Dezembro 19, 2022

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Relatos Inofensivos, Volume 25 - Bailando

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A viagem se iniciou tranquila, com um voo doméstico até São Paulo, onde pude ter um pequeno vislumbre de liberdade, me mantendo de pé com minhas próprias pernas. Peguei um táxi para trocar de aeroporto e acabei dividindo com outras duas moças que também precisavam fazer o mesmo trajeto. Aguardei as longas horas da escala e então embarquei, no fim da tarde, para os Estados Unidos.

Para via de contexto, eu tenho pavor de altura, mas não pela altura em si, e sim pelo medo de cair. Se eu estiver em uma área coberta, mas com uma visão do alto, zero medo, mas só de ficar em pé em uma mesa minhas mãos começam a tremer e suar frio. Voar para mim é um terror extremo. Eu não consigo andar de skate ou de bicicleta, justamente por não ter o pé firme no chão, e o medo de cair ser constante. Dito isso, o voo para os Estados Unidos dura mais de 12 horas.

Não consegui dormir, mas pelo menos assisti a quatro filmes entre as tentativas de cochilar. O voo teve muita turbulência, e a cada salto eu despertava em adrenalina, segurando o encosto da cadeira com força. Consegui relaxar nas horas finais, após tomar um vinho, mas ainda não dormi. Nos Estados Unidos, comprei meu primeiro café do Starbucks achando que eu tinha subido na vida, não fiz nem conversão de moedas.

A fila para a imigração era grande e movia rápido. Durante o Raio X e o questionário, confiscaram meu café e jogaram no lixo. Ali, de pés ao chão, sem meu café, com cães cheirando minhas roupas e mochilas, e policiais fiscalizando cada cigarro de dentro do maço, removendo do pacote, senti o que seria morar fora: um copo de café quente na cara. Levei tempo extra para voltar a andar, pois estava meticulosamente colocando os cigarros de volta ao pacote. Esperei mais algumas horas para o último voo para solo canadense.

Era um avião minúsculo, com duas cadeiras na esquerda e apenas uma cadeira na direita, menor até que as aeronaves de voos domésticos no Brasil. O voo de duas horas foi interminável, com turbulências extremas. Senti que o avião ia desmanchar com o vento que batia nas asas. Durante a descida de altitude, consegui ver os picos das montanhas cobertos de neve e senti um ar de aventura e coisas novas chegando.

Ao desembarcar, logo senti a lufada de ventos gelados na pequena fresta entre a plataforma de desembarque e a aeronave, e via os trabalhadores com casacos pesados e grossos, com vários fru-frus no gorro.

Sai do avião e já era por volta das 9 da manhã. Comecei a ficar com uma fome inexplicável. A comida de avião não é agradável e eu não tinha comido direito já ia fazer quase 24 horas. Comecei a procurar algo, mas todos os estabelecimentos eram completamente diferente e extremamente caros. Resolvi tentar a sorte no centro da cidade, antes de ir para casa. E então fiz o que eu pensava ser o último passo: o trem para a cidade.

O trem era subterrâneo e levou duas horas para chegar ao ponto final, o primeiro ponto dentro da cidade em si. Assim que sai da estação, vi um Subway e achei que seria a salvação do dia. Entrei e tive o segundo copo de café quente ao rosto. Tentei me comunicar como pude com as atendentes, mas até mesmo os termos para os pães de 6 e 12 cm são diferentes, e ficava tentando traduzir os ingredientes na cabeça. Isso somado à aparente barreira de comunicação tanto minha quanto da atendente, me rendeu um pão de 6cm de atum com queijo feta, um queijo pasteurizado feito com leite de ovelha.

Eu sou alérgico a frutos do mar.

Fiquei sentado na mesa do Subway por alguns minutos, encarando aquele sanduíche e me perguntando se eu era realmente tão ruim no inglês. Depois que tomei coragem, me levantei e descartei a comida, indo embora de barriga vazia. Logo na saída tinha um grande mapa da cidade, tirei um tempo para tentar aprender a ler o endereço da casa e a rota para chegar lá. Esse foi o terceiro copo de café quente ao rosto, porque eu fiquei completamente perdido. Me aproximei de uma moça que passava com o celular na mão e pedi orientação e foi a primeira experiência que tive com uma canadense. Eles são extremamente simpáticos e educados.

