Iniciando a Minha Cunhada - Parte 1
Eu namorava uma mulher que era empreendedora. Sempre tava na eminência de abrir um negócio e nada nunca dava certo por muito tempo. Ela abria uma loja de perfumes, depois de uns 3 meses de razoável sucesso, a loja parava. Abria uma loja de jardinagem, cultivava variadas plantas e o pessoal até comprava por um tempo, mas depois ela tinha que se livrar de toda a terra e outras sujeiras que o negócio acabou gerando. A bola da vez era uma padaria.
Pra não perder tanto dinheiro com cada um dos negócios, ela mesma era a funcionária e arrastava a família junto (até eu já trabalhei no período da noite com ela, tosando pets a domicílio). Na padaria ela era a cozinheira e a irmã e a mãe eram as atendentes.
Nessa época eu tava do meio do curso de Arquitetura, num período em que eu não fazia várias cadeiras no mesmo semestre e elas também não eram tão puxadas, então eu tinha um tempo livre às tardes e às segundas e quartas eu só estudava de 10hs ao meio-dia.
Quando a padaria inaugurou as atendentes ficavam alternando. De 5hs às 9hs ficavam as duas. De 9hs às 11hs ficava só a irmã dela (que aqui vamos chamar de Naiana) e ela voltava para casa para o almoço. Às 14hs Naiana reabria, mas a mãe (d. Nívea) só voltava às 15hs. Às 18hs Naiana voltava porque tinha o cursinho, ela queria passar no concurso do Banco do Brasil, e d. Nívea encerrava a padoca às 20hs.
Num desses dias em que eu tava mais desocupado, minha namorada, Natália, pediu pra ir com a irmã dela reabrir a padaria às 14hs. Tinha umas coisas pesadas pra levar e o estabelecimento ficava a uns dois quarteirões da casa delas. Eu carregava os volumes no ombro e andava mais devagar. Naiana ia na frente com um shortinho curto. Não era de propósito, mas o andar fazia a bunda dela rebolar bastante, muito sensual. Sempre em um determinado ponto dos passos dela eu conseguia ver o comecinho da bunda. No caminho fomos conversando.
— Naiana, depois que aquele cara te importunou tu não ficou com medo de continuar indo sozinha pra padaria? Mesmo de dia, nessa hora tem pouca gente na rua.
Não conseguia ver o rosto dela, mas tenho certeza que ela ficou vermelha. Uns 5 dias antes um cara passou por ela de bicicleta e a chamou de “gostosa”.
— Não, eu nem gosto de lembrar disso.
Não sei se foi instinto, mas percebi algo na voz dela. Como se não estivesse sendo sincera.
Chegamos à padaria, guardamos os utensílios e arrumamos o balcão com os salgados e bolos que trouxemos. Como Natália passava a tarde trabalhando com as comidas e eu tinha o resto do dia livre, resolvi ficar por lá mesmo. Não conversamos por um tempo, cada um de nós ficou no próprio celular.
Quando o primeiro cliente da tarde chegou, ele pediu um copo de café. Como ele parecia impaciente e a garrafa ficava lá atrás, Naiana foi correndo buscar pra ele e acabou deixando o celular desbloqueado atrás do balcão. Olhei pra tela e vi uma conversa na DM do Instagram. Nela um @ dzzyn09, que tinha a foto de perfil numa academia que parecia ser de muay thai, falava sem pudor algum.
@ dzzyn09:
Porra na
Q bct linda
qria te comer todinha
mas
Camila disse q quer ficar cmg hj
Mas n fica triste n
P vc n ficar na vontade
E depois disso uma foto de visualização única que ainda não havia sido aberta.
Quando ela voltou eu ainda tava olhando a conversa, ficou brava e me deu um empurrão de leve.
— Thiago! — e tomou o celular de mim –. Vai fazer mais café.
Saí. Enquanto esperava a água ferver fiquei pensando no que eu tinha acabado de ler. Não tinha nada demais, mas saber que Naiana estava tendo esse tipo de conversa com alguém, me dava muito tesão. A família da minha namorada era extremamente religiosa. Uma tia dela era até freira. Eles iam pra missa todo domingo, sempre com um discurso de santidade, nunca mentiam. Com uma exceção.
Natália fingia que era religiosa, ia à igreja, rezava tudo o que tinha para rezar, mas quando nós saíamos sozinhos para ir ao cinema ou a algum parque da cidade, nós sempre dávamos um jeito de transar. Quase sempre lá em casa. Mas o resto da família seguia essa linha católica ultraconservadora sem levantar nenhuma suspeita. E muito mais a filha mais nova.
Naiana sempre foi a menininha da família, a queridinha. Era professora de catequese na igreja, sempre fazia as leituras durante a missa, participava do grupo de jovens da paróquia. Descobrir que aquela santinha era na verdade uma safada que tava trocando nudes com alguém. Era demais pra mim. Mal prestei atenção no café imaginando aquela menina tão pura sendo fodida. Meu pau não conseguia ficar quieto.
O cliente foi embora pouco tempo depois e escutei as pisadas fortes de Naiana indo em direção à cozinha.
— Que porra foi aquela, Thiago, de ficar mexendo no meu celular?!
— Eu não mexi. Você saiu tão apressada que deixou o celular jogado lá. Peguei pro cliente não ficar olhando. E imagina se ele lê o que eu li. Eu é que pergunto, Naiana. Que porra é aquela? Tá mandando foto pelada pra um cara? Você não tem que se guardar pro casamento? Fez voto de castidade e o caramba naquele retiro?
