Setembro 7, 2022

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Relatos Inofensivos, Volume 9 - Casa de Praia, Parte 3

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Acordamos bem cedo, comparado ao dia anterior. Karina vestiu um biquini e foi curtir o sol da manhã enquanto eu fumava meu cigarro matinal. A cadeira de sol da noite anterior ainda estava úmida, mas secava rápido com o calor. Depois do meu cigarro, montei alguns mistos para nós, e fiz um café. Já era o dia de Réveillon e André ia chegar a qualquer momento, provavelmente no horário do almoço, com uma menina nova, que provavelmente ficaria deslocada porque éramos todos amigos de longa data, exceto as meninas. Já tinha quase 1 ano do namoro com Karina, então ela era mais próxima de nós.

Vanessa saiu do quarto e veio para a cozinha. Olhei de canto de olho, mas ela estava totalmente pelada, como se tivesse perdido a vergonha. Ela me deu um beijo no rosto, dando bom dia e encostou o peito no meu braço no processo, mas pareceu não se importar.

— Que que você ta fazendo? — Perguntei. — Você ia gostar se a Karina fizesse isso com o Ricardo? Do nada?

— Nossa, acordou estressado. Tchau. — Ela saiu da cozinha com o copo de café e foi pra fora, e fez o mesmo com Karina.

Tinha uma janelinha da cozinha para a área que ela estava, Karina se afastou de imediato, falou alguma coisa e Vanessa voltou para o quarto e saiu com um biquini. Levei o misto para Karina e ela comeu com um achocolatado. Ricardo acordou em seguida, de sunga, e fomos todos para a área da churrasqueira, começando a acender. Eu já tinha separado as carnes, então era só cortar e temperar. Comecamos a beber e curtir, Karina e Vanessa entraram para papear e separar as roupas da virada de ano.

Mais ou menos na hora do almoço, André anunciou sua presença buzinando o carro. Ricardo foi abrir o portão da garagem e voltou com algumas sacolas e André vinha atrás. Me virei para olhar a carne, com um cigarro na boca, enquanto ouvia ele e a menina nova cumprimentando todos da casa. Parei um segundo: eu conhecia essa voz. Me virei e me surpreendi. Era Manu. Ela ficou igualmente surpresa de me ver. Tinha tanto tempo que não a via, mais de um ano, e nunca a vi fora da escola depois da Oitava Série, mas o corpo dela se desenvolveu bastante. A primeira coisa que passou em minha mente foi um flash do dia, o rosto dela de tesão, com a luz alaranjada do sol em seu corpo. Afastei o pensamento com ela dizendo para Karina:

— Ah, então você que é a Karina! — Manu já tinha me visto e sabia que eu namorava a Karina.

No dia dos namorados, eu fiquei muito em duvida antes de realmente fazer o CD, e convidei Manu e Ana para um chat e me darem uma luz. Apesar de não sermos mais próximos, elas ainda eram minhas amigas e fui perguntar o que fazer. Ana fez muitas perguntas, incluindo o nome de Karina, e acabou encontrando o vídeo vazado dela. Eu expliquei a história para as duas, e Ana pediu pra eu tomar cuidado dobrado com Karina, porque ela deveria ter muitos traumas e Manu concordou.

Karina ficou confusa, e me olhou. Evitei de olhar de volta, fingindo que eu tava focado na churrasqueira. Isso não ia dar bom.

— Sou. Quem é você? — Karina perguntou de volta.

— Sou a Manu, estudei com o Luiz até o primeiro ano do ensino médio.

— Ah, Manu! Um prazer enorme em te conhecer. — Ela diz, esclarecida. — Luiz já falou muito de você. — Essa última parte ela falou em um tom ameaçador, mais alto, em minha direção. Me virei como mecanismo de defesa.

Manu me olhava sorrindo, Karina sorria com cara de desgosto pra mim. Ela sabia exatamente quem era a Manu. Ela sabia que foi a menina com quem perdi a virgindade, a minha primeira namoradinha e toda a história por trás. Fui até ela e cumprimentei, dizendo um “quanto tempo” sem jeito e abraçando meio afastado pra evitar uma facada de Karina.

— Vocês se conhecem? Que doido isso. — André perguntou risonho.

— Até demais. — Karina respondeu entre os dentes.

(Karina era ciumenta. Demais. Demais mesmo. Continue lendo e você vai entender o meu medo.)

Entrei pra casa pra fingir ir buscar alguma coisa e Karina me seguiu. Ela me levou pro quarto e fechou a porta.