A menina me deu a direção, me mostrou a rota, me ensinou a ler o endereço, me levou ao ponto de ônibus e esperou o certo comigo, me deixando até tirar foto da tela do celular para eu descer no ponto certo. Porém, no meio do caminho, meu celular descarregou e fiquei no ônibus, desamparado. Tentei lembrar o nome da parada, mas eu estava com muito sono e com fome, fora o medo de perder a parada. Os onibus no Canadá tem um visor e cada ponto tem um nome reference à ultima rua que ele atravessou, ou seja, se aparecer X Street, significa que virando para a direita a frente ou atras é a rua X, dependendo da mais próxima. Quando achei que reconhecia o nome, desci.

Olhei em volta e depois me virei novamente. Não tinha nenhuma casa a vista. Desci no ponto errado. Comecei a andar no frio de 4 graus, e um casaco para 22 do Brasil, e, por incrível que pareça, estava suando. Acabei tirando o casaco e andando mais meia hora até chegar na casa, depois de ficar mais quarenta minutos no ônibus. Enfim, cheguei.

A família me recebeu e mostrou a casa, me mostrando como funcionava o chuveiro e me dizendo para cochilar que o almoço logo seria servido. Tomei um banho longo e me vesti, deitei na cama para esperar e dormi. Fui acordado com a mãe batendo na porta chamando para comer.

Já na mesa, fui surpreendido pela quantidade de pessoas. Era domingo, então todos estavam em casa. Tinham 3 estudantes intercambistas, o que tinha menos tempo de casa tinha 4 meses. Um colombiano, uma venezuelana e um japonês, fora os três filhos da família caribenha. As bebidas e comidas que eles consumiam eram completamente diferentes de tudo que eu já tinha visto, tudo com muita pimenta.

De tarde, o pai me chamou para dar uma volta na cidade e ele iria me ensinar como chegar ao colégio e a rota para casa, e também me levou para comprar um chip do celular. O fiz e conheci o prédio da escola e a rota. Estava acostumado a dirigir muito, então eu consigo memorizar rotas com muito facilidade. Memorizar o caminho da casa e escola era tarefa fácil, mas no ônibus eu, agora mais tranquilo, comecei a perceber as pessoas e todos eram extremamente diferentes. O pai logo me disse que a grande conquista do Canadá era o da quantidade de culturas que se misturam e se mesclam em um mesmo espaço, onde todos têm direitos e deveres iguais.

As aulas começaram e a semana se passou um tanto rápida. Na sexta feira, o colombiano da casa me encontrou no corredor pela tarde perguntando se eu não gostaria de ir à um bar com ele. Mais tarde descobri que ele não queria que eu fosse, mas ele precisava de algum maior de idade para o acompanhar por pedido da mãe e a venezuelana não queria ir, mas não importa. Me arrumei empolgado e fomos.

O bar era extremamente jovem, a grande maioria eram estudantes, com jogos como Table Pong e aquele aparelho de medir força do soco e até mesmo uma máquina de Just Dance antiga. Novamente, o público era extremamente jovem. A grande parte estava ali para comemorar o aniversário de uma colombiana, que estudava na escola do colombiano. Todos com identidades falsas. Lá, conheci Camila, uma uruguaia linda, de cabelos cacheados.

Conversamos por muito tempo, dividindo jarras de cerveja (Tipo jarra de suco mesmo. No Canadá, vendem cerveja pelo Copo ou pela Jarra. Uma jarra enche quatro copos e custa o valor de três) e trocando ideia. Ela me contou que estava no Canadá por intercâmbio e que gostava muito de conhecer sul americanos, por termos uma cultura próxima. Assim que ela disse isso, comecei a entrar em assuntos de comparar as culturas, afim de aprender a dela, até que chegamos a comparar os relacionamentos.

— No Brasil é comum, mas as pessoas fingem que acham repugnante, transar no primeiro encontro. — Falei enquanto bebia a cerveja. Ela deu uma risadinha.

— No Uruguai é a mesma coisa! — Ela disse animada. — Mas a gente meio que não liga muito. Todo mundo faz isso, não é como se as meninas fossem menos sedentas que os homens.

