Junho 16, 2025

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O Sabor do Proibido

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Desde muito novo, sempre percebi que havia algo em mim que chamava a atenção das mulheres. Moreno, alto, com um porte atlético e um sorriso fácil, era comum atrair olhares, mesmo que eu não soubesse o que fazer com isso na época. Fui um adolescente muito tímido — bonito, mas inexperiente. Muitas oportunidades passaram diante de mim e, por insegurança, deixei escapar.

Com o tempo, aprendi que charme não está só na aparência. Está na presença, na voz baixa e firme, no olhar que sustenta o desejo, na forma como se fala e, principalmente, no modo como se ouve. Aprendi a entrar na mente delas e a descobrir o que realmente as excita. Mas antes disso, tive minhas primeiras lições. E uma delas, talvez a mais marcante, teve nome e endereço: Laura. A Laura era nossa vizinha. Tinha por volta de 25 anos quando a conheci. Era casada com um policial militar — um sujeito truculento, falastrão, daqueles que pareciam estar sempre embriagados, mesmo às nove da manhã. Eles vinham muito na nossa casa, se tornaram amigos da família, e a Laura era presença constante, principalmente nas tardes de sol, em nossa piscina. E como ela se destacava…

Laura era linda. Branca, cabelos castanhos lisos que desciam até a metade das costas, olhos castanhos e um rosto que oscilava entre a sensualidade natural e um ar moleca que enlouquecia. O corpo era malhado, de academia, definido, sem exageros. Mas o que mais chamava atenção — o que fazia meu coração acelerar e meu pau enrijecer em silêncio — era a bunda. Aquela bunda. Grande, redondinha, empinada, que parecia desafiar as leis da física quando ela caminhava com aquele biquíni minúsculo molhado grudando no corpo. Ela sabia o que causava, e gostava disso. Dava nós no biquíni lentamente, virava-se de costas para mim sem pressa, deixava a pontinha da calcinha enfiada ainda mais dentro da bunda como quem não percebe, mas sabe exatamente o que está fazendo. Por vezes, mostrava demais. Uma vez, ao ajeitar a parte de baixo, deixou escapar mais do que devia — a visão rápida, mas marcante me atormentou por semanas. Era virgem, e aquela imagem foi combustível para incontáveis noites de masturbação. A tensão sexual entre nós era como uma corda esticada, pronta para arrebentar. Havia olhares, sorrisos contidos, toques acidentais que duravam mais que o necessário. Mas nunca passou disso. Naquele tempo, de forma curiosa, conheci a Nati, uma outra vizinha. Para ser honesto, não foi por iniciativa minha, mas através de outros, que praticamente combinaram o nosso encontro A Nati era mais nova, tão ingênua e inexperiente quanto eu. Ela era loirinha, de corpo esguio, e uma beleza suave que hipnotizava. Beijos e carícias eram o máximo que rolava, mas o meu desejo era latente, e precisava controlar para não assustar a Nati, pois eu percebia que essas investidas mais fortes deixavam ela desconfortável. Eu precisava ir devagar, por mais que o desejo falasse mais forte. O marido de Laura, por outro lado, sempre com aquele sorriso de quem já tinha bebido demais, adorava fazer piadas à minha custa. Não importava a situação — ele sempre arranjava um momento para me deixar desconfortável.

