Agosto 29, 2022

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Relatos Inofensivos, Volume 7 - Dia dos Namorados

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As semanas se passaram rápido e meu relacionamento com Karina já tinha quase uma rotina. Toda sexta ela ia para minha casa, saiamos de noite ou apenas ficavamos assistindo uma série ou filme abraçados e ela dormia em minha casa. No sábado, se não tinha alguma programação para a noite, íamos para a casa dela e ficavamos juntinhos lá, e eu dormia na casa dela. Se tivesse alguma programação, ela ficava mais um dia. No domingo sempre estávamos na casa dela para um almoço em família. Passávamos o dia juntos e voltava para a casa a noite para mais uma semana de escola.

Toda noite a gente transava, uma longa, quente e molhada sessão sexual. Também transavámos no domingo a tarde, mas com menos barulhos e mais comedidos. Sempre que tínhamos oportunidade de transar durante o dia, também rolava, embora quase nunca chegasse a gozar, apenas acumulava o tesão para a fatídica vez. Se eu queria um relacionamento sexualmente ativo, não tinha do que reclamar.

Depois do acontecido com Nicolas, concordamos em apenas convidar para o sexo pessoas que conhecíamos e tínhamos confiança, também tendo uma conversa prévia com a pessoa sobre nossos limites. Esse novo acordo fez com que nossos casos a três fossem nulos, desde o último conto.

Na semana anterior à do dia dos namorados, Karina me diz “Você faz a programação ano que vem, esse ano já programei”. Fiquei ansioso, mas não ia deixar passar em branco. Comecei a quebrar a cabeça pensando em um presente legal, mas não sabia o que fazer. Resolvi preparar um CD, comecei a procurar músicas para o momento. Fiquei horas e horas pensando e escolhendo, pensando na melhor ordem e todos os detalhes, fazendo uma lista tão boa que eu cheguei até a pensar que não teria como melhorar. Quando finalizado, o CD ficou com 13 faixas. Uma coletânea de músicas brasileiras e internacionais, algumas que ela quem me mostrou, e uma extremamente específica. O tema do cd era sobre amor, e eu organizei as músicas em uma ordem para criar uma historinha de confusão e ponderação sobre o amor em si, encerrando com a específica. Isso tudo surgiu a partir de uma pergunta que ela me fez um dia antes de dormir.

— Você já amou alguém? — Estavamos quietos, apenas curtindo o momento pós sexo.

— Não sei, pra você, o que é amar? — Eu tinha sentimentos muito fortes por várias pessoas, mas eu não sabia dizer o que era amor, mas sei que as pessoas tem definições diferentes.

— É o sentimento que você poderia dar sua vida pela pessoa, independente do motivo ou situação. Abrir mão de si completamente.

— Poético. — Respondi brincando. — Vou pensar na minha definição e te digo.

Fiquei semanas enrolando ela no assunto, trocando de assunto sempre que ela mencionava, mas eu não conseguia chegar a uma resposta final. De toda forma, montei o CD com a seguinte lista:

  1. Dois Sorrisos – Móveis Coloniais de Acaju

  2. One Life Stand – Hot Chip

  3. Wherever You Will Go – The Calling

  4. She Will Be Loved – Maroon 5

  5. With You Around – Yellowcard

  6. Por Você – Frejat

  7. Velha Infância – Tribalistas

  8. Stellar – Incubus

  9. Something In The Way She Moves – Beatles

  10. Ela Une Todas As Coisas – Jorge Vercilo

  11. I Would Do Anything For You – Foster The People

  12. Ainda Bem – Marisa Monte

  13. I Could Die For You – Red Hot Chili Peppers

Depois de gravado, coloquei a playlist no meu ipod, sem ter certeza que iria ter chance de ouvir o CD realmente, só por precaução. Fiz uma capa personalizada com uma foto nossa e nomeei o CD de “Como é Amar você”.

O dia dos namorados chegou, caiu em uma sexta. Ela chegou depois da aula, tomou um banho bem longo, pareciam horas, mas foi na verdade 20 minutos. Ela saiu, com uma toalha no cabelo e uma roupa bem leve, para ficar confortável. A essa altura, meus pais já estavam acostumados com ela e minha irmã também amava ela, já era praticamente a segunda casa e segunda família dela. Ficamos conversando de tarde, e era nítido que ela estava ansiosa.

— Por curiosidade, você quer seu presente agora ou durante a sua programação? — Perguntei quando o sol começou a se pôr.

— Eu falei que não precisava de presente, amor. Pode me dar agora, não sei se vai encaixar na programação. — Ela disse sorrindo com a surpresa.

Peguei uma caixinha, com um laço vermelho e a entreguei. Dentro tinha varias fotos nossas, alguns doces favoritos dela e o cd por baixo de tudo. Logo que abriu, ela viu apenas as fotos e os doces, e já tinha lagrimas nos olhos. Ela me abraçou e me deu um beijo para agradecer, disse que olharia com mais calma depois, e nem viu o CD. Começamos a nos arrumar, ela vestiu um vestido que ia até metade da coxa, então me vesti de acordo, com uma calça jeans e uma camisa.

Ela ficou pronta antes de mim. Eu sai do banho e a vi mexendo na caixa, olhando as fotos. Até que eu a vi colocando a mão na caixa e puxando o CD para fora. Ela olhou para mim, com o olho cheio de lágrimas, depois voltou a atenção ao CD. Ela abriu a capa e viu o disco, com o nome.