Assim que ela terminou a frase, quase engasguei com a cerveja em susto, e o olhar dela cruzou com o meu. Ficamos em silêncio nos olhando, até que eu tentei me aproximar para beijá-la. Ela virou o rosto e me deixou beijar sua bochecha.

— Isso não é um encontro. Tem que pelo menos ser direitinho. Hoje estou aqui por outro motivo. — Ela respondeu.

Nota: Todas essas conversas nesse período foram em inglês, estou apenas traduzindo para um mais aproximado do que a pessoa quis dizer, mas é comum ter pausas na conversa pra pessoa tentar lembrar alguma palavra e tal.

A noite foi passando depressa e o colombiano logo me chamou para ir embora, se não perderíamos o último ônibus para casa. Brindei com Camila e bebi o resto do meu copo. Na hora de pedir o contato dela, uma amiga a chamou e ela sumiu na multidão do bar, não consegui ir atrás dela porque caso contrário perderia o ônibus.

As semanas se passaram. Comecei a trabalhar em uma loja de panelas e utensílios de cozinha, que vendia todo tipo de coisa, desde termômetros de comida específicos para cada tipo de comida e facas super diferenciadas e de diferentes marcas, até mesmo pratos de formatos completamente diferentes. Conforme trabalhava, mais aprendia sobre como utilizar os utensílios de forma apropriada e como vendê-los. Ganhava uma comissão maneira.

No fim do mês, precisei de me mudar. Acabei achando um quarto em uma casa de brasileiros, que tinham vindo de Toronto a trabalho. A casa era do chefe deles, mas ele não morava conosco. Nós pagavamos as contas a ele, já que tudo estava no nome dele e que todos na casa, menos eu, estavam ilegais, então não poderiam ter tais registros em nome.

Algumas semanas já na nova casa, os meninos resolveram ir a uma balada para uma noite de Reggaton. Um tanto a contra gosto, acabei indo. Chegamos lá por volta das 11 da noite de sexta feira. Logo na fila escutei uma voz familiar. Me virei e Camila estava lá, com algumas amigas. Me aproximei dela.

— Nunca mais te vi no bar. Tá me evitando? — Ela se virou e sorriu ao me ver.

— Nossa! Que coincidência! Estamos aqui falando sobre como vamos entrar com a identidade falsa. Como você vai entrar?

— Eu sou maior de idade, né. E meu grupo tem pessoas bem mais velhas que eu. Se você quiser posso te ajudar a entrar.

— Sério? Ia ser maravilhoso.

— Com uma condição.

— Qual?

— Que você não evite meu beijo hoje. — Ela deu um sorriso tímido.

— Vamos entrar primeiro, lá dentro a gente conversa.

E assim o fizemos. O grupo dela se misturou com o meu e assim que viram meus documentos de identificação e de alguns meninos que estavam comigo, desistiram de ver os documentos de todos, deixando o grupo todo entrar, incluindo as meninas.

Por via de referências, a idade legal no Canadá é 16 anos, porém a idade legal para consumo de bebidas alcoólicas e cigarro é 21, então um jovem de 19 anos não pode entrar em bares. Dito isso, a idade de Camila podia ser até de 20 anos, não necessariamente ela é menor de 18.

O lado de dentro da balada me fez lembrar o porquê eu não gostava de balada. Ambiente super escuro, com uma música extremamente alta, até mesmo as mesas tremiam, e várias pessoas mal encaradas, fora homens solteiros sedentos sendo grosseiros com todos em volta, apesar de no Canadá esse grupo ser composto apenas por sul americanos.

Nos sentamos em uma mesa e o Chefe logo nos trouxe um balde de cerveja para beber. Fomos bebendo e conversando, com os meninos da casa me pedindo pra desenrolar o grupo das meninas, já que já tinham até formado os casais. O que eles não sabiam é que eu estava a noite toda tentando achar Camila com os olhos. Quando a cerveja do balde estava para acabar, a localizei. Puxei um dos garotos do grupo que estava interessado na amiga dela e fui puxando para a pista de dança. Me aproximei do grupo dela e empurrei o rapaz na direção da amiga, quebrando o grupo e aproveitei para puxar Camila para dançar. Estava tocando Bailando, e a dança era bem coladinha, bem no estilo daquele clipe antigo de “I’m Still in Love”, ou pelo menos era assim que Camila dançava comigo. De costas para mim, com o corpo bem colado ao meu, rebolando bastante o quadril e levando meus braços a abraçá-la.