Eu estava completamente errado em ter pegado no celular. Minha única arma pra não ser julgado e penalizado por isso era tentar inverter a situação e jogar a culpa nela. Funcionou.
— Thi — falou com uma vozinha manhosa –, não conta pra ninguém não.
— Eu não vou contar pra ninguém. O que você faz ou deixa de fazer só diz respeito a você. Eu não tenho nada a ver com isso.
Ela olhou de lado, meio envergonhada, meio aliviada.
— Obrigada. E ele nem é isso tudo. Ele é um babaca. Só que é tão chato.
— Não entendi, o que é chato?
— Me conta um segredo. Se você me contar um segredo a gente continua conversando de boa.
— Tá — parei pra pensar e lembrei de um fato que eu realmente não queria que ninguém soubesse –. Sabe o Henrique? Eu fui com ele na casa de vocês uns dois meses atrás, lembra? Anda pra cima e pra baio com um skate.
— Sei. O quê que tem?
— Nós nos conhecemos há muito tempo, a gente mora no mesmo quarteirão. Acho que cê sabe. E ele tinha uma namorada que queria… — notei a empolgação no olhar dela. Eu podia apostar que ela tava começando a ficar molhada. Queria atiçar ela ainda mais –. Putz. Isso é muito pesado. Melhor deixar pra lá, Nah. Vamo encerrar a conversa por aqui.
— Não! Conta. Ela queria fazer com vocês dois?
Fingindo relutância, continuei.
— Sim. Ela queria fazer com nós dois. E fizemos. A parte da vergonha e que é segredo. Olha lá, hein? É que tanto eu como o Henrique gozamos na boca dela — percebi Naiana mordendo o lábio inferior –. E depois disso, ela nem tinha se limpado, nem nada, o Henrique beijou ela.
Naiana caiu na gargalhada.
— Tá certo. Falo nada pra ninguém não. E agora que eu sei disso, posso falar sem medo que você fale minhas coisas pra Natália. É chato eu não poder me masturbar. Não sei porque a igreja não deixa. Eu não vou ter filho se eu me tocar. É uma coisa que se faz sozinha. Não tem lógica ser proibido. Não que eu fosse fazer… Ah, esquece, tanto faz fingir. É tão gostoso, Thi, mas eu me sinto tão culpada. Ultimamente eu tenho conversado com esse menino do meu cursinho. Ele tem uma namorada que estuda com a gente, mas ele é um safado. Vive ficando com outras meninas. Comecei a conversar com ele pra ter algo mais real, sem precisar ficar procurando na Internet. Eu tou falando demais, né?
— Não, que é isso, Nah. Tudo bem. Parece algo que você tá guardando há muito tempo. Pode soltar. E mais, se te deixar confortável, eu também me masturbo.
— Disso eu nunca duvidei. Você parece mesmo aquele tipo de cara que se masturba e…
— Não come ninguém? — interrompi.
— Era, eu ia dizer isso mesmo — ela falou, impositiva –. Cê tem cara daqueles nerds que batem punheta e não comem ninguém.
— Como assim? Acabei de te falar que já fiz um ménage.
Naiana fez careta e deu língua.
— É o que parece.
— Naiana, se masturbar pode ser bom, a gente goza também. Mas é muito melhor transar com outra pessoa. Na masturbação você sabe exatamente onde vai o seu dedo. Com outra pessoa você não sabe o que vem em seguida.
— Imagino que deve ser bem melhor mesmo. Mas se a igreja proíbe masturbação, imagina transar de verdade.
— E sobre sexo oral?
— O quê? — falou ela, meio confusa.
— Sexo oral segue quase as mesmas regras da masturbação. Você não engravida chupando ou sendo chupada. Você continua virgem. E tem um gostinho do que é transar. É como se masturbar, mas você não sabe como a língua da outra pessoa vai se mover na tua boceta. Já pensou em tentar com o cara do teu cursinho?
— Com ele? Nunca. Meus nudes eu só mando foto do corpo. Se eu deixasse ele me chupar ele com certeza ia espalhar por aí. E talvez ele forçasse algo mais também. Não me sentiria segura com ele.
— E comigo? Se sentiria segura? Já me disseram que eu chupo boceta muito bem.
— Quem disse isso? A Natália?
Fiquei sem falar nada. Os olhos dela arregalaram.
— A Natália? Você já chupou a boceta da Natália?
— E ela disse que foi o melhor orgasmo da vida dela.
— Thi, cê vai estar livre hoje à noite? Hoje, em vez de ir pro cursinho a gente podia ir pra algum motel pra você me mostrar isso de gozar sendo chupada.
— Motel? Não, Nah. O Rafael só dorme lá em casa aos finais de semana. E mais. Ele saiu de casa hoje na hora do almoço e só volta na sexta de manhã. Vamo lá pra casa. É melhor do que ir pra um motel.
— Tá certo.
Depois desse diálogo menti sobre qualquer coisa e saí. Queria deixar ela na vontade, imaginando o que a esperaria. E o pior é que a safada nem se importou de estar combinando de ir transar com o namorado da irmã. Mal sabia ela que essa noite seria apenas o primeiro passo para ela sair de uma menininha pura da igreja para se transformar numa verdadeira puta.
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