Outubro 8, 2022

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Relatos Inofensivos, Volume 20 - Em Alto Mar, Parte 2

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O sol da manhã do segundo dia invadiu a varanda. O som do bater das ondas e o balançar do navio me fizeram dormir como nunca. Dormi virado de cabeça para baixo no colchão, Marina dormiu normalmente, com os pés dela perto do meu rosto. O clima era confortável e não pedia cobertas, mas ainda assim estávamos cobertos. Marina gostava de dormir pelada e eu também, um costume da família desde muito novos.

Acordei e Marina ainda dormia. Me levantei sem muito barulho e fui tomar um banho. Rebobinava a noite anterior na cabeça e era difícil acreditar. Natália, depois que voltamos para a balada, começou a dar em cima de um australiano, membro da tripulação, ou seja, trabalhava ali. A grande maioria dos tripulantes eram de nações diferentes, então precisa se comunicar em inglês. Em todos os dias, encontrei apenas dois funcionários brasileiros. De toda forma, ela estar ali, sabendo que tinha esperma na calcinha e dando em cima de outro cara me revirou o estômago. Acabei me despedino um tanto cedo de Marina e acabei indo para o restaurante, comer uma pizza antes de deitar. Quando cheguei, logo avistei um grupo de umas 8 pessoas, conversando e comendo pizza juntos. Ninguém bêbado.

Sentei em uma mesa próxima e confirmei que eram brasileiros. Julgando pelas caras, o grupo deveria girar em torno de 18 a 24 anos, e era a minha faixa etária. Certo momento, alguns dos meninos se viraram para mim e gritaram “Pelé ou Maradona?”, e depois descobri que era como o grupo descobria quem era brasileiro ou dos outros países. Ri e respondi “Pelé, óbvio”, e acabaram me chamando para a mesa. Eu já estava de saída, então me despedi de todos e fui para o quarto.

Uma coisa que eu descobri é que o café da manhã não era absolutamente nada parecido com o brasileiro. Bolos e pães eram completamente diferentes do pão francês ou um bolo de fubá. E também aprendi que absolutamente ninguém abaixo de 30 anos pegava o café da manhã, exceto crianças com os pais. Todos curtiam a noite e acordavam tarde, muitos até perdiam o almoço. Tomei o café da manhã e fui para a área da piscina, mas a quantidade de idosos fazendo suas atividades matinais, ou participando de uma aula de hidro ginástica me tiraram a vibe e acabei voltando para a cabine. Me deitei de volta na cama e fiquei no celular, apesar do Wi-Fi ser muito fraco.

Marina acordou por volta de meio dia. Disse que eu tinha perdido o ápice da noite. Ela contou que Natália de fato pegou o funcionário e foi dormir na cabine dele. O grupo ficou para ver o nascer do sol e eles acabaram flagrando um casal transando no convés, em um canto que achavam escondido. Ela colocou o biquíni enquanto contava a história.

— Ah, e eu fiquei com o Rafael. — Ela completou a história rindo. — O nascer do sol foi lindo e fiquei inspirada. Pode ter sido o álcool, mas ele me jogou uma cantada brega e eu ri e o beijei. Acho que foi o beijo mais lindo da minha vida. O mar refletindo o sol alaranjado, o frio da manhã… Foi mágico.

— Legal, vou tentar ver um dia.

— Você dorme muito cedo, parece um velho. Você foi embora super cedo.

— Eu sai era 2 da manhã, Ma.

— Exatamente.

— Mas eu não voltei pro quarto direto. — Disse, contando a história da noite.

— Ah, que bom que você achou um grupo da sua idade. Acho que o grupo não tem muito sua vibe.

— Não mesmo. Agora tô preocupado.

— Por que?

— Se a Natália realmente foi dormir com o barman, ela deu pra ele também. Fico me perguntando se eu fui o primeiro que ela transou no navio.

— Você usou camisinha?

— Não. Não trouxe. Nunca pensei que fosse rolar algo aqui, mas ela disse que estava em dia. Mas nem por isso, eu chupei ela, né. Significa que eu posso ter colocado a boca onde passou outro pau. Do jeito que ela é, capaz de nem mesmo ter tomado banho depois.

— Você também da mole, né. Numa dessa você vai pegar uma DST fudida e vai acabar com a viagem. Da próxima vez você me pergunta.

— Perguntar se ela transou antes?

— Não, bobo. — Demos uma risada. — Eu trouxe camisinha. Muitas. Eu sabia que você não ia se segurar e eu sei que vou transar aqui também, e que os homens são uns sacanas e não gostam de usar, criam várias desculpas, então eu trouxe.