Tentei dançar o melhor que conseguia, mas fui capaz de vê-la sorrindo de lado e ela virou o rosto para mim, sem tirar o corpo do meu.

— Eu sei que sou desajeitado, mas você dança bem. — Falei para ela.

— Tá gostoso, assim. Seus braços são grandes, é um abraço bem envolvente.

— É que você é pequena. — Ela confirmou que sim com a cabeça e deitou a cabeça no meu peito. Abaixei e fui dar um beijo em seu pescoço e senti seu perfume docinho. Ela levou sua mão ao meu rosto e fez um carinho na minha barba. Meu pau já tinha começado a ficar duro, a esta altura.

— Está quente aqui, né? — Ela perguntou, levando a outra mão para frente e balançando a blusa como para ventilar, mas pela posição que eu estava, consegui ver seu corpo pelo pequeno decote da blusa. Ela tinha um sutiã rosa, mesclando com a cor da blusa, e seu corpo estava molhado de suor. Não sei dizer o porquê, mas toda aquela situação me deixou muito excitado e não consegui mais esconder o volume na calça.

— Esse é seu celular? — Ela perguntou, mexendo o quadril para encostar mais no volume que sentiu.

— Não. — Respondi com receio, achando que ela iria reclamar.

— Imaginei que não. Então hoje é nosso primeiro encontro? — Ela sorriu e saiu do meu abraço, se virando para mim.

— Pode se dizer que sim. — Respondi sorrindo e me aproximei para beijá-la. Ela não se virou.

Camila era magra, tinha uns 1,62m, cabelos castanhos claros cacheados, um nariz curvado, pele macia. Seus peitos são médios e sua cintura é bem volumosa com uma bunda grande e pernas grossas. Ela dizer aquilo basicamente significava que queria transar comigo.

— Onde você quer ir no fim da noite? — Perguntei.

— Podemos ir para sua casa.

— Você não mora com uma família aqui? Eles não se importam?

— Sim, mas falei que ia dormir na casa da minha amiga e já tava tudo combinado, igual a todos os dias anteriores que eu saí, então eles não me esperam até amanhã.

— Então ok. Mas qual sua idade? — Perguntei de curiosidade.

— Tenho 18, mas minhas amigas ainda tem 17. Eu fiz 18 mês passado.

— E você é virgem? — Depois de falar me toquei o quão besta era aquela pergunta.

— Mais ou menos.

— Como assim?

— Já tentei transar, até teve uma vez que sangrou bastante, mas doeu muito. Depois não tive mais chance. Pode ser que você seja a minha primeira transa que eu goste. E você é virgem?

— Se eu fosse, você iria ficar triste?

— Não, ia achar fofinho.

— Então eu sou virgem. — Disse rindo, mas não sei se ela tinha entendido que era uma brincadeira.

Dançamos por mais algumas horas e então voltamos para casa de metrô. Eu, Camila, uma amiga dela que afinal ficou com o rapaz da casa e o rapaz. Os outros 2 moradores ficaram mais por estarem ainda tentando com outras mulheres, mas as horas finais me mostraram que desde muito antes do Latino, o Brasil já copiava as músicas de fora, músicas como Olha a Onda e Bomba também fizeram parte da infância dela e da amiga dela argentina também.

Chegando em casa, foi uma breve disputa para usar o banheiro. Todos tínhamos bebido bastante e estávamos suados. Todos os quatro precisavam urinar e tomar banho. A casa tinha dois andares e o quarto do rapaz que voltou conosco era no andar de baixo, então eles usaram o banheiro de lá e eu e Camila usamos o de cima. Ela foi primeiro, tomou um banho e saiu de toalha correndo para meu quarto. Eu fiquei esperando na sacada de casa, fumando um cigarro com o rapaz que também esperava a amiga. Assim que acabamos o cigarro, entrei no quarto depois de bater na porta. Camila deixou entrar.

