Relatos Inofensivos Volume 19 - Um Amargo Sabor
O terceiro período da faculdade começou bem mais agitado que os anteriores. Na segunda semana já tive provas, e logo no primeiro dia agendaram datas de entrega de trabalho que valia 90% da nota da matéria, para o fim do período. Essa nova demanda de tempo ao estudo impossibilitou que eu visse Aline por mais de dois meses, apesar de nos falarmos todo dia pela Internet e WhatsApp.
Quando ficávamos muito excitados, trocamos nudes ou fazíamos um sexo via texto. Não era muito, principalmente se eu não pudesse bater uma punheta, mas era o que tínhamos. Assim que asseguramos a nota para passar de período, nos relaxamos mais e nos vimos novamente, colocando o sexo em dia.
Ela também me contou como foram os últimos meses para ela, disse que o irmão roubou boa parte do dinheiro da família e fugiu para outro estado. Apesar disso, ela e a mãe tinham dinheiro e condições para pagar as contas e alimentação, até repor o dinheiro subtraído. Mas isso significava sem noitadas por um tempo, então acabamos ficando mais em casa.
Meus pais gostaram, amavam ter Aline por perto. Marina e ela se aproximaram tanto que elas até combinaram de serem madrinhas uma da outra em seus casamentos. O papo era estranho, já que Aline sempre disse que nunca iria casar.
No dia dos namorados, levei Aline para um almoço romântico em um restaurante que ela gostava. Pela tarde, fomos para a praia e ficamos sentados na areia, ela sentada entre minhas pernas e deitada no meu peito, dentro de meus braços. Vimos o pôr do sol e pela noite resolvemos ir para um motel. Logo que entramos, Aline se despiu completamente e virou as costas, revelando uma nova tatuagem.
Era uma tatuagem da Botan, de Yu Yu Hakusho. Era um anime que eu mostrei a ela, muito relacionado a espiritualidade. Para quem não conhece a história do anime, o personagem principal salvou a vida de uma garotinha no primeiro episódio, mas ele acabou alterando o destino prescrito pelo Senhor das Almas, porque ele era um desajustado porra louca, e a garotinha não seria nem atropelada pelo carro que o matou. Como ele fez essa façanha de mudar as atitudes em prol de algo bom, lhe foi dado uma oportunidade de reencarnar de volta em seu corpo, com a orientação dessa personagem, a Botan, que é a ceifadora de almas do universo do anime, ou seja, a morte.
Botan e o personagem principal desenvolvem esse vínculo espiritual e ele acaba se tornando um detetive espiritual, ajudando humanos a lutar contra demônios que não deveriam estar na terra.
Eu sabia que tatuagens para Aline tinham significados profundos e nem sempre tão evidentes. A questionei o por que da tatuagem e ela disse que eu era o Yusuke da história dela, confirmando que tudo, de fato, eventualmente morre.
— O que você tá querendo dizer? — A perguntei novamente.
— Você não precisa mais de mim, Luiz. Nosso acordo se cumpriu. Está na hora de você buscar a sua pessoa definitiva. — Ela disse ainda de costas.
Eu sabia que esse momento ia chegar. A cada dia que não sentia mais desejo de me masturbar, sabia que estava mais e mais próximo. Aceitei o que ela dizia, mas não queria perdê-la.
— Você tá dizendo que nosso relacionamento foi para nada?
— Não pense assim, Luiz. Você sabia que esse momento ia chegar.
— É, mas queria que você mudasse de ideia com o tempo.
— Eu mudei. Você foi um anjo na minha vida e eu fui na sua, mas eu não sou a pessoa definitiva pra você. Pelo menos não ainda.
— Eu quem tenho que escolher quem é bom para mim, não? Como você pode decidir o melhor para mim desse jeito? — Ela se virou para mim e vi que tinha lágrimas nos olhos.
— Por favor, Luiz. Vamos aproveitar hoje. Amanhã você estará livre para buscar alguém novo. Você é uma nova pessoa e merece algo melhor que eu para o seu futuro.
Balancei a cabeça que sim, olhando para baixo. Aline sempre foi irredutível e muito difícil de mudar de pensamento. A missão de vida dela era absoluta e ela era teimosa. A abracei e a beijei. Me despi e entramos na banheira, repassando os momentos que tivemos juntos.