— E você vai transar com quem, Ma? — Perguntei curioso.

— Não sei, mas não vou me impedir de acontecer.

— Achei que você não gostava de transar por transar.

— Eu gosto, mas me faço de difícil porque não vou mostrar meu corpo pra todo mundo. Você também não gosta de transar por transar e transou no primeiro dia, tá falando o que?

— Eu achei que ia viver um romance curto, mas que bom que não me iludi. Tem algumas meninas bonitas no grupo que conheci ontem. Quem sabe lá não role algo?

— Toma cuidado, todos essas pessoas desse grupo aí devem estar com os pais, então não vai sair comendo todo mundo e contando que ninguém vá descobrir.

— Deixa comigo, Ma. Do jeito que você fala parece que eu sou o transante do navio.

Rimos e saímos. Curtimos o sol na piscina depois de Marina comer algumas fatias de pizza de café da manhã. Ficamos na área da piscina curtindo o sol e depois fomos para o almoço. Durante o almoço, o tal Rafael chegou e se sentou na mesa com a gente com um convite de Marina. Ele se sentou e a primeira coisa que perguntou para Marina foi se ela tinha dormido bem. Achei fofo e dei uma brecha pra ele. Ele era carioca e tinha 29 anos. Ele estava de férias do trabalho e recebeu duas passagens no navio de um presente de fim de ano, de uma empresa multinacional. Ele ganhou os ingressos durante o sorteio na festa da empresa, mas como era solteiro, acabou trazendo a irmã mais nova. Uma situação um tanto engraçada pela semelhança com a nossa. Marina perguntou onde ela estava e ele disse que ficou dormindo.

Depois do almoço, Marina e eu voltamos para a cabine para descansar um pouco. Voltamos para o restaurante pelo fim da tarde para comer e forrar o estômago antes da noite começar. No restaurante, vimos Rafael em uma mesa afastada, com parte do grupo. Eles estavam bebendo e rindo alto. Nos aproximamos da mesa e Natália estava lá, contando como era a cabine dos funcionários e como tinha sido a noite dela. A história dela dizia algo como:

“Os funcionários tem um andar inteiro só pra eles, que tem tudo ilimitado e livre pra pegar. Cada um tem sua cabine e não é tão grande. Nos dias de folga eles ficam confinados no andar e não podem fazer nada, mas quem estiver de folga no dia das passagens por outros portos, eles podem sair também.” E então a conversa tomou um outro nível. “Aí cheguei e já me joguei na cama dele, abrindo as pernas. Ele tirou minha roupa e ae assustou que eu tava suja de porra.” E começou a rir.

Todos se olharam e depois olharam pra ela de novo. “Como assim? Você transou antes? Com quem?” Perguntou um dos homens do grupo. “Transei e foi uma delícia, fiquei boa parte da noite com a calcinha suja de porra de recordação. Não vou falar com quem.”

Depois disso me levantei e me retirei. Achei meio bizarro ela se vangloriar por esses motivos, e se abrir tanto com a história. A conversa virou totalmente sobre como foram as trepadas da noite dela e com quem ela tinha transado. Me afastei um tanto e aí vi o grupo mais jovem em uma mesa mais afastada. Me aproximei deles e ficamos conversando. Me desculpei ter saído cedo de noite e eles fizeram piadas sobre eu não querer perder meu compromisso com o travesseiro.

No fim da conversa, eu tinha conhecido todos e estava bem confortável com eles, os papos não eram tão sexuais e tinham pessoas que conversavam sobre coisas que eu gostava de falar, como jogos, séries e animes. Mais especificamente uma menina e um menino. Conversamos tanto que chegou a um momento em que ficou apenas nós três, falando sobre grandes promessas para o futuro, como o fim da guerra de Naruto, o último arco de Bleach e alguns mangás que eu não acompanhava, mas que poderiam virar anime mais a frente. O menino acompanhava muito mais animes do que eu e tinham momentos que eu tentava voltar o assunto para algum anime ou série que eu conhecia. O assunto acabou indo para os livros de Game of Thrones e aí eu não consegui mais acompanhar. Resolvi me retirar e passei na mesa para avisar Marina. Ela veio junto e fomos nos arrumar para o jantar.

No caminho pra cabine, Marina me disse o que Natália estava falando na mesa.

