Ele é um sujeito ligeiramente mais alto do que eu, então encostei-me nele para podermos comparar. De modo inocente (será?), aproximei-me dele de costas, mas ele não se virou. Foi quando senti seu cheiro, o calor do seu corpo atrás de mim e o toque firme de suas mãos grandes que seguravam-me pela cintura. Enquanto os colegas mediam-nos, eu percebi que precisava tornar-me mais íntimo daquele negro sedutor.

Sempre fui muito discreto, mas a situação acabou fugindo um pouco do controle. Imaginar-me fazendo sexo com um sujeito negro, o que para muitos pode parecer impensável, para mim sempre foi muito excitante. Ricardo era o técnico de informática aqui da empresa, e sempre foi muito solícito comigo. Curiosamente, meu PC começou a apresentar problemas quase diariamente… problemas de rede, lentidão do sistema, ou simplesmente um barulho chato na ventoinha…

Geralmente ele vinha e apoiava-se na minha cadeira, abaixava-se e conversava comigo tentando descobrir qual era o problema. Nossas mãos se chocavam quando ele precisava fazer o uso da caneta ou mouse e eu demorava pra entregar a ele os dispositivos. Nestes momentos ele sempre se desculpava, mas percebi que ele costumava pegar o mouse sem avisar, cobrindo minha mão com a dele, que era maior.

Quando ele precisa sentar-se a minha mesa, eu saio da cadeira e ao passar por ele dou uma esfregadinha discreta com bunda nele, e penso: Será que ele notou? Depois de algum tempo não pude mais me conter. Eu já havia escrito um certo poema bem erótico, chamado “Vem Brincar Comigo”, e resolvi colocar discretamente na gaveta dele, dentro de um envelope junto com um bombom, e sem me identificar é claro.

Em resumo, os versos eram um convite pra transar. Eu escrevi o que gostaria de fazer com ele, e o que gostaria que ele fizesse comigo, com rimas bem ousadas e em linguagem nua e crua. Disse que seria sua “puta indecente” e estaria ao seu comando para fazer tudo que ele tiver vontade. Você pode ler os versos no meu blog pessoal (sxyummy. Blogspot. Com). Além disso, fique a vontade pra copiar e enviar para aquela pessoa por quem sente tesão, e quem sabe arrumar uma foda bem gostosa. 😉

Porém, fui tomado de pânico, quando depois do almoço ele voltou para a sala e abriu a gaveta. Espiando pelo reflexo do meu monitor, vejo abrir o envelope e ler meus versos secretos. Ele então devolve o bilhete ao envelope, apanha o bombom e pergunta: – Quem colocou esse chocolate em minha gaveta? – Como ninguém se apresentou, ele então acrescenta: – De qualquer modo, muito obrigado. Gostei muito do presente e do cartão também!

Quase sem conseguir respirar, assisti quando outros pediram para ver o cartão, mas ele não permitiu, dizendo que era algo muito particular. Isso me tranquilizou um pouco, e decidi esquecer, fingir que não sabia de nada. Afinal, não quero que alguém da empresa descubra que sou gay.

Mas o Ricardo não era bobo. Ele já tinha sacado tudo. No final da tarde, dizendo que precisava verificar algo em meu computador, ele vem e age como de costume. Quando se abaixa, eu pergunto: – Então você gosta de bombom? – Ele sussurra: – Gosto sim! – Ele põe sua mão grande sobre a minha, como nas outras ocasiões, para apanhar o mouse, mas quando tento tirar minha mão ele me impede e continua, falando ainda mais baixo: – E o cartão então… deixou-me com um puta tesão! – Com o coração na boca eu murmuro: – O Que dizia? – Ele apenas me olha e diz: – Você não sabe? – Fico vermelho e sem ação.

Ricardo então faz um convite: – O que acha de sairmos no final da tarde para conversar? – Eu gostaria, Ricardo, mas hoje não vai ser possível, já combinei outra coisa com minha esposa… – Depois de responder, percebi seu olhar de desapontamento e então acrescentei: – Mas e na sexta? Minha esposa vai visitar sua família em outra cidade… Podemos fazer algo juntos! – Ele concorda, e pede meu número de celular, depois conclui: – Eu mando uma mensagem!

Naquela mesma noite, o Ricardo fez contato: Vou estar sozinho em casa na sexta também… o que acha de passar por aqui? – Antes de responder, pensei: É incrível como temos coragem de dizer coisas quando não somos vistos, e respondo: Pode ser uma boa ideia, poderemos ficar mais à vontade ;). – Ricardo: Ótimo, combinado então. – Eu: Posso levar uma bebida? Você curte Amarula? – Ricardo: Nunca provei… – Eu: Então vou levar, você vai gostar. – Ricardo: E você vai cumprir tudo que escreveu no bilhete? – Eu: Se você deixar… – Ricardo: Quero o serviço completo kkkkkkk – Eu: Seu safado! – Ricardo: Mas foi você que começou, agora quero ver… – Eu: Será que você da conta? Kkk – Ricardo: O “negão” aqui se garante… Te espero as 20 horas, segue o endereço (censurado) – Eu: Então tá combinado. Abraço, boa noite. – Ricardo: Ok. Boa noite.

Nos próximos dois dias, anteriores ao combinado, trocamos mensagens picantes, mas tomamos todo o cuidado. Eu sempre apago as mensagens do celular, para que minha esposa não veja, e também precisamos ser discretos no local de trabalho, pra não dar na vista. Eu não quero que saibam que sou gay, e ele quer preservar sua imagem de bom moço. Mas passo a ele o link do meu blog, para ver algumas fotos minhas e ler sobre minha aventuras e desejos sexuais. Mencionei ainda que coloquei alguns vídeos garimpados na internet de caras se masturbando, para ele ver do que eu gosto… ele disse que iria ver. (intensosprazeres. Blogspot. Com)

Chegou a sexta-feira. A noite estava quente, mas acho que ficaria ainda mais… Ricardo me recebe na porta de bermuda e camiseta, e me conduz por um corredor até a sala. Entrego-lhe a garrafa de Amarula e peço para colocar no freezer por alguns minutos para degustarmos bem geladinha.

Ao voltar da cozinha, ele senta-se ao meu lado no sofá reclinando-se bem para trás. Olho aquelas coxas negras e fortes, e colocando minha mão em seu joelho eu pergunto: – Você pratica esportes? – Na verdade não… – comenta ele e, afagando suas próprias coxas, conclui: – Apenas costumo ir a academia… – eu acrescento: – É que você tem coxas bem torneadas… – Ele apenas sorri, abre as pernas, afaga seus testículos e fala: – Pelo que vi no teu blog, você também tem belas coxas e um bumbum bem atraente.

Ardendo de tesão, tomo a iniciativa e fico de joelhos à sua frente, ajeitando-me entre suas pernas. Ele só observa enquanto avanço e beijo seus joelhos, depois a parte interna das coxas e falo: – No poema eu disse que queria ver uma coisa, você lembra? – Acho que ele foi pego de surpresa, pois diz: Lembro… mas, você quer agora? – Eu sorrio e pergunto: – Ué? O “negão” não se garante?