— Que porra é essa, Luiz? Você sabia que ela vinha pra cá? — Karina tava muito brava. Ela quase nunca xingava, mas quando ficava brava, não tinha papas na língua.

— Não, amor. Só descobri agora, foi só uma coincidência.

— Coincidência é o caralho. Coincidência é o CARALHO! — Ela repetiu bem alterada. — Você sabia de tudo! Você veio pra cá pra ver essa piranha andando de biquini! E a julgar pelo que fizemos nos últimos dias, vai transar com ela de novo? Vai jogar ela na roda dos seus amiguinhos? Vai me pedir pra transar junto do seu momentinho? Você ainda pensa nela assim?

— Não amor, ela é só minha amiga.

— Amiga o cacete, Luiz. Eu sou sua amiga. Sua mãe é sua amiga. Ela é a menina que tirou sua virgindade, desgraça!

— Ai amor, é tudo parte da memória, não da pra apagar o passado, mas não é real.

— Claro que é real, porra! — Ela me deu um tapa. — Sua memória ta bem viva nessa porra desse quintal, andando com a bunda dela pra lá e pra cá.

— Ela acabou de chegar, amor.

— Não interessa!

— Jabuti. — Comecei a apelar.

— Jabuti o caralho, Luiz! Escuta aqui! Eu vou te largar se eu te pegar olhando pra essa piranha, tá me entendendo?

— Entendido. Mais alguma coisa?

— Sim. Sem sexo pra você até a gente ir embora daqui. Se quiser me comer hoje vamos embora agora.

— Mas a gente veio de carona, amor.

— Foda-se, dá seu jeito.

— Não vou sair assim do nada, tem um monte de coisa programada, você ta exagerando.

— To mesmo? Olha aqui, sem sexo pra você, PRA SEMPRE! — Ela terminou o diálogo saindo do quarto e batendo a porta atrás dela.

Sai e voltei para a área da piscina, Karina pegou um cigarro e uma cerveja. Não falei nada. Todo mundo estava quieto, até a musica tava baixa. Ninguém falou nada por uns 5 minutos. Até que Vanessa declara:

— Miga, as paredes daqui são meio finas. Escutamos tudo. — A cara de Karina foi ao chão de vergonha.

— Vocês transaram? — André perguntou pra Manu.

— Já. — Manu respondeu, morrendo de vergonha.

— Que que vocês fizeram nos últimos dias? Achei que todo mundo tinha chegado hoje. Vocês nem me chamaram? — André perguntou chateado.

Todos se olharam. A única pessoa que não tinha tanta ligação com o grupo e não tinha vergonha foi Vanessa.

— Eu dei pros dois. Karina deu pros dois. Karina chupou esperma de dentro de mim e me beijou.

O silêncio reinou mais uma vez, com a boca aberta e nos olhando. Karina bebia a cerveja freneticamente, sem saber onde enfiar a cara. Manu ficou espantada, boquiaberta. André ficou imóvel, até dizer:

— Daora. — Ele finalmente disse fazendo uma voz de pateta. Quebrou o gelo e todos rimos, Karina engasgou com a cerveja. — Quando as senhoritas iam me contar? — Ele perguntou pra mim e Ricardo.

— Nunca né, André. Se toca. — Karina respondeu. Ela e André eram amigos também, e ela tinha bastante liberdade com ele. Rimos de novo.

Continuamos o dia como normal. Karina pediu desculpas para Manu, mas ainda me vigiava pra ver se eu não estava de olho nela. E eu estava. O corpo de Manu cresceu muito desde que a vi a última vez. Peitos maiores, bunda maior, perdeu peso, tinha se tornado um mulherão. O peito dela estava pouca coisa menor do que de Vanessa, e sua bunda enchia a mão com gosto.

Curtimos o churrasco, e depois resolvemos jogar uma partida de War. No meio do jogo, Karina fazia de tudo para destruir meus exércitos, organizava tudo para focar em mim e atrapalhou meu jogo. Consegui me recuar na Oceania e derrotei ela, foi a primeira a sair do jogo. Ela mudou o lugar pra sentar do meu lado e ficou fazendo carinho na minha perna e deitou no meu ombro olhando o jogo. Era o jeitinho dela de dizer desculpa, sem realmente pedir.

