Março 28, 2025

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Falei pra minha esposa que queria ser corno!

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Amor, eu queria te ver dar pra outro

Eu tava sentado no sofá da sala, com uma cerveja quente na mão, olhando pra Lorena mexendo no celular do outro lado. Meu coração tava batendo tão forte que parecia que ia pular pra fora do peito. Fazia semanas que eu vinha pensando nisso, e agora as palavras tavam engasgadas, querendo sair de qualquer jeito. Não era fácil falar, mas eu não aguentava mais segurar.

“Amor…” — eu comecei, com a voz meio tremida. — “Eu queria te ver dar pra outro.”

Ela levantou os olhos do celular, surpresa, mas sem largar o troço. Ficou me encarando, esperando eu continuar, como se tivesse ouvido errado. Eu engoli em seco, sentindo o suor escorrer na nuca, mas meti a cara e fui em frente.

“Não é de agora, tá? Faz semanas que eu penso nisso. No começo, achei que era só uma loucura minha, um bagulho bizarro que eu tinha que enterrar. Mas quanto mais eu tentava esquecer, mais eu me pegava imaginando… você com outro cara.”

Ela não disse nada, só ficou me olhando, e eu senti que tinha que explicar tudo direitinho.

“Não é escondido, nem traindo, nada disso. É tipo… te ver livre, Lorena. Te ver sendo pega por outro. Tocada, comida, usada de verdade. E eu ali do lado, olhando tudo, sem fazer nada. Só sentindo.”

Eu parei um segundo, mexendo no rótulo da cerveja, tentando botar ordem no que tava rolando dentro de mim.

“Não é que eu não te amo. Eu te amo pra caralho, isso sim. Tanto que eu queria te ver brilhar fora de mim. Queria te ver solta, intensa, daquele jeito devasso que tu guarda aí dentro. Queria ver outro cara desejando teu corpo, vendo o que eu vejo todo dia, mas com os olhos dele. E mesmo assim, no final, tu voltar pra mim.”

Ela largou o celular no sofá, cruzou os braços e ficou me encarando, como se quisesse entender o que eu tava falando. Eu levantei os olhos pra ela, quase implorando.

“Eu sei que parece doido, amor. Parece coisa de maluco, de gente doente. Mas é uma parada que queima aqui dentro de mim” — eu bati no peito com a mão livre. — “Não é só tesão. É mais que isso. É tipo… entrega. Tu ser minha, mas eu te deixar ser de outro, por escolha nossa, por um acordo só nosso.”

Dei um gole na cerveja pra acalmar os nervos e continuei, já sem freio.

“Não é pra me humilhar, tá? É tipo um ritual. Como se eu dissesse pro mundo: ‘Olha o que eu tenho, olha o que é meu. E mesmo assim, pode provar.’ Eu já imaginei tanta coisa, Lorena. Teu corpo pelado na cama de outro, teu gemido abafado no travesseiro de um estranho, tua mão puxando o cabelo de um cara que não sou eu. E o pior de tudo… aquele teu olhar de prazer, aquele que tu não me dá faz tempo.”

Meus olhos marejaram, mas eu segurei firme pra não chorar na frente dela.

“Isso me machuca, me faz sentir um zero à esquerda, pequeno pra caralho. Mas, por algum motivo doido, me deixa duro também. Eu não quero ser menos homem por querer isso. Quero ser mais teu, mais de verdade, mais aberto contigo. Até mais fraco, se for pra te mostrar o quanto eu te amo.”

Larguei a cerveja na mesinha, me inclinei pra frente e olhei bem fundo nos olhos dela.

“Se um dia tu quiser viver isso comigo, amor, me fala. Porque eu não quero só te amar quietinho mais. Quero te ver sendo desejada por aí, brilhando na mão de outro, e mesmo assim te chamar de minha no final.”

Ela ficou quieta uns segundos, o rosto sério, mas os olhos brilhando com uma coisa que eu não sabia o que era. Descruzou os braços, pegou o celular de novo e falou, com a voz calma:

“Tu terminou, Ramon?”

Eu balancei a cabeça, com o coração na mão, esperando o que vinha depois. Ela deu um sorrisinho torto, daquele jeito que só ela sabe, e disse:

“Deixa eu pensar nisso, tá? Mas já te adianto… tu é louco mesmo.”

E voltou a mexer no celular, me deixando ali, com o peito apertado, o pau meio duro e um monte de esperança misturada com medo.

OBS: como ficou muito extenso meu relato eu dividi em algumas partes, quem curtiu comenta pra me incentivar a compartilhar minha experiencia com voces

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