Janeiro 30, 2021

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Loucuras pré Pandemia

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A depressão se aproximou tão rápido que quando eu dei por mim, eu já não fazia mais nada daquilo que me dava prazer. Não treinava, não me reunia com os amigos, não sentia prazer no trabalho, parei de escrever aqui e sexo, nem em pensamento.

Mas, a vida é realmente uma caixa de surpresa e dentro desta caixa, estava a minha fiel escudeira, a única que ficou quando o barco começou a afundar. Aqui, eu vou chamá-la de Mila.

Mila também vivia um período tumultuado no seu casamento, o marido era uma espécie de homens das cavernas e a relação chegou ao ponto deles passarem o Reveillon dentro da mesma casa sem se quiser se cumprimentarem na hora da virada. A coisa estava tão complicada que em menos de 48 horas, ela me ligou, pediu ajuda para arrumar um apartamento e se mudou para um quarto e sala antes mesmo que ele se desse conta. A melhor parte disso tudo é que Mila conseguiu um apartamento na mesma rua que eu e a nossa convivência que já era boa, foi ficando cada vez melhor.

Com a virada do ano eu me concentrava em sair daquela situação complicada, uma luta desesperada para não entrar em depressão de novo. Comecei a retomar pequenos hábitos como andar na praia por exemplo e Mila sempre que podia me acompanhava. Os dias foram ficando mais leves, voltei aos treinos num ritmo bem mais leve do que em alguns anos atrás e a nossa sintonia não dava mais para disfarçar e aqui entre nós, ninguém fazia questão de disfarçar.

Mila é uma mulher bonita, aliás, ela é linda. Loira, olhos verdes, boca bem desenhada, seios turbinados, e um corpo perfeito moldado ano após ano dentro de uma academia. Certo dia, ela precisava de uma pessoa para lhe ajudar a montar um armário na cozinha. Indiquei um cara que lhe cobrou uma fortuna e quando ela disse que precisava de apenas uma furadeira, um clique dentro de mim me fez ir até lá para ajudá-la.

Quando Mila abriu a porta eu mal consegui disfarçar. Ela usava uma saia jeans curta, uma blusa curta que deixava boa parte da sua barriga chapada de fora e só. Seus cabelos estavam soltos e molhados, ela havia acabado de chegar da academia e estava cheirosa, tinha passado creme hidratante pelo corpo todo.

Ela me recebeu com um belo sorriso, um beijo no rosto seguido de um abraço. Quando eu senti o bico dos seus seios sendo comprimidos contra o meu corpo, meu pau latejou. Foi inevitável e naquele momento eu não estava me importando se ela havia percebido ou não.

A cozinha era tão pequena que foi inevitável a gente não se encostar mas de uma vez, um calor danado e ela ainda se ar condicionado, eu pingava suor pelo chão e Mila ali, do lado, me ajudando no que fosse preciso.

Daí, do nada ela me disse que estava saindo com um cara da academia. Mila adora homens anabolizados, corpos traçados e na maioria das vezes ela se dá mal com esse tipo de gente que tem muito músculos e pouco cérebro.

Quando ela começou a falar do cara eu perguntei se ele não tinha se oferecido a ajuda-la, ela balançou a cabeça negativamente e o assunto mudou de rumo do nada.

– Aposto que se fosse para comer batata doce e comer ovos fritos ele viria.

Ela deu uma risada e eu fiquei olhando pra ela sem nada a dizer.

– O que foi?

– Nada.

– Nada não. Você ficou mudo e me olhando.

– Não pode?

– Pode, mas estava pensando em que?

– Nada, apenas apreciando a sua beleza, garra e pensando aqui porque você ainda trabalha comigo diante da situação da empresa.

– Uai, somos amigos. Sou sua parceira.

Fizemos um silencio.

– Você se lembra quando brigamos e eu sai da empresa?

– Sim, morria de saudades de você.

– Sério?
– Sério! Não te deixo ir embora mais.
– Quem disse que eu quero ir embora?

Eu não sei bem onde a conversa parou, mas esse assunto esquisito e cheio de carinho, acabou nos levando a um beijo tórrido, cheio de carinho e eu só pensava onde aquilo iria dar.

Saímos da cozinha quente e fomos para sala, da sala pro quarto e lá ela tirou a minha camisa, começamos a trocar carícias cada vez mais ousadas e num piscar de olhos e estava na cama, com a minha boca grudada na sua buceta lhe fazendo gemer alto minhas mãos massageavam seus seios, ela rebolava na minha boca, eu suava ainda mais e ela tremia anunciando um orgasmo poderoso e intenso que lhe fez ter espasmos arrebatadores.

Quando eu senti que ela havia desacelerado, fui subindo meus lábios tocando a sua pele até chegar na sua boca para voltarmos a nos beijar enquanto a cabeça do meu pau esfregava na porta da sua buceta completamente melada. Na sua cama, uma rodela de suor, um cheiro de sexo havia tomado conta do quarto e quando fomos partir para o crime, o interfone passou a tocar insistentemente.

Mila achou estranho e resolveu ver quem era e para a nossa tristeza, era a sua mãe, irmã e irmão. Ela disse que iria descer para abrir o portão e enquanto eu me vestia a mil por hora a gente dava risada para esconder a nossa frustração.

Nos despedimos, eu desci e passei pela sua família sem eles soubessem do que a gente tinha acabado de viver.
Semanas depois, veio a pandemia e nós passamos seis meses apenas nos vendo através de chamadas de vídeo.

Ontem, porém, tudo mudou e nós nos encontramos novamente no seu apartamento. Mas essa história, eu deixo para amanhã.

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Uma resposta

  1. anônimo

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