Setembro 28, 2022

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Relatos Inofensivos, Volume 18 - O Chalé, Parte 1

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As semanas avançaram rápido. Semanas se tornaram meses, após a festa junina de Direito. Tentaram remarcar outra data, mas já tinha passado a época e o aluguel do espaço tinha ficado bem mais caro, então resolveram deixar para lá. A festa junina foi substituída por um churrasco da turma, reunindo todos no início do segundo período. O ritmo dos estudos tinha ficado bem mais frenético e quanto mais eu me concentrava nos estudos, menos tempo tinha para Aline.

Ela gostava desta nova dinâmica, até porque os estudos dela eram bem mais pesados e massivos que os meus. Sempre que tínhamos um tempo a gente se via, mas nem sempre tinha sexo. Quanto mais acostumado ficávamos acostumados um com o outro, menos fogo tinha. Nos acostumamos com a presença com o outro sem demandar necessariamente algo sexual. Entretanto, todo final de semana ficávamos agarradinhos e colocávamos o sexo em dia. Quase toda semana Aline vinha com algo novo para experimentar e praticar coisas novas.

Aline e Marina tinham ficado muito próximas e muito amigas. As vezes, quando eu precisava estudar mais para alguma prova, elas saiam juntas e Aline voltava para passar a noite comigo. Em uma dessas noites, Aline apresentou um conhecido da faculdade para Marina e eles acabaram ficando juntos, se tornando o novo namorado dela.

Durante esses meses, Helena voltou e logo desapareceu novamente quando eu finalmente disse um não a ela. Isadora, por meio de Marina, também tinha reaparecido, mas ficamos colegas e falávamos majoritariamente sobre animes. Em um desses meses, Ana voltou à cidade para visitar. A levei para tomar sorvete em um dia que Aline não podia e isso se tornou uma briga muito feia, por mais que eu não tivesse feito nada além de levar uma amiga para tomar um sorvete.

Aline era extremamente ciumenta, mas não deixava a emoção tomar controle. Ela sabia que nada tinha acontecido e que não significava nada, mas pedia para me colocar no lugar dela e entender o porquê não foi legal. A gente conversava muito, muito mesmo, então Aline conhecia todas as meninas com quem me relacionei e todas as histórias significativas. Meus casos, aventuras, amigos, falhas. Tudo. Eu sabia tudo dela também.

Aline tinha uma vida bem complicada. O irmão dela era dependente químico, bem mais velho, e ela evitava de me levar na casa dela por conta de todos os problemas que isso trazia. O pai de Aline faleceu quando ela era bem nova em um acidente de carro, e a Mãe fazia o melhor para prover para a casa e manejar os problemas que o irmão dela trazia. Aline sentia esse peso de responsabilidade e evitava ficar em casa e se tornou bem independente desde nova. A mãe, apesar de tudo, ganhava muito bem e a família recebia uma pensão da morte do pai, apesar de maior parte dessa pensão ser destinada a drogas por parte do irmão. Por este motivo, Aline evitava ter relacionamentos sérios e não se sentia pertencendo a nada, explicando vários problemas de auto estima, apesar da nobre missão de vida.

Durante todo esse período, acabei voltando a fumar e a beber socialmente, mas felizmente mantive minha promessa e parei com a masturbação de vez, embora tenha ficado tentado algumas vezes, em busca de um alívio rápido. Aline se certificava sempre que esse desejo não fosse maior do que nosso acordo, fazendo seu máximo para me dar atenção quando acontecia.

Mais próximo do fim do ano, após o fim do período, eu e Aline marcamos uma viagem ao interior do estado, e quando soube dos planos, Marina e Edgar resolveram ir junto, para a última viagem antes de entrarem de cabeça em seus TCC. Ambos se formariam no fim do ano seguinte, Marina em Engenharia Civil e Edgar em seu curso de pós graduação em Engenharia de Petróleo. A junção de nós quatro era engraçada. Um casal de humanas e um casal de exatas.

