Por
Esfregando o rabo no meu pau com o namorado do lado
Pois bem. A FLOP30 está a todo vapor. Tirando a hipocrisia da porra desse evento que destrói a Amazônia para protegê-la, há muito o que fazer. Shows. Passeios. Prédios reformados, praças, logradouros revitalizados etc. E claro, vários lugares pra ir. Pensando nisso, fui com os amigos no Parque da Cidade ver o movimento. Andamos pelo local. Pegamos uns brindes. Vimos os índios sentados no chão. Falamos com alguns gringos em inglês. Tomamos um expresso depois duma palestra chata (tinha que assistir primeiro pra tomar). Aí subimos. Descemos; no térreo, ******* dava um show. Todo mundo curtindo, juntinho. Depois ele mandou todo mundo ir pra frente do palco.
– É agora! pensei. Olhei em torno, caçando alguma bunda livre, um bumbum com entrada franca.
– Achei! disse mentalmente lambendo os beiços.
Uma coroa rabuda, cacheada, vestido de alcinha preto, curvada, cheinha, rabo bem desenhado, a calcinha marcada no vestido – e o namorado do lado. Ele filmava o show e gritava, todo animado, enquanto a preta rebolava no meu caralho gordo e nervoso, estufado de veias. Até brincamos meus amigos e eu depois dizendo que ele rugia no meio do show em plenos pulmões: “Tão enrabando minha mulher! Tão enrabando minha mulher!!! Uooooou!!!” Enquanto ele esperneava, eu espermeava o verso da parceira dele; e ela esfregando-se no meu pau pra lá e pra cá, esquerda e direita, cima-baixo, baixo-cima, na diagonal, ia e voltava, apertando, afundando o cu no meu músculo, pressionando, guiando meu caralho ao swing do carimbó. Eu? parado com as mãos no bolso olhando pra longe. Não podia dar na vista.
E o namorado do lado.
Gritei-lhe ao pé do ouvido direito, a música muito alta:
– Vai: rebola, rebola!!! Isso, piranha, rebola!!!
A preta, de soslaio, olhou pro meu pau. Obedeceu. Putinha obediente. Vendo ela trabalhar, mordi os lábios, carreguei o cenho. Berrei-lhe mais uma vez: “Isso, vai vagabunda, vai!” Foi. Continuou o reboleixom.
E o namorado do lado, distraído, com o celular na mão, emocionado com o show. Só digo uma coisa, senhoras e senhores: Foi brutal.
A cada cuzada meu cacete bombeava mais sangue. Com efeito, a negona foi se animando. Toda soltinha. Acho que fui o primeiro a ter aula de coreografia peniana. Mas quer saber? Fiquei tocado pelo gesto. No meio daquela gente toda, encontrou um caralho em que podia confiar, ou melhor, roçar.
Coagulava tranquilamente meus 10ml de sangue no pau: dava espasmos, tum-tum naquela bunda filhadaputamente negra; a senhora sentiu minha rigidez. Pelo perfil, vi a silhueta dum sorriso. Naturalmente se divertia com o beta fazendo betisse. Fazendo uma graça, esfregou mais a bunda na minha piroca. E eu lá, parado, mão no bolso, caçoando daquele beta. É como dizem: “Não sobra nada”. It’s over.
Olhava pros meus amigos e ria. Ríamos do manso, eletrizado com o show. A energia entre a preta dele e eu era outra. E foi isso: os glúteos da negona continuaram amassando meu pau – e o namorado lá: do lado.


Deixe um comentário
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.