Depois de uma longa conversa, ela se aproximou e me beijou. Parecia um beijo desesperado. Levei minha mão à sua bunda e apertei. Ela sorriu e continuou me beijando. Apertei seu corpo com força e a guiei a se sentar na borda, abrindo suas pernas e me encaixando ali. Comecei a beijar seu pescoço e comecei a descer. Queria aproveitar seu corpo ao máximo, uma última vez. Passei a boca por seu ombro, seu peito, sua barriga e finalmente em sua buceta, começando a chupá-la. Fazia do jeito que ela gostava, alternando entre o clitóris, puxando os lábios e os mordendo e enfiando a língua. Ela acariciava meu cabelo e gemia baixo. Continuei a chupando até ela chegar ao primeiro orgasmo, com a ajuda dos meus dedos, esguichando em meu rosto. Ela me empurrou para trás e me levantou, se ajoelhando no degrau e colocando meu pau em sua boca, começando a me chupar. O boquete dela era sensacional, e aproveitei cada segundo, antes de gozar no fundo de sua boca. Ela engoliu, e nos beijamos.
Nos secamos e fomos para a cama. Fiquei acariciando seu corpo enquanto conversávamos.
— Você não vai mudar de ideia, né? — Perguntei.
— Não sei, Luiz. Não faz isso ser mais difícil do que está sendo, por favor. — Ela disse começando a chorar.
— Se você está sofrendo tanto, por que não esquece essa ideia maluca e fica comigo?
— Eu não sou a mulher da sua vida, Luiz. Outras pessoas precisam de mim, não seria justo com você te pedir para me esperar.
— É por isso que você vai ser médica, Aline. Vai ajudar as pessoas. Mas você não pode se impedir de ser feliz por causa dessa sua missão de vida distorcida. E a sua felicidade? Vai ignorar tudo?
— Se você for feliz, eu vou ficar feliz.
— Eu seria feliz com você. Como eu vou ser feliz se não te ver mais?
— Você lembra o que eu te disse? O fim do seu tratamento não significa que vamos parar de nos ver. Se você quiser.
— Mas ficar com você de novo e de novo não significaria simplesmente continuar comigo? Você está se contradizendo, Aline.
— Não. Você vai estar livre do compromisso comigo e vai achar a mulher da sua vida e ter um relacionamento saudável e curar suas feridas.
— E quem melhor para isso que você? Vai falar que nosso namoro não foi saudável? — Ela me empurrou na cama e montou com seu quadril no meu, posicionando meu pau na entrada de sua buceta e sentando.
— Você é um idiota. Você vai entender o que eu estou falando um dia. — Ela disse rebolando.
Sua buceta estava ainda mais quente que o normal. Parecia que iria queimar minha pele. Com o rebolado empolgado dela, era fácil de sentir as lambidas. Ela estava inchada de tesão. Ela gemia alto e rebolava, segurando seu cabelo por trás. Ela pegou minha mão e levou ao peito dela. O apertei e ela começou a rebolar mais rápido, com mais força no quadril. Apertei sua cintura e ela gozou, deixando seu orgasmo escorrer pelos cantos de sua buceta e molhando meu pau. Ela continuou rebolando na mesma frequência e ritmo por mais alguns minutos e então gozei dentro dela, levando ela a um segundo orgasmo. Ela desabou em cima de mim e comecei a chorar. Ela chorou junto.
— Você tem que abandonar essa ideia. Como você não percebe que temos que ficar juntos? Eu sei que você quer e eu quero também.
— Luiz, esse é o fim do nosso namoro. Não dos nossos encontros. — Parei de chorar e engoli um nó na garganta.
— Nossa, você se enganar assim só me faz pensar que você não me amava. A gente ia fazer um ano de namoro em alguns dias, Aline. Como assim, cara?
— Mais um motivo para não continuar. É um marco importante e seria ainda mais difícil terminar.
— Sai de cima de mim. — Ela caiu para o lado e me sentei na beira da cama de costas para ela. — Eu não quero continuar te vendo. Só vai ser mais difícil de superar.
— Você pode continuar me chamando para transar, se quiser. Enquanto você não achar a sua mulher.
— Não. Pra mim já deu. Se não for para te ter por completo, não quero nem manter contato.
— Luiz, você está falando de cabeca quente. — Ela se aproximou e tentou fazer um carinho nas minhas costas, mas assim que senti sua mão me levantei e virei para ela.
— Acabamos aqui, Aline. Você quem quis isso.
