Junho 20, 2023

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A noite do Shibari

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Minha presença foi solicitada apenas para que ela se sentisse mais segura devido a confiança que sempre passei, em contrapartida eu adorava qualquer experiência nova que me tirasse dos encontros triviais.

No dia marcado pude sentir todo seu nervosismo em chegar naquela chácara isolada, o breu tomava conta de tudo a nossa volta com apenas um chalé mal iluminado ao longe, onde já se encontravam mais uma amiga e o especialista em Shibari e fotógrafo. De pronto já senti que não teria um conflito de Alfas, todos ali estavam descontraídos e buscavam a melhor experiência para a modelo.

Ela se trocou e parecia confortável com sua nudez, vestia apenas um espartilho preto, que deixava seus seios de fora, e uma bota Pleaser de pole dance, mais nada; aquele conjunto realçava seu corpo magro e empinava sua bunda no máximo que você pode imaginar, eu já fiquei excitado no primeiro segundo, mas me contive e deixei rolar.

Pouco depois ela estava toda atada, braços e pernas, e já pude ver os primeiros sinais de marcas da corda em sua pele e sentir de longe o quanto ela estava gostando de tudo aquilo. Minha ajuda foi solicitada para o uso de velas em seu corpo, ela se encontrava como um presente embrulhado em cima de uma velha cômoda, cheguei manso, falava baixo e sussurrei no seu ouvido “queria te fuder agora, na frente deles” ela riu com aquela audácia e dei nela um beijo molhado. Enquanto a vela derretia e escorria em todo seu corpo, a cada gota ela arfava arqueando o corpo todo com a cera quente preta e vermelha pintando sua pele como um quadro sadomasoquista, dei ênfase em escorrer na canaleta que se formava na curva das suas costas, até que pude ouvir seu gemido baixo e sentir a excitação de todos no recinto junto com o barulho dos cliques da máquina fotográfica.

As trocas de nós eram recorrentes, mas a cada mudança de local eu a levava como uma mala de mão toda amarrada. Meu lado dominador queria amordaçá-la ali mesmo e castigá-la com cintadas, mas dentro de mim eu ouvia “calma e respira” hoje não é seu dia. Levei ela no colo para a parte superior do chalé, onde se encontrava uma antiga cama com fortes estrados de madeira e então era chegada a minha vez de amarrá-la; meus dons eram diferentes nessa hora, era a pura restrição do corpo para meu uso, e nisso eu era um especialista, a deitei na cama, abri suas pernas e braços como um X, atando forte mãos e braços, tão firme que pude levantar a cama 90º e ela se manteve imóvel, radiante diante daquilo.

Nos intervalos aproveitava para lhe dar pequenos beijos, pequenos gestos de gentileza e carinho, um bom equilíbrio diante das fantasias daquela noite, depois de algumas horas faríamos suspensão com Shibari nos antigos caibros de madeira da varanda. Ali ela foi suspensa, fazia um espacate com todo seu peso à mercê das cordas amarradas nas pernas, ria de felicidade daquele momento e já era quase madrugada.

Fim da sessão de fotos e entramos nas conversas triviais, hora de todos irem embora, quando de repente ela me sussurra no ouvido “vamos esperar um pouquinho” e claro que iríamos, já embriagados de tesão e álcool que regou o último papo, nossos amigos foram embora, e tínhamos um chalé só pra nós, e o que fizemos? Fomos para o gramado, e essa história continua na próxima semana…

… depois da excitante noite entre cordas, velas e fotos, finalmente tínhamos o espaço só pra nós. Éramos pura vontade e tesão, entre beijos e esfregas, as peças de roupas foram sendo despidas “não mandei tirar o salto” é uma frase que sempre uso e dessa vez nem precisei, ela já sabia e manteve apenas isso e nada mais, assim trepamos como loucos na varanda iluminada.

