
Por
A biblioteca
Estava sentada em meio a todas aquelas prateleiras repletas de livros. Minha coluna, já cansada da posição em que me encontrava, estalou ao me esticar. Foi então que decidi levantar e voltar a arrumar os livros desorganizados. A biblioteca da escola estava vazia; o local tinha apenas alguns funcionários, mas como já era horário de almoço, provavelmente não havia quase ninguém.
Enquanto tirava e colocava os livros em seus devidos lugares, além de limpar a poeira, reparei que havia alguém além de mim, duas prateleiras adiante. Alguém caminhava lentamente, com passos longos, porém silenciosos.
— Quem está aí? — perguntei, com o coração palpitando de ansiedade, enquanto me dirigia para onde a pessoa estava.
— Sou eu, Alice.
Senti um alívio ao reconhecer aquele rosto. Era Rafael, um estagiário encarregado de trancar as salas após o expediente, entre outras tarefas. Sua idade não era muito distante da minha: com apenas 24 anos, ele era alto, musculoso, de pele morena luminosa e sem barba (seu único “defeito”, na minha opinião).
Sua voz me arrepiou por completo. Meu corpo, antes ansioso, agora tremia de tensão. Desde que comecei a trabalhar como bibliotecária, meu humor sempre mudava ao lado dele. Rafael me trazia uma paz indescritível, e nossos diálogos podiam durar horas.
— Oi, Rafael. Não tinha te visto entrar. Trouxe café pra tomar aqui, foi?
— Hoje não. Vim só pra falar com você.
— Sobre o quê?
— Alice, eu não consigo te tirar da cabeça… Penso em você o tempo todo, e isso já não é mais normal.
— Acontece.
O silêncio pairou no ar. Então, senti seu rosto se aproximar, seguido por um sussurro:
— Posso?
Apenas concordei com a cabeça e fechei os olhos, entregando-me àquele sentimento reprimido que agora explodia, libertando meu coração ansioso. Seus lábios, levemente úmidos, tocaram os meus. Minha língua, ávida, explorava o prazer que se desencadeava, enquanto sentia os nervos dele vibrando de desejo.
Em meio àquele beijo intenso e devorador, que alternava entre violência e lentidão, seus dedos desceram até o primeiro botão da minha blusa.
— Vou te destruir hoje — ele murmurou, com um sorriso breve.
— Pelo menos trancou a porta?
— Claro. Mas meu sonho era que qualquer um que entrasse visse a gente transando.
— Me destrói no sigilo, então.
Ele continuou, desabotoando minha blusa sem pressa, como se quisesse saborear cada centímetro do meu corpo. Quando viu meu sutiã — apertado demais para meus seios volumosos —, apertou-o com firmeza, provocando-me com sua lentidão calculada. Então, libertou um dos meus mamilos, e sua respiração ficou tensa enquanto admirava cada detalhe exposto.
Parou por um instante, me levantou e me colocou em cima da mesa redonda próxima, pressionando seu corpo contra o meu. Minhas pernas se abriram completamente sobre a mesa, e eu podia sentir sua ereção dura contra mim, mesmo através das roupas. Ele me fazia sentir toda a sua tensão enquanto lambia meu mamilo em um ritmo deliberadamente lento.
— Faz mais forte, caralho! Você disse que ia me destruir.
— Você é muito apressada, hein? Mas já que está implorando…
Ele arrancou meu sutiã junto com a blusa. Sua boca mergulhou em meus seios com voracidade, sugando com força, como se quisesse extrair toda a minha energia. Era rápido, mas de um jeito que me deixava arrepiada, cada movimento provocando gemidos involuntários que ecoavam pela biblioteca. Alternava entre as chupadas ardentes em meus mamilos e beijos molhados em minha boca, fazendo-me sentir meu próprio gosto.
Estava quase chegando ao êxtase quando ele parou, abrindo o zíper da calça e libertando seu membro rígido, a cabecinha vermelha ansiosa para entrar em mim.
Mas Rafael adorava provocar. Primeiro, esfregou-se contra o tecido da minha calcinha, que mal fazia barreira entre nós.
— Aí, caralho! Assim você me faz gozar antes mesmo de meter. — Respondi, a respiração cada vez mais ofegante, o corpo ansioso para ser preenchido.
— Hoje eu vou te fazer implorar. Vai pedir pra eu gozar na sua cara, nos seus peitos… Vai sentir minha porra escorrendo dentro dessa bucetinha apertada. — Sua voz era áspera, dominadora, enquanto as mãos percorriam meu corpo com posse.
— Então faz.Sou toda sua hoje.
— Não só hoje. Você vai ser minha todo dia. Vai implorar pelo meu pau até não aguentar mais.
Ele arrancou minha calcinha de vez, deixando-me apenas com a saia social que eu sempre usava no trabalho. A provocação só aumentava sua vontade — sentia seus olhos percorrendo cada curva, cada centímetro exposto. Sua língua quente e molhada deslizou entre meus lábios inferiores em movimentos circulares, enquanto dois dedos entravam em mim sem aviso.
— Rafael! — Gemi, arqueando as costas.
Ele não parou. Chupava meu clitóris como se estivesse faminto, os dedos bombando dentro de mim no mesmo ritmo. Eu rebolava contra sua boca, perdendo o controle, nossos gemidos se misturando no ar abafado da biblioteca. Sua língua já estava cansada, mas ele não recuava — e eu, presa entre a tensão e o prazer, mal conseguia pensar.
— Acelera… Acho que vou gozar se você for mais rápido. — A voz saiu entrecortada, quase um pedido desesperado.
Ele respondeu com mais pressão, sugando e mordiscando, os dedos agora em um ritmo frenético. Travei. Meu corpo inteiro contraiu, os músculos cedendo àquela explosão lenta e avassaladora. Rafael sentiu cada tremor, cada onda de prazer escorrendo em seus dedos, molhando seus lábios.
— Eu tô… cansada. — Respirei fundo, as pernas ainda trêmulas.
— Vai ter tempo pra descansar depois.— Ele sorriu, malicioso, enquanto puxava a blusa para cima, revelando o torso definido. Seu pau estava vermelho, latejante, a cabeça já glosando de desejo.
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