— Você sabia que ia acabar assim, Luiz. Você concordou com isso quando começamos!
— Eu concordei em um namoro. Quem meteu essa regra egoísta de ter um fim em prol de uma missão de vida impossível foi você. Quando você começar a pensar em você, no seu futuro, na sua felicidade, aí sim nós vamos ser um casal saudável. Até lá, você só vai continuar se iludindo. Acabamos aqui. Coloca sua roupa, vou te levar em casa.
Foi uma viagem silenciosa. Nem música tinha. Mas ainda assim, na minha cabeça tocavam trocentas trilhas sonoras que casavam com o momento e ocasião. Aline chorou o caminho todo. Quando chegamos, ela abriu a porta do carro e ficou parada do lado de fora, me olhando agachada.
— Desculpa fazer isso assim. Eu quero me casar, sim. Você me mudou durante esse ano. Mas eu ainda não posso abandonar meu caminho. Não até me formar. Se você não tiver achado a sua pessoa, vou ser mais do que feliz em ser sua esposa.
— Você continua falando besteira, Aline. Adeus.
Ela começou a chorar mais e fechou a porta. O caminho para casa foi silencioso. Quando cheguei, Marina veio me abraçar forte. Conversamos um pouco durante a noite e ela acabou revelando que sabia que Aline ia terminar naquele dia.
Com o passar dos dias, comecei a me afastar lentamente de Marina. Ela e Aline ainda eram amigas e eu tinha a sensação que Marina a contava tudo que acontecia em minha vida. Durante o intervalo entre os períodos, foquei completamente em mim, passando dias inteiros na frente do computador e até mesmo pulando refeições, só para evitar Marina por completo.
No início do quarto período, que foi ainda mais movimentado que o terceiro, comecei a ceder a tentação e, depois de muito relutar, acabei me masturbando, oficialmente jogando o último ano no lixo. Não apertava tanto a mão, então nem tudo foi por nada.
No segundo mês do período, Marina e eu nos afastamos muito. Muito mesmo. Ela começou a focar completamente em seu TCC e mal tinha tempo de me ver. Nem mesmo nos víamos na faculdade. Ela saia mais cedo de casa e voltava mais tarde. Mal a via no café da manhã. Comecei a ficar solitário, com apenas os amigos virtuais, e então resolvi mandar uma mensagem para Helena. Ela respondeu quase de imediato. A convidei para conversar e ela acabou vindo para o meu condomínio, onde ficamos conversando por um tempo, colocando a conversa e nossa vida em dia.
Em dado momento, ela se aproximou para me beijar, mas acabei a afastando.
— Não quero. Você vai me iludir e depois vai sumir de novo. — Falei enquanto a empurrava.
— Dessa vez é sério. Eu percebi o erro, não vou sumir mais.
— Escuta. Se você pisar na bola comigo de novo, não vai ter uma segunda vez. Pra mim deu.
— Combinado.
— De toda forma, terminei recentemente. Ainda não superei. Não seria justo nem com você e nem comigo. Quando for o momento, vou te falar. Pode ser?
— Claro. Depois do tanto que você esperou por mim, acho justo eu esperar um pouco também.
E assim foi feito. Porém, ao fim do quarto período, eu me toquei o quão mal estava no curso. Minhas notas caíram em um nível assustador, quase reprovei em duas matérias essenciais, que me atrasaria um período completo no curso pois trancava outras matérias. Comecei a duvidar se Direito era realmente para mim e repensar todas as coisas que eu fiz ao longo do curso.
Próximo do fim do período, liguei novamente para Helena e marcamos um encontro no shopping. A encontrei novamente na antiga área de fumantes, no mesmo lugar que estávamos da última vez que fomos lá. Nos sentamos da mesma forma, ela encostada no meu corpo e eu abraçando ela, alisando seus braços. Durante a conversa comecei a alisar ela novamente nas pernas, exatamente como fiz da última vez. Ela não me pediu para parar, mas se arrepiou. Ela se virou para mim e me beijou, dizendo “Vamos sair daqui em meio ao beijo”. A peguei pela mão e comecei a guiar o caminho, desta vez indo para o carro e dirigindo até em casa.
Quando abri a porta, Marina estava deitada no sofá assistindo um filme, meus pais estavam viajando. Entrei e Marina abriu um sorriso, depois ela viu que estava acompanhado e murchou um pouco. Helena entrou e a apresentei. Marina fechou a cara na hora.
