Ménage no aniversário
Meu aniversário de 21 anos
Não tinha planejado festa. Só queria algo simples, íntimo. Mandei mensagem pros dois caras com quem mais me sentia à vontade: Pedro e Fernando. Meus amigos de longa data, confidentes, irmãos de risada e cerveja. E, vez ou outra… de desejo mal escondido…
Pedro foi o primeiro a chegar. Abriu o portão já gritando meu nome e entrou sem bater. Estava com aquela camisa de botão meio aberta, peito bronzeado à mostra, short curto e chinelo. O cabelo bagunçado e o sorrisinho cafajeste de sempre.
Quando me viu, se aproximou rindo, me deu um abraço forte e, sem aviso, deu um tapa na minha bunda.
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— Feliz aniversário, gostoso.
Arqueei uma sobrancelha. Ele fazia essas brincadeiras desde sempre, mas… tinha um quê diferente naquele tapa. Um pouco mais firme. Um pouco mais demorado.
— Olha o respeito — falei, rindo.
— Respeito é o caralho. Hoje é dia de celebrar.
Fernando chegou uns dez minutos depois, com uma mochila nas costas e uma garrafa de tequila.
— Isso aqui vai render — ele disse.
Fernando era o mais discreto dos três. Moreno, barba cerrada, ombros largos, um olhar que parecia sempre pesar antes de falar. Mas quando bebia… se soltava. E quando se soltava, revelava um lado que só Pedro e eu conhecíamos bem…
Nos sentamos na sala. Músicas baixas. Ventilador ligado. Cervejas abertas. Os primeiros goles desceram leves. O papo começou besta — futebol, memes, tretas do grupo. Mas logo o álcool foi puxando a língua de todos.
— Bora jogar algo? — Pedro sugeriu.
— Tipo o quê? — Fernando perguntou, já rindo.
— Verdade ou desafio.
— Você tem 15 anos? — retruquei, rindo também.
— Justamente. Quero fazer merda como se tivesse 15. E hoje tu não pode recusar nada, Rodrigo. É teu aniversário.
Concordei. Estávamos soltos, relaxados. Algo vibrava ali. Um clima leve, mas denso. Cheio de segundas intenções. Usamos uma tampinha de cerveja como roleta. Girava no chão até parar, apontando para alguém.
Primeira rodada: Pedro.
— Verdade ou desafio? — perguntei.
— Verdade — respondeu, já com aquele sorriso travesso.
— Tu já beijou homem?
Ele riu. Tomou um gole.
— Já.
Silêncio.
— E gostou? — Fernando emendou.
Pedro olhou para ele com o mesmo sorriso.
— Depende do homem.
Giramos a tampinha. Fernando.
— Verdade ou desafio? — Pedro perguntou.
— Desafio.
— Tira uma peça de roupa.
Fernando hesitou só por um segundo. Tirou a camisa devagar. Ombros largos, pele morena, peito levemente suado. Os olhos de Pedro demoraram um pouco demais no corpo dele. Os meus também.
Minha vez.
— Verdade ou desafio?
— Verdade — respondi.
Fernando me olhou sério.
— Já teve sonho erótico com a gente?
Demorei um pouco.
— Já.
— Com qual dos dois? — Pedro perguntou.
— Com os dois.
As palavras saíram e ficaram pairando. Nenhum dos dois riu. Nenhum fez piada. Só se olharam. Pedro pegou a tampinha e girou de novo.
Rodou. Parou nele mesmo.
— Desafio — disse antes mesmo de alguém perguntar.
— Tira mais duas peças — falei.
Sem tirar os olhos de mim, ele tirou o short. Estava de cueca boxer preta, bem justa. O volume era evidente. Depois tirou a meia.
A tensão começava a pulsar.
Fernando girou. Parou em mim.
— Verdade ou desafio?
— Verdade.
— Com que frequência você se masturba?
— Quase todo dia.
— Pensando em quê?
Olhei nos olhos dele. Depois nos de Pedro. Falei baixo:
— Em vocês. Às vezes.
A roleta seguiu. Os desafios começaram a ultrapassar o limite das piadas:
Um selinho entre Pedro e Fernando, que aconteceu mais rápido do que eu esperava.
Um momento em que Fernando sentou no colo de Pedro, rindo, mas sem pressa de sair.
Um desafio em que Pedro lambeu meu mamilo, lento, provocante.
Um silêncio carregado depois de uma verdade: “Já me perguntei se sou gay. E a resposta me assustou menos do que eu pensei.”
As roupas diminuíam. As respirações se tornavam mais intensas.
O beijo de língua entre Pedro e Fernando foi longo. Curioso. Quente.
Depois, Fernando me beijou. Depois eu e Pedro. A boca dos dois era diferente. Pedro era mais urgente, Fernando, mais profundo.
— Próximo desafio — Pedro disse. — Alguém tem que… pegar no pau do outro.
Silêncio. Fernando se mexeu primeiro. Aproximou-se de mim, abaixou minha cueca devagar, o olhar fixo no meu. A mão quente, firme, segurando meu pau. Depois começou a masturbar, devagar.