— Ela acabou revelando que transou com você, por insistência. Fizeram muita piada, mas ai ela te defendeu dizendo que duvidava que qualquer um ali comeria ela tão gostoso quanto você.

— Deixa eu adivinhar. Ela deu mole pra alguem e já meio que marcou a próxima transa?.

— Eu acho que sim, tinham três meninos do grupo que evidentemente estavam excitados com o papo e interessados em tentar. Ela disse que ia escolher pra quem daria a chance e ficou por isso mesmo.

— E o Rafael?

— Ficou enojado com o papo, assim como eu. — Rimos juntos e chegamos à cabine.

— Eu me aproximei muito de duas pessoas do grupo dos jovens, acho que nem vou voltar a andar com o seu grupo.

— Sinceramente, eu também tô meio assustada.

Nos arrumamos e colocamos uma roupa para a noitada. Na janta, Rafael e a irmã se juntaram à nossa mesa, e para minha feliz surpresa, a irmã dele era Luísa, a mesma menina com quem estava conversando de animes e séries de tarde. Ela sorriu quando me viu e Rafael estranhou, mas logo entendeu que eu fazia parte dos dois grupos. Uma família de quatro membros também se juntou a nossa mesa, com duas crianças, e Marina e Luísa, que estavam nas pontas do grupo, ficaram entretendo elas enquanto a gente conversava com os pais. Depois da refeição, fomos para o lounge para esperar os grupos terem a refeição deles. Convidei o grupo e Rafael acabou indo para o cassino comigo. Dei meu cartão com meu buy in pronto e recebi minhas fichas. Rafael fez a compra e se juntou ao jogo, com outros quatro homens mais velhos. Era uma mesa cheia, então o jogo ficou mais difícil e mais empolgante.

Em uma jogada, recebi um 9 e um Ás, e o Flop revelou um rei, um 6 e um 9. Paguei uma aposta e o turn revelou um Ás. Aumentei a aposta. O River revelou um segundo 9, e eu me toquei que tinha uma mão poderosa. Esperei as apostas com um check e Rafael aumentou a aposta, e então outro cara aumentou ainda mais. Quando era minha vez, fingi estar pensando um pouco e fiquei olhando as cartas. Depois dei um All In. Eles se espantaram, mas aceitaram por achar ser um blefe. Revelamos a carta e tanto eu quanto Rafael tínhamos a mesma mão, enquanto o cara tinha uma dupla de rei e uma de 6. Depois dessa mesa, Marina veio olhar o jogo e nos chamar, fizemos a mesma coisa, saímos do jogo e pegamos os lucros no cartão. Dessa vez saí da mesa com 42 dólares. Pouco mais do que o dobro que eu havia pago para jogar. Minha confiança estava nas alturas.

Durante a saída, Rafael me puxou de lado e deixou as meninas andarem na frente. Ele disse algo como “Fica longe da minha irmã” em um tom bem sério. Infelizmente não tive tempo de responder, porque Marina olhou para trás para conferir onde a gente estava. Continuamos andando e encontramos com os grupos. Rafael e Marina foram direto para o grupo enquanto Luísa foi para o outro grupo. Olhei para Rafael e ele estava de mãos dadas com Marina. Dei de ombros e segui Luísa para o grupo mais jovem.

Tinham três baladas no navio e aparentemente elas eram divididas por faixa etária, mudando o estilo das música, luminosidade e tamanho. A balada dos 18-24, em média, era um tanto menor e tocava muita música pop e reggaton do momento, escura mas iluminada por luzes azul e rosa. Uma outra tocava mais sertanejo e forró e era mais clara. A última era completamente escura, tocava um trance ou um ritmo mais puxado para esse ritmo, que era a balada que Marina ia toda noite. Dava apenas para ver as pessoas periodicamente, com um refletor que rodava o espaço.

A noite seguiu bem tranquila. Balada jovem, bebidas, muitas piadas e risadas. Depois de algumas horas eu vi aquele outro rapaz, que falava com a gente pela tarde dos animes, falando no ouvido de Luísa e ela sorrindo e balançando a cabeça. Ele namorava, mas praticamente qualquer coisa que ele fizesse a bordo, nunca sairia dali. Aceitei que tinha perdido as chances e deixei eles dois, até porque não conseguia acompanhar a conversa dos dois. Resolvi sair e voltei para o cassino, antes de voltar para a cabine para dormir.