— Como assim, Luiz? Que que ela tá fazendo aqui?
— Não importa, Marina. Volta pro seu filme. Só quis apresentar mesmo. — Disse enquanto entrava em casa com Helena, a levando para meu quarto.
Helena ficou acanhada, meio tímida, até que fechei a porta e tranquei. Abracei ela e a derrubei na cama, beijando novamente e colocando a mão por dentro de sua blusa. Fomos interrompidos por meu celular vibrando em cima da mesa de cabeceira. Peguei o celular e era Marina mandando mensagens.
“Como n importa?” “Vc é ridículo” “Pq depois que essa doida sumir” “Quem vai ter que te consolar vai ser a trouxa aqui” “De novo”
Ignorei e coloquei o celular no mudo.
— Você tem certeza que foi boa ideia eu vir pra cá? Eu posso ir embora, não tem problema. — Helena disse preocupada.
— Não tem problema. Ela vai ter que se acostumar com sua presença, se você não for sumir mesmo.
— Não vou. Agora é pra valer.
Me deitei ao lado dela novamente, voltando com a mão para dentro de sua blusa e a beijando. Ela levantou um pouco e tirou a blusa, revelando o mesmo sutiã que usava no dia da praia. Abri um sorriso.
— Sabia que você ia reconhecer. — Ela disse sorrindo de volta. — Mas isso aqui você não conseguiu ver no escuro.
Ela se levantou, abriu o sutiã e deixou ele cair nos pés, revelando mais uma vez seu peito majestoso, bem rosinha.
— Eu lembro também. — Respondi sorrindo.
— Ainda não acabei, bobinho. — Ela disse sorrindo e abriu o short, deixando ele cair também aos pés. A calcinha dela era rosinha, combinava com o sutiã.
— Isso eu realmente não vi. — Disse sorrindo e ela deu uma risadinha, antes de voltar para a cama e subir em cima de mim, deixando seu peito tocar no meu.
Tirei minha camisa e permiti meu corpo sentir o dela de verdade. Sem camadas.
— Você ainda é virgem? — Perguntei baixinho, entre beijos. Ela balançou a cabeça que sim.
— Sabia que você ia voltar pra mim, então te esperei. Mas depois daquele dia da praia, não aguentei de tesão e comprei um vibrador, então estou prontinha pra você. — Ela disse mordendo meu pescoço.
Levei minha mão à sua bunda e apertei. Ela empinou a bunda em minhas mãos e lambeu meu ombro. Puxei sua calcinha para cima, deixando bem enfiada em sua bunda. Ela mordeu os lábios e deu um gemido abafado. Ela levou a mão ao meu cinto e começou a abrir. A ajudei e abri os botões da bermuda. Ela saiu um pouco de cima de mim e tirou minha bermuda e a cueca ao mesmo tempo, fazendo meu pau meia bomba saltar para fora. Ela levou a mão ao meu pau e o apertou de leve, começando a me masturbar. Levei minha mão até sua bunda por baixo de sua barriga e puxei sua calcinha para o lado, procurando sua buceta com os dedos, enquanto a beijava. Ela soltou meu pau e se jogou no colchão, se deitando de barriga para cima, de forma que seu corpo formasse um L com o meu.
— Tem outra coisa que você não viu aquele dia. — Ela disse com uma cara de provocação e tirou sua calcinha.
Ela então abriu as pernas e finalmente revelou sua buceta. Um tufo de cabelo bem cuidado no topo, dourados como sua cabeça. Uma bucetinha inchadinha, extremamente rosada e tímida, com lábios internos. Seu clitóris, porém, estava inchado e evidente. Permitindo visão para dentro e revelando que ela estava extremamente molhada, com seu mel melecando a entrada que se abria junto de suas pernas.
Fiquei boquiaberto. De todas as meninas com quem me relacionei, incluindo as que não chegaram a aparecer nos contos, Helena tinha a buceta mais linda. Me ajeitei na cama e me aproximei, olhando-a nos olhos.
— Você nunca pensou em me mostrar antes? — Perguntei ainda sem reação.
— Várias vezes. Era um motivo para sumir, tinha medo de ceder e perder a virgindade jovem e acabar me arrependendo. Hoje eu me arrependo de ter esperado tanto, porque você é um cara legal.
— E tem outros motivos pra você sumir? — Perguntei alisando sua perna e beijando seu pescoço.