— Quero cancelar a programação. — Ela disse quase imediatamente.

— Sério? Por que? Você está tão bonita. — Era verdade, ela tinha até colocado acessórios e se maquiado, apesar de não fazer nenhum dos dois normalmente. A maquiagem dela era bem leve também.

— Eu quero ouvir o CD! E também to me sentindo mal.

— Ta passando mal? — Me aproximei dela pra medir a temperatura com a mão.

— Não, to me sentindo mal. To me sentindo uma pervertida. Você me da um presente tão lindo e o meu não é bom o bastante. — As lágrimas começaram a cair pelo rosto dela. Limpei seu rosto com o dedo e respondi.

— Eu aposto que vou gostar. Eu fiz o CD para não passar em branco, não foi minha intenção cobrir nada. Vamos manter sua programação.

— Ta. Mas eu queria ouvir o CD. Não sei se vai ter como lá.

— Eu tenho as músicas no meu ipod, já me preparei para o caso.

Ela sorriu e se levantou, retocou a maquiagem e terminamos de nos arrumar. Pegamos um taxi e ela ficou abraçada com meu braço a viagem toda, pedindo para ouvir as músicas, e eu dizendo que ainda não era tempo, mais tarde escutariamos juntos. Chegando próximo ao destino, ela me pede para fechar os olhos, e me guiou por alguns minutos fora do carro. Ela me pediu pra esperar e eu o fiz, sem abrir os olhos. Depois voltou e me puxou pela mão, me guiando. Depois de acompanhar ela por um tempo, escuto ela abrindo uma porta, e entramos no quarto. Depois de fechar a porta, ela diz que posso abrir os olhos.

O quarto era estranho. Até perceber as cobertas e travesseiros vermelhos, um espelho no teto e uma banheira de hidromassagem dentro do quarto. Tinha também uma garrafa de champanhe no gelo em cima da mesa, com duas taças. Me virei para Karina e ela estava cerelepe na frente da porta.

— O que achou? — Ela me perguntou sorridente.

— Isso é um motel?

— Sim! — Ela deu uma risadinha.

— A gente transa em casa, amor. Por que vir pra um motel?

— Pra eu poder gemer como eu quiser. A gente vai dormir aqui, então vamos aproveitar bastante. — Ela se aproximou da mesa e abriu o champanhe, colocando uma taça para ela.

— Eu não quero não. — Disse enquanto ela colocava sua taça. — Como você conseguiu alugar um quarto em motel? Usou sua identidade falsa?

— Sim, mas eles não se importam com isso. Contanto que você pague adiantado, não faz tanta diferença. — Ela disse se aproximando de mim com a taça. — Vai querer brindar? — Eu ri, peguei a taça vazia e bati com a dela. Ela bebeu a taça toda de uma vez e colocou outra. — Vamos aproveitar, então.

Ela repousou a taça na mesa e tirou o vestido, deixando ele cair no chão. Ela estava sem roupa de baixo alguma. A visão dos peitos dela, com os mamilos durinhos de excitação, eram suficientes para me fazer entrar no clima. Tirei minha roupa rapidamente e quando terminei, Karina já estava entrando na Hidro, com o balde de champanhe do lado. Levei algumas toalhas para perto e entrei também. Ela ficou sentada de frente a mim, e começou a passar a perna na minha. Ficamos conversando assim por um tempo, até que ela começou a levantar o pé e tocando meu pau, fazendo um carinho nele, que já estava meia bomba. Ela tentou abrir os dedos do pé e encaixar meu pau, mas não conseguiu abrir tanto. Ela continuou massageando meu pau por um tempo, até eu estar bem duro.

— Senta na borda. — Ela me pediu.

Me sentei, depois de deixar a água escorrer um pouco, colocando uma toalha em baixo para não molhar. Peguei uma ponta da toalha e enxuguei o pau, enquanto Karina deu mais uma golada no champanhe. Ela se aproximou, ajoelhando onde eu estava sentado, colocando a mão no meu pau, e começou a bater uma punheta para mim, bem devagar, enquanto eu ajeitava o cabelo dela e segurava para trás, pela raiz do cabelo, com bastante firmeza, como ela gostava. Ela mordeu o lábio e um pouco de champanhe vazou da boca, mas logo colocou meu pau na boca e ficou passando a língua na cabeça com o champanhe. As borbulhas da bebida deram uma sensação diferente, mas não foi nada demais. Ela engoliu a bebida e depois começou a fazer um boquete delicioso, como ela sempre fazia. Ela não usava nenhum dente, mas bastante língua, sempre que voltava, passava a língua em movimento circulares na cabeça, me deixava doido. Ela continou me chupando por um tempo, até que tirou a boca totalmente.

— Quer comer meu cuzinho? — Ela perguntou lambendo a cabeça do meu pau.

Balancei a cabeça que sim. Finalmente! Nunca mais tinha tocado no assunto desde o dia do conto anterior, mas sabia que ela nunca deu o cu antes. Ocasião especial, sexo especial. Ela levantou e saiu da hidro, se secando, e eu sequei minhas pernas. Ela foi para a cama e ficou prontamente de quatro.

— Usa uma camisinha ou lava o pau depois. — Ela me diz, olhando para trás e mordendo seus lábios.