A mesa tinha apenas um acento, com várias pessoas com muito mais fichas que eu via recentemente. Me sentei e o Dealer me informou que pelo horário e escolha dos jogadores, o buy in era de 50 dólares. Me senti intimidado, mas paguei a diferença e me sentei. Respirei fundo e comecei a jogar. Teve um momento que fui reduzido a 30 dólares de fichas, mas logo recuperei para 50. Tive outra onda de sorte e acabei ganhando uma aposta arriscada, subindo para 70 dólares. Comecei a ouvi um burburinho e levantei a cabeça para ver. Marina, Rafael, Luísa uma boa parte do grupo da Marina e alguns do grupo mais jovem estavam afastado, acompanhando o jogo e torcendo nas minhas vitórias. Perdi a concentração e resolvi parar. Cumprimentei todos da mesa e me retirei. Quando cheguei nos grupos, fui ovacionado, com algumas pessoas me pedindo para ensinar a jogar. Uma das pessoas interessadas era Luísa. Voltei para a minha cabine para buscar meu baralho e voltei.

Na volta, Marina e Rafael não estavam mais. Os grupos tinham se dispersado e apenas Luísa continuava me esperando. Era cerca de 10 a 15 minutos para chegar na cabine e voltar. Me sentei em uma mesa do lounge e Luísa sentou na minha frente. Comecei a mostrar pra ela o valor das cartas e como esse valor flutuava durante o jogo. Ensinei os trunfos, como par e full house, e alguns truques para avaliar porcentagem de chance você conseguir completar sua jogada, e avaliar se vale a pena o risco ou pular fora. Ensinei depois como blefar e notar um blefe, como reagir quando se nota um blefe e guiar alguém a fazer uma jogada insana levando a crer que você também estava blefando, dando confiança para a pessoa que o blefe dele poderia ser melhor que o seu, ensinando a blefar que estava blefando.

Eu diria que poker é apenas 20% sobre suas cartas e as da mesa. Mais 10% é saber todas as manilhas e calcular suas chances. Mas os outros 70% é puramente sobre seu comportamento e as da pessoa jogando durante o jogo. Luísa estava fascinada, mas parecia não estar entendendo muito bem. Depois, o outro rapaz, chamado Lucas, chegou. Ele se sentou, dizendo que sabia jogar. Montamos rapidamente uma mesa e jogamos algumas mãos com Luísa para fazer ela sentir o jogo. Comecei a ficar com sono e resolvi voltar para a cabine, depois que paramos de jogar. Lucas estava novamente dando ideia em Luísa quando saí.

Cheguei na cabine e notei que a mala da Marina estava em uma posição diferente da de quando vim buscar o baralho. Abri por curiosidade e vi a caixa de camisinhas aberta. Entendi de imediato onde ela estava. Dei de ombros e fui dormir, ocupando meu lado da cama. Senti alguma coisa na cama de madrugada mas estava tão cansado e bêbado que não me importei. Acordei e pela manhã confirmei que era Marina. Ela estava acordada.

— Bom dia. Como foi a noite? — Perguntei

— Bom dia. Que horas são? — Olhei meu celular.

— Onze. Por que você acordou tão cedo?

— Tô empolgada.

— Com o que?

— O Rafa é um fofo. Fui pro quarto dele ontem e ele não fez nada que eu não quis. Respeitou meus limites e não forçou.

— Vocês transaram?

— Não! Fiquei nervosa e não consegui. Paramos nas preliminares e nos vestimos. Ficamos abraçados e deitados conversando até a irmã dele chegar, aí eu voltei.

— Legal. Ele parece gente boa. Mas ele me avisou pra ficar longe da irmã dele, como se eu fosse uma grande ameaça.

— Ah, não dá pra julgar né. Do nada, todo mundo descobre que você comeu uma menina no primeiro dia, aí ele tem uma irmã com a qual ele deve cuidar e proteger durante a viagem… Qual a idade dela?

— Ela tem 22, minha idade. Não precisa de proteção assim não.

— Realmente. Mas você tem que entender que os irmãos mais velhos olham pros mais novos e tem muita dificuldade de ver o quanto você cresceu e evoluiu, até tomar um choque de realidade. Igual o que aconteceu com a gente. E eu só me toquei quando você começou a faculdade e percebi que você tinha vivido muito mais que eu.

— O que você tá falando pra eu fazer?

— Ignorar ele! Se ela quiser ficar com você, ela é grandinha já para decidir por ela mesma, assim como você. Se transar com pessoas fosse um empecilho para evitar alguém, a Natália não ia receber nada de atenção. Falando nela, tenho que te contar!

— Lá vem… Diga.

— Lembra que ela ficou de decidir para quem dos três meninos ela iria dar chance?

