
Por
Cansada Carente
Aos 22 anos, recebi um convite especial: o casamento de um dos meus melhores amigos do interior. Chegando à casa dele, descobri que não havia espaço para mim. Já me preparava para passar a noite no carro — a cidadezinha não tinha pousadas — quando um casal de vizinhos, também convidados para a festa, insistiu que eu ficasse com eles. Relutei, mas a hospitalidade calorosa me convenceu. Ja casa deles, o clima era acolhedor. Era quarta-feira, e à noite saímos para um bar com outros amigos. A noite estava perfeita: risadas, música e conversas animadas. Mas o marido do casal, animado demais, exagerou na bebida. Quando ele mal conseguia ficar de pé, eu e a esposa, Clara, o levamos para casa, praticamente carregando-o até a cama. Ela riu, meio sem graça, e disse que precisava de um banho antes de preparar algo para comermos. Tomei meu banho também e me acomodei no sofá, tentando relaxar.Clara voltou com um lanche simples, mas algo nela chamou minha atenção. Vestia um pijama leve, discreto, mas que delineava suas curvas de um jeito que eu não havia notado antes. Aos 30 e poucos anos, morena, com cerca de 1,65m e um corpo harmonioso com grandes seios redondos e um belo par de coxas. ela exalava uma sensualidade natural. Sentada ali, desabafou sobre o marido, que sempre “apagava” depois de beber, deixando-a sozinha. Havia uma vulnerabilidade em sua voz, mas também um brilho nos olhos que me fez prender a respiração.Enquanto conversávamos, um movimento descuidado dela revelou um vislumbre de suas coxas e o contorno do colo. Meu corpo reagiu na hora. Aos 22 anos, o desejo é imediato, e tentei disfarçar, puxando uma almofada para o colo. Ela percebeu meu estado de excitação, corou e, com um sorriso tímido, desejou boa noite antes de se retirar. Fiquei ali, com o coração acelerado, perdido em pensamentos.No dia seguinte, ajudamos nos preparativos do casamento. À noite, outra saída ao bar. A história se repetiu: o marido bebeu além da conta, e lá estávamos nós, levando-o carregado para casa novamente. Mas dessa vez, Clara também estava mais solta, com algumas doses a mais. Depois de deixá-lo na cama, ela foi tomar banho. Quando voltou, estava diferente com uma camisola — mais curta, mais ousada, com um decote que parecia desafiar minha concentração. Sentamos no sofá, e a conversa fluiu com uma eletricidade nova. Ela voltou ao desabafo, lamentando as noites solitárias. Tentei aliviar o clima: “Você não está sozinha, estou aqui pra fazer companhia.” Ela sorriu, e o ar entre nós mudou. Perguntei se ela gostava de massagem. “Adoro”, respondeu, com um tom que misturava convite e hesitação. “Vem cá, deita aqui. Sou bom nisso”, falei, apontando para meu peito.Sem dizer nada, ela se aninhou contra mim. Minha mão deslizou pelos cabelos dela, enquanto o calor do corpo dela contra o meu fazia meu sangue pulsar. A massagem era só uma desculpa — logo senti a mão dela repousar em minha coxa, subindo devagar e timidamente, explorando também meu corpo. O desejo que eu tentava conter explodiu. Minha mão desceu por suas costas, traçando o contorno da sua bunda, e quando nossos olhares se cruzaram, já havia uma entrega silenciosa.O que veio depois foi uma dança de toques e sussurros. As barreiras caíram, e o sofá se tornou nosso mundo. Ela se movia com uma mistura de urgência e suavidade, cada gesto dela acendendo algo em mim. Minha boca encontrou a pele dela, e os gemidos abafados que escapavam de seus lábios eram como música. Havia uma fome mútua, mas também cuidado — estávamos cientes do risco, do marido dormindo a poucos metros dali.Quando a tensionei no braço do sofá, explorando cada curva com reverência, senti o corpo dela tremer sob meu toque. Ela se entregava, e eu me perdia na intensidade daquele momento. Era mais que desejo físico; era a conexão de duas pessoas que, por uma noite, esqueceram o mundo lá fora. Cada movimento era lento, deliberado, até que o prazer nos envolveu por completo, deixando-nos ofegantes, envoltos em uma intimidade roubada.Quando terminou, ela sorriu, com um brilho saciado nos olhos. Nos recompusemos em silêncio, sabendo que aquele instante ficaria guardado entre nós. No dia seguinte, seguimos como se nada tivesse acontecido, mas os olhares trocados durante o casamento diziam tudo.
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