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Cansei de ser a "namoradinha perfeita" e virei a puta que fode o seu marido
Podem me julgar, não estou nem aí. Na verdade, acho que é exatamente por isso que estou escrevendo isso. Por anos, eu fui a garota que todo mundo queria levar pra casa pra apresentar pra mãe. A “Mariana é um amor”, “a Mariana é tão compreensiva”, “a Mariana é material pra casar”. E o que eu ganhei com isso? Um par de chifres do meu último namorado e uma coleção de caras que me enrolavam por meses pra depois sumirem porque “não estavam prontos pra algo sério”.
Eu era a terapeuta, a parceira, a que entendia o “momento deles”. Eu cozinhava, ouvia os problemas do trabalho, transava quando eles queriam, do jeito que eles queriam, e no final, era sempre a mesma coisa: um pé na bunda e um “você merece alguém melhor”. Foda-se. Eu não queria mais ser a porra da pessoa “melhor” que todo mundo merecia, mas ninguém queria. Eu queria ser o problema, o caos, a transa suja que o cara ia lembrar enquanto estivesse fodendo a esposa insossa dele.
O ponto de virada foi numa terça-feira chuvosa. Eu estava rolando o Instagram e vi meu ex, o último imbecil, postando foto de “um ano de namoro” com a garota por quem ele me trocou. Aquela que era “só uma amiga”. Senti o ódio subir pela minha garganta, quente como vômito. Naquele exato momento, algo em mim quebrou. A Mariana boazinha morreu ali, afogada na própria frustração. Abri a loja de aplicativos e baixei o Tinder.
Minha bio era simples e direta: “28 anos. Não estou procurando o amor da minha vida, talvez o seu. Sem drama, sem mimimi. Só diversão.” As fotos? Nada de sorrisinhos doces em viagens. Eram closes do meu decote, uma foto de costas com uma calça de couro que marcava cada centímetro da minha bunda, e uma selfie mordendo o lábio. Eu era um cardápio, e a carne era de primeira.
Não demorou nem uma hora. O match: “Lucas, 41”. Duas fotos no perfil. Uma num churrasco com amigos, a outra dirigindo um carro caro. Nenhuma aliança visível, mas o bronzeado da marca no dedo anelar esquerdo gritava “casado”. A conversa foi ridícula de tão rápida. “Oi”, ele mandou. “Oi”, respondi. “O que uma mulher como você procura aqui?”, ele perguntou. “O que você não tem em casa”, eu digitei, com um sorriso sádico. A resposta dele foi um endereço de motel e um horário: “Amanhã, 14h.”
No dia seguinte, eu estava lá. O quarto tinha aquele cheiro clássico de desinfetante e sexo alheio. Eu tirei a calça, fiquei só de calcinha e sutiã de renda preta, e deitei na cama. Quando ele bateu na porta, meu coração parecia uma bateria de escola de samba. Ele entrou e era exatamente o que eu esperava: cara de cansado, uma barriguinha de cerveja, mas com um olhar faminto que me devorou inteira.
Ele não disse uma palavra. Apenas trancou a porta, veio até a cama e me agarrou. A boca dele tinha gosto de café e urgência. As mãos eram ásperas, apertando minha bunda, puxando meu cabelo. Era tudo menos gentil. Era exatamente o que eu precisava. Ele rasgou meu sutiã sem cerimônia, abocanhou meus seios com uma fome animal, chupando e mordendo meus mamilos até eu gemer de uma dor deliciosa.
“Vira”, ele rosnou no meu ouvido. Eu obedeci na hora, ficando de quatro na cama. Ele arrancou minha calcinha pro lado e eu senti o pau grosso e pulsante dele apenas roçando na minha entrada já encharcada. Ele não usou lubrificante, apenas cuspiu na própria mão, lambuzou a cabeça da rola e me penetrou de uma vez só. O grito que eu dei foi abafado pelo travesseiro.
Aquilo não foi fazer amor. Foi uma punição. Foi uma libertação. Ele fodia com força, com um ritmo brutal, a cada estocada o corpo dele batia contra a minha bunda, o som ecoando pelo quarto. Eu não pensava em nada, só sentia. Sentia o pau dele preenchendo meu vazio, a dor se misturando com um prazer tão intenso que era quase insuportável. Eu gozei assim, gritando no travesseiro, meu corpo se contorcendo num espasmo violento.
Ele continuou por mais um minuto, grunhindo como um porco, e então senti o jato quente e grosso dele explodir dentro de mim. Ele caiu ao meu lado, suado e ofegante. Não houve troca de olhares, não houve carinho. Silêncio. Cinco minutos depois, ele levantou, tomou um banho rápido, se vestiu e jogou duas notas de cem reais na mesinha de cabeceira. “Pelo seu tempo”, ele disse, e saiu sem olhar pra trás.
Fiquei ali deitada, com o cheiro dele em mim, o sêmen escorrendo pelas minhas pernas. Eu deveria me sentir suja, usada, um lixo. Mas eu nunca me senti tão poderosa em toda a minha vida. Eu tinha sido o caos de alguém. Eu tinha sido o segredo sujo. Levantei, tomei um banho longo, e enquanto a água lavava o corpo dele do meu, eu sorria. A Mariana boazinha estava morta e enterrada. E a cadela que nasceu no lugar dela estava faminta por mais.


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