Todo o corpo dela estava deitado na cama, exceto sua bunda, que estava empinada. Agora que estava mais perto, percebi que ela tinha depilado totalmente a bucetinha, sem mais a moitinha. Segurei seu quadril com força e me abaixei, enfiando minha língua em sua buceta molhada e quente. Ela tremeu levemente e gemeu. Deixei a minha língua bem lambuzada com os líquidos dela e então comecei a lamber seu cuzinho, lambuzando bastante. Tentei enfiar a língua, mas Karina foi um pouco para frente, um sinal para não fazer. Continuei lambendo sua bordinha, enquanto enfiava um dedo em sua buceta. Ela gemia baixinho constantemente. Tirei minha língua e o dedo, chupando seus líquidos do dedo, e então voltei a segurar seu quadril com força, abrindo sua bunda e arregalando seu cuzinho e a bucetinha.

Enfiei meu pau em sua buceta, que deslizou para dentro de uma vez só como de costume, ela deu um gemido alto e mordeu a coberta da cama. Continuei metendo com bastante força, puxando seu quadril contra o meu. Dependendo da posição que ela ficava, era possível sentir as lambidas, e ela adorava que eu metesse bem forte. Tirei meu pau rapidamente, e comecei a lambuzar seu cu com seus líquidos, voltando a meter em sua buceta. Ela gemia cada vez mais alto, e conforme ficava mais à vontade, seu cuzinho se abria mais e mais. Continuei metendo com força, e comecei a brincar com seu cu lambuzado com o dedo. Ela começou a rebolar o quadril como resposta, deixando eu me concentrar no dedo e não nas metidas. Com a outra mão, ainda abria sua bunda com força.

Comecei a enfiar o dedo e ela parou de rebolar brevemente, entao continuei enfiando. Quando o dedo estava todo dentro, comecei a tirar e enfiar novamente, e ela continuava gemendo e rebolando. Enfiei o segundo dedo e novamente ela parou por um tempo um pouco maior, mas logo continou rebolando. Quando ela estava bem acostumada com os dois dedos, os tirei e tirei meu pau de sua buceta. Com o pau encharcado de seus líquidos, quase pingando, levei a seu cu. Encostei a cabeça e abri bem sua bunda com a outra mão.

— Pode? — Perguntei com a voz de sedutor que eu sabia fazer.

— Pode, vai devagar. — Ela respondia, apertando a coberta com as mãos e escondendo a cara em um travesseiro.

Comecei a enfiar a cabeça. Ela tremeu bastante, mas não recuou. Continuei enfiando devagar, parando toda vez que ela tinha uma reação. Ela nunca recuou, mas era possível ver suas mãos apertando a coberta com muita força. Também era possivel ver seus pés e coxas tremendo e dava para ouvir seu gemido de dor no travesseiro.

— Quer parar? — Perguntei, e a resposta dela foi levantar a mão e fazer um não com os dedos. — Amor, combinado é não fazer pra agradar, lembra?

— Ai amor, cala a boca e me come. Tá muito bom, não tá doendo. — Depois de falar, ela dá uma empurrada para trás, fazendo meu pau entrar totalmente.

Ela deu um gemido alto, preenchendo o quarto. Segurei seu quadril com as duas mãos, e puxei com força para o meu, comendo seu cu do mesmo jeito que comia sua buceta. Conforme a comia, seu cu ficava cada vez menos apertado. A sensação é diferente, bem mais seca e menos quente. Não tinha as lambidas. Não tinha muito o que falar, a buceta dela fazia mágica. Logo me toquei que o cu era mais o estigma do que prazer, e tirei meu pau.

— O que foi, amor? — Ela me perguntou respirando pesado.

— Não gostei muito. — Respondi e me levantei da cama e fui ao banheiro, lavei o pau com sabão e voltei, secando na toalha. Quando voltei ao quarto, ela estava de barriga para cima e pernas abertas, se masturbando. — Você gostou?

— Vem cá — Ela esticou a mão para mim e coloquei minha mão na dela. Ela levou a mão para sua buceta e consegui sentir ela encharcada, toda a área de sua virilha estava molhada, e ela nem tinha gozado.

Ela sorriu para mim, quando percebi o quão molhada ela estava. Fui me deitando por cima dela e a beijei, depois fui beijando seu pescoço, passei por seu peito brevemente e então continuei descendo, até chegar em sua buceta, começando a chupá-la. Durante a chupada, enfiei um dedo em sua buceta e ela deu um gemido mais alto, e então levou sua mão ao meu cabelo e puxou para seu corpo. Tirei o dedo de sua buceta e lambuzei seu cuzinho, depois enfiei dois dedos. Os dedos entraram mais facilmente dessa vez, e seu cu também estava mais molhado. Ela me puxou pelo cabelo com mais força, enquanto continuava chupando sua buceta e enfiando os dedos em seu cu. Ela rebolava nos dedos e na minha língua, e gemia bem alto. Enfiei um terceiro dedo e ela parou de rebolar brevemente, gemendo alto e apertando seus peitos. Ela continou rebolando e comecei a enfiar os dedos freneticamente. Ela gemia bem alto e pedia por mais. Então enfiei mais um dedo, e ela levou minha cabeça para baixo para enfiar a língua em sua buceta e começou a estimular seu clitóris bem rápido. Aproveitei que estava ali, e enfiei o último dedo em seu cu, tentando forçar a mão para dentro. Ela começou a rebolar mais forte nos meus dedos e gritar gemendo, até que ela parou de rebolar, se contraindo para cima, continuando a estimular seu clitóris. Ela começou a tremer e perder o controle da respiração, começando a gozar. Ela continou se estimulando com bastante força, se contraindo mais e quase tirando os dedos de seu cu, mas apenas a língua saiu de posição. Ela gozou, gritando e apertando o peito, e eu senti seus jatos de squirt no rosto e na língua. Ela continuou rebolando, voltando com a buceta para minha língua, e algumas reboladas depois se contraiu novamente e voltando a gritar, me dando mais jatos na boca e no rosto em um segundo squirt.

