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A Proposta da Sogra pt 1
casa estava envolta em um silêncio quase palpável, interrompido apenas pelo leve ronco de minha mulher, Rosa, que dormia profundamente no quarto. Ela havia dado à luz há pouco mais de uma semana, e o cansaço ainda a dominava. Eu, João, fiquei na sala, tentando me distrair com o celular, mas a mente vagava, inquieta. Eram mais de dez dias sem sexo, e a abstinência começava a pesar. Minha sogra, Dona Maria, estava conosco há alguns dias, ajudando com o bebê e com a casa. Ela não era exatamente o que se poderia chamar de atraente: uma mulher de mais de cinquenta anos, com o corpo marcado pelo tempo, a pele flácida e os seios caídos. Mas, naquele momento, qualquer coisa parecia melhor do que o vazio que sentia.
Dona Maria havia ido tomar banho, e eu ouvia o som da água correndo no chuveiro. Quando ela saiu, estava envolta em uma toalha branca, os cabelos molhados pingando no chão. Ela caminhou em direção ao quarto, deixando a porta entreaberta. Eu não pretendia olhar, mas o reflexo no espelho me traiu. Ela parou diante do armário, e, sem perceber, deixou a toalha escorregar, expondo seu corpo nu. Não era um corpo bonito, mas havia algo naquilo que me despertou. Talvez fosse a vulnerabilidade dela, ou talvez fosse apenas a minha própria necessidade falando mais alto. Meu pênis endureceu, quase contra a minha vontade, e eu senti um calor subir pelas minhas bochechas.
Ela percebeu que eu estava olhando. Nossos olhos se encontraram no espelho, e por um momento, o tempo pareceu parar. Ela não pareceu envergonhada, apenas me olhou com uma expressão que eu não consegui decifrar. Então, ela pegou uma camisola e a vestiu lentamente, como se estivesse consciente de cada movimento. Quando terminou, ela saiu do quarto e veio em direção à sala, onde eu ainda estava sentado, tentando disfarçar a ereção.
“João, você está bem?”, ela perguntou, sentando-se no sofá ao meu lado. Sua voz era suave, mas havia algo nela que me deixou desconfortável. Eu balancei a cabeça, tentando encontrar uma resposta, mas as palavras não saíam. A televisão estava ligada, e, como se o destino estivesse conspirando contra mim, uma cena quente apareceu na tela. Um casal se beijava apaixonadamente, as mãos explorando cada curva do corpo um do outro. Eu senti meu rosto queimar, mas não consegui desviar o olhar.
“Interessante, não é?”, ela comentou, olhando para a tela. Sua voz era casual, mas havia um tom de provocação que me deixou ainda mais inquieto. Eu tentei responder, mas a garganta parecia seca. Ela se inclinou para frente, e eu pude ver o decote da camisola, revelando um pouco mais do que deveria. Meu coração acelerou, e eu senti o sangue pulsar em minhas veias.
“Você deve estar sentindo falta, não é?”, ela disse, finalmente olhando para mim. Seus olhos eram penetrantes, e eu senti como se ela pudesse ver através de mim. Eu não sabia o que dizer, então apenas fiquei em silêncio, evitando seu olhar. Ela riu baixinho, um som que me arrepiou a espinha. “Não precisa se envergonhar, João. Eu sei como é.”
Eu não sabia como reagir. Aquela situação era surreal, e eu me sentia dividido entre o desejo e a culpa. Dona Maria não era jovem, nem bonita, mas havia algo nela que me atraía, algo que eu não conseguia explicar. Talvez fosse a experiência que ela transmitia, ou talvez fosse apenas a minha própria frustração falando mais alto.
“Você quer que eu faça algo?”, ela perguntou, sua voz agora mais baixa, quase um sussurro. Eu olhei para ela, surpreso, e vi um brilho em seus olhos que eu nunca havia notado antes. Ela não era mais apenas a minha sogra; ela era uma mulher, com desejos e necessidades como qualquer outra.
“Eu… eu não sei”, gaguejei, sentindo o rosto queimar ainda mais. Ela sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo doce e provocante. “Não precisa ter medo, João. Eu não vou contar para a Rosa.”