Às vezes, jogava na conversa, rindo alto, que eu era ‘devagar demais’, insinuando que eu deveria ‘agarrar a Nati de uma vez’ e parar com essa história de ser tão ‘cavalheiro’. O pior era que ele fazia tudo isso na frente de todo mundo, como se fosse uma grande brincadeira. Quando não estava fazendo piadinhas sobre minha ‘timidez excessiva’, soltava um comentário malicioso: ‘Parece até que você não curte a coisa, cara.’ A galera riria, e eu tentava engolir o desconforto, mas ele sempre dava aquele risinho escroto, como se estivesse fazendo o maior favor em me ‘aconselhar’. Era um tipo de provocação que não tinha graça, mas que ele jogava como se fosse a melhor piada da noite. E o pior é que, de algum jeito, todo mundo ria. Mas, entre todas as risadas, a de Laura se destacava. Não era uma gargalhada de deboche, como as outras. A dela era mais sutil, uma risadinha abafada, quase como se estivesse rindo de algo que apenas ela entendia. Era uma risada carregada de cumplicidade, como se ela soubesse de algo que os outros não tinham a menor ideia — algo que só nós dois compartilhávamos em silêncio. Aquela risada, tão discreta e ao mesmo tempo cheia de significados ocultos, me desconcertava ainda mais. Como se ela estivesse provocando uma tensão silenciosa, enquanto os outros estavam apenas tentando se divertir. Eu ficava ali, com as mãos suadas, tentando manter a calma, enquanto ele continuava, impune, me deixando como o alvo da piada. Aquelas provocações desconcertantes começaram a ficar uma constante — e, mesmo tentando ignorar, não podia deixar de me perguntar: como pode a Laura estar com um sujeito desses, que não tinha nada a ver com ela? Um dia estávamos todos na piscina — eu, Nati, o irmão dela e a Laura. A Nati, com sua beleza delicada, ria de algo que o irmão dizia. Mas os meus olhos, desde o momento em que ela chegou, estavam presos em Laura. Laura trajava um biquíni preto, pequeno demais para conter toda a exuberância do seu corpo, com aquela bunda absurdamente redonda, firme, que parecia pedir para ser observada. A luz do sol realçava os contornos definidos da sua barriga e dos seus seios médios, parcialmente cobertos por aquele biquíni e lacinho — que ela constantemente ajustava, provocando com um sorriso de canto, como quem sabia muito bem o efeito que causava. Num impulso inesperado, enquanto todos riam e se refrescavam, ela veio por trás e literalmente pulou na minha garupa, como numa brincadeira entre amigos — mas havia algo a mais ali. Senti o impacto do seu corpo colando-se ao meu, os braços envolvendo meus ombros, e o calor úmido da sua pele grudando na minha nuca. O biquíni, molhado, não oferecia resistência alguma ao contato. O mais impressionante foi sentir a intimidade da Laura — quente, viva, pulsante — roçando com intensidade contra o meu pescoço. A textura do tecido do biquíni era mínima, quase como se não houvesse nada ali. Ela pressionava, se esfregava, e fingia que era só diversão.

“Vai, Nati, sobe no teu irmão também, vamos fazer lutinha!”, disse ela, rindo alto, com aquela voz moleca e provocante. Tudo parecia inocente aos olhos dos outros. Mas ali, naquele exato momento, dentro da água morna, eu já estava completamente dominado pelo calor do desejo. O roçar contínuo da Laura na minha nuca, a respiração dela próxima ao meu ouvido, o perfume adocicado misturado ao cloro da piscina — tudo isso me deixava fora de controle. Tentei não reagir. Mas meu corpo me traiu. Senti meu pau enrijecer com força, formando uma ereção que simplesmente não tinha como esconder. O calção de banho grudava na pele e denunciava meu estado. Laura sentiu. Tenho certeza de que sentiu. Ela se mexeu sutilmente, como se buscasse justamente aquele atrito. Naquele instante, nada mais existia: nem a Nati, nem a brincadeira boba. Apenas o calor daquela mulher se esfregando em mim, como se sem querer estivesse abrindo uma porta que, dentro de mim, já estava escancarada fazia tempo. E tão subitamente quanto começou, a brincadeira terminou, mas ocupou meus pensamentos por um bom tempo. Outro dia, em mais uma daquelas tardes preguiçosas de sábado, com a TV ligada em algum programa qualquer e o sofá abarrotado de almofadas espalhadas. Estávamos ali, eu e a Nati, rindo de alguma bobagem, enquanto no outro sofá, a Laura conversava quase aos gritos com a minha mãe, que estava na cozinha, preparando algo. Eu estava… inquieto.