— Sei.

— Ela deu chance para os três. Ao mesmo tempo.

— Bizarro. Meio nojento também.

— O povo de sampa é diferenciado, né. — Rimos juntos. Ela fez uma menção para os casais de São Paulo que tínhamos conhecido na viagem ao Chalé. E realmente, eram diferenciados.

Nos arrumamos e fomos para o almoço. Rafael já estava na mesa, visivelmente animado para a chegada de Marina. Ele sorriu e nos sentamos. Fiquei observando os dois enquanto conversavam e depois de comer fomos para a área da piscina. Durante esse momento, Luísa chegou e foi almoçar, depois se juntou a nós. Eu estava deitado em uma cadeira de sol e Rafael e Marina em outra, do meu lado direito. No lado esquerdo estava Luísa, de biquíni, tomando sol com um óculos escuros. Foi difícil esconder meu volume enquanto via o corpo dela.

Ela tinha cabelo preto, olhos verdes. Ela tinha uma bochecha gradinha, rosada e um sorriso tímido. Ela era magra, mas tinha um corpo levemente fora de forma, mas não chamaria de gordinha. Ela tem peitos grandes, mas bem durinhos, e uma perna bem grossa. A bunda dela é bem redondinha e grande. Tinha uns 1.60m. Ela era linda e agora confirmei que era muito gostosa também. Até deu para entender a preocupação de Rafael.

No fim da tarde, Rafael e Luísa se retiraram e foram para o quarto se arrumar para o jantar e descansar um pouco. Fiquei olhando a bunda dela balançando a cada passo enquanto ela se afastava. Fui removido do transe por um tapa no braço.

— Para de ficar secando! Dá pra ver seu pau duro, garoto. — Marina falou baixinho rindo.

— Não deu pra evitar, Ma. Ou vai falar que eu tô doido?

— Não está não. Ela tem um corpão mesmo.

— Deu pra ver meu pau duro o tempo todo?

— Só notei agora que eles saíram e você trocou de posição. Acho que ninguém viu. Se viu, ficou quieto.

Rimos e peguei um cigarro para acalmar. Lucas chegou pouco depois e se deitou onde Luísa estava. Ele começou uma conversa mole sobre a Luísa ser muito difícil, e que ela não dá papo pra ele, quando ele começa a dar ideia. Ouvi tudo e respondi “Olha, isso não é da minha conta, mas isso diz mais sobre você do que sobre ela” e Marina não conseguiu conter uma risada, acabou se levantando para ir para o quarto se arrumar e fui junto.

O jantar se repetiu por todos os dias. Luísa e Rafael se juntando à nossa mesa e a família. Depois do jantar, novamente esperando pelos grupos, eu e Rafael fomos para o Cassino e tinham voltado a regra de 20 de buy in, eu e Rafael pagamos e minha montanha de fichas era ameaçadora comparada aos dos outros jogadores. O jogo foi fraco e sai com apenas 74 dólares.

A noite também foi uma repetição da noite passada, parecia que os grupos já tinham criado rotinas. Novamente saí da balada mais cedo que todos, me juntando ao poker de verdade novamente. Nessa noite não tive sorte e acabei saindo com 56. Resolvi parar antes de perder todo o dinheiro do buy in. Eu estava distraído e não conseguia me concentrar. A visão do corpo de Luísa estava estampado e marcado em minha mente.

Voltei para a balada e ela estava lá, bebendo e dançando. Me aproximei dela e ela se virou para mim, colocando seus braços em cima do meu ombro e dançando comigo, com sua bebida atrás da minha cabeça. Coloquei minha mão em sua cintura e me aproximei.

— O Lucas tava reclamando que você é muito difícil. — Falei no ouvido dela.

— Não sou. O Lucas namora e eu acho ridículo o que ele tá tentando fazer. — Ela disse no meu ouvido de volta.

— Concordo.

— Você não namora não, né? — Ela perguntou curiosa.

— Não estaria nem nessa dança se namorasse.

— Boa resposta.

— Não merece nem um beijo? — Perguntei. Ela se afastou e sorriu e então veio me beijar.

A boca dela estava gelada pelo drink, mas ela beijava muito bem. A envolvi em meus braços e ficamos um bom tempo nos beijando. Tentei colocar a mão na bunda dela, mas ela logo subiu minha mão e continuou me beijando. Ela parou o beijo com uma mordida no meu lábio.

— Você é um safadinho. Não precisa de pressa, tem mais 5 dias a frente. — Ela disse, olhando para mim e sorrindo.

