Dramas do colosso
Marcelo ainda era jovem, mas sentia que já estava tarde demais. Era universitário e ainda virgem. Tivera várias oportunidades, mas estas nunca chegaram ao fim. Era seu pau imensamente grande o culpado. Não só comprido, como também grosso. E para piorar: de cabeça gorda como um cogumelo. Era a sua benção e sua maldição. Nas fotos, impressionava os olhos. Mas na hora h, amedrontava os cus, que trancavam de medo e não deixavam nada passar. Vivia apenas das punhetas nervosas que batia no banheiro da república estudantil.
No segundo banho daquele dia, ele deixava a água do chuveiro lavar a porra enquanto pensava quanto tempo ainda levaria para encontrar um cuzão bem macio que pudesse acolhê-lo sem resistência. Saiu com a toalha na cintura até o guarda-roupa para pegar uma roupa limpa. José, seu colega de quarto, estava lá, deitado na cama conversando com sua namorada no celular. Marcelo virou-se para voltar ao banheiro, mas a toalha frouxa decidiu cair. Exposto, apressou-se em cobrir o membro, mas, atrapalhado, demorou tempo suficiente para José vê-lo por inteiro nu, e este logo começou a rir.
— Caramba, Marcelinho… talvez eu devesse mudar seu apelido para Marcelão.
Marcelo não disse nada e voltou para o banheiro, apressado. Mas José, ainda no quarto, gritava sua conversa para que fosse ouvido.
— Você deve fazer um sucesso danado!
Marcelo voltou para o quarto, já vestido, e falou, baixo e ríspido:
— Não tem graça, José! E não tem nada de bom em ser assim.
Essa última frase Marcelo falara bem baixinho, apenas para si mesmo, mas o colega o escutara.
— Como não? É o que todo homem quer!
Marcelo, então, sentou-se na sua cama, separada da outra por um criado-mudo e confessou suas frustrações num atropelo. Envergonhado ao perceber que se assumiu gay e virgem em tais circunstâncias, cobriu o rosto e esperou o colega falar.
— Pior que eu entendo eles, amigo. Eu também não ia querer uma tromba dessa no meu cu.
José saiu de sua cama para sentar ao lado do colega e continuou:
— Mas eu conheço alguém que vai querer.
— Quem? — perguntou, curioso, mas ainda sem olhar para o colega.
José contou tudo. Seu nome era Gilberto, de apelido Gil, grande amigo e primo querido. Viado safado, despudorado e um pouquinho afeminado. Dava o cu para homens mais velhos desde o início da puberdade, que chegou para ele precocemente. Com pau médio sentia apenas cócegas, gostava mesmo era de roludos para sentir-se apertado de novo. Marcelo topou na hora e assistiu o colega pegar o celular e mandar para o tal Gil duas mensagens.
priminho, achei alguém pra você
esse é cavalão, eu te prometo
Gil chegou 1 hora depois, quando já era noite. Esperou o primo dar a eles privacidade — saiu dizendo que ia encontrar a namorada — e então virou-se para Marcelo, sem um pingo de timidez.
— Eu quero ver.
Quando baixou a cueca, viu os olhos de Gil brilharem e sua boca se abrir num sorriso safado. Pela primeira vez, Marcelo sentiu orgulho da sua majestosa pica, e dentro de Gil, finalmente, se sentiu macho de verdade. O passivo dava feliz e guinchava alto, mais afeminado do que nunca. De fato, estava há muito já laceado. Ostentava uma verdadeira cuceta. Mas as suas pregas, mesmo arrombadas, sentiam a intensa pressão da trolha de Marcelo, que metia feroz, decidido a descontar em Gil por todas as vezes que lhe recusaram o cuzinho.
Quando os dois gozaram e Gil decidiu dormir com ele, Marcelo pensava naqueles que desejavam um dote maior e fantasiavam com os passivos chorando de dor. Eram tolos. Não sabiam que o maior prazer que existe é ver o passivo sorrir feliz enquanto recebe sua pica dura até as bolas. Nessa noite, dormiu leve, livre do peso do cabaço.
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