Outubro 18, 2025

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O Motorista do Uber

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Era uma noite quente de sexta-feira quando decidi voltar para casa depois de uma festa na casa de um amigo. Aos 84 anos, já não tenho a mesma energia de antes, mas ainda gosto de sair, de ver gente, de sentir a vida pulsando ao meu redor. Chamei um Uber pelo aplicativo e, alguns minutos depois, um carro pratealado parou na minha frente.

O motorista era um homem mais novo, talvez na casa dos 40, com um boné virado para trás e braços musculosos que faziam a camisa social parecer justa. Seus olhos me avaliaram quando entrei no carro, e eu senti aquele friozinho na barriga que há muito não sentia.

“Boa noite, senhor”, ele disse com uma voz mais grave do que eu esperava.

“Boa noite, filho. Pode me levar para o endereço que está no aplicativo”, respondi, acomodando-me no banco de trás.

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Enquanto ele dirigia, não pude deixar de observá-lo pelo retrovisor. Havia algo na forma como seus dedos seguravam o volante, na maneira como seus músculos do braço se contraíam a cada curva… Meu Deus, fazia tanto tempo desde que eu sentira atração por alguém.

O trânsito estava caótico, como sempre nas noites de sexta-feira na cidade. Em determinado momento, ele suspirou, frustrado com o engarrafamento.

“Vai demorar um pouco, senhor. Desculpe o transtorno.”

“Sem problemas, meu filho. Não tenho pressa”, respondi, e era verdade.

Foi então que notei que ele me observava também pelo retrovisor. Nossos olhares se encontraram por um instante, e eu vi algo neles – uma curiosidade, talvez um reconhecimento. Aos 84 anos, aprendi a ler os sinais, e aquele homem estava me enviando vários.

“O senhor mora sozinho?”, ele perguntou, num tom que era mais do que apenas conversa fiada.

“Sim, desde que meu companheiro faleceu, há cinco anos.”

“Sinto muito”, ele disse, mas seus olhos no espelho não mostravam pena – mostravam interesse.

O carro avançava lentamente pela avenida congestionada, e o ar dentro do veículo começou a ficar carregado de uma tensão sexual que eu julgara perdida para sempre na minha idade. Minhas mãos tremiam ligeiramente no colo, e eu sentia uma agitação que não era própria para um homem da minha idade.

“Às vezes a solidão pesa”, acrescentei, testando as águas.

Ele mudou de faixa abruptamente, tomando uma rua lateral mais escura. “Conheço um caminho mais rápido”, explicou, mas seu olhar no retrovisor contava outra história.

Quando o carro parou num trecho particularmente escuro e deserta da rua, ele desligou o motor e se virou para olhar diretamente para mim.

“Pedro, não é?”, ele perguntou, lendo meu nome no aplicativo.

“Sim. E você?”

“Roberto”, ele respondeu, seus olhos percorrendo meu corpo envelhecido no banco traseiro. “O senhor… me excita.”

A franqueza de suas palavras me atingiu como um soco no estômago. Por um momento, fiquei sem ar, mas então uma coragem que não sentia há anos surgiu dentro de mim.

“Eu também estou excitado, Roberto”, admiti, minha voz sainco mais rouca do que o normal.

Foi tudo o que ele precisou ouvir. Roberto saiu do carro e entrou no banco de trás comigo, seu corpo musculoso ocupando o espaço ao meu lado. O carro de repente parecia muito pequeno, muito íntimo.

“Você é lindo”, ele murmurou, sua mão encontrando a minha no assento.

Seus dedos eram quentes e firmes, e quando eles se entrelaçaram com os meus, senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo. Ele se inclinou e seus lábios encontraram os meus num beijo que era ao mesmo tempo gentil e faminto. Seu sabor era de café e algo indescritivelmente masculino.

Minhas mãos trêmulas subiram até seu peito, sentindo os músculos duros sob a camisa. Ele gemeu contra meus lábios quando meus dedos encontraram seus mamilos endurecidos através do tecido.

“Quero você”, ele rosnou, suas mãos abrindo minha camisa com uma urgência que me surpreendeu.

Quando seus lábios desceram para meu peito, meus olhos se fecharam de puro prazer. Sua língua circulou meus mamilos, e eu arquei as costas, um gemido escapando de meus lábios. Fazia décadas desde que alguém me tocara daquela maneira.

Ele trabalhou rapidamente, despindo-me com uma mistura de urgência e reverência que me comoveu profundamente. Quando fiquei completamente nu no banco traseiro, seus olhos percorreram meu corpo envelhecido – minha pele flácida, minhas cicatrizes, minhas marcas do tempo.