— Quatro, né?

— Não, cinco. Quatro no navio, mas acho que você não vai voltar pra casa direto, né? Vai ficar um dia no Rio, que você falou. Eu moro no Rio. A gente pode ficar junto lá também. Aposto que sua irmã não vai se incomodar.

— É, acho que não. Gostei do plano, vou falar com ela depois. Mas agora eu preciso ir dormir, tô ficando com sono. Quer ir comigo? — Falei sugestivo.

— Não. Vou te acompanhar até o elevador e depois vou pro meu quarto. Amanhã eu vou acordar cedo e vou te buscar pra tomar café. Pode ser?

— Pode. Vocês tem planos pra fazer na Argentina? — No dia seguinte iriamos ter a primeira parada.

— Não. O Rafa quer ver algumas coisas, mas estamos por conta. E vocês?

— Nem sabemos o que tem pra ver. Qualquer coisa a gente anda junto.

— Pode ser, também. — Íamos caminhando até o elevador para os andares das cabines.

— Parece que você já tava querendo ficar comigo, tou errado? — Perguntei e ela me olhou.

— Não, queria mesmo. Por que você acha que eu acordei cedo? Sabia que estaria lá. Aproveitei a chance e fui te provocar com o biquíni. E sei que funcionou.

— Sabe como?

— Eu tava de óculos escuros, mas não tirei os olhos do seu volume. — Ela riu. — Você bem que tentou esconder, mas já tinha visto.

— Entendi. Mas não tem o que fazer, você tem um corpo lindo. — Ela chegou pertinho de mim.

— É ainda mais bonito sem roupa. Mas não vou te dar esse gostinho hoje. — O elevador chegou no andar dela e ela saiu se virando para mim. — Boa noite. Amanhã de manhã vou bater na sua porta. Esteja pronto.

— Pode deixar. Boa noite. — Disse enquanto a porta fechava.

Subi para o andar me sentindo leve e realizado. Seria esse o tal romance que eu esperava que fosse acontecer? Me sentei na cama e comecei a tirar a roupa. Tomei um banho e me organizei para dormir, enquanto secava o cabelo, aí ouvi alguém bater na porta. Me enrolei no roupão e abri. Era Luísa.

— Vou dormir aqui hoje. — Ela disse irritada, de braços cruzados.

— Como assim?

— Entrei no meu quarto e sua irmã estava lá, transando com meu irmão. Rafa me mandou voltar pra balada, mas eu falei que não e avisei que iria dormir aqui. Tem problema?

— Nenhum. Pode entrar. — Abri a porta pra ela, enquanto arrumava a cama. — Quer tomar um banho?

— Quero. Posso usar sua toalha?

— Pode, sem problema. Quer uma roupa minha pra dormir?

— Ai, quero. Me dá um blusão seu que já fica tudo certo.

Entreguei a camisa mais larga que tinha e deitei na cama enquanto esperava ela. O quarto estava apagado, mas foi iluminado pela luz do banheiro. Vi ela sair e desligar a luz e minha visão demorou para se acostumar com o escuro, mas conseguia ver a mancha branca da camisa se aproximando.

— Escuta aqui. Vou falar bem sério. Não quero que você me toque. Não hoje.

— Tá naqueles dias? — Perguntei para identificar o que tava rolando.

— Não. Só não gosto de fazer nada no primeiro dia que fico com alguém. Por favor, respeita.

— Tudo bem. Mas não quero forçar nada, mas só deixar avisado, eu não consigo dormir de roupa. Eu durmo pelado a muito, muito tempo e não consigo. Mas eu prometo que não vou te tocar.

— Tá bom. Eu também tenho minhas manias de dormir, como ter um barulho, como o mar.

Ela puxou a coberta um pouco e se deitou do meu lado, de costas para mim. Ela jogou o braço para trás e deitou o corpo em cima da coberta, criando um obstáculo entre nós. Eu estava virado para ela e ficava olhando enquanto minha visão se acostumava com suas curvas. Depois de uns minutos ela se virou para mim e eu sorri. Ela se aproximou e me beijou, um beijo ainda mais intenso que o primeiro. Puxei a coberta de baixo dela e comecei a alisar suas costas por cima da camisa. Ela avisava meu braço, indo até minha mão, depois voltava até meu ombro. Depois ela se afastou um pouco e chegou o corpo mais perto do meu. Levei minha mão para o pau e puxei para cima, para não tocar nela. Ela se aproximou um pouco mais e ficamos quase nariz com nariz.

