
Por
Swing e traicao?
A experiência deles com Felipe e Rose, amigos assumidamente adeptos do swing alcançou nova roupagem e tanto ela como Mário, seu marido, acabam fantasiando a presença deles em suas transas.
Longe de parecer natural, a ideia de participar de um swing de fato perturbava a severamente. Uma luta entre a possibilidade de um prazer sexual fora do casamento, mas enquanto casal, assumia proporções de tentação pecaminosa em sua mente. Com essa característica Elisabete ficava, a cada dia, envolta em sensações de perigo (ao seu casamento), pecado (o proibido), novidade (o desconhecido), fantasia (fora da rotina), desejo (outro homem – uma mulher – nunca experimentados), medo (ânsia de fuga) e tesão (que se renova e aumentava a cada transa na qual o casal participava apenas como fantasia mental).
Aquilo estava virando uma tortura até que numa sexta-feira o casal de amigos Felipe e Rose sem aviso prévio, os visitou. Chegaram ao anoitecer com a proposta de irem conhecer um clube de swing. Eles esclareceram que ir ao clube não gerava um compromisso de participação em suas atividades. Eles só queriam lhes dar a “oportunidade de conhecer um outro mundo”, uma nova forma de encarar o sexo conjugal (falando assim parece ainda mais tradicionalista).
Elisabete e Mário relutaram muito e até que Rose pediu a Mário um copo de água. Quando ele se levantou para buscá-lo ela o acompanhou até a cozinha e, sem que Elisabete entendesse o porquê Felipe também se levantou pouco depois de sua esposa e ao passar por ela estendeu-lhe a mão. Elisabete não entendeu, mas acatou seu apelo de irem todos para a cozinha.
Engano seu! Ao se levantar recebeu um delicioso abraço de Felipe que enquanto acariciava suas costas e a nuca envolvendo seus dedos em seus cabelos sussurrou sobre sua saudade ao seu ouvido arrancando imediatos arrepios e tesão de todo seu corpo. Depois, com o olhar fixo dentro dos olhos dela foi se aproximando e tocou seus lábios nos dela em um leve roçar ininterrupto. Logo sua língua se insinuou em sua boca que de tão sedenta não ofereceu a mínima resistência e participou intensamente daquele beijo “proibido”.
– Será que seu marido vai gostar tanto do beijo de minha esposa como estou deliciando-me com o seu?
A pergunta de Felipe acompanhada de mordidas na orelha dela não conseguiram afastar o alerta do ciúme. Mas ele só serviu para ela se entregar ainda mais ao prazer que experimentava. Entretanto, tudo aquilo, como não havia sido permitido por seu marido, lhe soava como traição.
Mário voltou da cozinha de mãos dadas com Rose e já a convidando disse:
– Querida vamos ao clube com os nossos amigos? – ela sentiu um desespero se apossar da sua mente. Fora flagrada beijando outro homem e ao invés de ver seu marido atordoado com a cena, recebe um convite que a mente não queria aceitar, mas que as circunstâncias a fizeram acatar. Tentou ainda fugir:
– Mas demoro muito a me arrumar e isso vai atrapalhar o programa deles – falou olhando para Mário com um sincero pedido de desculpas no olhar, mas o olhar carinhoso de seu marido mostrou sua intensa vontade de conhecer o malfadado clube e não teve como fugir.
Banho tomado, ela se viu escolhendo a vestimenta entre as suas mais sensuais roupas. Optou por uma saia quadriculada, curta e rodada e uma camisa de seda branca semitransparente destacando a vermelhidão do seu mais ousado sutiã.
Seguiram no carro de Felipe para o tal clube que ficava num discreto prédio. Já dentro do clube, pararam no bar (bem simples e sem garçons) com música ao vivo e pista de dança e seu corpo anunciou sua previsão de futuro. Ficou acesa apenas pelo ambiente. Para fazer os pedidos um deles tinha que ir ao bar, pagar, e trazer para a mesa. Mas, Felipe era sócio antigo e tinha um tipo de conta corrente, era só pedir em nome dele que pagariam no final da estadia.
As mesas eram enormes e não oferecia privacidade. Os grupos sentavam-se juntos e aos poucos ia acontecendo uma grande integração, no caso deles facilitada pela assiduidade dos “anfitriões”. Entretanto havia um andar acima de onde eles estavam e Felipe informou que ali funcionava uma espécie de hotel com quartos diversificados em formatos e tamanhos.
Mario deu vasão a sua curiosidade e quis subir. O quarto disponível no momento era para oito casais e Felipe aceitou. Elisabete pensou consigo: “vamos desperdiçar uma grana para usar apenas a metade do espaço”. Estava enganada. O espaço possuía serviço de quarto e uma espécie de varanda onde os casais tinham a visão da pista de dança. Logo, a convite de Rose e Felipe, mais dois casais se juntaram a eles.
Todos estavam, digamos, comportados, mas Mário começou a trocar beijos com Rose e saíram da varanda. Felipe a convidou para conhecer o restante do quarto e – ela se fazendo de inocente e fingindo crer que nada aconteceria – o seguiu e encontrou Mário já sem roupas sendo “atacado por uma Rose ainda totalmente vestida. Lá surgiu o alarme do ciúme como uma deliciosa desculpa para aceitar os beijos de Felipe.
Ali as coisas se inverteram e ela ficou nua. Ela achava Felipe delicioso e atencioso. Depois de lhe arrancar dois orgasmos seguidos sem permitir que o acariciasse, foi buscar um refrigerante para matar a sede dela.