“Perfeito”, ele sussurrou, e eu acreditei nele.

Então foi sua vez de se despir. Quando sua camisa saiu, revelou um torso escultural – abdômen definido, peitorais largos, braços que mostravam horas de trabalho duro. Seu jeans seguiu-se, e então eu o vi – completamente ereto, magnífico em sua virilidade.

“Meu Deus”, escapei, minhas mãos indo automaticamente até ele.

Ele gemeu quando meus dedos envolveram seu membro, quente e latejante em minha mão. Era perfeito – nem muito grande, nem muito pequeno, apenas… perfeito.

Roberto pegou minha mão e a guiou para longe. “Não ainda”, ele sussurrou. “Primeiro, eu quero provar você.”

Ele me posicionou de bruços no banco, seus lábios percorrendo minhas costas enquanto descia. Quando chegou às minhas nádegas, suas mãos as abriram, e eu senti seu hálito quente no meu ânus.

“Por favor”, supliquei, minha voz um sussurro rouco.

Sua língua foi uma revelação. Lamber, beijar, penetrar – ele me deu um oral como nunca tinha experimentado antes, nem na minha juventude. Meu corpo tremia incontrolavelmente, meus dedos se enterrando no estofamento do banco.

Quando eu estava completamente relaxado e preparado, ele se posicionou atrás de mim. “Está pronto?”, ele perguntou, sua voz carregada de desejo.

“Sim, por favor, Roberto.”

A entrada foi lenta, gentil, dando tempo para meu corpo idoso se ajustar. Quando ele estava completamente dentro de mim, ambos gememos. Era uma sensação que eu tinha quase esquecido – a de estar completamente preenchido, desejado, amado.

Ele começou a se mover, um ritmo lento e profundo que fazia o carro balançar suavemente. Suas mãos seguravam meus quadris, seus dedos pressionando minha carne. A cada investida, eu sentia ondas de prazer percorrendo meu corpo.

“Você é tão apertado”, ele gemeu, seu ritmo acelerando ligeiramente.

Meus próprios gemos encheram o carro, misturando-se com os sons da cidade lá fora. Eu estava completamente perdido no momento, esquecido da minha idade, das minhas dores, das minhas perdas. Existia apenas Roberto e eu, unidos na mais íntima das danças.

Depois de um tempo, ele se retirou e me virou para enfrentá-lo. Seus olhos estavam escuros de paixão, seu rosto brilhando com suor.

“Agora eu quero que você me coma”, ele disse, deitando-se no banco.

A posição era um pouco difícil para minhas juntas envelhecidas, mas o desejo me dava uma flexibilidade que eu não tinha há anos. Quando me posicionei sobre ele, guiando seu membro para dentro de mim, seus olhos se fecharam de êxtase.

Desta vez, eu controlava o ritmo, movendo-me sobre ele com uma graça que não sabia que ainda possuía. Seus olhos estavam fixos em mim, cheios de admiração e desejo. Suas mãos subiram para meus seios, apertando suavemente meus mamilos.

“Você é incrível”, ele gemeu, suas ancas se movendo para encontrar as minhas.

O orgasmo nos atingiu quase simultaneamente. O dele veio primeiro – senti suas contrações dentro de mim, seu grito abafado. O meu seguiu-se momentos depois, uma explosão de prazer tão intensa que me fez ver estrelas, tremendo incontrolavelmente sobre ele.

Desabei sobre seu peito, ofegante, meu coração batendo num ritmo que provavelmente não era seguro para um homem da minha idade. Mas naquele momento, eu não me importava.

Por um longo tempo, ficamos assim – entrelaçados no banco traseiro, nossa respiração lentamente voltando ao normal. Sua mão acariciava meu cabelo grisalho com uma ternura que me comoveu profundamente.

Quando finalmente nos vestimos, o silêncio entre nós era confortável, íntimo. Ele ligou o motor e retomou o caminho para minha casa, mas agora a atmosfera no carro era completamente diferente.

Na frente da minha casa, ele estacionou e saiu do carro para me ajudar a descer. Sua mão na minha cintura era firme, protetora.

“Obrigado, Pedro”, ele sussurrou, seus olhos sérios.

“Eu que agradeço, Roberto.”

Ele me deu seu número escrito num pedaço de papel. “Caso precise de outra carona.”

Entrei em casa com um sorriso no rosto e um novo vigor no corpo. Na minha idade, cada momento de paixão é um milagre, e naquela noite, eu tinha testemunhado um. E sabia, olhando para o pedaço de papel na minha mão, que não seria o último.

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