A sensação de estar tão perto dela, sem poder fazer nada, começava a me consumir.Meus encontros com a Nati eram raros, quase nunca sozinhos, o controle dos pais dela sempre muito rigoroso. Eu sabia que cada minuto com ela era uma oportunidade, e não queria desperdiçar. Então, com uma desculpa qualquer, comecei a provocar, tocando-a de forma leve, quase como se fosse uma brincadeira inofensiva. Minhas mãos, aparentemente sem intenção, tocavam seus braços, fazendo-a se mexer e rir. Mas, a cada toque, o desejo aumentava dentro de mim. Eu tentava me manter calmo, mas era difícil. Eu sabia que estava em um terreno delicado, e mesmo assim, não conseguia mais resistir quando a brincadeira começou. Primeiro, trocas de cócegas, empurrões leves, provocações. Logo evoluiu para uma espécie de “lutinha” divertida. Nati montou em mim, eu revidei com um movimento rápido, invertendo a posição. No embalo, caímos no tapete da sala, e eu acabei por cima, prendendo seus braços acima da cabeça enquanto meu quadril se apoiava entre as pernas dela. A fricção era discreta, mas intencional. Movia o quadril sutilmente, sentindo a pele quente da Nati sob o shortinho curto. Ela ria, fingindo resistência, mas seu olhar denunciava o clima que crescia ali. Meus dedos escorregaram entre os seios dela, por cima da blusinha, simulando um gesto de contenção, mas na verdade explorando cada curva com cuidado. Apesar de estar completamente envolvido naquelas brincadeiras com a Nati, algo mais estava acontecendo, algo que eu não conseguia entender direito, mas que me deixava ainda mais inquieto. Era a presença de Laura, ali no sofá, assistindo a tudo com seu sorriso maroto, como se soubesse exatamente o que estava acontecendo entre nós. O que deveria ser apenas uma diversão inocente se tornava, de alguma forma, um jogo de duas frentes. Eu me pegava, de maneira subconsciente, querendo que ela visse. Queria que Laura soubesse o que estava rolando ali, que de alguma forma estivesse sendo parte do momento. Havia algo em sua presença que mexia com a minha mente, como se cada movimento que eu fazia em direção à Nati, cada toque disfarçado, tivesse um eco maior por causa dela. Era como se, em algum lugar profundo da minha cabeça, eu quisesse provocar Laura, não apenas pela curiosidade de saber até onde ela iria entender o que estava acontecendo, mas também pela adrenalina de saber que, de certa forma, ela estava, de alguma maneira, envolvida, mesmo sem fazer parte daquilo. E isso, de uma forma estranha, só aumentava a tensão dentro de mim, tornando cada gesto com a Nati mais carregado, mais carregado de desejo e provocação. Era um jogo que só eu sabia jogar, mas que, de algum modo, todos os presentes estavam tocando sem perceber.