Lambi ela toda, tirando os dedos do seu cu, e ela mal conseguia respirar, super ofegante. Suas mãos tremiam, mas tentavam segurar meu cabelo. Seu corpo também tremia toda vez que sentia minha língua, e eu me deliciei em seus líquidos, depois me deitei a seu lado e ela tentava recuperar sua respiração. Depois de alguns minutos, ela estava ofegante, mas recobrou a consciência, se deitando no meu ombro encolhida. Ela puxou meu rosto para o dela e lambeu meu rosto onde tinha ficado molhado, para então me dar um beijo intenso, com bastante língua.

— Acho que encontramos meu ponto fraco. — Ela disse, se afastando do beijo e rindo.

Ri junto, por mim a noite poderia acabar ali, sem nem mesmo eu gozar, mas a programação dela mal tinha começado. Alguém bateu à porta, Karina sorriu e disse para eu fechar o olho, se enrolando em uma toalha. Ela abriu a porta e fechou rapidamente. Depois escutei sua toalha caindo. E depois escutei um zíper. Achei que ela tinha pegado alguma coisa dentro da bolsa. E então senti um corpo na cama, a mão de Karina na minha coxa e ela começou a chupar meu pau, deliciosamente. Segurei seu cabelo, ainda sem olhar, e ela continou me chupando do jeitinho que eu gostava. E então ela se levantou ouvi ela colocando champanhe, achei que ela ia fazer o boquete com a bebida na boca novamente, e então ouvi um tim-tim com os copos. Achei que ela tinha pegado os dois para me dar um.

— Amor, eu disse que não queria. — Respondi ainda de olho fechado.

— Eu sei. — Ela responde.

E então senti um corpo na cama, e ela voltou a tocar minha coxa e me chupar. Segurei novamente seu cabelo. E então senti outro corpo na cama, colocando uma mão na minha outra coxa. Karina parou de me chupar e eu comecei a sentir outra boca, bem diferente, em volta ao meu pau. Abri os olhos assustado. Era Vanessa, totalmente pelada, encostando o peito na minha perna e chupando meu pau. Olhei para Karina de imediato, ela subiu para me beijar, me deu um selinho e disse:

— Supresa! — Ela e Vanessa riram, mas fiquei sem reação, sem tirar os olhos de Karina. — Que foi, não gostou?

— Gostei. Obrigado. — Menti e dei um selinho nela. — Mas como assim? — Agora virei para Vanessa.

— Ah, eu gostei de transar com você, conversei com a Karina e ela topou fazer de novo, sem o Nicolas para atrapalhar. Se for um problema eu vou embora. — Ela respondeu, parando de me chupar um pouco.

— Não tem problema algum, eu gostei da surpresa. — Não era mentira. Realmente não me incomodei com a presença dela. Vanessa era bem gostosa e tinha um corpo espetacular, e era bem gente boa. Desde o último dia fiquei pensando se teria a chance de comer ela de novo, como uma terceira pessoa entre nós, não como casal.

— Eu preparei tudo, amor. — Karina diz, pegando uns papeis que estavam na cama e me entregando.

— Que isso? — Peguei os papéis e eram vários exames, de diversas coisas, todas computadas como negativo. Eu sabia exatamente o que era, mas fingi demência. Eu e Karina tinhamos feito um recentemente, só para termos certeza de tudo.

— São exames de DST da Vanessa. Fui com ela em um médico com resultados de exame de sangue nossos, e o médico confirmou que não tem problema algum se misturar, porque você é O negativo.

— O que você ta querendo dizer? — Fingi demência novamente. Eu sabia onde ela ia chegar, só estava esperando ouvir dela.

— Que se você quiser, pode comer nós duas. Sem camisinha. Alternando buracos. Do jeitinho que você quiser. — Ela disse fazendo pausas dramáticas e fazendo carinho no meu peito. Depois, colocou a palma no meu peito, chamando minha atenção e dando uma brekada. — Só não pode gozar dentro dela, porque ainda quero em mim.

— Combinado. — Respondi dando um selinho.

Vanessa voltou a me chupar, com bastante desejo. A boca dela era espetacular, mas menos quente e menos molhada que Karina. Elas tinham corpos praticamente opostos.

Karina tinha um cabelo curto, até pouco depois do ombro, castanho claro, olhos verdes claros, um sorriso largo e contagiante. Ela media quase 1.70m, era bem alta. Seu peito mal enchia a mão, mas caia como uma luva na boca, com mamilos bem claros, bem pontudos. Sua bunda era média, dava para a encher a mão com gosto. O corpo dela meio que se moldava na mão ao apertar. Sua bucetinha agora estava depiladinha, e deu para confirmar que era bem inchadinha, com uma pata de camelo, lábios internos e bem vermelhinha.