— Só vou pegar minha roupa para tomar banho e já volto. — Disse rapidamente e tímido, enquanto olhava para ela deitada na minha cama coberta com a toalha.

— Ok, mas não demora que eu quero te beijar mais. — Ela disse alisando o corpo sobre a toalha. Balancei a cabeça que sim e me apressei para o banheiro.

Tomei um banho rápido e voltei para o quarto. Abri a porta e a luz da sala que sempre ficava ligada iluminou o quarto de leve. Vi a toalha que ela estava usando no chão. Fechei a porta do quarto enquanto me aproximava da cama. Ela estava debaixo da minha coberta, a janela estava aberta, entrando a brisa noturna gelada.

— Fecha a janela e deita aqui. — Ela pediu com voz doce.

Fechei a janela e fui deitando na cama, ela abriu a coberta e me cobriu junto dela e se aproximou do meu corpo, jogando sua perna para cima da minha e me puxando para perto para me beijar. Seu corpo estava quente e sua boca também. Ela pegou minha mão durante o beijo e levou ao seu peito, me deixando sentir sua pele macia. Assim que minha mão a tocou, ela apertou a mão, como apertando meus dedos em seu peito. Comecei a beijá-la com mais intensidade e a deitei na cama, me deitando um tanto por cima dela, mas sem deixar meu peso cair totalmente nela, apenas apoiado. Continuei beijando-a e tocando seu corpo enquanto acariciava seus seios e sua barriga, indo cada vez mais abaixo, até que ela abriu as pernas e me permitiu chegar até sua buceta.

Fui tocando cada vez mais abaixo, com movimentos firmes, até tocar seus lábios molhados. Brinquei ali um pouco e consegui sentir o quão molhada ela estava. Ela se afastou brevemente do beijo e deu um gemido baixo ao ar, me dando espaço para beijar seu pescoço e sua orelha. Seu corpo tremeu e ela segurou meu braço com firmeza, sem impedir as carícias em sua buceta. Voltei a beijá-la e ela suspirou fundo e gemeu baixinho entre o beijo. Ela afastou o rosto um pouco e fazia uma feição de prazer.

— Achei que você era virgem. — Ela disse enquanto gemia.

— Você disse que seria fofinho, e eu sou fofinho. Mas eu não sou virgem. Eu já namorei por bastante tempo.

— Ah, ok, então. — A voz dela parecia meio decepcionada e o rosto dela ficou mais sério. Parei meus movimentos.

— O que? Ficou chateada?

— Não, só achei que você iria perder a virgindade junto comigo.

— Mas você disse que não era virgem.

— Eu disse que era mais ou menos virgem. Mas tanto faz. Talvez seja melhor que você tenha experiência, porque está muito bom.

Me aproximei mais e descobri seu corpo completamente, jogando a coberta nas nossas pernas. Tirei minha camiseta enquanto Camila foi direto tirar meu shortinho, revelando meu pau sobre seu braço.

— A cabeça está molhada. — Ela disse ao sentir no braço.

— Significa apenas que estou excitado.

— Quero dar pra você logo, mete em mim, por favor.

Ouvindo suas palavras, acabei seu pedido, mas ainda era cedo. Ela estava molhada, mas não tanto. Meu pau também não estava completamente duro. Me deitei por cima dela, sentindo seus mamilos duros nos meu peito, me apoiando nos joelhos e cotovelos e comecei a beijá-la novamente. Ela posicionou seu corpo em baixo do meu, com as pernas abertas envolvendo minha cintura. Comecei a descer o beijo, passando por seu pescoço, pelo seu peito, pela sua barriga, até chegar em sua buceta, onde ela apertou meus cabelo com força enquanto eu chupava seu clitóris. Alternei entre seu clitóris e forçar a língua em sua entrada e ela gemia, puxando meu cabelo. Ela me afastou depois de alguns minutos, me jogando para o lado e se ajoelhando ao meu lado, levando seu rosto diretamente ao meu pau, colocando-o em sua boca e me chupando.