Foi quando a Laura, que até então assistia à cena rindo do sofá, se levantou e veio em nossa direção com aquele jeito moleca. Deu um gritinho brincalhão e se jogou sobre nós dois como quem queria participar da bagunça. Eu mal tive tempo de reagir. De repente, estávamos os três embolados no chão da sala, com ela praticamente deitada sobre as minhas costas, e Nati abaixo de mim. A confusão era excitante. Meus braços ainda seguravam Nati, mas agora eu sentia também a pressão da bunda da Laura se encaixando no meu quadril. Ela usava uma calça legging cinza, bem colada, daquelas que não escondem absolutamente nada. A costura marcava nitidamente o contorno da calcinha fininha, que se perdia entre as curvas firmes daquela bunda provocante. O tecido estalava sob meus dedos quando, “tentando me equilibrar”, apoiei as mãos nas costas dela, massageando com certa intensidade. A desculpa era a brincadeira, mas meu toque era preciso, quase carinhoso — explorando cada centímetro daquela carne que sempre me fascinou. Ela não disse nada, apenas riu com aquele jeito travesso e se remexeu um pouco, como se estivesse ajustando a posição. Mas ao fazer isso, deixou meu quadril encaixado exatamente entre as duas nádegas dela. E ali fiquei, como num transe, sentindo o calor subir pelo meu corpo. Em um movimento quase coreografado, Laura se virou de barriga pra cima, talvez para respirar ou mudar de posição. E no processo, o antebraço dela roçou com precisão no meu pau, que já estava duro, esticando meu short. Ela parou por um segundo, olhou diretamente nos meus olhos, e não disse nada, apenas esboçou um sorriso maroto no canto da boca. Houve um silêncio breve. Era como se o tempo tivesse congelado. Nati ainda ria, mas mais distante, como se sentisse algo. Laura se levantou em seguida, casual, ajeitou a calça no quadril e se afastou, com aquele rebolado natural que parecia mais acentuado de propósito. Deixou o rastro do perfume doce no ar e uma tensão elétrica que ficou suspensa entre eu e Nati. Nati me olhou com um ar estranho. Franziu as sobrancelhas, mordeu o lábio inferior. A brincadeira perdeu o ritmo. Ela se afastou com uma desculpa qualquer, como se precisasse de um tempo sozinha. E eu fiquei ali, deitado, ainda com a sensação do corpo da Laura encaixado no meu, do roçar quente do antebraço, do olhar safado que jamais esqueci. Mas como tudo que é bom tem um fim, pouco tempo depois, Laura e o marido anunciaram que estavam se mudando para outro bairro, mais distante. A notícia caiu como um balde de água fria, dissipando a tensão que pairava no ar, como se aquele desejo nunca consumado tivesse sido nada mais que uma faísca efêmera. Achei, de verdade, que a história havia chegado ao fim ali.

As visitas deles se tornaram cada vez mais raras, até que, com o tempo, cessaram por completo. Parecia que tudo tinha desaparecido, como um capítulo fechado. Mas, na verdade, mal sabia eu que aquilo era apenas o começo de algo que eu não estava pronto para compreender. O destino, como sabemos, adora brincar com nossas vontades. O tempo passou, como sempre passa. As pessoas mudam, casam, criam suas rotinas — e foi assim comigo também. Casei, amadureci, e deixei aquele garoto tímido no passado. Mas algumas memórias… essas permanecem vivas, como brasas que nunca se apagam completamente. A Laura era uma dessas chamas. E, apesar dos anos sem contato, eu ainda me lembrava exatamente do cheiro do protetor solar na pele dela, do som leve do riso, e da forma como ela me olhava — como se soubesse de tudo. Laura sempre foi diferente. Tinha aquele jeito moleca, de quem vive rindo, brincando, debochando do mundo. Mas ao mesmo tempo, por trás daquele sorriso fácil, existia uma mulher sensual, forte, e talvez até um pouco triste. O casamento dela parecia nunca ter sido uma história de amor de verdade — o marido era um cara notoriamente exagerado, falastrão, sempre com uma latinha na mão e a fala arrastada. Um contraste gritante com ela: vaidosa, discreta, firme no olhar e com um corpo que dizia “disciplina” — barriga lisinha, pernas torneadas, e aquela bunda… inconfundível. Apesar da distância que agora nos separava, eu não conseguia simplesmente deixar aquilo para trás. Sempre que podia, dava uma olhada nas redes sociais dela. Era o jeito que eu tinha de manter algum tipo de conexão, ainda que distante. Mas Laura sempre foi mais discreta do que eu gostaria. Suas postagens eram raras, e quando aparecia, era algo sutil, quase calculado. Nada revelador, nenhuma pista de suas intenções ou sentimentos — apenas flashes da vida dela, sempre impecáveis e contidos. Às vezes, me peguei esperando por um momento mais pessoal, uma foto mais espontânea, algo que quebrasse aquela fachada de perfeição. Mas, em vez disso, ela mantinha uma aura de mistério, como se ainda soubesse mais do que eu, mas não estivesse disposta a entregar nada de graça. E foi numa noite qualquer que nos reencontramos, quase 10 anos depois. Um baile de formatura. Ela estava acompanhada de uma amiga, e eu com minha então esposa. Mas quando nossos olhos se cruzaram, parecia que os anos sumiram. Ela estava deslumbrante, usando um vestido preto justo que se moldava perfeitamente ao seu corpo, acentuando cada curva de forma quase indecente.

