Abril 23, 2025

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Rapidinha na cafeteria

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Alice mexia distraída no café, o vapor subindo suave entre seus dedos. Os olhos dela se cruzaram com os de Bento pela primeira vez como quem acende um pavio: rápidos, intensos, carregados de algo indecente que só crescia no silêncio abafado da cafeteria.

Ele a olhava como se já tivesse despido cada camada do corpo dela — e Alice, mordendo o lábio de leve, deixou claro que aceitava o jogo.

Bento se levantou, andando com aquela calma perigosa até a mesa dela. Sem trocar uma palavra, apenas estendeu a mão, autoritário e silencioso. Ela não hesitou. Deixou-se guiar pelos corredores apertados até a porta discreta do banheiro.

Assim que entraram, Bento trancou a porta às pressas e a empurrou contra a parede fria, suas bocas se encontrando num beijo bruto, faminto. Alice gemeu contra os lábios dele, o corpo reagindo como se estivesse esperando por aquilo há muito tempo.

As mãos dele deslizaram sem vergonha pela cintura dela, subindo a saia num gesto urgente, enquanto ela já lutava para abrir o cinto dele, sentindo o pau duro pulsando contra sua barriga.

O banheiro pequeno amplificava tudo: os suspiros, o roçar apressado de roupas, o som molhado dos beijos desesperados. Alice sentiu a cabeça grossa do pau dele roçar a entrada da sua boceta quente e latejante, e gemeu alto demais — Bento cobriu sua boca com a mão, os olhos escuros brilhando de tesão e perigo.

Sem aviso, ele a penetrou de uma só vez — fundo, firme, como se quisesse enterrá-la contra a parede. O choque delicioso da invasão fez Alice agarrar os ombros dele com força, as pernas tremendo.

Ele metia com estocadas rápidas, precisas, sem dó, cada movimento provocando um estalo sujo que ecoava no banheiro apertado. O risco de alguém ouvir, alguém entrar, deixava Alice ainda mais molhada, mais desesperada por cada investida.

Os olhos deles se grudaram — cheios de fome, de promessas sujas — enquanto o corpo dela se moldava àquele ritmo insano. Ela sentia o gozo crescer rápido, brutal, queimando entre as pernas até que não conseguiu mais segurar: gozou tremendo inteira, mordendo o ombro dele para conter o grito.

Bento não demorou a segui-la — meteu mais fundo, mais forte, segurando sua bunda com força, enquanto despejava dentro dela, quente e grosso, ainda com a mão tampando sua boca, como se dissesse: é nosso segredo.

Eles ficaram ali, ofegantes, suados, com os corações batendo tão alto que abafavam até o som da cafeteria lá fora.

E no fundo, sabiam: era só o começo.

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