– A sensação compartilhada naquele momento tem que ser melhor explicada, pois ultrapassa a vontade de fazer sexo, o sexo em si é trivialidade pra quem sempre faz, um buraco, um pau e um gozo eram infantilidades comparados a uma epifania orgástica de tesão e vontade de devorar um ao outro, onde a fricção dos corpos gera tanto calor que quase se fundem em uma coisa só; os limites se diluem num ápice do id froidiano em forma pura, éramos naquele momento apenas animais em seus intintos básicos. –

Exatamente assim ela parou e saiu me dizendo que queria sentir a grama, desaparecendo na noite escura. Eu esperei meu corpo esfriar, ajudava o fato de eu estar nú com apenas o coturno nos pés, me hidratei e saí a sua procura. A encontrei deitada na grama contemplando o lindo céu noturno, a lua brilhante era o único foco de luz naquele local e o rastro da via láctea insinuava nossa pequenez no universo. Parei sobre ela e pisei no seu peito com a sola da bota a marcando com uma mistura de orvalho e grama, pressionei de leve e senti a insinuação da sua cintura mexendo e a leve abertura das pernas de quem sussurra “vem me comer”, mas meu corpo pedia outra coisa.

Em pé parado sobre ela, meu animal interior se agigantava para marcar todo território do seu corpo, meu pau semi ereto soltou um jato forte de mijo quente em seu peito e ouvi um suspiro de surpresa enquanto ela arqueava seu corpo e eu continuei. Não era a minha primeira vez fazendo aquilo, nem foi a última, mas com certeza foi no local mais inusitado, somado ao risco de alguém dos chalés próximos aparecerem. Terminei e num misto de tesão e fúria me joguei sobre ela, encaixei entre suas pernas e comecei a socar. Ela gemia alto, nossos corpos suavam numa mistura de fluído e grama, ela movimentava seu corpo como me pedindo para não parar, e continuei até nossa exaustão.

Virei seu corpo na grama, sua bunda arrebitou instintivamente e quanto mais eu abria suas pernas para me encaixar mais ela arrebitava, voltei a socar sem dó naquela posição. Com uma das mãos eu apertava seu rosto contra o gramado e seus cachos já eram um emaranhado de pequenos galhos e grama, com a outra mão eu puxava sua bunda ao meu encontro e meus pingos de suor escorriam como se eu tivesse correndo uma maratona, o movimento das constelações não marcavam mais o tempo que ficamos ali.

Vamos pra floresta anunciei, pegando em sua mão, e então andamos até o bosque próximo que nomeei erroneamente, numa árvore com galhos baixos encostamos, ela abraçou o tronco e arrebitou sua bunda me pedindo pra por mais, abri de leve suas pernas e voltei a comer ela ali, puxava de leve seu cabelo apontando seu rosto para cima, suas costas faziam uma curva insinuante que me deixava com mais tesão, alternava as posições entre tapas, sufocamento e restrições dos seus braços como sabia que ela gostava. Às vezes ela abraçava o tronco e segurava os galhos como se tivesse uma conexão própria com a natureza e seu gozo era diferente daquela forma.

Mudei de posição virando seu corpo de frente ao meu, joguei cada perna dela num braço e a suspendi do chão voltando a socar nela contra a árvore, eu urrava alto como um animal no cio a cada estocada, ela gemia em compasso e me pedia mais, ela teve tudo que pediu. Exaustos voltamos a nos deitar na grama naquela noite quente, ela sentou em mim rebolando rápido, manteve-se assim um bom tempo até correr seu corpo mais pra baixo de mim e deixando sua boca na direção do meu pau, cuspiu e o abocanhou me pedindo pra gozar. E eu gozei, urrei e gemi, expeli meus pecados a plenos pulmões com a lua como testemunha, meu leite jorrou como nunca tinha visto e ela engoliu cada gota.

Caímos exaustos e ali permanecemos até a realidade nos alcançar, era hora de nos limparmos e irmos embora.

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