Pedro não resistiu. Se aproximou por trás, tirou a própria cueca. Estava duro. Encostou em mim, beijando meu pescoço.
— Beijo triplo — alguém disse. E de repente nossas bocas se encontraram no centro. Línguas entrelaçadas. Respirações cruzadas.
A masturbação veio como um convite inevitável. Três mãos, três paus, corpos colados. Depois, um desceu. Fernando se ajoelhou, encarando o meu pau. Olhou pra mim, como se pedisse permissão. Eu assenti com um gemido.
A boca quente dele me envolveu devagar. Pedro olhava, excitado. Começou a se tocar. Em poucos segundos, já estávamos no chão, emaranhados.
Fernando estava de joelhos, a boca deslizando pelo meu pau com uma fome calma, luxuriosa. A língua dele fazia voltas, como se saboreasse. Pedro, ao lado, observava, a mão lentamente subindo e descendo pelo próprio pau, duro, latejante, enquanto se aproximava de nós, o olhar cheio de fogo.
— Deixa eu também — ele disse, agachando.
Fernando se afastou com um último beijo na ponta e Pedro tomou o lugar, mas não sem antes lamber a base, como se quisesse dividir comigo, com ele, com nós três. Quando Pedro me chupou, o bigode raspou de leve na minha pele sensível, e gemi alto. Olhei pra Fernando. Ele já estava por trás de Pedro, beijando o pescoço dele, acariciando suas costas, passando a mão pela bunda firme.
Tudo acontecia com calma, mas havia urgência nos olhos. Aquela vontade guardada há anos agora explodia como fogo lento, ardendo mais fundo.
— Vem cá — falei, puxando Pedro pra cima de mim.
Ele se sentou no meu colo, o pau dele roçando no meu, os dois duros, úmidos, encaixados. Nos beijamos de novo, agora com mais fome. As mãos dele no meu rosto, minhas mãos nas costas dele, unhas fincando levemente. Os quadris dele começaram a se mover, rebolando, pressionando, criando uma fricção deliciosa entre nós.
Fernando se ajoelhou atrás de Pedro, beijou a nuca dele, desceu pela espinha, passou a língua pela bunda. Pedro arfou, jogando a cabeça pra trás, gemendo contra minha boca.
— Ah, caralho… — ele sussurrou.
Fernando abriu as nádegas com as mãos, lambendo devagar. Ouvi o som molhado da língua dele explorando. Pedro tremia em cima de mim, os olhos fechados, a boca entreaberta. Eu só observava, vidrado, o calor dos dois me envolvendo.
Fernando se levantou e passou a camisinha. Se posicionou atrás de Pedro e olhou pra mim:
— Segura ele.
Eu o segurei firme, os braços em volta da cintura dele. Quando Fernando começou a entrar, Pedro gemeu alto, com a testa apoiada no meu ombro. O som do corpo sendo invadido, do prazer se misturando à tensão, me deixou em brasa.
Pedro estava no meio de nós dois. Comendo minha boca, sendo comido por Fernando, rebolando devagar, gemendo em estéreo.
— Que tesão… vocês dois… — ele murmurava, suado, entregue.
Fernando aumentou o ritmo. Pedro se mexia mais forte, mais rápido. O pau dele roçava no meu, e eu já não aguentava. Gemi, mordi o pescoço dele.
— Quero foder também — falei, entre dentes.
Nos reorganizamos. Fernando deitou no tapete. Pedro sentou sobre ele, encaixando o pau como se o corpo já soubesse. Eu me ajoelhei atrás de Pedro. Passei o lubrificante, com cuidado, com calma. Quando encostei, ele gemeu alto.
— Vai devagar… mas vai.
Fui entrando centímetro por centímetro, até estarmos todos conectados. Pedro entre nós. Preso e livre ao mesmo tempo. Nossos corpos colados, suados, gemendo em uníssono.
O vaivém era ritmado, hipnótico. Cada estocada era um trovão. Cada gemido, uma sinfonia. Os corpos se entendiam sem palavras. As mãos se procuravam, se apertavam. Línguas encontravam bocas. Olhares diziam mais do que qualquer fala.
— Tô quase… — Pedro arfou.
Fernando o masturbava com força. Eu metia mais fundo, com a respiração descompassada.
Quando Pedro gozou, foi como um terremoto. Gritou o meu nome, depois o de Fernando, depois só gemidos sem nome. O corpo dele tremeu todo, os músculos tensos, o gozo espirrando no peito de Fernando.
O aperto dele me fez gozar também. Dentro. Quente. Forte. Encostei a testa nas costas dele, sentindo o pulsar do meu corpo.
Fernando veio logo depois, gritando rouco, com os olhos fechados e o peito arfando. Gozou sobre a barriga, sobre o chão, sobre tudo.
Desabamos. Um em cima do outro, suados, exaustos, rindo baixinho.
Ficamos ali, emaranhados, por longos minutos. Sem palavras. Só o som da respiração e da música lenta que ainda tocava na sala.
Pedro foi o primeiro a quebrar o silêncio:
— Tá aí um aniversário memorável.
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