Julho 24, 2025

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Ruth a diarista

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João estava sentado na sala de estar de sua casa em Campinas, olhando para o teto enquanto relembrava os últimos meses de sua vida. A separação de sua esposa havia sido um golpe duro, mas agora, com o tempo, ele começava a se acostumar com a nova rotina. Seu filho, que morava com ele, era sua maior alegria, mas a solidão ainda batia à porta de vez em quando. A casa, antes cheia de vida, agora parecia vazia, exceto pelos dias em que Ruth, a diarista, vinha para limpar.

Ruth era uma mulher negra, de estatura mediana, com curvas generosas e seios fartos que chamavam a atenção de qualquer homem. Tinha cerca de 40 anos, mas sua energia e vitalidade a faziam parecer mais jovem. João sempre a achara atraente, mas, enquanto estava casado, nunca permitira que seus pensamentos fossem além de olhares discretos. Agora, porém, as coisas eram diferentes. A tara por empregadas, que ele sempre mantivera escondida, começava a crescer dentro dele, alimentada pela solidão e pela liberdade recém-adquirida.

Naquele dia, João decidiu voltar para casa na hora do almoço, algo que não fazia com frequência. O plano já estava em sua mente, embora ele tentasse convencer a si mesmo de que era apenas uma coincidência. Ao entrar em casa, encontrou Ruth no quarto, arrumando as camas. Ela sorriu ao vê-lo, seu rosto iluminado por um brilho que João não sabia se era imaginação ou realidade.

— Boa tarde, seu João — cumprimentou ela, com sua voz suave e calorosa.

— Boa tarde, Ruth — respondeu ele, forçando uma expressão de dor. — Estou com uma dor nas costas terrível. Acho que vou deitar um pouco.

Ela o olhou com preocupação, mas não fez comentários. João se deitou na cama, de bruços, e fechou os olhos, como se estivesse tentando aliviar a dor. Minutos se passaram, e ele pôde ouvir Ruth continuando seu trabalho em outros cômodos. Era hora de colocar o plano em ação.

— Ruth! — chamou ele, com a voz um pouco mais alta do que o normal. — Você poderia me ajudar? Acho que preciso de uma massagem.

Ela hesitou por um momento, mas logo apareceu na porta do quarto, com um pano de limpeza ainda na mão.

— Claro, seu João. Onde dói?

— Aqui, na lombar — disse ele, apontando para a região. — Está tão tensa que acho que está descendo para a coxa.

Ruth colocou o pano de lado e se aproximou da cama. Suas mãos, quentes e firmes, começaram a massagear as costas de João. Ele suspirou, fechando os olhos, enquanto sentia o toque dela aliviar a tensão — ou pelo menos era o que ele queria que ela acreditasse.

— Está melhor? — perguntou ela, com uma voz suave.

— Um pouco — mentiu ele. — Mas acho que está descendo mais. Pode massagear a coxa também?

Ela hesitou novamente, mas acabou concordando. Suas mãos deslizaram para a coxa de João, e ele não pode evitar um gemido discreto. Seu pênis, já duro como uma marreta, estava pressionando contra o lençol, e ele sabia que era apenas uma questão de tempo até que Ruth percebesse.

— Acho que preciso virar — disse ele, com a voz um pouco rouca. — Está doendo na frente também.

Ruth olhou para ele, seus olhos revelando uma mistura de curiosidade e apreensão. João se virou lentamente, e o lençol caiu, expondo seu pênis ereto. Ela suspirou, um som que poderia ser interpretado de várias maneiras, mas João escolheu acreditar que era de desejo.

— Você é tão linda, Ruth — elogiou ele, com um sorriso malicioso. — Sempre achei isso.

Ela não respondeu, mas seus olhos não se desviaram do corpo dele. João, sentindo a coragem crescer, tirou o lençol completamente, deixando-se exposto. Ruth olhou para ele, e por um momento, o silêncio foi ensurdecedor.

— Você quer, não é? — perguntou ele, com uma voz que tentava ser suave, mas que traía sua ansiedade.

Ela não respondeu com palavras, mas seus olhos falaram por ela. João estendeu a mão, puxando-a gentilmente para mais perto. Ruth resistiu por um momento, mas então, como se algo dentro dela tivesse cedido, ela se ajoelhou ao lado da cama.

— Você é tão linda — repetiu ele, enquanto ela se aproximava.

Ruth não disse nada, mas suas ações falaram mais do que qualquer palavra. Ela inclinou a cabeça, e seus lábios envolveram o pênis de João, quente e úmidos. Ele gemEu, sentindo o prazer percorrer seu corpo. As mãos dela seguraram suas coxas, enquanto ela movia a cabeça para cima e para baixo, sua boca trabalhando com uma habilidade que João não sabia que ela possuía.

— Ruth… — murmurou ele, enquanto o prazer aumentava. — Você é incrível.

Ela não respondeu, mas o ritmo de seus movimentos acelerou. João fechou os olhos, deixando-se levar pelo momento. O som de sua respiração ofegante encheu o quarto, misturando-se aos gemidos abafados de Ruth.

Mas, justo quando João pensava que não poderia aguentar mais, ele ouviu um barulho do lado de fora. Alguém estava batendo na porta da frente. Ruth parou imediatamente, olhando para ele com olhos arregalados.

— Quem será? — perguntou ela, com uma voz trêmula.

João, ainda ofegante, tentou pensar em uma resposta, mas as palavras não vieram. O som da batida na porta ecoou novamente, mais insistente desta vez. Ruth se levantou rapidamente, ajeitando a roupa, enquanto João tentava cobrir-se com o lençol.

— Eu… eu vou ver quem é — disse ela, com uma voz que mal era um sussurro.

Ruth saiu do quarto, deixando João sozinho, seu coração batendo acelerado. Ele ouviu vozes do lado de fora, mas não conseguiu distinguir as palavras. Minutos pareceram horas, até que Ruth finalmente retornou, seu rosto pálido e seus olhos cheios de preocupação.

— Era a vizinha — disse ela, com uma voz trêmula. — Ela queria saber se estava tudo bem, porque ouviu barulhos.

João olhou para ela, sem saber o que dizer. O momento de paixão havia sido interrompido, e agora, a realidade batia à porta.

— O que vamos fazer? — perguntou Ruth, com uma voz que mal era um sussurro.

João olhou para ela, seus olhos encontrando os dela. O desejo ainda estava lá, mas agora, misturado com uma dose de incerteza. Ele não sabia o que o futuro reservava, mas uma coisa era certa: aquele não seria o fim da história.

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