Já Vanessa tinha longos cabelos pretos, até metade das costas, ondulados, quase encaracolados. Seus olhos eram castanho escuro e seu rosto era bem redondinho, com lábios carnudos. Ela tinha um peito enorme, naturalmente caídos mas não tanto, com mamilos rosinhas. Ela era baixinha, com mais ou menos 1.60m. Sua coxa e sua bunda eram enormes também, mas ela não era gordinha, só grande. Sua bucetinha tinha lábios levemente externos, bem rosinha.

De toda a forma, as duas eram lindas. Eram meninas que os homens viravam o rosto para olhar na rua, principalmente o corpo de Vanessa. E agora as duas estavam ali, peladas, Karina escorrendo de tesão, e Vanessa chupando meu pau. Apesar de tudo, Karina tinha uma presença que é difícil definir, e seu corpo emanava um calor que me deixava doido, principalmente internamente, onde também era bem molhada e aconchegante.

Karina me beijava com bastante intensidade, enquanto fazia carinho no meu corpo. Eu segurava o cabelo de Vanessa para trás, que se deliciava com meu pau. Vanessa soltou meu pau e veio deitar do outro lado, beijando meu pescoço enquanto eu beijava Karina. Karina a percebeu e se afastou um pouco do beijo, dando um beijo em Vanessa. Karina apertava o mamilo dela enquanto enchia a mão com seu peito. Vanessa continuava com q mão no meu pau, batendo uma punheta para mim. Eu estiquei o pescoço e comecei a beijar o pescoço de Karina, que respirou mais profundamente. Karina então se afastou um pouco, e Vanessa veio me beijar. Ficamos neste troca troca de bocas e beijos por alguns minutos, tempo o suficiente para eu assimilar todas as informações. Levei meu braço direito até a buceta de Karina e o esquerdo para a buceta de Vanessa, enquanto elas se beijavam. Karina deu um pulinho de susto, mas logo as duas se empinaram, facilitando o movimento.

Eu já conhecia o corpo de Karina muito bem, mas levei alguns segundos para localizar o clitóris de Vanessa, que agora começou a ficar mais inchado. Comecei a masturbar as duas ao mesmo tempo, atrapalhando o beijo delas com gemidos das duas. Elas se afastaram do beijo e me olharam ao mesmo tempo, depois sorriram uma para outra. Karina se virou, esticando a bunda pra minha cabeça, e levou sua boca ao meu pau. Vanessa copiou o movimento, e agora eu tinha as duas com uma visão privilegiada de suas bucetas e cuzinhos. Vanessa e Karina alternavam quem chupava meu pau, e eu continuei masturbando as duas. Eu comecei a enfiar dois dedo em Karina, metia um pouco e depois voltava a seu clitóris, e então fazia o mesmo com Vanessa. Quando meus dedos estavam em Karina, ela ajudava os movimentos rebolando nos meus dedos, enquanto Vanessa preferia empurrar o quadril contra os dedos, fazendo entrar mais fundo. Quando meus dedos estavam molhados o suficiente, levei mais acima, para seus cuzinhos, lambuzando bastante, e consegui ouvir Vanessa dizendo “nossa que delícia amiga, deu sorte nesse macho”. E depois Karina respondeu “só vai vendo, está só começando”.

Karina sabia que tirar o pau do buraco diminuía meu progresso para gozar. Agora, já tinha visitado um médico por preocupação da minha namorada, e ele confirmou que eu tinha uma condição chamada “ejaculação retardada”, não era nada a se preocupar, só frustrante para parceiras, mas também significava que eu conseguia transar por horas e horas, sem gozar nenhuma vez. Eu só gozava com sensações específicas constantes, e nunca na minha vida gozei transando de camisinha, porém, com a minha mão posso gozar em uns 40 a 50 minutos, dependendo da inspiração, mas já houveram vezes que gozei em 15, quando achava um estímulo bom de primeira. Eu diria que o maior problema é que, assim que eu gozo, meu corpo todo fica formigando e eu fico fora de mim por quase 10 minutos, muitas vezes eu durmo antes de me recobrar completamente, e sinto muita dor em qualquer movimento. Isso acontece até hoje.

Karina me deu uma dose de confiança e resolvi enfiar os dedos lambuzados em seus cuzinhos. Dessa vez, quem empurrou o quadril contra os dedos foi Karina e Vanessa deu um pulinho de susto, mas logo se entregou com uma tremidinha. Comecei a enfiar dois dedos em cada, e os meti bem rápido. Virei o pulso e enfiei o dedão em suas bucetas, trocando o movimento de meter os dedos para forçar um aperto entre os três dedos, os sentindo por dentro de seus corpos. Apertando sua pele interna, usei toda a força dos braços para empurrar essa pele apertada pelos dedos para cima e para baixo, fazendo as duas gemerem bem alto e soltando meu pau.

— Puta que pariu, que tesão! — Vanessa exclamou em meio a gemidos.

— Amor, vou gozar de novo se continuar com isso! Não para! — Karina disse gemendo bem alto.