A maquiagem impecável realçava os traços do seu rosto, enquanto aquele sorriso travesso — tão característico dela — escapava, como se fosse uma pequena provocação, uma lembrança silenciosa de que, apesar do tempo e da distância, ela ainda tinha o poder de mexer comigo. Nos cumprimentamos. A troca de olhares durou um pouco além do que deveria. E eu sabia: ainda existia algo ali. Não era uma ilusão. Só que eu não era mais aquele menino travado. Eu já era homem — e naquela noite decidi, em silêncio: eu teria Laura. Mas era um jogo perigoso. Eu sabia disso. Eu estaria colocando muita coisa em risco, mais do que o meu casamento, provavelmente a minha própria vida. Ela ainda estava oficialmente com o marido — por mais ausente e alcoólatra que ele fosse. Então agi com cautela. Criei um perfil anônimo nas redes sociais, sem foto, e mandei uma mensagem. Fui direto: “Sou um admirador seu”. Ela respondeu. Curiosa. Desconfiada. Aos poucos fui conduzindo a conversa até que ela ameaçou parar com aquilo se eu não dissesse quem era. Então me revelei. Houve surpresa, negação, risos. Até que mandei uma foto minha, tirada na hora, como prova. O silêncio do outro lado durou segundos que pareceram horas. Ela respondeu, enfim, que jamais imaginaria aquilo. E eu perguntei: “Jamais imaginaria… ou sempre teve curiosidade também?” A conversa evoluiu. Ela dizia que era loucura, que era arriscado demais. Mas eu lia nas entrelinhas: ela queria. O medo só deixava isso mais evidente. Sugeri um encontro. Nada demais, só uma conversa, em um lugar seguro e discreto — um ponto quase deserto dentro do campus da universidade. As janelas do meu carro tinham película escura, ninguém nos veria. E eu prometi que não tocaria nela, só queria olhar nos olhos dela e falar. Ela relutou. Muito. Mas no fim, aceitou. Na tarde seguinte, meu coração batia como há muito não batia. Ela não apareceu. Chamei, não respondeu. Já estava quase desistindo quando vi um carro se aproximando com cautela. Era ela. De boné e óculos escuros, parecendo mais uma espiã do que a Laura que eu conhecia. Ela entrou no carro rápido, como quem acabava de cometer um crime — ou estava prestes a cometer um. Bateu a porta com um suspiro nervoso, olhou em volta como se quisesse ter certeza de que ninguém a seguira. Só então me encarou. Por trás dos óculos escuros, eu ainda podia sentir o calor do olhar dela. — Isso é loucura — disse, a voz baixa, tensa, como se falasse mais para si do que para mim. — Talvez seja — respondi. — Mas algumas loucuras valem a pena. Ela soltou uma risada curta, mais de nervoso do que de graça.

