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Experimentos femininos.
Eu sempre tenho considerado, de maneira muito pessoal (mas também é uma opinião bem difundida em geral), que às mulheres somos, em geral, bissexuais. Isto é, uma grande percentagem de mulheres heterossexuais têm tido ou, ao menos, pensado em ter um encontro sexual com mais uma pessoa do mesmo gênero. Este é um fato que pude confirmar tanto em artigos lidos que tratam o tema, como de maneira pessoal, com minhas amigas, minhas conhecidas que têm contado alguma experiência do tipo.
Eu me considerava integramente hetero, pois, gostava muito dos homens e, para aquela altura, tinha só transado com homens de diversas idades, mas homens ao fim. Naquele momento eu tinha namorado, estava todo bem entre nós, transávamos regularmente na casa dele e, na verdade, fazia muito bem, sabia como me dar pau. Eu sempre tenho sido uma mulher com um corpo muito sensível, por isso no sexo desfruto demais; aquele namorado sabia como penetrar e tratar com rudeza, e eu gostava porque, ainda, gosto de ser tratada como uma puta às vezes, mas queria desfrutar de um sexo com mais detalhe, alguém que pegasse todo o meu corpo e me soubesse tocar nos lugares justos, nos momentos justos com a força justa.
Em minha opinião, os homens sabem foder punindo e isso está bem; mas são poucos aqueles que sabem fazer o amor, e são ainda menos os que sabem como misturar os dois lados. Tinha, então, aquele desejo, porque sim, as mulheres somos caprichosas: podemos ter todo o que queremos, estar bem transadas quando quisermos, mas, cá estamos desejando mais e mais sempre. Para nós nunca é suficiente, pois não é por acaso, que em geral para as mulheres é mais difícil chegar ao orgasmo do que é para um homem.
Então, como estava dizendo, queria mais detalhe na minha vida sexual e um dia sobre este tema estávamos falando Lucia e eu. Ela é ainda uma das melhores amigas que tenho tido, sempre me ajudou em muitos momentos na universidade, se preocupava por mim e sempre tem um bom conselho para dar. Tem um poucos anos mais do que eu, mas é muito esperta em quase todos os aspectos da vida, ao menos essa é minha opinião.
Além de ser uma pessoa muito legal e com um caráter tão particular (pois, ela tá mesmo louca!), é uma mulher demais bela, sempre tem os seus cabelos encaracolados muito ferozes, o que lhe oferece um ar dominante, não são louros, mas também não castanhos; é mesmo voluptuosa, como é comum nas mulheres de alguns países da América do sul; um corpo com muitas curvas, quase jamais a tenho visto com sapatos fechados, ao menos que forem os meses de chuva, o resto do tempo sandálias; quase sempre deixava ver suas per que brilhavam ao receber a luz do sol na sua pele morena, uma bunda e uns seios perfeitos para o seu corpo e uma face sempre feliz, olhos grandes e vivos, sorriso encantador e um piercing no nariz.
Não vou negar que não sentia inveja, era uma mulher que até eu pensava demais bonita, uma beleza natural; evidentemente tinha muito sucesso entre os homens, mais do que eu e, isso é dizer muito. Mas, era uma inveja amigável, pois, muitas vezes já tínhamos saído de caça de homens e as duas sempre lográvamos caçar uma presa. Sempre foi uma coisa sana, isto é, a inveja é sempre muito comum entre nós as mulheres.
Pois, como estava dizendo, naquele dia estávamos Lucia e eu falando sobre o meu capricho, tínhamos, e ainda temos, muita confiança uma com a outra. Estávamos num centro comercial, eu lhe disse que meu namorado transava bom, ela mais ou menos sabia porque falávamos da nossa vida sexual às vezes, mas que eu tinha este desejo de ter um homem para ser bem estimulada, bem tocada e descrevi o assunto todo. Ela riu e me disse:
– Os homens são maquinas sexuais, eles sabem penetrar e nós permitimos porque gostamos da penetração, mas, se quiseres desfrutar de bom sexo tens de provar uma mulher – E me viu aos olhos com os seus olhos cor do mel.