O gemido das duas fazia uma deliciosa melodia, mas eu comecei a perder a força nos braços, meu forte era as pernas. Continuei o movimento, enfiando um terceiro dedo nos cus, e continuei com toda a força que tinha. O corpo de Karina começou a vibrar e ela gemia bem alto. Eu sabia o que ia acontecer, e levei meu rosto mais perto, tirando os dedos de Vanessa e levando para a bunda de Karina, apertando com força. Karina gritou com o aperto, soltando mais um jato de suas gozadas em todo o meu braço, molhando também meu rosto e a cama. Mas eu ainda não tinha terminado com ela. Tirei meus dedos de dentro dela e seu corpo todo tremia. Me puxei para cima e ajoelhei atrás dela, arregalando sua bunda e enfiando meu pau em seu cu. Vanessa olhou a cena e se enfiou em baixo do corpo de Karina, começando a chupar sua buceta enquanto Karina tentava chupá-la de volta, mas não conseguia controlar seu corpo. Vanessa chupava o clitóris de Karina e alternava enfiando a língua em sua bucetinha vermelha. Em menos de dois minutos depois, o corpo de Karina tremeu novamente e eu comecei a meter com mais força. Ela mordeu a coxa de Vanessa, bem perto de sua buceta, e eu puxei seu cabelo pela raiz com firmeza, do jeito que ela gostava. Ela deu outro grito de prazer e soltou mais um jato no rosto de Vanessa. Karina despencou na cama, arfando pesado, quase sem consciência. Vanessa continou naquela posição e começou a chupar meu pau. Karina, com muito trabalho, saiu de cima dela e agora Vanessa quem ficou de quatro à minha frente.

Karina ainda respirava muito pesado, mas veio me abraçar e me beijar. Ela soltou seu peso em cima de mim, mas logo se recuperou o suficiente para se sustentar, seu corpo ainda tremia. Ela lambeu meu braço e meu rosto, limpando parcialmente seus jatos, e então voltou sua atenção para Vanessa e começou a lamber e enfiar a língua em seu cu. Nesse meio tempo, eu enfiei meu pau em Vanessa, que gemeu bem gostoso. Ela estava totalmente empinada, e quando Karina brincou com seu cu ela pediu “Nossa, come meu cu por favor!”. Quem sou eu para dizer não? Tirei meu pau de sua buceta bem molhado com seu líquido, mas nem de perto comparável com Karina. Ela se virou de barriga para cima e jogou o quadril para cima. Karina foi lhe beijar, limpando seu rosto com a língua e depois a beijando, enquanto apertava seus mamilos, a estimulando. Enfiei meu pau em seu cu. O cuzinho de Vanessa era mais quente e apertado que o de Karina, apesar de eu ter colocado quase a mão inteira dentro de Karina, e também era mais molhado, mas não era tão quente. Comecei a meter com força, enquanto ela levou suas mãos para sua bunda e a abriu, facilitando entrar mais fundo. Depois de limpar seu rosto, Karina a beijou e estimulava seus mamilos. Eu segurava uma perna de Vanessa, enquanto metia em seu cu. Depois levei uma das mãos até sua buceta e enfiei dois dedos. Ela deu um gemido alto e perdeu a concentração, não conseguindo continuar o beijo com Karina. Comecei a enfiar os dedos na mesma frequência que meu pau, e então fui enfiando mais um dedo. O corpo dela tremia e ela não respirava normalmente. Enfiei o quarto dedo e ela começou a revirar o olho, gritando “Me fode bem forte! Quero sentir sua porra quente escorrer no meu cu!”. Karina me olhou brava e eu ri, sem fazer barulho. Enfiei o último dedo em sua buceta e tentei forçar o punho, igualmente fiz com o cu de Karina anteriormente. Assim que não entrou mais, comecei a girar o pulso, sendo capaz de ouvir os líquidos de dentro de sua buceta. Ela gemia bem alto, quase gritando. Continuei metendo o meu pau em seu cu e a mão em sua buceta, e então o corpo dela começou a se contorcer e tremer, ela segurou meu punho com força e começou a gemer, se contraindo. Depois de seu orgasmo passar, ela tombou o quadril, retirando meu pau e meu punho.

Karina deitou do lado de Vanessa e eu cai para trás, exausto. Estiquei minhas pernas na cama e Vanessa deu uma risada um tanto histérica.

— Agora entendi porque a cama está toda molhada. Mal começamos, mas não vou conseguir continuar por um tempo. — Vanessa disse acariciando a barriga de Karina.

— Quem disse que acabou? Vamos ficar a noite toda aqui, e ele não gozou ainda. — Ela respondeu rindo.

— E você acha que eu preciso gozar? Você já gozou quatro vezes, amor. Não tá bom não? — Respondi rindo, elas riram também.

— Eu gozei cinco vezes, amor, e quero fazer você gozar também.

— Que cinco? — Perguntei curioso.

— A quinta vez foi junto de uma outra, um orgasmo duplo.

— Nossa, queria gozar tanto assim, eu já estou acabada com uma só — Vanessa respondeu rindo.

— Vocês ficam aí se gabando, e eu nem gozei. — Respondi fingindo um tom triste, todos rimos.

Quando recobrei as forças na perna, me levantei e peguei uma toalha, fazendo o caminho para o banheiro.

— Você não prefere ir pra Hidro, amor? — Karina me perguntou.

— Pode ser. — Respondi fazendo meu caminho para a hidro.

Entrei e logo as duas me acompanharam. Ficamos ali dentro conversando, Karina abraçada em mim, ainda um pouco trêmula, e Vanessa de frente a nós, com os pés no meu pau, fazendo um carinho. Até que comecei a me preocupar com Karina, que não parava de tremer. Perguntei quando ela comeu por último e ela disse que comeu pouco no dia para conseguir fazer o anal sem complicações. Dei um esporro nela e sai da banheira para pedir comida. Pedimos uma pizza e ela saiu da banheira, se secando.