— Você realmente não vai tentar nada? — Ela perguntou curiosa.

— Você disse para não tentar, estou te respeitando. Tá errado?

— Não. Mas queria pelo menos sentir que você tá excitado com a situação, mas não deu nem uma moral.

— Como assim?

— Cheguei bem perto, achei que já teria sentido seu pau, mas você está mole, né?

— Não. Tá duro. Eu só estou segurando para não te incomodar.

— Pode soltar, bobinho. Não fazer nada não significa não fazer absolutamente nada.

— É literalmente o que significa.

— Não agora. Pode soltar. Quando for pra parar eu te aviso.

Fiz como pedido e soltei a mão. Meu pau desceu e encostou na perna dela. Ela mexeu a perna um pouco, sentindo a cabeça melada tocando ela e então aproximou ainda mais o corpo, voltando a me beijar. Puxei a camisa dela um pouco para cima e ela levantou o tronco, me deixando alisar suas costas. Desci minha mão novamente para sua bunda e não senti uma calcinha. Dei uma apertada em sua bunda e ela projetou o corpo para mais perto do meu. Voltei com a mão para suas costas e deitei as costas dela na cama, me encostando nela para facilitar meus movimentos. Ela rebolava o quadril, sentindo meu pau alisar sua coxa. Levantei mais a camisa e ela sentou na cama, tirando-a e puxando a coberta para se cobrir, deitando de novo, sem me deixar ver seu peito. Comecei a alisar sua barriga e comecei a aumentar até onde ia, para cima e para baixo, até que toquei o peito dela de leve. Ela se afastou do beijo e me empurrou para a cama. Me deitei a olhando e ela deitou no meu braço, deixando seu peito me tocar. Os mamilos dela estavam durinhos, uma sensação gostosa.

— Vamos parar aqui, tá bom?

— Você não quer mais?

— Se eu fizer qualquer coisa além do que fizemos não vou me controlar.

— As vezes é legal perder o controle. — Dizia alisando as costas dela. — Você tem medo?

— Tenho. E se você me comer e amanhã for dar em cima de outra menina?

— Como assim?

— O Rafa contou que você comeu uma menina no primeiro dia, e no segundo tava trocando ideia comigo. Tenho medo de você só me ver como descartável.

— Ele está errado, sabia? Eu estava conversando com você porque me identifiquei bastante. A gente gosta de coisas parecidas, eu só fui descobrir que tinha desejo em você hoje na piscina, até então era só amizade. Poxa, já até conversamos de ficar juntinhos os próximos dias, porque iria ser descartável? Não faz sentido.

— É verdade. — Eu tinha uma mão em seu quadril e uma em suas costas. Senti ela se aproximar mais de mim e me virei para ela, deixando meu pau tocar sua barriga. — Pelo menos o seu pau não te deixa mentir nunca.

— Eu não minto. Mentir tem muitas consequências e nunca positivas.

— Depois você me conta o porque.

Ela tirou a coberta por completo, jogando no chão. Luísa abriu a perna e prendeu minha coxa ali no meio, começando a alisar sua buceta em mim. Me estiquei e voltei a beijá-la. Ela me empurrou para deitar e abriu novamente as pernas, se afastando um pouco. Ela foi descendo os beijos pelo meu corpo, até chegar em meu pau, onde ela abriu a boca e o recebeu, levando a cabeça para cima e para baixo. Luísa ficou de quatro na cama, aproveitei e levei minha mão para sua bunda. Ela virou mais o quadril para mim e consegui alcançar sua buceta com os dedos. Joguei meu corpo um pouco mais de lado e tive controle total. Ela empinou mais a bunda e me deu acesso privilegiado. Ela tinha uma buceta lisinha, muito molhada, um tanto carnuda, com uma pata de camelo, mas lábios internos e tímidos, que se expandiam conforme ela ficava excitada. Seu clitóris também ficava bem inchado, me deixando saber exatamente o que a excitava. Brinquei ali com os dedos, até que enfiei um dedo dentro. Assim que tirei consegui ver um fiozinho que conectava a buceta dela e meu dedo. Estava bem espesso e escorregadio. Enfiei o dedo novamente e dei uma rodada, e então levei o dedo a seu cu, lambuzando a entrada. Ela empinou a bunda e me deixou fazer o que eu queria, sem nunca parar de me chupar.