Seu boquete era bom, principalmente com sua boca e língua macia, mas era inexperiente. Levei minha mão à sua bunda e ela empinou, fiquei ali a masturbando e brincando com sua buceta, vez ou outra levando um dedo à entrada de seu cu, que ela desviada jogando o corpo para frente. Ela se deitou na cama ao meu lado e voltou a me beijar depois de um tempo me chupando. Nosso olhar era idêntico ao daquele dia no bar: intenso, eletrizante e silencioso. Novamente deitei o corpo por cima do dela e ela se ajeitou em baixo de mim, abrindo suas pernas. Posicionei meu pau em sua entrada e ela levou suas mãos para minhas costas, com as unhas em minha pele. Forcei meu quadril e penetrei nela.

Ela gemeu e se contraiu e parei de imediato. Ela foi respirando e relaxando, até que se soltou. Voltei a me mover e ela gemia de dor baixinho. Quando eu parava ela enfiava a unha em minhas costas e puxava em sua direção, como pedindo para não parar. Continuei metendo devagar, até enfiar tudo, onde ela se contraiu novamente e depois voltou a relaxar. Comecei a meter mais livremente, cada vez mais rápido, e então cada vez mais forte. Ela gemia baixinho enquanto relaxava mais e deixava meu pau entrar livremente.

E então, finalmente, estávamos transando como devia. Ela estava bem molhada e gemia bastante, as molas da cama reclamavam com o movimento de nossos corpos. Ela começa a ficar cada vez mais confortável, gemendo mais alto e mais frequente. Comecei a beijar seu pescoço e seu corpo vibrou novamente em baixo do meu. Continuei fazendo exatamente o que fazia por mais alguns minutos, até que sua vibração se tornou uma respiração pesada e descontrolada, com gemidos cada vez mais agudos, até que parou de imediato, mas sua buceta apertou e então soltou, muito molhada por dentro. Sorri e comecei a meter mais forte e dei meu total. Ela gemia, mas segurou meu corpo.

— Vamos trocar de posição, vai ficar ruim para você assim.

— Essa é minha posição favorita. — Respondi sem parar de meter.

— Queria ficar de quatro. — Ela respondeu, fazendo um carinho nas minhas costas.

Parei de imediato e deixei ela se mover, tirando meu pau de dentro dela. Ela se moveu rapidamente, ficando de quatro, apoiando seu ombro no colchão e empinando a bunda de uma maneira que vi poucas vezes. Apenas Karina, Aline e Natália empinaram assim antes. Requer experiência e tesão, mas ali estava, a posição gloriosa que poucas vezes consegui experimentar. Meti de volta em sua buceta e puxei seu quadril com força em direção ao meu corpo, reiniciando o sexo frenético e quente.

Após um breve período, comecei a apertar seu quadril com mais força e ela pediu para gozar em cima dos peitos dela. Meti mais rápido e mais forte, até chegar ao orgasmo. A virei rapidamente e ela se aproximou, esticando o peito em direção ao meu pau, me deixando gozar e lambuzar seus mamilos e sua língua. Me deitei na cama e Camila levantou, foi ao banheiro, se limpou e voltou, se deitando ao meu lado, já limpa.

— Quando saí do banheiro, seus amigos chegaram, tive que voltar correndo. — Ela disse rindo. Nos cobrir com a coberta e ficamos juntinhos.

— E pensar que poderíamos ter feito isso algumas semanas atrás… Vamos nos ver mais? — Perguntei finalmente.

— Podemos, mas preciso te contar uma coisa. — Ela disse em um tom sério.

— O que?

— Meu intercâmbio acaba em duas semanas. Não vamos ter muito tempo.

— Eu trabalho bastante também, vai ser apertado, mas vamos dar um jeito de curtir enquanto dá. — Disse com um sorriso triste.

Mais uma vez, o desencontro fatídico. No Brasil, as férias de duas semanas, chamadas de férias de inverno, acontece no meio do ano e as férias de verão acontecem em dezembro, voltando em fevereiro. Porém, as estações são trocadas no norte do globo. O ano letivo acaba em Junho, nas férias de verão, e as férias de inverno são para cobrir o Natal e Ano novo, de duas semanas. A semana seguinte já seria a última semana do ano letivo para ela, e ela teria uma semana de férias até ir embora.

Curtimos como deu. Ela dormiu as próximas duas sexta feiras comigo, e saímos algumas vezes nos finais de semana, mas sem sexo, até que ela se foi. Assim, se encerrou o primeiro breve relacionamento em solo canadense.

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