Chegado o fatídico dia, pegamos o carro e iniciamos a viagem. Depois de buscar Aline, Marina pulou para o banco de trás porque ela não aguenta andar de carro e acaba dormindo ou ficando enjoada. Depois de buscar Edgar, ela colocou o travesseiro favorito dela em sua perna e já começou a se aconchegar para dormir. A viagem foi preenchida por uma trilha sonora calma e tranquila de músicas das antigas, como Bee Gees, The Outfield e Simply Red. Edgar mal suportava as músicas e ficou o tempo inteiro puxando conversa, falando bastante sobre sua vida.

Ao finalmente chegarmos à pousada, fomos surpreendidos pela beleza do lugar. Um lago gigante, com vários barquinhos de pedalar, um deque para pescaria, e várias e várias casas em formatos de chalé. Cada chalé era um “quarto” da pousada. É um local maravilhoso, e nem é tão caro assim. Na parte traseira da pousada tinha uma trilha que levava a uma cachoeira. Próximo ao lago também tinha uma piscina. Todas as refeições eram feitas dentro da pousada, com restaurantes de forno a lenha e uma comida espetacular e diversificada. O mercado mais próximo era cerca de 70km de distância, e depois de conhecermos bem o lugar, Marina sentiu falta de termos lanches e bebidas. Peguei o carro novamente e fui com Edgar para fazer os tais 140km para as compras. Fizemos uma compra bem grande, com bastante bebida para todos os cinco dias que ficaríamos lá, com bastante porcaria para comer entre as refeições, apesar de não planejarmos ficar muito dentro do chalé.

Ao voltarmos, logo nos chamou atenção que Marina e Aline estavam em seus biquínis, na área da piscina, sendo abordadas por dois caras. Dei uma buzinada de leve e Aline logo se virou e viu o carro, dando uma cutucada em Marina, cumprimentando os caras e se levantando para sair. Elas chegaram ao chalé e vieram nos ajudar a organizar as compras e organizar a comida para os próximos dias.

Se você acompanha todos os contos, sabe que Aline era uma mulher de parar o trânsito. Não era difícil ver marmanjos quebrando o pescoço para terem ela em sua visão por alguns segundos extras. Eu não me incomodava com isso. Me incomodava com ela ser gentil demais e dar muito papo para qualquer um que estivesse tentando ser mais descolado e a abordasse com uma conversa, ao invés de uma cantada. Marina também era bonita. Não vou descrever o corpo da minha irmã, vamos apenas dizer que ela é bonita e tem um corpão. Questionei Aline sobre quem eram os caras, depois de organizar tudo e ela me tranquilizou.

— São os vizinhos da casa dez. Eles são casados e são amigos. Eles queriam convidar a gente para ir ao forró hoje a noite, disse que ia ver com vocês. Eles parecem legais, não estavam dando em cima da gente.

— Você viu as esposas deles? — Perguntei.

— Não.

— Então como sabe que era verdade? Eles tavam dando em cima de vocês sim.

— Ele tinha aliança, amor. De toda forma, a gente vai encontrar eles no almoço.

E assim foi feito. No almoço, nós quatro topamos com os quatro da casa ao lado. Eles eram dois casais amigos, vindos de São Paulo. A viagem deles tinha sido longa e as mulheres estavam dormindo pela manhã, enquanto os homens foram para a piscina e conheceram Marina e Aline. Organizamos direitinho e sentamos os oito em uma mesa, comendo juntos e nos conhecendo.

O primeiro casal era Eduardo e Gisele. Eles tinham 30 e 26 anos respectivamente e eram casados a dois anos. Eduardo era policial militar e Gisele era modelo. Em São Paulo, aposto que ganhavam uma grana. Eles tinham uma facha etária muito semelhante de Marina e Edgar, com 25 e 29 anos respectivamente. Gisele era loira e tinha uma pele bem branquinha. Seu peito era pequeno, mas ela tinha um coxão e uma bunda grande. Eles eram extremamente simpáticos.