De noite, nos arrumamos para ir para o show da virada na balada. No caminho fumei mais um cigarro, André se aproximou e pediu um. Ele era um fumante social, só fumava quando estava entre fumantes. Manu se aproximou junto. Comprei dois maços no caminho. O show era de uma banda de rock cover, tocando vários sucessos de rock clássicos que eu e André adorávamos. Karina conhecia as músicas, mas não era bem o programa favorito dela. Eu e André ficamos bem perto um do outro, cantando todas as músicas juntos, mas sem as meninas próximas. Manu e Karina se aproximaram e conversaram bastante durante o show. A certo ponto, Ricardo chegou perto da gente, dizendo baixinho “Eu trouxe o baseado comigo. Topam?”. Todos nos olhamos e fomos buscar as meninas. Todas toparam e fomos para a praia fumar.

A praia é muito perigosa, com ondas grandes e uma maré violenta. As meninas sentadas na areia e os meninos em pé, de frente pro mar. Fumamos o baseado e suspendemos a bebida. Dessa vez me lembro de tudo. As meninas conversaram muito e se aproximaram bastante. André puxou os meninos um pouco mais para trás.

— E ai? Como foi? — Ele perguntou baixinho.

— Muito bom. Mas a Karina não gostou. — Ricardo respondeu.

— É complicado. — Expliquei toda a história do abuso. Não é algo que eu gostava de falar sobre. Eles ficaram espantados.

Ano novo. Fogos de artifício, interrompendo a conversa. As meninas ficaram animadas e foram pular as ondinhas. Os meninos olhavam de longe. Até que uma onda mais forte bateu e empurrou as três na areia. Karina machucou o ombro porque bateu em uma concha e saiu bastante sangue. Voltamos para casa, continuamos o churrasco e as meninas continuavam conversando.

— Que que essas meninas tanto falam? — André tava curioso.

— Vai lá perguntar. — Respondi. E ele foi.

As meninas estavam meio sem filtro e deu pra ouvir Vanessa respondendo.

— Estamos falando de sexo e de vocês.

É estranho você estar em um ambiente com três parceiras, quando você já transou com as três na vida. Se elas estavam falando de sexo, a única coisa em comum era eu, então tinha chance de o assunto ser sobre mim. Deixei quieto e fingi que não ouvi, mas André não voltou para perto do grupo. Continuamos o churrasco, até que eu me aproximei do grupo e ouvi Karina pela metade.

— … Mas molho mais quando ele fica excitado. — Karina olhou para mim enquanto me aproximava.

— É verdade, é muito legal ver. Bem excitante. — Vanessa completou.

— Queria ver. — Manu respondeu.

— Aposto que sim. — Respondi. — Mas isso depende da Karina. Se ela quiser, eu topo. Nunca digo não para transar com ela. — Disse olhando ela.

Ela me olhava de volta bem séria. Depois olhou para todos em volta e sorriu de volta pra mim. Ela esticou a mão para mim. A levantei e Vanessa ficou animada, correu para dentro, colocou um colchão de casal no meio da sala e várias toalhas em cima. Eu e Karina começamos a rir, eu olhava pra ela e ela sorria leve. Perguntei mais de dez vezes se ela tinha certeza, e fiz vários testes pra testar o quão sóbria ela estava. Ela revelou que nem tinha fumado, para garantir que eu ficaria bem. Ela falou no meu ouvido:

— Você deu sorte que eu gostei de ser observada e que sua amiga é legal.

Ela me levou pro colchão e me deitou. Ela tirou toda a roupa e sentou no meu quadril, pressionando contra o meu. Ela beijou meu pescoço e mordia minha orelha, fiquei duro bem rápido. Tirei a camisa e ela me ajudou a tirar a bermuda e a cueca. Sem nem mesmo tirar tudo completamente, caiu de boca no meu pau, começando um boquete bem quente. Segurei seu cabelo e auxiliei o movimento, empurrando o quadril pra cima e fazendo ela dar algumas engasgadas. Ela deixou meu pau bem duro e terminou de tirar minha roupa. Ela ficou quase dez minutos no boquete, fazendo uma performance espetacular. Quando ela tirou meu pau de sua boca, começou a bater uma punheta e olhamos o ambiente.

Vanessa e Ricardo estavam pelados, masturbando um ao outro. André estava com a bermuda aberta e abaixada, Manu o masturbava, mas ainda estava comedida. Manu comentou “Continua enorme” quando meu pau ficou totalmente visível, quando Karina tirou a mão. “Ainda bem”, Karina respondeu com uma voz de tesão, vindo se sentar em cima de mim. Ela colocou meu pau dentro de sua buceta e ele deslizou para dentro. Ela rebolou do jeito que eu amava, apoiada com as mãos nas minhas. Karina estava tão molhada que nem tinha gozado ainda, mas nossos quadris estavam escorrendo com os líquidos dela. Ela gemia alto, nunca cortando contato visual.

