Julho 25, 2025

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Ninguém nasce ensinada

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Tinha eu 19 anos. Há algum tempo que já trabalhava e era independente. Vivia numa casa arrendada e, de forma a reduzir custos, dividia-a com 3 estudantes universitárias. Vidas e ritmos de vida muito diferentes do meu, muito mais animação e histórias para contar, coisas que o tempo livre reduzido que eu tinha não me permitia ter. Sem tempo para saídas ou grandes convívios, de forma muito natural surgem as apps de encontros no meu telemóvel. Entre muita conversa vazia e busca por sexo imediato, destaca-se um jovem incrivelmente respeitador, com boa conversa, capaz de arrancar sorrisos e de aproveitar todas as deixas para criar conversa interessante. Rapidamente me tornei amiga do Sérgio, teleportamos a conversa para o WhatsApp e a companhia passou a ser diária. E se é verdade que ninguém tem sucesso comigo através de conversas vazias e buscas de sexo imediato, também é verdade que sempre me senti atraída por conversas interessantes e que quando isso se misturava com atração intelectual e fisica, ficava altamente inclinada para abrir horizontes e tornar o sexo uma possibilidade. O Sérgio nunca procurou uma conversa sexual, mas naturalmente fomos falando dos nossos antepassados e com isso fomos conhecendo o currículo sexual um do outro. O dele era mais completo, tendo tido vários namoros com pessoas de gostos diversificados, o que lhe permitia já ter vivido o kamasutra da vida real. O meu já contava algumas relações, mas com pessoas mais iguais e menos comunicativas, o que me fazia ter menos noção das minhas capacidades e manter receios desnecessários. Entre as primeiras saídas para tomar café, as conversas mantinham-se. Já sabíamos tudo um do outro. Eu sabia desde a paixão dele pelo desporto, ao gosto que tinha por passeios pela natureza, à tara pelo indispensável sexo oral feito do início até à explosão. Ele já conhecia o meu gosto pela corridas matinais, o meu fascínio pela escrita e pela fotografia, a minha sensibilidade no pescoço e a minha insegurança pelas minhas qualidades orais. O Sérgio era teimoso. Sempre teimou que era uma panca minha e que tinha a certeza que eu tinha as minhas qualidades na arte. Eu era teimosa e, de olho no prémio, sempre reafirmei a insegurança. Brinquei que precisava de um professor. Ele riu. Disse-lhe só para me dar umas bases, dicas de como não falhar. Aceitou e começou a escrever. Eu ri e disse que não sabia se aprendia bem assim, mas deixei a conversa morrer. Passadas umas semanas, mais um café após o jantar. Com o Douro como fundo, a conversa foi sempre interessante. Até os relatos sobre os nossos dias de trabalho soavam incrivelmente bem e nos tiravam sorrisos e gargalhadas. Do Douro até minha casa ainda eram uns valentes quilómetros e a meio da viagem chegou a altura de eu dizer “Ah e sobre aquele tema”, remetendo para as dicas escritas que me tinha dado. “Então, eu já te disse tudo”, disse ele a rir. “Então diz-me lá de novo, a ver se fico”, disse eu já me sentindo um pouco quente na zona das bochechas, algo que eu rezava que não fosse a minha pele a corar. E riu-se mas repetiu uma a uma as dicas, intercalando aquilo que achava ser geral com os seus “gostos pessoais”. Fiquei em silêncio e deixei-o só falar livremente sobre aquilo que eu sabia ser a sua tara. Breves minutos e quem tinha a pele rosada era ele. Infelizmente, as condições não era iguais à sua maior tara, uma vez que com tanta descrição das dicas, sem eu ter precisado de um simples toque ou sequer de uma palavra, ele já se encontrava firme e hirto como uma barra de ferro. Aproveitei e soltei a primeira palavra após o início do seu discurso: “Posso?”. O desacelerar do carro foi considerado uma resposta positiva e o carro ainda não tinha parado por completo e eu já tinha descoberto que o Sérgio era muito modesto e pouco gabarolas. Carro encostado na berma, a leve luz da iluminação natural das estradas nacionais ia variando com a forte luz dos faróis dos carros que iam passando, mas a minha língua e os meus lábios estavam mais interessados em contornar toda a sua masculinidade, uma vez que havia sido proibida de usar as mãos. À medida que me fui inclinando para saborea-lo mais à vontade, o meu vestido foi subindo e o Sérgio passou a segurar o meu cabelo apenas com a mão esquerda enquanto a direita passeava pelo meu rabo. De olhos fechados ia tentando lembrar-me das dicas e executa-las… Passear com a língua desde a base até à ponta, concentrar os meus lábios no final da cabecinha enquanto a língua a enrolava, tentar saborea-lo todo de uma vez… Falhei por meia dúzia de centímetros, mas dada a contorção do Sérgio podia acreditar que ia ter boa nota. A intensidade aumentou ao ponto da mão que me segurava o cabelo já servir para me ajudar no ritmo. As pulsões da bela sobremesa com que estava a ser brindada faziam antever um fim explosivo, mas nem os dedos que ele tinha escolhido guardar dentro de mim me fizeram saborear até ao fim e os últimos segundos antes da explosão foram ao ritmo de uma mão firme que só parou quando ele implorou por isso. Ainda antes do Sérgio se preocupar sobre como iria limpar o carro do seu pai, já me tinha dito “Vês como és capaz?”… Antes de completar com “Mais umas aulas e és especialista!” 😉

E vocês? Alguma vez tiveram aulas? Querem que conte o resto do ano letivo?

Beijinhos 😘

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