O segundo casal era Heitor e Daniela. Eles tinham 27 e 24 anos respectivamente. Heitor era advogado recém formado e Daniela estudava moda. Ela era originalmente amiga de Gisele, se conheceram na agência de modelos desde adolescentes e ficaram bem amigas desde então. Daniela tinha um peito grande, apesar de ser extremamente magra. Sua coxa e bunda não eram tão grandes. Ela tinha um cabelo preto escorrido até a cintura e um rosto bem largo e expressivo. Ela e Heitor ainda namoravam, mas tinham planos de casar em breve.

O nome não me era estranho. Daniela, de São Paulo. Estudante de moda. Perguntei “Você que era a Alice com e-mail de X?”. Ela abriu um olho enorme em surpresa e largou o garfo no prato.

— Sim. Quem era você? Nossa, que medo de perguntar isso. — Todos na mesa olhavam nós dois com curiosidade e apenas Gisele tinha entendido o que significava.

— Eu era o Jacob. Do e-mail X, lembra? — Perguntei de volta.

— Como assim, Luiz? — Aline perguntou, olhando para a Marina para buscar alguma informação, mas Marina estava tão surpresa quanto ela.

— Cacete, amiga. Segura essa pica aí. — Gisele disse para Daniela e todos na mesa rimos.

— Eu lembro sim. Nossa, que coincidência. Nunca pensei que fosse te ver. Na verdade eu mal lembrava de qualquer coisa daquela época. — Todos olhavam pra ela ainda mais curiosos. Heitor já tinha até sentado de lado. Ela olhou todos de volta da mesa e ficou vermelha. — Gente, ele era meu namorado do fake! Coisa de 6 anos atrás.

— É por causa dessas coisas que a gente não era próximo, Luiz. — Marina falou e todos da mesa riram.

Eu expliquei a história brevemente para a mesa. Basicamente, existe um universo “escondido” na Internet, dos fakes. Mas existem fakes de séries, fakes de bandas e eu parcipava de um fake de Crepúsculo, graças a influências de Ana na sétima série. Eu tinha um fake do Jacob e era basicamente uma grande rede de amigos e conhecidos no MSN, que trocavam mensagens enquanto escreviam uma história falsa interativa, usando asteriscos para significar ações e escrito bem estrutaradamente para criar uma camada de relação entre dois perfis falsos. Não era comum você falar do seu “off”, que seria sua vida pessoal. Mas eu e Daniela conversávamos todos os dias, ela era minha namoradinha virtual falsa, pelo perfil da Alice. A gente fazia sexo virtual diariamente. A gente tinha filhos no fake. É difícil de explicar, mas era divertido. Com o tempo, toda a minha rede de amigos parou de usar e eu também parei, mais ou menos na época que eu conheci Karina. Eu conhecia as pessoas pelo e-mail porque tinham tantos Jacobs, tantas Alice, que só para certificar que você falava com a pessoa certa, tinha que saber o e-mail. De toda forma, Daniela e eu éramos relativamente próximos, através desse perfil falso, apesar de nunca termos nos visto através da web cam e nem mesmo de eu saber se a pessoa do outro lado era de fato uma menina. De toda forma, nunca foi público que eu tinha esse fake. Ninguém nunca soube. Eu nunca falei sobre.

Não tocamos mais no assunto durante o almoço e Aline parecia ter se conformado. Eles ficariam a mesma época, chegaram hoje mais cedo e sairiam no mesmo dia que nós, no dia 23 de dezembro, para o Natal em familia. Aline e Marina nos convenceram e acabamos indo para o tal forró depois da janta. Estava bem fresco e um tanto geladinho, então as meninas usavam calcas jeans e uma camisa social por dentro. Eu e Edgar continuamos usando nossas roupas normais. Eu não fazia questão de beber, então era sempre o motorista da vez. Quando eu bebia, voltávamos de táxi e eu ia buscar o carro no outro dia, mas isso não era uma opção no interior.