As mãos tremiam levemente no colo. Usava um jeans que parecia desenhado no corpo, e uma blusinha leve, que deixava parte da barriga à mostra. Cada detalhe nela parecia escolhido para provocar — ou talvez fosse apenas ela, naturalmente provocante. Por alguns segundos, ficamos em silêncio. Um silêncio carregado, cheio de coisas não ditas. Nossos olhares se cruzavam e desviavam, como dois ímãs testando sua polaridade. Eu sentia o cheiro do seu perfume, doce com um toque cítrico, inebriante. Sentia o calor do seu corpo, mesmo sem tocá-la. Ela mordeu o lábio inferior, um gesto involuntário que me tirou o ar por um segundo. — Não acredito que você teve coragem — disse, por fim. — Nunca imaginei… — Que eu seria capaz? Ela me olhou com mais firmeza agora. Tirou os óculos e deixou que os olhos falassem. Estavam mais maduros, mas ainda carregavam o mesmo brilho de antes — só que agora havia algo mais: malícia, curiosidade, desejo. — Eu esperei muito tempo pra te dizer isso — continuei. — E quando te vi naquela noite, percebi que se eu não fizesse nada, me arrependeria pelo resto da vida. Ela respirou fundo, os olhos não desgrudavam dos meus. — Você sabe que isso não devia estar acontecendo. — Sei. Mas a gente nunca quis o que era permitido. Ela sorriu, dessa vez com mais sinceridade. O clima no carro era elétrico. Os vidros fechados tornavam tudo mais íntimo, como se estivéssemos fora do mundo, numa bolha onde só o passado e o desejo importavam. A tensão era quase física, pulsava no ar, se acumulava nos pequenos gestos — o jeito como ela ajeitava o cabelo, como seus dedos tamborilavam no jeans apertado, como sua perna roçava de leve na minha. Aproximei minha mão da dela, sem tocar, apenas deixando a presença ali, como um convite mudo. Ela não recuou. Olhou para os nossos dedos, depois para mim. — Eu ainda lembro daquele verão — sussurrou. — Você fingia que não notava, mas eu sabia. — E eu fingia tão mal… — sorri, inclinando-me um pouco mais para ela. Ela não se afastou. O rosto estava próximo, os olhos semicerrados. O tempo pareceu se esticar nesse instante. Um espaço curto entre os nossos lábios e uma década inteira entre os nossos corpos. E então, ela se inclinou. Primeiro um roçar leve, como se testasse os limites. Depois, um beijo cheio de lembrança e vontade. Um beijo que começou contido, mas logo se transformou em urgência. O tempo, o medo, a culpa — tudo desapareceu quando nossas bocas se uniram. Ali, naquele banco estreito e escuro, Laura e eu deixamos de ser lembrança para nos tornarmos realidade. Aquele beijo se tornou voraz, com línguas explorando, mãos que apertavam e alisavam sem culpa. Eu beijava seu pescoço, Ela gemia baixinho. Subiu no meu colo, com aquele corpo que eu tanto imaginava nos meus devaneios adolescentes. Rebolava sutilmente, como se testasse o quanto eu aguentava. Minhas mãos finalmente sentiram o que sonhavam há uma década — aquela bunda redonda, firme, macia. Aquele carro virou nosso refúgio. Me entreguei aos beijos dela, ao perfume da pele, aos gemidos contidos no meu ouvido. Ela brincava com o cós da minha calça, me olhava com uma ousadia encantadora. De repente, ela voltou a sentar no banco do carona. Por um instante, achei que tivesse se arrependido. Mas não. Para meu deleite absoluto, ela desabotoou a calça jeans, deslizou o tecido pelas coxas e a tirou completamente, revelando apenas uma calcinha fio-dental vermelha, minúscula e provocante, que moldava suas curvas com um capricho quase cruel.

A pele macia dela reluzia sob a luz fraca, e eu perdi o fôlego. Ela me olhou com um sorriso travesso, subiu no meu colo devagar, como quem sabe exatamente o efeito que provoca. Seu corpo se encaixou no meu, e mesmo com minhas roupas ainda entre nós, ela começou a se esfregar, com movimentos calculados, quase lentos demais. Ela desabotoou minha calça e baixou até os joelhos, me deixando com o pau a mostra, estourando já de tão duro. Ela alisava meu pau com as contas das unhas, da base até a cabeça. Era tortura — deliciosa, lenta, ardente. Ela queria intensidade, não pressa. Quando não fazia isso, ela se esfregava no meu pau segurando as minhas mãos. A calcinha dela estava tão molhada que meu pau quase estava encontrando o caminho sozinho para penetrá-la. Quando finalmente puxou a calcinha de lado e sentou em mim de verdade, a sensação foi indescritível. Seu sexo quente, molhado, me envolveu por completo. Um encaixe perfeito, como se nossos corpos se conhecessem há muito tempo, como se fossem feitos um para o outro.