Empurrei ela de leve e ela deitou na cama. Me levantei e me ajoelhei em frente a ela, nos ajeitamos pra ficar como gostávamos, e voltei a enfiar meu pau em sua buceta, para fazer ele ficar bem molhado. Depois de algumas estocadas, joguei seu quadril para cima e segurei suas pernas. Escorreguei meu pau de sua buceta e invadi seu cu, de uma só vez. Ela deu um grito gemendo e depois continuou gemendo normal. Começamos a ouvir gemidos dos lados. Todos estavam totalmente nus, inclusive Manu. Ricardo estava deitado no banco e Vanessa sentava nele, André deitado no sofá, e Manu sentando nele. Manu realmente estava bem gostosa. Dei uma longa olhada nela, e ela percebeu, apertando seus mamilos e mordendo os lábios.

Voltei a me concentrar em Karina, e ela me olhava com uma expressão de tesão, sabendo que estava olhando. Retornei as estocadas em seu cu e levei seu pé à minha boca, chupando seus dedos. Karina começou a gemer mais alto e tudo em volta apagou. Para mim, eu e Karina estávamos sozinho e entrei novamente no transe selvagem de tesão. Passei meu braço por fora de sua perna e levei o dedão a seu clitóris. Enfiei dois dedos em sua buceta e fui enfiando mais dedos sem muito intervalo, apenas algumas metidas. Quando todo meu punho estava dentro de sua buceta, como de costume, comecei a girar o pulso e Karina começou a delirar, gemendo bem alto. Não muito depois ela começou a vibrar e se contorcer, tentando esticar o corpo para cima. A segurei com força e mordi seu pé, e continuei todos os estímulos. Ela tirou meu braço de sua buceta e deixou o primeiro jato vir, tirando meu dedo de seu clitóris e se contorcendo, se masturbando violentamente. O jato foi bem forte, me acertou no rosto e já foi o suficiente para deixar toda a barriga dela molhada. Ela continuou se masturbando violentamente e eu voltei com o punho para sua buceta. Repetimos esse processo por mais algumas vezes, e ela gozou muito. Quando eu estava exausto, continuei metendo, mas com bem menos energia, parando de chupar seu pé e tentando focar apenas em meter o pau em seu cu, apenas sustentando suas pernas. Ela gemia bem menos, mas mal conseguia respirar, até que vi uma mão adentrando o frame.

Uma mão se esticou para a buceta de Karina e a masturbava com carinho. Ela se assustou e eu também, tínhamos esquecido que tinham pessoas ali. A mão era de Vanessa, agora de quatro no colchão, e Ricardo atrás dela, a comendo. Vanessa beijou Karina e Karina riu em meio ao beijo, começando a assimilar a situação. Karina estava completamente molhada até o pescoço, que ainda assim tinha uma poça pequena em seu pescoço. Olhei para o outro lado, Manu estava se aproximando e então ficou igual a Vanessa, ao lado de Karina para a beijar. Manu passou o dedo no corpo de Karina e lambeu. André veio por trás de Manu e começou a comê-la por trás. Vanessa parou de revezar os beijos de Karina com Manu e levou sua língua ao corpo de Karina, começando a limpar. Manu logo também a seguiu. Karina gemia e tremia com os estimulos de suas linguas. Até que Vanessa começou a chupar a buceta de Karina para limpar. Manu foi mais além e tirou meu pau de seu cu, colocando em sua boca, limpando todos os líquidos de Karina e então retornando meu pau para sua buceta. Continuei metendo em Karina e os meninos anunciaram que iam gozar, e as três meninas gemiam juntas. Continuei metendo em Karina e Manu e Vanessa continuavam limpando seu corpo. Karina olhou para Ricardo e o chamou, ele foi ajoelhado a ela e ela colocou seu pau gozado na boca de Karina e ela o limpou. André logo seguiu e Karina alterava o pau que limpava com a boca, masturbando o outro enquanto esperava.

Continuei metendo na buceta de Karina e ela voltou a vibrar. Anunciei que ia gozar e ela pediu “goza em mim, me deixa toda suja de novo”. Ela continuou gemendo alto e se contorcia, gozando uma última vez, sem jatos dessa vez, e tirei meu pau, começando uma punheta rápida e gozei. Meus jatos foram bem fortes, até a altura do peito de Karina, deixando toda sua barriga suja de porra. Durante meu orgasmo, Manu e Vanessa ficaram de boca aberta, aceitando parte da porra no rosto. Depois, Vanessa começou a limpar o corpo de Karina e Manu colocou meu pau em sua boca para limpar, com um boquete breve, enquanto me olhava no olho.

