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As crônicas de um corno - Capítulo 1: Bibliotecas servem para Boquetes
Liliana trabalhava na biblioteca do campus. Ela se encaixa perfeitamente no fetiche da bibliotecária sexy: cabelos castanhos longos descendo pelas costas e, embora use lentes de contato no revezamento, ainda adora colocar aqueles óculos de armação grande que me deixam louco. O corpo dela não mudou quase nada desde a época da faculdade: ela é uma baixinha de 1,52m, pesando uns 50kg. Seus seios, um tamanho 42 durinho e empinado, cresceram um pouco nesses últimos 17 anos, mas a barriga continua chapada e a cintura convidativa. As pernas e a bunda? Fortes, duras e desenhadas, cortesia dos anos praticando hipismo.
Para mim, foi amor à primeira vista quando a vi organizando livros nas prateleiras. Estávamos no segundo ano da faculdade e eu fingia estudar para um trabalho só para observá-la. Lembro de reunir coragem para falar com ela; a voz dela era doce, o sorriso gentil. Amor à primeira vista pode ser balela para alguns, mas para nós, foi real.
Engatamos o namoro como um foguete e, oito meses depois, o tesão ainda era absurdo. Foi aí que tivemos nossa conversa fatídica.
Estávamos voltando de um jantar, dirigindo pelas ruas iluminadas da cidade. Já morávamos juntos num apartamentinho perto da universidade. Ela estava no banco do passageiro, com a mão no queixo, e soltou um suspiro pensativo.
“Minha irmã me contou uma coisa engraçada”, disse ela. Eu olhei de relance, mantendo os olhos na estrada.
“É mesmo?”, perguntei. Ela assentiu.
“É”, continuou. “Ela disse que o namorado dela, o Todd, queria fazer um ménage com nós duas.” Eu tossi seco e segurei o volante com força. A irmã dela, Daisy, era um ano mais nova e super atlética. O namorado, Todd, era um cara ousado. Ousado, mas burro como uma porta.
“E o que você disse?”, perguntei, tentando parecer casual.
“Eu ri”, disse Liliana. “Se eu for fazer um ménage, vai ser com dois homens.” Ouvir aquilo fez meus olhos arregalarem. Senti como se uma porta proibida estivesse se abrindo. “E você? Alguma fantasia? Por favor, não envolva minha irmã”, ela acrescentou rápido, rindo. Eu dei uma risada nervosa, mas hesitei.
“Bem…”, comecei. “Eu sempre tive curiosidade sobre… ser cuckold. Sabe, corno.” Liliana me olhou, erguendo uma sobrancelha. Eu tinha vomitado a resposta e estava apavorado com a reação. Ser corno e swing em 2009 no Brasil não era tão comum ou falado como hoje.
“Tipo, eu transar com outro cara enquanto você assiste?”, ela perguntou. Eu balancei a cabeça afirmativamente. Os olhos dela brilharam. “Ah… ok”, disse ela. O carro ficou em silêncio por um momento. Juro, cada segundo parecia uma eternidade. Achei que tinha estragado tudo. “Quer dizer, eu topo tentar se você quiser. Se a gente não gostar, a gente para, mas podemos testar uma vez?” Eu não conseguia acreditar no que ouvia! Para ser honesto, nem eu sabia como reagiria na hora H, mas concordei na hora.
Não falamos muito sobre isso nas semanas seguintes, e eu quase tinha esquecido. Já namorávamos há mais de um ano e estávamos naquela rotina confortável.
Era o final de 2009. Liliana cursava Biblioteconomia e trabalhava na Biblioteca Central da universidade. Eu estava terminando meu curso, no terceiro ano também.
Lá na biblioteca, Liliana começou a trabalhar com um rapaz chamado Pablo. Pablo não era porto-riquenho como nos filmes; ele era aquele clássico “moreno tatuado” brasileiro, calouro, cheio de marra. Alto, magro, cabelo preto raspado na régua e olhos verdes penetrantes. Tinha uma tatuagem no antebraço direito e andava com aquela ginga de malandro carioca que costuma enlouquecer as meninas de 18 anos.
Liliana tinha adotado o Pablo como pupilo. Ela trabalhava lá desde 2007, então mandava no pedaço. Como ia se formar em 2010, fazia sentido treinar alguém para ficar no lugar dela. E o Pablo? O moleque estava entusiasmado, aprendeu tudo rápido, como um peixe na água.
Pouco antes do recesso de fim de ano de 2009, eu pedi Liliana em casamento. Uma semana depois, fui buscá-la no trabalho. Ao contrário do frio do hemisfério norte, era dezembro no Brasil: um calor infernal lá fora, mas o ar condicionado da biblioteca mantinha tudo gelado.
Entrei na biblioteca, nas entranhas de um dos prédios do campus, ouvindo apenas o eco dos meus passos no piso de granito. Eu sabia que havia uma entrada de serviço, aquela que Liliana me mostrou quando começamos a namorar. Era por lá que eu a encontrava quando ia dar carona, como naquele dia.
Caminhei devagar e ouvi vozes baixas vindo de uma das salas do acervo restrito, lá no fundo. Achei estranho, mas lembrei que o Pablo talvez estivesse de plantão também. Era recesso, a equipe estava reduzida.