— Já que eu vou comer, você podia comer meu cu mais uma vez antes, né? Pra aproveitar. — Ela se aproximou de mim me abraçando.

— Ai amor, você vai gozar mais e vai ficar fraca, e se você passar mal? — Perguntei de volta.

— Ai vai valer a pena. — Ela respondeu rindo.

Vanessa saiu da hidro e também se secou. Karina beijava meu pescoço e começou a bater uma para mim, e bobo como sou, fiquei duro bem rápido. Ela se deitou na cama de barriga para cima.

— Me come igual você comeu a Vanessa, fiquei com ciúmes. — Ela riu, jogando o quadril para cima.

Me posicionei ali e enfiei meu pau em sua buceta. O corpo dela não tinha tempo ruim, ela ainda estava encharcada. Dei umas metidas e ela gemeu alto. Tirei meu pau lambuzado de seus líquidos e levei ao seu cuzinho, enfiando de uma só vez. Vanessa subiu na cama e sentou com o quadril no rosto de Karina, dando a buceta para ela chupar. Vanessa também conseguia alcançar o peito de Karina, e ficou ali estimulando seus mamilos. Com uma mão segurava uma perna de Karina e Vanessa segurava a outra, me deixando uma mão livre para brincar com sua bucetinha. Enfiei dois dedos e Karina vibrou. Continuei comendo seu cu e ela alternava entre gemidos e chupadas em Vanessa. Enfiei mais dois dedos, sabendo que Karina não ia durar muito tempo, e comecei a forçar o punho, o girando quando não deu mais para enfiar. Karina mordeu o clitóris de Vanessa gritando de prazer, Vanessa se jogou para frente, beijando meu pescoço e levou sua mão para estimular o clitóris de Karina.

Karina gritava mais e mais, até que começou a tremer e se contorcer mais do que fez antes, projetando o corpo para cima, mas segurei o corpo dela e continuei. Ela apertou meu punho e começou a gritar, soltando a buceta de Vanessa da boca. Os jatos de Karina foram tão fortes que quase chegaram ao meu rosto, mas molhou toda sua barriga. Continuei exatamente como eu estava, metendo meu pau em seu cu e o punho em sua buceta. Ela não parou de tremer e os jatos não pararam de sair. Até que ela parou de gemer por completo.

Vanessa saiu de cima dela e eu tirei meu pau e o punho, Karina estava de olho fechado, ainda tremendo. Tentei acordá-la e ela não conseguia abrir o olho. Chamei de novo e de novo, sacudindo sua cabeça, chamando ela pelo nome. Tentei por quase um minuto, quase decidindo pegar o celular e ligar para uma ambulância, até que ela abriu o olho, e olhou o teto.

— Agora foram mais de seis seguidos. Pra mim chega. Peguei o quarto para a noite e nem vamos aproveitar. — Ela disse com um tom triste.

— Você tá maluca? Quer me matar do coração? Como isso pode ser a primeira coisa que você pensou? — Eu disse, ficando mais tranquilo, mas meu pau já tinha murchado nesse período.

— Relaxa amor, ainda não morri. Mas até seria um jeito legal de morrer. — Ela levantou o pescoço e olhou seu corpo. Totalmente encharcado, seu umbigo estava cheio, parecia que ela derramou uma bacia de água em cima dela. Todos nos levantamos e resolvi tirar as cobertas encharcadas. Olhei a hora, já tinhamos pedido a pizza a 50 minutos, e já estava dando quase meia noite. Voltamos para a hidro, nos limpando finalmente. Vanessa lambeu boa parte do corpo de Karina, antes de ela se limpar, se deliciando com o líquido.

— Eu gozei também, quando você me mordeu. — Vanessa disse a Karina. — Acho que descobri um fetiche novo, vou procurar saber mais depois.

Alguns minutos depois a pizza chegou, e Vanessa foi buscar, ainda pelada e molhada da hidro. Ela abriu a porta e a visão do corpo dela era de deixar qualquer homem besta. Ele depois viu eu e Karina na hidro, e falou algumas coisas com Vanessa. Ela pegou a pizza e fechou a porta.

— O que ele queria? — Karina perguntou.

— Pediu meu telefone. Eu dei. Acho que vou dar pra ele também. — Todos rimos e saimos da banheira para comer.

Algumas horas se passaram e fomos dormir, colocando as toalhas esticadas na cama para tentar absorver os líquidos de Karina. Cada uma deitou em um ombro meu e pegamos no sono bem rápido.

Na manhã de Sábado, Vanessa foi embora e voltamos para minha casa. Assim que chegamos ao meu quarto, desabafei com Karina.

— Olha só, não vou ser hipócrita de falar que não gostei, mas se a gente tem um combinado, é pra seguir. Você deveria ter falado comigo antes de chamar ela.— Falei bem sério.

— Ai amor, foi uma surpresa, não tinha como falar nada.

— E o que te fez pensar que eu queria transar com ela de novo? — Continuei sério.

— Nada, amor, só achei que seria uma noite legal. E foi!

— É amor, e se eu não quisesse? Nosso acordo não pode ter dois pesos para duas medidas. Aposto que se eu tivesse chamado outro cara você não ia gostar, né? — Falei sem pensar, mas me arrependi muito rápido.

A resposta de Karina foi instantânea. Um tapa no rosto, exatamente do mesmo jeito que a Ana da academia fez. Karina tinha os gatilhos dela e eu tinha os meus. Meu sangue ferveu na hora. Levantei a mão em reflexo para revidar, mas logo parei. Karina se encolheu, com lágrimas no rosto.