Estava tendo um festival de música sertaneja na cidade vizinha, onde ficava o mercado, e tinham músicos de todos os estilos tocando ali pela noite. Em certo ponto da noite, Heitor foi dançar com Aline e eu fiquei conversando com Daniela por um tempo sozinho, colocando o papo em dia e relembrando alguns momentos chave. Ela se lembrava de tudo e toda hora se mostrava surpresa pela coincidência e reforçava que nunca nem tinha passado pela cabeça dela, apesar de ela saber que eu morava naquele estado. Ela disse que o que atraiu foi o lugar, que era belíssimo e barato para passar um tempo de qualidade fora da agitação da cidade. E era verdade. Minha cidade não era nem de perto tão grande quanto São Paulo e eu já sentia essa sobrecarga. Continuamos conversando, até que certo ponto ela falou “Nossa, se fosse em um outro cenário, eu até faria com você o que a gente fazia no fake”. Demorei um pouco para assimilar e quando me toquei já era tarde para responder. Aline estava andando na minha direção e quando chegou perto esticou a mão para mim, sempre sorridente. Peguei sua mão e ela me guiou para mais longe, para a área de fumantes.

— Vamos fumar um cigarro, porque você vai precisar. — Ela disse enquanto me levava. Ela parecia estar um tanto alterada pelo álcool, assim como Daniela estava. Chegamos na área de fumantes, ela pegou meu maço e me deu um cigarro e pegou um para ela. — Amor, o que é swing?

— Você sabe e tá me testando ou não sabe mesmo? — Perguntei enquanto acendia nossos cigarros.

— Não sei.

— E de onde surgiu a dúvida?

— O Heitor disse que até poderíamos fazer um swing, já que a Daniela gostava de você. O que significa?

— Amor, swing é troca de casal. Eu transar com ela e ele transar com você. — Ela deu um olhar de espanto.

— Nossa, que cara de pau. Ele disse que a Daniela quer dar pra você, então?

— Pode ser que ele tenha dito sem consultar ela. Mas ela bem disse uma coisa estranha.

— O que ela disse? — Perguntou em um tom ameaçador.

— Disse que se fosse em um outro cenário, até faria comigo o que fazíamos no fake.

— Você fazia troca de casal no fake?

— Não, só sexo normal. Mas tinha muito detalhe e ela era bem pra frente.

— Então ela quer dar pra você. O que você acha disso? — Ela perguntou me olhando no olho.

— Acho nada. A gente namora, eles namoram. Eles gostam de trocar o casal e a gente nunca fez isso. Nunca nem um sexo a três. Não é bem assim que funciona, não dá pra chegar do nada e soltar uma dessa.

— Mas se fosse em um outro cenário, você faria?

— Depende de muita coisa, amor. Mas se tudo fosse propício, não teria objeções.

— Então você transaria com ela?

— Já disse, se fosse tudo propício. Isso seria se ela quisesse, se você quisesse, se ele quisesse, se a gente tivesse um lugar pra fazer, tivesse tempo, preservativos… Tudo. A chance de virar uma bagunça é grande e misturar os casais no sexo, virando quase uma orgia. Tem que conversar isso com calma, e a gente não tem esse espaço assim.

— Você realmente sabe muito disso, né?

— Eu já tive minhas experiências. A maioria delas não foi memorável ou agradável. É realmente muito complicado. — Quando terminei de falar, Aline ficou calada, pensativa, e se virou, se aconchegando nos meus braço e deitado a cabeça no meu peito, me puxando para abraçá-la por trás enquanto a gente fumava. Dei um cheiro em seu pescoço e ela se arrepiou. Dei uma mordida e ela empinou a bunda e chegou mais perto, tocando em meu pau.

— Você é um safadinho, garoto.

— Só com quem eu gosto. E eu gosto muito de você. — Ela se virou para mim, deu uma última tragada e jogou o cigarro fora.

— Eu também te amo, bobinho. Vamos procurar um lugar melhor. — Disse se afastando e me puxando pela mão. Fomos para uma mata ali próxima e entramos um pouco.

