Vou chamá-la de Babi.

Tinha por volta de 1,60, um pouquinho acima do peso, com peitos pequenos e uma bela bunda. Não tinha um rosto particularmente bonito, mas não chegava a ser feia. O cabelo era preto e liso, e o óculos ajuda a compor o charme.

No meio de tantas outras garotas mais bonitas, acabava ficando em segundo plano. Mas eu via algo nela, não sabia explicar na época. Mas tinha algo ali. Algo que despertava um tesão que nem mesmo consigo explicar. Era como um fome. Uma vontade de saciar minhas necessidades junto com as dela.

Chegamos a ter alguma amizade durantes os cinco anos do curso de engenharia, mas nada além do que era restrito à faculdade. Até porque na época ela namorava. Lembro que as outras meninas diziam que ela era bem sortuda, porque esse namorado era bem bonito.

O único episódio digno de nota da época da faculdade foi a vez que eu a vi olhando alguns modelos de calcinha pelo celular. Como ela estava bem do meu lado, pude ver que eram calcinhas minúsculas e fios, em geral. Mas não passou de um pequeno combustível pra minha imaginação.

Pois bem, passaram-se os anos, a formatura veio, todos seguiram suas vidas e ficamos alguns anos sem nos ver. Sinceramente, se não fossem seus stories no Instagram, nem me lembraria dela. Mas isso foi bom porque pelo menos eu soube que ela não estava mais namorando.

Até que uma noite enrolando pra dormir e vendo umas postagens de uma dessas páginas de putaria do Instagram, vejo que ela costumava curtir algumas e comecei a olhar uma por uma com bastante interesse em ver o nome dela.

A maioria eram coisas mais amenas e genéricas, como “pena que esse erro beija tão bem”. Mas uma me marcou bastante: uma foto da menina toda descabelada, e escrito “eu toda quebrada depois de perguntar se ele tava com dó”.

Puta que pariu, meu amigo. O cara que vê um negócio desses e não fica maluco já morreu. Não teve jeito

Eu tinha que chegar naquela menina. E o mais rápido possível.