— Você vai me bater também? — Ela perguntou chorando. — Vai se fuder, Luiz.

Ela pegou a mochila dela e saiu. Eu estava muito envergonhado para ir atrás dela. Tentei mandar mensagem e ligar, mas ela não respondia, até que ela me enviou uma mensagem, escrito apenas “Era pra você ser diferente, mas não é! Acabou, Luiz”. Eu comecei a chorar. Tinha estragado tudo. Fiquei algumas horas deitado na minha cama pensando em tudo que fizemos, absorvendo o término. Quando deu umas 7 da noite, recebi uma ligação dela. Atendi na hora, mas não era ela.

— Escuta, não sei o que aconteceu, mas preciso de você aqui. Pega um taxi aí e eu pago quando chegar. — Era o pai de Karina.

Ao chegar na casa dela, ele me esperava na rua, disse “sobe rápido” enquanto eu pagava. Entrei no quarto dela e ela estava encolhida no canto, chorando muito, tremendo e se machucando com as unhas, gritando repetidamente, a todos pulmões “Eu estraguei tudo!”. Me ajoelhei na frente dela e segurei as mãos dela, parece que ela só me viu nesse momento. Ela se jogou em cima de mim, me abraçando ficando ajoelhada.

— Desculpa! Eu estraguei tudo! Foi tudo culpa minha — Ela disse chorando. Os braços dela tinha bastante sangue dos arranhões, manchou até minha camisa. Abracei ela de volta bem apertado.

— Me desculpa, eu também errei! — Respondi também chorando.

— Por favor, não me deixa sozinha! Não termina comigo!

— Claro que não, claro que não!

Ela continuou chorando por mais um tempo, quando ela se acalmou foi tomar banho. Durante o banho dela, o pai dela entrou no quarto e abriu o armário dela. Tinha um pacote dentro, com embrulho de presente. Era meu presente de dia dos namorados que ela me daria quando fosse pra casa dela. Ele jogou o pacote para mim, eram algumas roupas. Ele explicou que ela tomava medicamento para ansiedade e síndrome do pânico desde o dia que ela foi abusada, e que ela parou de tomar quando me conheceu, dizendo que não precisava mais deles. Tudo fez sentido. Ela teve uma crise de ansiedade na academia (conto anterior) e dessa vez teve uma crise de pânico. São bem assustadores, se for parar para pensar.

Karina voltou, com alguns curativos que a mãe fez nos braços dela, e deitou na cama. Deitei do lado dela e fiquei fazendo carinho com ela deitada no meu ombro, retribuindo o carinho. Ficamos quase meia hora assim.

— Eu devia ter falado com você antes. Eu quem fiz os combinados, não devia ter quebrado. — Ela disse baixinho.

— Não importa, amor. Já passou, você não estava errada. Me desculpa te assustar. — Comecei a chorar novamente soluçando.

— Para de chorar, bobinho. — Ela disse acariciando meu rosto.

— Estou com muita vergonha. — Disse escondendo o rosto. Depois de me acalmar, ela me pergunta:

— A gente ainda está junto? — Balancei a cabeça que sim. — Então posso ouvir o CD agora?

Rimos juntos, mudando completamente o clima pesado. Coloquei a playlist para tocar e fiquei com o celular na mão para mostrar as traduções quando fosse necessário.

Recomendo ouvir as músicas para o resto do conto, para fazer mais sentido.

Durante a primeira música, “Dois Sorrisos”, ela curtia sorrindo, mal sabendo o que esperar. Disse que a música era fofinha e parecia a gente.

Durante a segunda, “One Life Stand”, ela chorou a primeira vez. A música fala basicamente sobre um cara dizendo querer passar o resto da vida com a pessoa, não apenas uma noite. Acho que ela também sentia o mesmo.

Quando a terceira começou, “Wherever You Will Go”, ela já conhecia, e disse que era bem forte, chorando pela segunda vez.

Ela também conhecia a quarta, “She Will Be Loved”, e disse que “a garota do sorriso quebrado” era ela purinha, chorando mais uma vez.

Eu coloquei a quinta música, “With You Around”, para quebrar o clima de choro propositalmente, porque é uma música mais dançante e funcionou, ela ficou dançando na cama.

A sexta música, “Por Você”, é mais melosa e manjada, mas funciona. Ela ficou falando “duvido” rindo toda vez que o Frejat dizia fazer algo além.

A sétima, “Velha Infância”, também era manjada, mas era uma das músicas favoritas dela. Ela chorou mais uma vez, dizendo que parecia nós.

A oitava, “Stellar”, pegou ela de surpresa. Foi uma surpresa boa. É uma música sensacional, e dizia mais ou menos a sensação de estar com ela.

A nona, “Something In The Way She Moves”, é bem conhecida, mas também melosa e funciona muito bem.

As três últimas são para fechar com chave de ouro. “Ela Une Todas As Coisas” é basicamente minha visão dela, e ela entendeu, prestando bastante atenção. “I Would Do Anything For You” era uma declaração e ela chorou novamente. Esperei ela se recuperar para a última. Quando tocou a música, ela ficou incerta do que esperar, mas “I Could Die For You” era a definição dela de amar, e eu basicamente declarei que poderia abrir mão de minha vida por ela.

E assim se encerra os eventos do primeiro dia dos namorados, conosco mais juntos do que nunca.

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