Agosto 24, 2020

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Programa no meu prédio por acaso

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Ajudo-a sem pensar muito, pois ela ainda atende o celular e desastrosamente tenta juntar a bagunça com a outra mão livre.

No meio da papelada vejo alguns cartões de um bordel, daqueles que fica uma mulher sensual, mostrando cerveja gratuita a partir de um certo horário da noite. Por um breve instante me parece que a mocinha desastrosa possui um rosto parecido com a do cartão.

Fica um pouco sem jeito quando lhe entrego os cartões, olhando para mim como se estivesse a julgando. Tento quebrar o gelo:
– Essa moça do cartão é muito bonita, parece um pouco contigo, será que é aqui na região?
Logicamente que eu sabia a região daquela boate e que mulher não resiste a um bom elogio, mas resolvia jogar. Aparentemente dava certo, pois ela soltava um sorriso tímido:
– Ah, obrigada! Sou muito desastrosa, não é longe daqui não.

Já que a primeira investida tinha sido certeira, eu continuava:
– Humm, deixa te perguntar, você já esteve aí?
Olhando para um dos cartões e ficando bem vermelha ela diz:
– Olha moço, eu fui uma vez mas fiquei com vergonha sabe? Tô tentando me adaptar ainda…

Entramos no elevador e aperto o botão do meu e do andar dela. Começo a reparar em sua silhueta: é baixa, aparentando ser magrinha. Seu rosto misturava um aspecto de fragilidade. Usa uma longa saia e uma camiseta largas e escuras, do qual consigo ver que ela têm seios pequenos para médios. Tenho a impressão que suas pernas deveriam ser finas e o traseiro não muito avantajado. Deve ter menos da metade da minha idade, uns vinte anos.

Como não tenho muito tempo, e os nossos andares iriam chegar rápido, faço minha terceiro tentativa, a mais ousada inclusive:
– Deixa te perguntar, você gostaria de tentar, você atende aqui?
Pela minha projeção se ela se ofendesse com a minha fala cada um iria para seu apto e o assunto morreria por ali. A porta do elevador se abre e ela pede para eu sair, querendo explicar algo.
– Olha só, éhhh …, eu divido esse apto com mais três amigas, mas elas saíram e só voltam a noite, se for rápido e você não pensar besteira de mim… Pode fazer isso no prédio? Posso pensar um pouco?

Desajeitada e confusa, pego sua papelada, enquanto ela procura algo na bolsa, respondo:
– De verdade não pode mesmo aqui no prédio, mas fica entre nós, tá bom? Gostei muito do seu jeito! Seu sorriso é muito lindo!
Ela dá outro sorriso tímido, enquanto ainda procura pelas chaves do apto na infinidade de objetos da sua bolsa, enquanto fala um rápido “vamos”. Encosto a mão em sua bunda, que a deixa mais desconcentrada ainda.

Ao entrar no apto dela fico impressionado com a bagunça: vejo espalhado pela sala todo tipo de coisas, desde roupas até ferramentas e um consolo de borracha, enquanto penso na forma que vou pagá-la, se era ela ou eu que deveria tocar no assunto. Enquanto ela joga a papelada que se soma a bagunça da mesa empurro uma pilha de roupas do sofá de lado, abrindo um espaço para sentar.

– Não repara na bagunça, ontem tivemos um imprevisto.
Enquanto analiso a afirmativa dela vendo a coerência com aquela bagunça, noto que ela procura agora por algo na mesa, notando o contorno do seu corpo reclinado.
– Achei, tá aqui! Olha só!
– Ah, ia te perguntar isso mesmo.

Ela me dá um pedaço de papel com valores conforme o tipo de “serviço”. Haviam dez tipos, que ia de um boquete até lamber a bunda do pagador. Ficava em dúvida se ela estava pronta para algumas opções, como anal, pois ela tinha um corpo bem compacto e de aspecto frágil. Coincidentemente, eu tinha o valor em dinheiro em minha carteira para a maioria das opções.

Vencida as negociações ela pede um instante para se aprontar e ir ao banheiro, enquanto manda eu escolher um dos quartos. Escolho o maior, que têm uma cama de casal confortável e de aspecto mais aconchegante. Não demora mais que alguns minutos e ela volta, vestida somente com uma calcinha preta e um sutiã vermelho.
– Podemos começar?

Diz ela, com um tom de voz teatralizado. Apoia o joelho esquerdo na cama para soltar o cinto e abrir o zíper da minha calça. É tudo muito rápido, e enquanto ainda processo aquele momento ela pega minha rola e acaricia, enquanto estuda seu aspecto, que ainda estava um pouco mole.
Da lateral da calcinha ela tira uma camisinha e coloca em mim com alguma maestria. Começa a fazer um boquete maravilhoso, que só incomoda quando sinto a pontinha de seus dentes na cabeça, principalmente quando ela se empolga.
Sua boca não era muito profunda, e ela dá umas engasgadas as vezes.
Devia ter me chupado por uns dez minutos, quando toma fôlego e pede para treparmos, pois dizia que não estava aguentando. Deita na cama de barriga para cima e arreganha as pernas, puxando a calcinha de lado. Dou um beijo no bico de seus seios e pergunto:

– Posso beijar sua boca? Também não estou aguentando!
– Pode sim, mas desde que não seja de língua, tá bom?
Achava que ela negaria, mas aceitava fácil. O beijo começa até sem língua, mas elas em algum momento se acham, apesar dela tentar resistir um pouco no começo. Seu beijo era contido, mas muito envolvente quando embalava.

A penetração rola por instinto mesmo. Sua buceta, assim como todo seu corpo, não era grande. Estava lisinha, tirando o corte em forma de triângulo dos pelos pubianos pouco acima da buceta. Parecia um pouco ansiosa com a entrada, apesar de me parecer no geral bastante experiente até. Muito empolgado encho rapidamente a camisinha, e ela fica impressionada com a quantidade.
Nos arrumamos, batemos um papo descontraído depois, e seguimos nossas vidas. Foi tudo muito rápido, mas sensacional.

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  1. anônimo

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