— Eu não quero um relacionamento. Nunca quis.
— Nenhum? Nem namorar?
— Não.
— E se eu quisesse namorar com você?
— Então eu iria pensar no seu caso. Para de pensar nisso agora, que broxante. — Ela disse pegando minha mão de suas pernas e levando para sua buceta.
Massageei sua buceta, brincando com seu clitóris brevemente, sentindo sua pele macia. Catei parte de seu lubrificante e levei a boca, me deliciando com o dedo. A beijei brevemente e comecei a descer pelo seu corpo, dando uma longa demorada em seu peito e enfim descendo mais, tocando minha boca em sua buceta. Comecei a chupá-la, mas sua buceta era diferente da de Aline, que tinha lábios mais carnudos e externos. A buceta de Helena tinha lábios internos e não dava para puxar tanto com a boca, mas tinha um clitóris mais evidente e também era mais molhada, com o líquido mais com uma consistência de mel do que água. Era bem viscoso e agarrava na superfície da pele.
Me deliciei com sua buceta por longos minutos, até ela enfiar as unhas em meu ombro e me puxar para cima, me beijando selvagemente com a barba molhada com seu lubrificante. Ela passava a linga pela minha barba, me limpando e então se afastou um pouco, me olhando.
— Queria que você metesse em mim. Sem interrupções dessa vez. — Ela mordeu o lábio. Ela estava se referindo ao dia da praia, em que ela disse exatamente as mesmas palavras, mas fomos interrompidos.
— Quer que eu pegue uma camisinha? — Perguntei já me levantando em direção à mesa de cabeceira. Helena me parou pelo braço.
— Não. Eu disse que estava pronta pra você. Vem logo, ela tá chamando. — Ela disse acariciando a entrada de sua buceta.
Acho que perdi a consciência e comecei a me mover por um instinto animal descontrolado, assim como acontecia com Karina e com Aline quando me deixavam muito excitado. Puxei as pernas de Helena, a fazendo deitar por completo no colchão e me ajeitei no meio de suas pernas. Encostei o meu pau duro, com a cabeça totalmente melada, na entrada de sua buceta e ela gemeu de leve, apertando meu pulso com a unha e dizendo “Mete”. Comecei a enfiar o pau devagar, mas ela realmente estava pronta para mim. Meu pau alargava seu interior, eu conseguia sentir tudo, mas deslizava para dentro, me fazendo perder o controle da velocidade com que entrava. Quando entrei por completo foi quando me dei conta que Helena gemia alto e apertava meu pulso com força.
— Desculpa, apaguei. Te machuquei? — Ela estava de olhos fechados, com a boca aberta.
— Nossa. Isso é muito melhor que o vibrador. Doeu um pouco, mas daqui a pouco melhora. Não para, me usa como você quiser.
Me empolguei novamente e comecei a meter com força. Sentia a buceta dela se esticando e se adaptando ao meu pau. Todo o tratamento com Aline realmente não foi por nada. Logo afastei o pensamento dela e voltei a focar totalmente em Helena.
Ela gemia alto, sem medo de ser escutada, revirando os olhos enquanto sentia meu pau. Transamos por um tempo, e então trocamos de posição, ela ficando de quatro e me deixando em total controle. A segurava pela cintura e pela bunda, a puxando contra meu quadril. Abri sua bunda e vi seu cuzinho, bem apertado. Coloquei um dedinho na entrada e ela logo disse “Nem pense nisso”, tirando meu braço. Me contetei com o que eu tinha por hora, continuando metendo nela com força. Depois de alguns minutos, ela começou a perder o fôlego e tremer. Continuei metendo e ela teve um orgasmo, gritando com a boca no colchão. Após seu orgasmo, ela caiu no colchão e ficou tremendo. Me deitei do seu lado e fiquei a olhando enquanto recobrava a consciência. Ela me olhou nos olhos e sorriu, me puxou para perto e me beijou.
— Transar é muito bom. Recomendo. — Ela disse rindo e arfando. Ri junto.
— Ainda não gozei, mas estava perto. Quer continuar? — Ela balançou a cabeça que sim.
— Me da um minuto. Onde você quer gozar?
— Onde você quiser.
— Goza na minha boca?
— Mas vai querer mais penetração?
— Acho que estou toda dolorida e assada. Consegue gozar com um boquete? — Balancei a cabeça que sim.
