Era um escritório de engenharia, eu era estagiário e ela fazia o atendimento de cliente. O escritório era bem tranquilo, a empresa tinha clientes grandes, mas o atendimento era dos engenheiros fora do escritório. Era uma acessória, eles passavam a maior parte do tempo em visitas.

Fernanda e eu ficamos bastante tempo no escritório, ela nas ligações e eu revisando plantas e fazendo a parte chata que os engenheiros me passavam. Terça, Quarta e Quintas a gente praticamente ficávamos sozinhos lá.

A gente se dava super bem, sempre dando gargalhadas e contando histórias legais de nossa vida. Fernanda ficou muito tempo solteira, pois tinha terminado um noivado de 5 anos e resolveu dar um tempo das baladas. Eu era aquele típico NERD que mal sabia onde as baldas aconteciam. Sempre levei minhas histórias em quadrinhos pra ler nas minhas pausas e almoço. Sempre que chegava nessa hora ela chegava perto pra ver oq eu estava lendo. Ela nunca pedi pra folhear a revista, ficava ao meu lado olhando e perguntando sobre a história. Certa vez comecei a notar que, todas essas vezes que ela ficava ao meu lado, encostava os seios em mim. No meu braço.

Quando comecei a notar a frequência disso, comei a ficar esperando por esses momentos quase todos os dias. Era sempre assim, chegava perto e encostava em mim. Tinha seios médios, mas eram uma delícia. Aqueles seios bicudos, durinhos e empinados. Sempre estava de camiseta ou de blusinhas. Sempre conseguia sentir aquele toque macio do peito dela encostando em mim. Eu ficava com muito tesão. Sempre de pau durão. Uma vez, pegamos o elevador e estava lotado, ela ficou atrás de mim. Na brincadeira ela me abraçou por trás, meio que me dando uma gravata. Ficamos ali rindo da brincadeira, mas meu pau quase estourou minha calça. Seus seios estavam durinhos e esfregando nas minhas costas. Que tesão. Nunca desejei tanto pra o elevador demorar mais pra chegar no nosso andar. Fiquei muito tempo ensaiando uma conversa com ela, tentando descobrir se ela sentia algo por mim. Ficava com medo de confronta-la sobre o assunto e perceber que não tinha nada sexual na atitude dela. Tinha medo de fazer alguma merda, perder o emprego e ainda sair humilhado. Um dia eu estava encostado perto da cafeteira esperando o café ficar pronto, folheando minha revista nova e como sempre ela colou em mim. Me bolinando mais uma vez, esfregando seu seio duro no meu braço e perguntando sobre a revista. Tomei coragem, parei de falar, olhei para os olhos dela, olhei para seus seios encostados no meu braço e perguntei:

– Fer, desculpa te falar isso, mas sempre fico me perguntando: Vc gosta de ficar encostada em mim? Te faz bem? Veja, não estou reclamando, só fiquei curioso.

Que merda! Ela ficou vermelha na hora. Arregalou os olhos e ficou muito brava comigo. Se afastou e disse:

– Você tá louco, que história é essa. Quem você pensa que é? Acha que sou alguma maníaca?

Acho que minha pressão até baixou, minha visão escureceu um pouco. Fiquei muito envergonhado. Fiquei pedindo 1000 desculpas e ela simplesmente fechou a cara pra mim. Foi um dia horrível. Ficou um climão o dia inteiro.

Foi a noite mais horrível da minha vida, fiquei pensando um monte de coisa. Fiquei imaginando o meu chefe me dando bronca por ter ofendido a minha colega em local de trabalho. Foi muito desesperador acordar no outro dia e ir para o trabalho.

Então, cheguei mais cedo e fiquei esperando ela chegar. Passou um bom tempo, eu ali tremendo. 9 da manhã em ponto a porta abre e era ela. Levou um susto em me ver ali, já com o café na mão, com os computadores ligados. Então ela falou:

– Bom dia, tudo bem? Caiu da cama? Eu surtei ontem, devo ter te assustado né?

Eu fiquei ali, parado tentando falar algo. Pensando nas poucas palavras que ela falou. Só consegui fazer o movimento de “sim” com a cabeça. Ela sorriu, colocou as coisas dela na mesa, pegou uma xicara de café e sentou ao meu lado.

– Olha, me desculpe pela minha reação ontem. Eu surtei quando você me falou aquilo. Fui pra casa pensando muito e revendo algumas cenas na minha cabeça. Eu realmente fiz isso várias vezes*. Encostei em você dessa forma mesmo. As vezes foi sem querer e algumas vezes foi de propósito.*

Eu fiquei ali, só ouvindo o que ela estava falando, explodindo por dentro. Foi um momento muito bom. Fiquei muito aliviado. Ela continuou dizendo:

– Penso que é uma atração que tenho por você, e estou muito sozinha*. Você é meu amigo e sempre está comigo, me fazendo rir e fazendo companhia nas minhas loucuras. Se quiser que eu eu me afaste de você, fica tranquilo. Nada vai mudar na nossa amizade.*

Eu quase pulei da cadeira, arregalei os olhos e disse:

– Calma, não precisa se afastar. Como tentei te explicar ontem, não acho isso ruim. Fazem muito dias que percebi isso e fico muito excitado quando você encosta seus seios em mim. Você é linda e não quero que nada mude entre nós.

Ela abriu o maior sorriso, me deu um beijo na bochecha e ficamos ali tomando café, em silêncio alguns minutos.

Logo o telefone tocou, começamos a trabalhar, o chefe chegou e passou um monte de trabalho.

Foi um dia bem longo e trabalhoso, mas a gente ficou trocando olhares e sorrindo um para o outro. No final do dia, ela juntou as coisas e veio se despedir de mim. Eu estava atolado de coisas pra fazer, teria que ficar mais umas 2 horas fazendo hora extra. Ela se aproximou e disse:

– Levanta dai e me dá um abraço!

Levantei correndo e ela me deu um grande e longo abraço. Foi maravilhoso, senti aquele seios durinhos em mim, com toda sua gloria, Ficamos ali alguns segundos. Meu pau novamente durão. E desta vez encostou nela. Ela me deu um selinho e falou:

– Desta vez eu senti a mesma coisa que você. Tá bem duro hein?

Fiquei vermelho na hora e ela deu uma gargalha e disse:

– Gostei muito disso, foi um dia maravilhoso, amanhã vai ser melhor ainda. Beijos e bom trabalho.

Eu mais uma vez só consegui sorrir e concordar com a cabeça. Fiquei mudo. Ela foi embora eu eu ali, com um puta tesão e com uma pilha de trabalho na mesa. Mas muito feliz.