Começamos a ouvir um barulho estranho, e nos aproximamos um pouco. Vimos um casal, mas as vozes não eram estranhas. Resolvemos chegar mais perto e conseguimos ver, por meio da mata. Uma mulher loira, totalmente inclinada e de pernas abertas, encostada em um tronco de árvore, e um homem atrás metendo dela e a puxando pelo quadril. Eu logo reconheci a mulher pelos cabelos. Fui ao ouvido de Aline e falei “É a Gisele”. Aline concordou com a cabeça, mas não tentou recuar. Ela se enfiou na minha frente como estávamos na área de fumantes e tocou minha nuca para o ombro dela, me pedindo para morde-la. Dei algumas mordiscadas em seu pescoço e seu ombro, enquanto comecei a ver Aline visivelmente trêmula de medo de ser vista. Continuei mordendo e apertei seu peito por cima da roupa e ela se entregou, empinando a bunda, procurando meu pau. Abri o botão de suas calças e enfiei a mão dentro de sua calcinha, começando a estimular seu clitóris.

Gisele gemia bem alto, sem medo de ser ouvida por alguém da festa. O homem dava tapas sonoros em sua bunda e a pouca luz da lua permitia ver tudo. Ela apertava o peito com uma mão e gemia a toda estocada. Ela gostava de falar bastante também, falando coisas como “mete gostoso” ou “cacete, que tesão” quase que incessantemente em meio à seus gemidos selvagens. Ficamos ali observando eles por mais alguns minutos, até que Aline apertou minha mão em um susto, puxando meu ouvido para perto. “Amor, aquele não é o Eduardo”, ela disse cochichando. Realmente, não era. Eduardo era bem mais musculoso. Mas quem poderia estar ali, transando com a esposa dele? Ficamos tentando descobrir por mais alguns minutos, até que Aline ficou desconfortável de ficar ali observando, e decidimos voltar para o festival. Na volta ela me fala “Vamos ficar de olho para quando ela voltar e aí vamos saber quem era”. E assim o fizemos.

Ficamos olhando para a única entrada, meio que pelo lado, por quase vinte minutos. Depois de um tempo, Gisele entrou, imaculada, como se nada tivesse acontecido e vimos um homem do lado de fora, que andava junto dela, e parou na porta por mais alguns minutos. Quando ele entrou, Aline virou o rosto e me beijou para disfarçar. Era Heitor, namorado da Daniela. Fomos buscar uma bebida e voltamos para perto. De longe, vimos Daniela alterada e gesticulando para Heitor, e bem próximo a eles estavam Marina e Edgar. Nos aproximamos e Marina falou “Acho melhor a gente ir embora, muito estranho esse papo deles”. Todos concordamos e fomos para o carro, já que estava bem tarde e já tinha começado a diminuir o movimento. Dentro do carro, assim que fechamos a porta e colocamos o cinto de segurança, Aline logo pergunta:

— Amiga, o que era esse papo estranho?

— A Daniela ficou conversando com a gente um tempão, aí o Heitor chegou com um cheio de cigarro e a Daniela ficou puta com ele. Acho que ele tava usando droga pesada.

— Como assim? — Perguntei.

— A Daniela perguntou onde ele estava, ele disse que estava tomando um ar. Depois ela perguntou com quem ele estava e ele disse que sozinho. Depois ela ficou de braços cruzados e falando que estava chateada porque ele sabia que ela também queria ir, e depois foi ficando alterada, falando que ele não pensa nela e que só quer usar ela pra ter mais sexo… não entendi nada.

— Ela sabe, amor! — Aline falou empolgada, me dando um tapa no braço de surpresa, quase que andei para a contramão.

— Sabe o que, gente? Que ele estava drogado? — Marina perguntou inocente.

— Só se for de chá. — Respondi com uma risadinha.

— Maconha?

— Não, chá de buceta.

— Como assim, Luiz? — Ela ficou genuinamente surpresa.

— Nós vimos o Heitor na mata transando com a Gisele. Quer dizer, não temos certeza que era ele, mas quase certeza. — Aline disse, se virando no banco pra contar a fofoca.

— Amiga, como assim? Que que vocês estavam fazendo na mata?

— Eu tava procurando vaga-lumes, Marina. O que você acha? — Respondi seguido de risadas do carro.

— Credo, gente. Vocês têm que parar com isso de transar em qualquer canto, que vergonha. — Marina disse mais tranquila.

— E você bem que podia começar mais. — Edgar respondeu, seguido de mais risadas no carro.

— Esquece, Ed. Nunca te contei que a Marina era frígida ? — Respondi.