Ela se ajeitou na cama e ficou de quatro do meu lado, levando a boca ao meu pau. Levei minha mão para sua bunda e a puxei para perto, começando a brincar com sua bucetinha gozada com os dedos, sem enfiar dentro. O boquete dela continuava amador, mas melhorava a cada minuto. Ela realmente se esforçou por um tempo, até que finalmente gozei em sua boca. Ela se assustou com a quantidade de esperma, mas acabou engolindo tudo.
— Que gosto estranho. — Ela disse. — A sensação parece um chips molhado, mas líquido. — Eu ri e achei a situação engraçada.
Ela se deitou no meu braço e ficamos algumas horas ali deitados e falando sobre o futuro, até que ela se virou para mim e disse:
— Luiz, eu não quero namorar. Eu gosto do nosso lance assim, sem compromisso. Mas não vou sumir e a gente pode transar muito.
— O problema é que eu não quero transar com outra menina. E pode até ser meio egoísta, mas não queria que você transasse com outros meninos.
— Então como vamos fazer? Eu realmente não quero namorar.
— Então pra mim significa que você me usou, se satisfez e vamos seguir por caminhos diferentes depois de todos esses anos por incompatibilidade. É uma pena. — A expressão dela murchou visivelmente.
— É isso que você pensa de mim?
— Tem como pensar coisa diferente? A gente falou disso logo antes de transar, Helena. Você mudou de assunto, mas obviamente já tinha sua cabeça formada. — Ela levantou e começou a colocar a roupa.
— A gente poderia ter uma coisa legal, bem duradoura. Você está sendo egoísta.
— Ah, claro. Pra você chegar aqui com a buceta gozada por outro homem pouco custa. Cansei de viver mentiras, Helena. Estou na busca da pessoa certa para minha vida. E parece que, depois de todos esses anos, todas as nossas conversas, você não é essa pessoa.
— Tchau, Luiz. — Ela disse saindo do quarto e batendo pé.
— Tchau.
Nem a levei na porta. Ainda estava pelado, deitado na cama, absorvendo toda a experiência que iniciou rápido e se findou antes mesmo de começar. Alguns minutos depois, Marina bateu na porta do quarto.
— Lu? Posso entrar? — Coloquei meu pijama e falei que sim. Ela entrou e sentou no canto da cama, me olhando. — O que aconteceu? Ela não disse nem tchau pra mim.
— Ela disse pra mim. Parece que foi definitivo.
— Pelo menos você acaba com essa história sem noção. Como você está se sentindo?
— Frustrado. Nervoso. — Dei uma pausa. — Sozinho. — E então comecei a chorar.
Marina me abraçou e ficou horas comigo no quarto. Pedimos um lanche e assistimos um filme juntos.
Exatamente sete dias depois, recebi uma ligação às três da manhã. Tinha acabo de me deitar e peguei o telefone. Era Helena. Lembrei que meu pai disse uma vez “Telefone tocando de madrugada nunca é boa notícia”. Atendi e ela tinha uma voz de apreensão.
— Luiz, tudo bem?
— Tudo. E você?
— Tudo. Preciso te contar uma coisa.
— Nem vem, Helena. Tá muito cedo pra descobrir gravidez.
— Não é isso. Eu fui pedida em casamento.
— E você disse o que?
— Aceitei.
— Que bom, Helena. Fico feliz por você. Você merece ser feliz.
— Você é a primeira pessoa que aceitou de boa e me deu apoio. Obrigada.
— Não precisa agradecer.
— Queria que você fosse meu padrinho. Você aceita?
— Claro. Vamos ver isso com mais calma com o tempo, mas conta comigo.
— Beleza. Boa noite.
— Boa noite. — E desliguei.
Um soco no estômago me atingiu. Não tinha energia para ter uma reação verdadeira ao telefone, e agora nunca teria outra chance. Aceitei que este seria o ponto final e só dias depois me toquei o quão tóxica minha relação com Helena tinha sido por todos estes anos. Pela manhã, falei com Marina e a reação dela foi um “Nossa, que menina sem noção”.
Ela tinha conhecido um cara que a pediu em namoro no dia que ficaram e a pediu em casamento em três dias de namoro. E ela aceitou. Enquanto uma relação de amizade por anos foi insuficiente para gerar um relacionamento.
Aline e Helena. Duas meninas complicadas e que tinham desejos inexplicáveis. Então esse era, enfim, o amargo sabor da rejeição. Um grande presente de Natal adiantado.
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