Março 16, 2025

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Meu colega de faculdade.

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Cerca de um mês atrás no caminho de volta pra casa algo aconteceu pela primeira vez. A aula havia terminado mais cedo e então ficamos no bar tomando uma cerveja até o horário do ônibus sair. 22h30 subimos e sentamos no lugar de sempre, as duas últimas poltronas do lado esquerdo.

Começamos a conversar, falar sobre o tema do nosso TCC. Eu de forma despercebida acabei apoiando meu braço na perna dele. Esse meu colega que aqui podemos chamar de João é um cara muito bonito. Ele não é alto, mas é forte. Tem uma expressão e semblantes muito sérios. Ele foi criado pelo pai que é um velho fazendeiro do interior ultra tradicional, então o filho segue a linha. Apesar de tudo isso, João sabe que eu sou gay e nunca se importou com isso. Por vezes já conversamos sobre as ficantes dele e ele já me perguntou muitas coisas que ele tinha curiosidade sobre o mundo dos gays haha.

Mas volta. Meu braço apoiado na perna dele começou a pesar e acho que por causa da cerveja eu nem percebi, mas ele sim. Alguns minutos adiante ele se virou mais lateralmente pra mim e segurou firme o meu queixo com a mão direita e falou baixo no meu ouvido:

— Levanta e olha se estamos sozinhos aqui no fundo.

Eu não entendi muito, mas levantei e olhei.

(Disclaimer, o ônibus faz o caminho da BR, sem iluminação, então é super escuro e não tem muitas pessoas na maioria dos dias. O fundo é bem vazio porque é mais quente)

— Estamos sim. Por quê?

— Eu sei o que você tá querendo.

Nessa hora ele puxou pra perto e meteu a língua na minha boca. Foi um beijo rápido e apressado antes de eu o interromper. Os lábios grandes dele deram uma sensação aveludada apesar da força da pegada. A barba por fazer me lembrou que ele era um homem.

— Que isso? Tá ficando doido? — Eu o afastei.

— Qualé? Aproveita aqui o momento. Vai dizer que não quer?

— Você não era hetero?

— Isso importa agora? Eu tô querendo beijar você. Anda antes que a gente chegue.

Eu só me abstrai e o segui. O segundo beijo foi mais lento, leve e suave. Durou cerca de 20 minutos praticamente ininterruptos. Nesse tempo meu pau endureceu na cueca como pedra. Começou a babar. A posição não era uma das mais confortáveis de todas e não dava pra fazer muita coisa. Não nos tocamos demasiadamente, apenas nos beijamos e aproveitamos o momento compartilhado.

Não demorou pra que a gente chegasse. Descemos e fomos cada um para seu destino.

Depois de chegar em casa recebi uma mensagem dele pedindo que eu não contasse nada daquilo a ninguém, que ele não era gay, mas achava que poderia ser bi e a experiência comigo o fez querer mais.

Ainda estamos ficando e tivemos mais experiências. Vou voltar para contar no momento oportuno haha.

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