Ela começou a se mover — com firmeza, cadência, olhos fechados e boca entreaberta. Cada estocada era uma dança, cada gemido dela uma nota de uma música que só nós dois ouvíamos. Eu tive que fazer um esforço enorme para não gozar, mas não demorou para ela anunciar que iria gozar, com um grito abafado, cravando as unhas nos meus ombros, tremendo, se desfazendo em mim. Eu a segui segundos depois, tomado por um prazer bruto, profundo, como se cada célula do meu corpo tivesse explodido de uma vez. Ficamos ali, ofegantes, nossos corpos colados e suados. Ela caiu ao meu lado, rindo com a respiração descompassada. — Você não pode contar isso pra ninguém — sussurrou, me olhando de lado. Ficamos alguns segundos lembrando daqueles momentos lá em casa, ela confessando que gostava de me provocar, entre risos e lembranças, voltamos a nos beijar com vontade. Enquanto nos beijávamos, ela segurou meu pau, que imediatamente deu sinal de vida. Logo depois, ela levou meu pau à boca com uma fome indecente. Sua língua passeava lenta e quente, sua boca me engolia com vontade. Me encarava enquanto sugava, profunda e ritmada. Gemia baixo, como se sentisse prazer em me dar prazer. Era hipnotizante. Depois, sem dizer uma palavra, tirou a calcinha, agora visivelmente encharcada, e voltou a cavalgar meu colo. Rebolava com mais força, mais tesão, gemendo alto, sem pudor. Sua boceta me engolia com uma voracidade crua, molhada, quente. Ela se movia com intensidade, contraindo-se ao redor de mim. Gozou de novo, apertando meu peito, arfando. Quando tentei continuar, ela parou, arfando, com um sorriso culpado nos lábios. — Isso é loucura… — murmurou, com o rosto colado ao meu. Respondi com beijos suaves, carinhos calmos, mãos percorrendo sua pele como quem acalma uma tempestade. Logo, ela estava se derretendo de novo. Sugeri irmos para o banco de trás. Deitei-a com cuidado, abrindo lentamente suas pernas. Beijei sua barriga, seus seios, suas coxas. Desci até sua virilha com a boca e a explorei com precisão e devoção. Sua buceta era deliciosa, sensível, e ela se contorcia sob minha língua, rebolando no meu rosto, até gemer alto, jogando a cabeça para trás. Pedi que ficasse de quatro. Quantas vezes eu sonhei com isso? Com a minha vizinha deliciosa de quatro? O sonho estava prestes a se tornar realidade. Ela obedeceu sem dizer nada, empinando aquela bunda inenarrável com uma naturalidade que me deixou louco. A visão dela assim, oferecida, suada, era o ápice da minha fantasia. Encostei o pau na sua entrada, provocando, roçando, sentindo-a pulsar. Ela implorava entre gemidos. Dizia “Mete, vai! Me fode!” Ela estava completamente lambuzada, e meu pau também. Eu esfregava o meu pau, roçava na entradinha, batia na virilha. Colocava só a cabecinha. Ela implorava para eu meter logo. Em determinado momento, nem eu aguentei.

Entrei com força. Ritmado, profundo. Cada estocada fazia seu corpo bater contra o meu. Ela gemia mais alto, dizia que era meu, pedia mais. Gozamos juntos, num clímax animalesco, selvagem, cru. Ela desabou sobre o banco, exausta, tremendo. E aquilo… foi só o começo. Nos tornamos amantes. Motel após motel, nos entregamos com mais sede. Transamos no meu escritório, no banheiro, até em cima da mesa. Ela me ligava no meio da tarde dizendo que “precisava me ver”. E eu sabia — ela precisava ser fodida, com força, com entrega. Cada encontro era uma nova descoberta. Uma nova forma de fazê-la gozar, de arrancar gemidos profundos, de ficar com as costas marcadas pelas unhas dela. Essa é a nossa história. Real. Ardente. Feita de olhares proibidos, tensão acumulada e orgasmos libertadores. Laura. Minha vizinha. Meu desejo de adolescência. Minha obsessão.

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