Enfiar dedos dentro dela causava um barulho semelhante a dar tapas em água. Ela estava extremamente molhada. Enfiava alguns dedos algumas vezes e então lambuzada todos os seus lábios e seu clitóris, junto de seu cuzinho. Ela tirou a boca me meu pau e se deitou na cama.

— Me chupa também. — Ela pediu.

Me virei para cima dela e a beijei, deixando meu pau arrastar por seu corpo. Comecei a descer e fiz questão de passar meu quadril por sua perna. Beijei seus mamilos e brinquei um pouco com seu peito e continuei descendo, abrindo suas pernas e me encaixando ali. Coloquei um dedo dentro e foquei em chupar seu clitóris. Ela puxava meu cabelo e rebolava o quadril enquanto gemia baixo. Tirei meu dedo de sua buceta e deslizei para seu cu e parei na entrada, deixando a mão firme. Com as rebolava dela, ela controlava o quanto o dedo entrava, o que não era tão adentro, até que ela rebolou de uma vez só e enfiou o dedo todo. Me assustei, mas ela apenas gemeu mais alto. Tirei o dedo de dentro e passei a língua uma última vez, começando de seu cu e subi por sua buceta, me encaixando em meio a suas pernas e subindo com a língua por seu corpo. Ela prendeu as pernas em meu quadril quando sentiu meu pau encostar em seu lábio e me beijou brevemente.

— Você tem que ir devagar, sou um pouco inexperiente e seu pau é grande, ok?

— Sem problemas.

Ajeitei o pau em sua entrada e ela suspirou. Comecei a meter devagar, deixando o lubrificante dela guiar meu pau. Logo que a cabeça entrou, senti um calor fora de série. Me segurei para não enfiar tudo de vez. Ela suspirava profundamente e não gemia, estava de olho fechado e segurando meu braço com força.

— Quer que eu pare?

— Não, só vai devagar.

Acatei o pedido e continuei entrando devagar. Cada centímetro que entrava eu sentia mais e mais o calor dela, mesmo que estivesse muito molhada. Ela começou a respirar mais profundamente e gemer baixinho de dor. Ela era realmente super apertada. Continuei entrando e comecei a sentir uma pressão em meu pau. Ela estava apertando a buceta, como um pompoarismo.

— Tá tudo bem?

— Sim. Acho que eu gozei.

— Mas ainda nem começamos direito.

— Tá muito gostoso. Nunca tive um pau grosso assim antes. Continua entrando, só dá um segundinho que vai afrouxar.

E como ela disse, a buceta dela apertou de novo e de novo, mas soltou e se abriu novamente. Continuei entrando e fui até o fundo dessa vez. Ela apertou mais meu braço e abriu os olhos, me olhando. Eu sorri e ela sorriu de volta. Comecei a sair e entrar devagar. A cada metida ela gemia baixinho, fazendo uma cara de prazer. Comecei a acelerar aos poucos e ela subiu na cama, se esticando e gemendo cada vez mais alto. Ela começou a respirar fundo novamente e senti a buceta dela apertar novamente com meu pau dentro. Consegui sentir todo o canal e suas curvas. Era uma delícia, nunca senti nada como aquilo. Eu não conseguia nem tirar e nem enfiar mais o pau, restava esperar. Quando afrouxou novamente, ela me abraçou com força e abriu bem as pernas. Comecei novamente a meter e ela gemia mais livremente.

Comecei a beijar seu pescoço e senti seu coração bater bem rápido e bem forte, fiquei até assustado. Continuei metendo e ela gemia no meu ouvido e fazia carinho em meu cabelo.

— Onde você quer? — Perguntei já gemendo junto dela, pronto para gozar.

— Goza dentro de mim, tá muito bom, quero sentir sua porra quentinha.

Continuei metendo e acelerei, gemendo mais alto. Ela começou a acompanhar meu gemido e gozei dentro dela. Continuei metendo umas últimas vezes para sair tudo e quando ia tirar o pau de dentro, ela gemeu e apertou novamente a buceta, me espremendo dentro. Ela continuou gemendo baixinho até afrouxar e abaixar as pernas. Estava sem forças, desabando do lado dela na cama. Ela deitou no meu ombro e ficamos ali, com respirações sincronizadas. Após nos recuperarmos, ela me deu um beijo e ficou abraçadinha comido.

— Qual a história? Quem mentiu pra você? — Ela perguntou.

— Ah, longa história. Quer mesmo falar disso? — Ela balançou a cabeça que sim.

A noite foi preenchida com essa conversa. Conversamos, com pausas pessoais para cigarro, até o sol iluminar o horizonte.

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