Nunca pensei que fosse sentir a boca dela de novo. Ela se levantou e veio beijar minha boca, enquanto Vanessa foi beijar Karina, compartilhando minha porra.

E então Karina empurrou todo mundo para longe, se levantou e correu para o banheiro novamente. Me afastei de Manu e fui para o banheiro, e ela fechou a porta atrás de mim. Ela me abraçou e me beijou, eu a abracei de volta.

— Ta tudo bem? — Perguntei.

— Será que a gente devia ter feito isso?

— Como assim? Tá se sentindo mal?

— Não, foi muito gostoso. Mas você vai voltar a ter sentimentos pela Manu assim, até beijou ela.

— Não foi nada, amor.

— Eu vi como ela te olhava com seu pau na boca. Eu tenho medo de te perder.

— Não vai. Prometo.

Ela me deu um último beijo e saimos do banheiro. Todos estavam sentados no colchão, tirando as toalhas encharcadas e limpando o chão. A sala estava quente, com todas as janelas embaçadas. Sai da casa para fumar um cigarro, e André e Ricardo me seguiram, todos nus. As meninas ficaram limpando e conversando.

— Mano, que noite doida da porra. — André puxou assunto.

— É, mas toma cuidado com o que você fala que a Karina é muito sensível. — Ricardo respondeu.

— Um homem de experiência. — Respondi rindo, todos riram juntos.

— E qual a história de vocês, exatamente? — André me perguntou.

— Eu e Karina?

— Não, você e Manu.

Falei toda a história, do breve namoro, do dia em que perdemos a virgindade juntos, sem muitos detalhes, de como ela terminou, nossa amizade com Ana e o desfecho do relacionamento com Ana e como que eu me afastei da Manu para evitar pensar na Ana.

— Nossa cara, sua vida é muito complicada. Não tem como facilitar? Você não tem medo de tudo virar uma bola de neve no futuro? — Por isso eu gostava tanto do André. Ele tinha uns momentos assim que eu não sabia explicar de onde vinham. Acontece que ele estava completamente certo.

Desde o momento que vi Manu, e depois vendo Manu e Karina se dando bem e principalmente depois de ver Manu me olhando com meu pau em sua boca, eu não parei de pensar como teria sido um relacionamento duradouro com ela, e como minha vida teria sido diferente desde aqueles anos passados. Os fantasmas do meu passado me seguiam e as vezes pareciam puxar meu pé. Comecei a entrar em uma viagem mental muito doida, pensando em todas as meninas que passaram pela minha vida, inclusive as que não transei, e nem chegaram a fazer parte dos contos. Comecei a pensar onde meu relacionamento com Karina ia parar e ponderar se realmente tinha futuro. Fui acordado com André estalando os dedos, me chamando.

— Ow, alguém em casa?

— Foi mal, viajei.

Ja tínhamos fumado três cigarros cada a essa altura. Karina colocou a cabeça pra fora da porta e disse que ia deitar pra dormir. Dei boa noite aos meninos e entrei de volta, indo para o quarto e me deitando com Karina. Tivemos uma conversa longa de noite, dizendo que eu queria parar com as aventuras e focar toda minha atenção somente nela. Ela ouviu todo o discurso e perguntou:

— Tem certeza? — Balancei a cabeça que sim. — Você não quer nem uma última aventura?

— Como assim? Já não fizemos de tudo? — Perguntei confuso.

— Deixa pra lá. — Ela desconversou e deitou no meu braço.

Os próximos dias foram menos agitados, sem nenhuma aventura e sexos apenas entre os casais, em seus próprios quartos, sem intromissões ou visitantes. No meu aniversário, mais amigos chegaram e fizemos um churrasco gigante. Karina me deu um presente e era uma garrafa de vinho tinto, dizendo que agora eu tava ficando velho como vinho, cada vez melhor, e disse que iriamos beber o vinho em uma ocasião importante no futuro.

O resto das férias foram preenchidas com uma viagem com minha familia para o interior do estado, visitando meus tios e primos, e mal transamos lá, pra evitar qualquer situação.

O ano letivo começou enfim e meu relacionamento com Karina estava de vento em polpa. Ou pelo menos eu imaginava que sim.

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