Eu piquei surpreendida, na verdade até aquele momento não tinha considerado isso, mas a via, via aquela voluptuosidade, a forma como estava vestida deixando mostrar muita carne, me deu apetito, uma apetito que não conhecia… Então respondi:
– Teria de encontrar alguma disposta a me ensinar todo isso – E não movi minha mirada.
Éramos muito boas amigas e, sem dizer nada, já sabíamos o que queríamos. Entramos numa loja de roupa feminina, pegamos alguns vestidos, calças e demais coisas só para ter um pretexto e poder usar os vestiários. Sem que a empregada pudesse vê-nos entramos as duas em um cubículo.
Fomos ao quartinho e senti como a Lucia me abraçou pelas costas e começou a beijar-me pela parte traseira da minha orelha, senti um calafrio percorrer todo meu corpo, me apanhou com muita suavidade pelas ancas enquanto passava sua língua por meu pescoço; me virei e vis esses olhos da cor mel, senti um fogo dentro de mim e comecei a beijá-la com o maior desejo carnal que tinha sentido por alguém do meu mesmo sexo.
Senti suas mãos nas minhas nádegas enquanto eu apanhava suas costas, a nossa vantagem é que as duas tínhamos só vestidos, ela me introduz a mão por baixo do meu entreperna e sentiu minha vagina úmida, eu fiz o mesmo e me excitou saber que também estava derramando prazer por suas pernas; começamos, simultaneamente, a siriricar-nos com lentidão, já senti como suas calcinhas me estavam estorvando e por isso as tirei; tive o imperante desejo de lamber sua vagina mas também queria ser lambida, então como se estivéssemos conectadas mas não só pelo desejo Julia me tirou as calcinas também e me fez um sinal para fazer o 69.
Começamos com esta posição e sentia como essa língua jogava na minha vagina enquanto introduzia, suavemente, dois de seus ditos; gemi com suavidade e comecei a retribuir essa mamada com minha língua e meus ditos. Logo, as duas nos mexíamos nossas cadeiras ao ritmo da língua da outra; Lucia me fez outro sinal, para mudar de posição e cruzamos nossas pernas, éramos semelhantes a umas tesouras e foi quando senti minha vagina friccionar com a vagina dela, isso foi espetacular e delicioso. Sentir uma vagina roçando a minha me gostava muito, mas seriamente gostava mais de ser penetrada por um pau venoso, e queria desfrutar esse momento.
Lucia e eu começamos a mover-nos com um ritmo suave e de forma circular, mas pouco a pouco nosso ritmo ia aumentando; ela me pôs sua mão na minha cara e comecei a chupar seus ditos, meu nível de excitação era ainda demais alto, sentia as faíscas da paixão no meu ser além de sentir como passava eletricidade por nossos corpos e o ponto comum eram nossas úmidas vaginas; comecei a mover-me ao sentido contrário do relógio e vi como a minha amiga mordia com suavidade esses provocativos lábios, para assim, deter um forte gemido.
Meus movimentos eram seguros e a expressão do prazer de Lucia me faziam sentir mais desejo; nossos movimentos tornaram-se mais lentos já que nossos corpos sabiam o que ia acontecer, sentimos como se ia ascendendo um pequeno fogo dentro das vaginas e aumentava transformando-se em uma grande chama que se espalhava pelo corpo todo. Mordemo-nos os lábios e sentimos como nossos corpos chegavam ao orgasmo.
As duas sorrimos e nos levantamos do chão do cubículo, pomos nossas calcinhas e nos arrumamos, para assim, não ficar evidentes depois do “pequeno” experimento. Saímos da loja e fomos por uns sorvetes; desde esse dia Lucia e eu ficamos ainda mais amigas e nossa confiança foi total, tanto assim que logo experimentamos outras coisas juntas.
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