— Vai se foder, Luiz. Idiota. — Marina respondeu rindo. — Mas agora sério… Se ela estava transando mesmo com o Heitor e a Daniela sabia, onde o Eduardo entra nessa história? Ele também sabe e transa com a Daniela?

As perguntas eram pertinentes. Mas mais uma vez tive uma confirmação de que a Marina era bem pão com manteiga quando o assunto era sexo. Ela era bem convencional, sem muitas surpresas ou aventuras.

Chegamos novamente ao chalé e nos arrumamos para deitar. Já de pijama, fui para fora fumar um último cigarro, acompanhado de Aline. Durante o cigarro e a conversa, Eduardo chegou com o carro no chalé vizinho e buzinou para nós. Eles estavam bem risonhos, menos Daniela que estava de cara fechada.

Voltamos para dentro do chalé e Marina já tinha entrado no quarto. Eu e Aline puxamos uma das camas de casal do quarto e trouxemos para a sala, para dar privacidade e para dormir em baixo da claraboia no teto, observando as estrelas antes de adormecer. Já deitados na cama, Aline se vira para mim e eu me viro para ela.

— Você bem que podia acabar o que começou, né? — Ela perguntou, esticando o pé para alisar minha perna em baixo da coberta.

Me sentei na cama e rapidamente tirei a camisa. Me deitei de volta ao lado, quase em cima dela e comecei a subir sua camisola. Ela se arrepiava com meu toque e levantou os braços, me deixando puxar até seu ombro, com ela retirando por completo, revelando seu corpo espetacular, já sem a calcinha.

— Você veio dormir na sala sem calcinha? E se alguém acordar e te ver, amor?

— Qual o drama? A gente vai dormir agarradinho de baixo da coberta pelados. Você sabe que eu acordo cedo, então não tem problema. — E era verdade. Aline acordava todo dia por volta das sete da manhã para ver o nascer do sol sempre que estávamos em algum lugar com uma visão bonita.

— Tá bem. Me convenceu.

— Agora para de falar e me faz gozar, amor. — Ela disse com um sorriso, puxando meu corpo para cima dela.

Tirei meu short e deitei por cima dela, encaixando meu pau em cima de seu clitóris e simulei meter, para a deixar mais excitada e deixar meu pau ficar mais duro. Ela gemia baixo, apertando o mamilo. Quando estava duro o suficiente, afastei um pouco e meti em sua buceta, deixando deslizar até o fim. Ela gemeu e apertou as unhas nas minhas costas, me arranhando. Me arrepiei com o toque e continuei metendo, com nossos corpos colados. Sempre que tínhamos um sexo mais passional, ela não fazia tanta bagunça com seu orgasmo, e era nosso segredo para transar fora de casa, ou em algum lugar que não podia bagunça. Um tempo depois, gozei dentro dela e ela gozou junto de mim, cai para o lado e a abracei por trás, nos cobrindo novamente. Ela deitou no meu braço e puxou meu braço para o peito dela, a abraçando. Dei uns beijinhos em seu pescoço e desejei boa noite. Ela fez carinho nos meus cabelos e desejou de volta. Ela deitou com a bunda colada em mim, mas depois de um tempo comecei a sentir o esperma escorrer pelas nossas pernas, nos deixando coladinhos.

— Amor. — Aline me chamou já de olhos fechados.

— Oi?

— Vamos experimentar?

— O que?

— O swing.

— Ele transou com a Gisele, amor. Não precisa de nós para fazer swing.

— Eu sei. Só fiquei com dó da Daniela. Não ia me importar de dar pra ele se você a fizesse feliz por algum tempinho.

— Tem certeza, amor?

— Vamos ver como vai ser amanhã. Mas olha, só dessa vez, hein? Quero seu pau só pra mim.

— Tá bom, menina. Vai dormir.

— Estou falando sério, Luiz.

— Entendi, amor. Boa noite.

— Boa noite. Te amo.

— Também te amo. — Dei mais um beijo em seu pescoço e depois deitei para dormir.

E assim se encerrou o primeiro dia no chalé.

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