– Quer que eu mate a sua sede?
– Quero!
– Espere-me numa pose bem sensual que eu não demoro. Posso voltar nu? – ele perguntou.
– Pode! – ela falou com firmeza. Ela queria e precisava ir além. Por isso não deu oportunidade dele lhe trazer um refrigerante pediu que lhe trouxesse um drink.
– Traga-me um drink, por favor.
– Se é para o seu prazer vou trazer logo mais dois, aceita?
– Claro que aceito.
Ela nunca poderia esperar por aquela surpresa, nem imaginar reação de euforia. Chegaram juntos Felipe e outros dois rapazes, os três nus e cada um com um drink para lhe oferecer. Nenhum deles a tocou. Sentaram ao seu redor na cama onde ela permaneceu desleixada e sem qualquer iniciativa de ocultar a sua nudez.
Felipe entregou-lhe uma taça e tomou conta dos seus pés massageando ora um ora outro e isso expôs seu corpo aos homens que conversavam com ele elogiando-a. A massagem ia, mais e mais, expondo-a e a obrigando a mover suas pernas até que outro rapaz tomou para si um dos pés. Agora, nas mãos de dois senhores, ela estava arreganhando sem qualquer pudor suas pernas expondo seu sexo umedecido.
Um outro rapaz puxou a cabeça dela para o seu colo, sem que ela sequer fingisse qualquer resistência e começou a fazer massagem pelos seus ombros. As mãos começaram a aumentar a área massageada. Logo eram seis mãos passeando pelo seu corpo e quando um orgasmo safado se anunciou sem que nenhuma parte mais sensível de seu corpo tivesse sido tocada ela tomou na boca o membro do rapaz pois ela estava deitada em suas coxas e aquilo duro e ali tão perto a sua disposição era perturbador.
Seu impensado ato foi o sinal que esperavam e o gozo se anunciou e se intensificou com as ousadias das seis mãos, três bocas, três línguas e três picas comprometidas em lhe dar prazer. Ela gemia, arfava, trepidava, gozava, perdia o fôlego, gritava, gozava, rodava o corpo, era apalpada, sapecada por carícias indecentes, gozava, era sugada, lambida, mordida, gozava, arranhada, disputada e quando, finalmente, foi penetrada profundamente por Felipe gritou pelo socorro de Mário.
– Amooooor – gritou assim que o viu – eles vão me matar de tanto me fazerem gozaaaaaaaaaaaaaaaar. Nem bem terminou de falar, entrou num orgasmo ainda mais intenso quando seu marido após murmurar em seu ouvido disse:
– Querida, seja forte! – e beijou-lhe a boca com paixão.
Ela queria desmaiar de tanto prazer. Nunca gozara nem sonhara ser possível experimentar tantos orgasmos seguidos. Ela, que pensou que eles se rareavam próximo a exaustão, estava enganada. Eles vinham cada vez mais forte, mais duradouros e quando se iam outro já começava a se anunciar.
Ela estava no auge do orgasmo por sentir Felipe jorrar todo seu prazer na sua bucetinha e acreditou que era o fim. Mas, o mais jovem, dos homens, fez seu corpo rolar sobre o seu e tomou para si sua buceta encharcada pelo Felipe. A facilidade da penetração e a velocidade que lubrificação permitiu a deixaram tonta e o orgasmo, ainda mais intenso que se anunciava foi, de repente, contido.
Uma pica enorme explorava seu cuzinho e forçava dominá-lo numa penetração que prometia ser dolorida. Era a maior pica que ela até então conhecera. Mas logo ele venceu seus músculos e ela relaxou entregando-se às deliciosas estocadas que a sua bucetinha recebia. O orgasmo renasceu desnorteando-a e quando se deu por si o saco da enorme pica estava colado no seu corpo e o grandalhão começava a bombar provocando outro tipo de prazer. Agora a mente também entrava em orgasmo, era uma dupla penetração, eram dois estranhos, dois homens deliciosos. Era Felipe sugando os seios e beijando-lhe a boca, era Mário mantendo suas pernas arreganhadas para facilitar as penetrações e Rose, ora lhe dando palmadas, ora forçando-a beijá-la (o que ela já fazia envolvida pelo prazer e se deliciava com aquilo) puxando-lhe os cabelos.
Até o início daquela noite ela jamais poderia supor que alguém poderia envolver ao seu redor sete pessoas dedicadas exclusivamente a lhe proporcionar prazer e que se essa pessoa fosse ela estaria participando, colaborando, adorando e desmaiando, pela primeira vez na vida, de tanto gozar. Também jamais imaginaria que após uma surra desta, voltando a si mesma e descansando por apenas meia hora, teria ânimo e tesão para levantar, tomar um banho e voltar a fazer sexo com qualquer um dos sete, juntos ou separados, até o amanhecer.
Elisabete nunca se sentiu tão mulher, tão puta, tão saciada, tão desejada, tão amada, tão completa e tão comprometida com seu casamento, com seu marido e com a felicidade. Sexo, para eles dois, deixou de ser tabu e passou a ser assunto rotineiro para a própria satisfação. Só então tiveram a oportunidade de diferenciar o sexo por amor do sexo pelo sexo e só então compreenderam que um casal que se ama pode praticar ambos os sexos.
Ela e Mário não são apenas adeptos do swing, são entusiastas em salvar casamentos e quase convertedores de novos casais levando-os de encontro a uma nova e suprema realidade que os mantém no auge do prazer sem uso de drogas, remédios e outras bobagens – apenas o sexo em suas mais diversas manifestações.
Uma resposta
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