As vozes pararam. Quando virei o corredor, contornando uma estante de livros de Direito, congelei. Liliana estava de joelhos na frente do Pablo, olhando para cima. A cabeça do pau do Pablo já estava apoiada nos lábios dela. Ele passava os dedos pelos cabelos longos dela, encarando aquele rosto lindo em formato de diamante.
“A gente não devia fazer isso”, Liliana murmurou, mas sem se afastar. Pablo soltou uma risada debochada.
“Ah, claro que devia”, disse ele, com aquele sotaque arrastado e provocante. “Tu sabe que quer. Tá me secando tem um tempão, chefa.”
Liliana já tinha mencionado que o Pablo poderia ser um bom “primeiro”, o cara para tirar minha virgindade de corno. Ele sempre foi cheio de gracinha com ela, e eu percebia. Via como os olhos dele iam direto para o decote dela quando ela usava algo mais ousado, ou para a bunda quando a calça jeans estava justa. Em defesa dele, era difícil não olhar.
Com uma facilidade assustadora, Liliana deixou a cabeça do pau do Pablo deslizar por entre os lábios e entrar na boca. De olhos fechados, vi o rosto dela descer até a virilha dele, engolindo-o até a garganta num movimento único. Ouvi ele arfar e vi o corpo dele reagir, as mãos apertando a cabeça dela com mais força.
“Isso… Puta que pariu, gostosa, que delícia”, ele sibilou. Ela começou a bombear a cabeça para cima e para baixo no pau dele, enquanto ele ficava ali, parado, bagunçando o cabelo dela.
Eu estava atrás da estante, assistindo em descrença silenciosa. Era exatamente a minha fantasia, mas como eu me sentia? No início, um frio na barriga, como se meu coração tivesse despencado. Eu tinha jurado amor àquela mulher; íamos passar a vida juntos. E agora os lábios dela, os mesmos que me beijavam com paixão, estavam enrolados no pau de um calouro qualquer. E pelo que eu via, ela estava adorando cada segundo. As mãos dela seguravam a bunda dele enquanto ela gemia baixinho com a boca cheia. E aquele frio na barriga virou tesão puro. Senti meu pau endurecer assistindo, então fiquei imóvel.
“Tu gosta do gosto de rola na boca, né?”, Pablo rosnou para ela. Vi ela assentir com a cabeça, sem tirar o pau da boca. “Melhor que aquele teu noivo banana, né?” Outro gemido abafado de concordância. Ela deslizou a mão para dentro da calça dele e começou a massagear as bolas devagar. Aquilo me deixava louco quando ela fazia em mim. Ele ficou rígido, e eu sabia que ele estava no céu.
“Caralho, amor…”, ele grunhiu. Vi ele começar a mover os quadris, quase como se tivessem vida própria. Liliana deixou o pau escorregar para fora, um fio de baba e pré-gozo ligando a boca dela à ponta dele.
“A gente precisa ser rápido”, disse ela, ofegante. “Meu noivo vai chegar logo pra me buscar.” Pablo riu.
“O que, não quer que ele te veja mamando meu pau?”, ele provocou. Ela olhou para cima, acariciando o membro dele com uma mão enquanto brincava com as bolas com a outra.
“Não necessariamente…”, ela disse, com um sorriso safado. Pablo riu de novo e, assim que o pau deslizou entre os lábios dela novamente, ele empurrou até o talo. Segurando a cabeça dela com as duas mãos, começou a foder a cara dela ali mesmo, no meio dos livros.
Fiquei ali, atordoado, vendo minha bibliotecária sexy de joelhos, as bolas desse moleque batendo no queixo dela, o som úmido de garganta profunda preenchendo o corredor. Eu estava pulsando, queria arrancar meu pau para fora ali mesmo, mas esperei.
Pablo tinha chegado no limite. Ele gemia, ficando na ponta dos pés. Liliana assumiu o controle, chupando com vontade, e finalmente vi as pernas dele tremerem.
“Porra, minha linda, vou gozar, vou gozar!”, ele grunhiu. Liliana não parou. Continuou firme até ele se dobrar. Pude ver a garganta dela trabalhar e soube imediatamente que ela estava engolindo tudo. O leite quente daquele moleque descia goela abaixo. Ele ficou ali, curvado, ofegante, enquanto ela limpava o pau dele com a língua, deixando tudo brilhando. O membro flácido escorregou dos lábios dela, e ela se levantou.
“Aproveita o recesso, Pablo”, disse ela, com a maior naturalidade do mundo. Passou por ele, deu um tapinha no ombro do rapaz e foi para a sala onde estavam sua bolsa e casaco. Quando ela voltou, eu já tinha saído do esconderijo e fingia que tinha acabado de chegar. Ela ficou na ponta dos pés e me deu um beijo rápido e úmido.
“Como foi o trabalho?”, perguntei, sentindo o gosto dele na boca dela.
“Produtivo”, ela respondeu com um sorriso malicioso. Eu a confrontei quando chegamos no nosso apartamento. Nem preciso dizer que aquilo foi só o começo.


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