Aquelas palavras foram como um balde de água fria. A realidade da situação me atingiu com força, e eu senti a culpa me sufocar. Mas, ao mesmo tempo, o desejo não diminuía. Eu estava preso em um dilema, dividido entre o que era certo e o que eu queria.
Ela se levantou e caminhou em minha direção, seus movimentos lentos e deliberados. Eu não sabia o que fazer, então apenas fiquei sentado, paralisado. Ela parou na minha frente, olhando para mim com uma intensidade que me deixou sem fôlego. “Você quer?”, ela perguntou, sua voz agora um sussurro rouco.
Eu não consegui responder. Em vez disso, eu me levantei, meu corpo movendo-se por instinto. Ela sorriu, e eu senti suas mãos em meus ombros, guiando-me em direção ao quarto. A televisão ainda estava ligada, a cena quente agora substituída por um comercial, mas eu mal percebi. Tudo o que eu conseguia pensar era nela, em seu corpo marcado pelo tempo, mas que, de alguma forma, me atraía como nunca antes.
Quando entramos no quarto, ela me empurrou gentilmente para a cama e se ajoelhou na minha frente. “Deixe-me cuidar de você”, ela murmurou, suas mãos já desabotoando minha calça. Eu fechei os olhos, tentando processar o que estava acontecendo, mas o desejo era demasiado forte. Ela puxou minha calça para baixo, expondo meu pênis endurecido, e eu senti sua respiração quente contra minha pele.
“Você é tão duro”, ela sussurrou, sua voz cheia de desejo. Ela envolveu minha ereção com a mão, e eu gemi baixinho, sentindo o prazer se espalhar por todo o meu corpo. Ela começou a mover a mão para cima e para baixo, seu toque firme e experiente. Eu abri os olhos e a vi olhando para mim, seus olhos cheios de uma paixão que eu nunca havia visto antes.
“Você gosta disso, não é?”, ela perguntou, sua voz agora um gemido. Eu não consegui responder, apenas balancei a cabeça, sentindo o prazer aumentar. Ela sorriu e se inclinou para frente, seus lábios tocando a ponta do meu pênis. Eu senti um choque de prazer, e meu corpo se arrepiou.
Ela começou a me chupar, sua boca quente e úmida envolvendo-me completamente. Eu gemi alto, sentindo o prazer se intensificar. Ela era experiente, sabendo exatamente como me tocar, como me levar ao limite. Eu senti meu corpo tensionar, o prazer tornando-se quase insuportável.
“Eu vou gozar”, eu murmurei, minha voz rouca de desejo. Ela não parou, apenas aumentou o ritmo, sua boca movendo-se para cima e para baixo com uma urgência que me deixou sem fôlego. Eu senti o orgasmo se aproximar, e então, com um grito abafado, eu gozei, meu corpo tremendo de prazer.
Ela continuou a me chupar, extraindo cada gota de mim, até que eu não conseguisse mais. Quando terminou, ela se sentou ao meu lado, um sorriso satisfeito em seu rosto. Eu olhei para ela, ainda tentando processar o que havia acontecido.
“Obrigado”, eu disse finalmente, minha voz ainda trêmula. Ela riu baixinho e passou a mão pelo meu cabelo. “Não precisa agradecer, João. Eu também precisava disso.”
Eu não sabia o que dizer, então apenas fiquei em silêncio, olhando para ela. Ela era uma mulher complexa, cheia de contradições, e eu não conseguia entender completamente o que havia acontecido entre nós. Mas, naquele momento, eu sabia que nada seria como antes.
Quando saímos do quarto, a casa ainda estava silenciosa, exceto pelo leve ronco de Rosa. Eu olhei para Dona Maria, e ela me deu um sorriso cúmplice. “Boa noite, João”, ela disse, antes de se dirigir ao seu próprio quarto.
Eu fiquei na sala, tentando processar tudo o que havia acontecido. A televisão ainda estava ligada, mas eu mal percebia. Minha mente estava em outro lugar, refletindo sobre o que havia acontecido e o que isso significaria para o futuro. Eu sabia que havia cruzado uma linha, e que não havia volta. Mas, ao mesmo tempo, eu não conseguia sentir arrependimento. Apenas uma sensação de wonder, de como a vida podia surpreender-nos de maneiras que nunca imaginávamos.
continua na parte 2
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