Anna não conseguia dizer nada, apenas contorcia-se sentindo as amarras que prendiam seus punhos e tornozelos limitarem seus movimentos.

…

– Anna? Anna? Anna!! Está tudo bem?

– Oi??!! – Anna abriu os olhos despertando de seu sono – Nossa amor. Estava tendo um… – Anna parou e disse – … Pesadelo horrível!

– Percebi, últimamente você anda meio estranha, se não fosse a ótima noite de ontem eu jurava que estava me…

– Não fale bobagens – disse Anna interrompendo-o e continuou – Bom, vou tomar um banho – disse levantando-se da cama – Ah! Antes que eu me esqueça, marquei com a Eveline naquele barzinho de sempre, hoje a noite, vamos beber e jogar conversa fora, mas não vou demorar, devo chegar estar em casa até as 23h, amanhã tenho uma reunião importante logo cedo, não posso pensar em me atrasar.

– Tudo bem, você sabe que eu te amo né? – ele falou aproximando-se de Anna e depois de beijá-la disse – Te ligo mais tarde, tudo bem?

Anna apenas acenou positivamente com a cabeça e ficou olhando-o sair. Assim que a porta do apartamento fechou Anna sorriu e imediatamente começou a procurar seu celular pelo quarto. Assim que o encontrou começou a digitar a mensagem “Impressionante, você tem invadido meus sonhos…”.

Deitando-se na cama Anna ria sozinha até que deslizando sua mão pelo corpo, começou a massagear seu grelo e acompanhada das lembranças daquele sonho começou a se tocar.

– Ahhhnnn!!!! – um forte gemido ressoou pelo quarto ao gozar. Olhando seu seu sexo inchado, conseguia apenas sorrir, mergulhada em um intenso prazer.

…

O *The Lust Club era um bar quase “convencional”, ali estavam pessoas de todo lugar do mundo. Era um verdadeiro ponto para os amantes de um bom sexo ou de drinques afrodisíacos. O local era dividido em muitos ambientes, cada um com uma decoração especial para determinado Fetiche e era possível ver de tudo. Bondage, sado, podolatria, voyeurismo e etc… O clube tinha somente uma regra básica e primordial, os frequentadores deveriam estar usando máscaras.

Eveline e Anna adoravam aquele lugar, ali as pessoas respeitavam o espaço de cada um e não ficava ninguém atormentando-as. Portanto quando queriam apenas tomar um drinque e conversar, por incrível que pareça aquele era o lugar certo.

– Mais um drinque deste e te puxo para fazer um Strip-tease comigo igual aquele dia – disse Eveline rindo com sua amiga.

– Deixamos todos os homens babando – completou Anna aos risos e disse – olha aquele cara ali, não tira os olhos de você.

– Ai… Eu vi, pior que ele é bem interessante…

– Bom, então deixa eu ir levantando – disse Anna sorrindo e fazendo um sinal para aquele homem.

– Anna! Você só apronta comigo né??!!

– Ahhh!! Admite Eveline, você está ai doidinha querendo. Só bebe demais porque hoje não quero sair em missão de resgate pelos quartos igual da última vez.

Aproximando-se ele desejou boa noite e imediatamente cativou-as com aquele semblante sedutor.

– Uhmm, Boa noite. Olha, minha amiga deseja conhecê-lo e parece que o desejo é mutuo – dizia Anna sorrindo para Eveline – então espero que cuide bem dela, estou de olho eihnnn!

A alguns metros dali, encostada numa coluna Anna ficou observando-os. “Uhmm ousado ele…”, falou consigo mesma ao ver a mão dele subindo pela coxa de Eveline em pouco tempo de conversa.

– Não sabia que além de ótima escritora, você é uma perfeita Voyeur…

– Dante… – Anna arrepiou-se ao ouvir aquela voz ao pé de seu ouvido e aquela boca a beijar seus ombros maliciosamente.

– Sabia que raramente alguém consegue me deixar sem palavras como você? – disse Anna com um sorriso safado enquanto roçava sutilmente sua bunda naquele cacete enrijecido.

– Então acredito que comecei bem – e ao pé do ouvido completou – não via a hora de reencontrá-la. Virando-a de frente Dante segurou-lhe pela nuca e encaixando seus lábios aos dela logo as línguas se encontravam entrelaçadas em um beijo ardente.

Pressionando-a contra parede e segurando as mãos de Anna sobre a cabeça, Dante ficou apenas olhando-a.

– Quando você vai me revelar seu rosto? – perguntou Anna mordiscando os lábios e olhando-o nos olhos.

– Sei que você gosta deste mistério… – respondeu Dante levando sua mão por entre as pernas de Anna subindo seu vestido até meus dedos se encaixarem em sua boceta por cima da calcinha.

– Uhmmm, você sabe me dominar como ninguém jamais fez… Além de ser muito safado, é claro! Adoro tudo isto… – disse Anna olhando com um sorriso sacana sentindo os dedos dele massageando-a por cima da calcinha.

Dante voltou a beijá-la com volúpia.

Enquanto o beijava Anna sentia a mão dele adentrando em sua calcinha. O tesão ecoava pelo seu corpo como um rugido de um leão e cada vez mais ela se entregava.

– Dante… – sussurrou Anna ao sentir os dedos dele massagearam sua boceta, completamente molhada.

– Venha comigo… – ele disse Dante guiando-a pelos corredores do Clube.

Ao entrar em um dos quartos e ver aquelas amarras nos quatro cantos da cama, Anna imediatamente arrepiou-se lembrando-se do sonho.

Através do espelho Anna o via despindo-a com o olhar. Incrivelmente sensual Anna abaixou uma das alças de seu vestido, depois a outra e seu vestido deslizou parando a seus pés.

30 minutos depois…

– Droga! Ela não me atende, só chama… Ela já deveria ter voltado, está acontecendo alguma coisa, eu sinto.

Mesmo sabendo que Anna odiava se sentir vigiada ou perceber dele ataques de ciúmes ou demonstrações de carência, ele pegou o carro e partiu para o bar que ela estaria, era um bar conhecido entre eles.

…

Com seus punhos e tornozelos amarrados aos cantos da cama e uma venda em seus olhos, Anna imergia profundamente naquele universo que estava sendo-lhe apresentada. A boca de Dante chupando seu sexo de forma voraz tornava aquele sonho de outrora, muito real.

Ajeitando-se entre as pernas de Anna ele a beijou – Agora me diz… Quem é o seu Dono?

– Você é o meu Dono e eu Sou somente sua, Dante… Apenas sua… – respondeu Anna meio a sussurros sentindo aquele membro penetrando-a com vigor.

No canto daquele quarto o celular de Anna em modo silencioso tocava incansavelmente e no minuto seguinte dentro do carro Ricardo esmurrou o volume – Caralho Anna, atende porra!

…

Com suas entrelaçadas ao corpo dele Anna sentia-o estocá-la com voracidade – Arhhhn Dante estou gozando – Anna gritou meio a gemidos intensos.

– Goza minha putinha safada… – ele disse mordendo seu pescocinho enquanto seguia metendo freneticamente até explodir gozando dentro dela.

…

O relógio marcava 1h30 da manhã quando Anna tirava seus sapatos na entrada de casa e assim que ascendeu a luz gritou assustada – Ricardooooo, você está louco? O que é isto!!