Dezembro 18, 2020

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Marta - na casa dela

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Levantei-me e fui tomar banho. Continuava a pensar em tudo o que tinha acontecido. Como é que ela tinha sido capaz de ir dormir assim?!
Saí do banho, vesti apenas uma camisa branca oversize, sem soutien, e umas cuecas e fui para a cozinha preparar o pequeno-almoço.
Enquanto lavava a loiça que tinha sujado na preparação da comida, Marta apareceu por trás de mim, abraçou-me e beijou-me na nuca. Tinha vestido apenas a t-shirt que lhe emprestei na noite anterior.
– Bom dia, babe!
Continuei a lavar a loiça, ignorando-a.
– Ótimo, continua a ignorar-me! Quero ver durante quanto tempo o vais conseguir fazer.
Com uma perna, fez-me afastar as minhas pernas. Senti a sua mão invadir as minhas cuecas.
– Marta! Estás louca! Para!
O lava-loiça fica em frente a uma janela. Ainda que tenha um jardim à frente, os portões são baixos e quem por ali passar consegue ver o que se passa na cozinha. Não abaixo da bancada, mas…
Foi a vez de ela me ignorar. Fez pressão com o corpo dela de encontro ao meu, contra o lava-loiça, de forma a que eu não me conseguisse libertar. Não é que quisesse fazê-lo.
Pôs uma mão por dentro da minha camisa, alternando os carinhos que me fazia entre a mama esquerda e a direita. Com a outra mão, acariciava-me o clítoris. O tesão aumentava e eu tinha de manter uma expressão indiferente, caso alguém passasse.
Sem que esperasse, baixou-se e despiu-me as cuecas. Senti a língua dela passar desde o clítoris até ao rabo.
– Fuck! Assim não aguento, Marta! – disse, enquanto tentava virar-me.
– Não te mexas. – respondeu, impedindo-me de me mexer.
Continuou a lamber-me, mesmo quando já estava difícil manter-me em pé e lhe implorava que parasse. Segurava-me ao lava-loiça como quem se agarra à vida.
Vi os meus vizinhos do lado passar e olharem. Aqueles que reclamaram na noite anterior. Acenei-lhes como se nada se passasse.
– Marta, por favor! Vamos sair daqui!
Nesse momento, o meu telemóvel começa a tocar. Era a minha vizinha!
– Raquel, está tudo bem?
– (respirei fundo) Sim, Jo, porquê?
– Nada… Não me pareceste bem…
(claro… tenho de fingir que não tenho uma mulher a lamber-me!)
– Estou bem, mas obrigada! Falamos depois? Combinei ir à loja da minha prima e tenho de acabar de me despachar…
– Ok! Se precisares de alguma coisa, diz!
Desligámos.
– Por favor, Marta! – na realidade, não queria que aquilo parasse.
– A tua sorte é não ter aqui um strap-on… – respondeu. – Ok, vamos lá despachar-nos para irmos à loja. – Levantou-se e beijou-me.
– Sonha… – respondi. – Como é que foste capaz de me deixar sem nada ontem?! E agora voltas a parar?!
– Queria surpreender-te. Queria ter levado isto até ao fim… Mas tens razão, a tua prima está à nossa espera.
– És louca. – respondi a rir.
Fomos tomar banho juntas e antes de sairmos de casa, perguntou se dava tempo de irmos buscar a mota, voltar a casa para deixarmos o carro e irmos de mota. Disse-lhe que sim e foi o que fizemos.
Quando ia para a mota, perguntou-me se tinha tudo o que precisava. Estranhei, mas disse que sim.
Fomos visitar a loja. Como previsto, a Marta adorou-a, adorou a minha prima e a minha prima também gostou muito dela. Combinaram que a Marta lhe viria entregar algumas peças na semana seguinte. Apesar de ter uma casa em Lisboa, passava a maior parte do tempo em Aveiro. Era lá que tinha a oficina de artesanato. Era mais uma oportunidade de a ver!
Quando saímos da loja, disse que agora que já conhecia a minha casa, queria que conhecesse a dela (era isso que tinha motivado a pergunta mais cedo).
Já vos disse quão sexy ela fica na mota?
Nunca tinha pensado como seria a casa em que ela vive. Na realidade, nem sabia onde era a casa! No caminho, pensei que fosse um apartamento restaurado, num dos bairros de Lisboa. Combinava com ela! Ou pelo menos, com aquilo que eu achava conhecer dela. Ao chegar a Sintra, vejo uma casa branca com alpendre sobre o mar. Olhamos em frente e é só isso que vemos: mar. Reconheci-a de algumas fotografias que ela tinha partilhado.
– Chegámos! – disse, parando a mota no alpendre.
Estava sem palavras. A minha casa é bonita, tem uma vista extraordinária, mas nada que se compare com isto! Não fosse a paz que tenho lá, mas não teria aqui, também seria feliz a viver nesta casa.
– Obrigada por partilhares isto comigo. Deve ser incrível acordar com esta vista. – disse-lhe.
– Amanhã de manhã dizes-me! – respondeu, a sorrir e com um piscar de olho.
Tal como tinha feito na noite anterior, mostrou-me a casa. Tinha apenas um quarto e uma casa de banho, e na sala havia um contraste entre o pavimento antigo, móveis modernos e as peças feitas por ela. O melhor da casa era mesmo o exterior.
Enquanto absorvia a energia daquela vista, Marta aproximou-se de mim por trás, abraçou-me e disse que estava muito feliz por me ter ali.
– Estás no meu espaço… sou eu quem estabelece as regras. – Acrescentou.
Durante o resto do dia e até quase ao final da tarde, fomos passear à praia, mostrou-me a sua arte, conversámos.
Ao fim da tarde, de copo de vinho na mão, fomos para o alpendre, ver o magnífico pôr do sol. Encostei-me ao muro, de olhos fechados, a absorver toda aquela energia. A Marta abraçou-me, desapertando alguns botões da minha camisa e começando a dar-me beijinhos nos ombros e no pescoço, aproveitando para mordiscar as orelhas.
– Quero terminar o que comecei hoje na cozinha… quero foder-te aqui. – Segredou-me.
– Que loucura! Hás de falar-me desse teu fetiche com sexo em sítios onde nos podem ver…
– Vais dizer que não ficas excitada com a ideia? Que imaginares-me a foder-te ao pôr do sol ou iluminadas pela lua não é uma ideia que te agrada? Vais negar aquilo que os teus mamilos estão a demonstrar? E aposto que se descer a mão, vais estar pronta para receber os meus dedos dentro de ti…
Como resistir a isto? Ainda para mais, tinha a mota ao lado e começavam a passar-me imagens pela cabeça que a incluíam… E não havia risco de sermos apanhadas. A casa é bastante isolada.
– Vou negar, sim! – não podia entregar-me assim tão facilmente!
– Sabes que há formas de te fazer calar… E como disse, aqui, sou eu quem manda.
A forma decidida como dizia tudo aquilo estava a deixar-me bastante excitada. Eu era quem normalmente estava no comando… Mas ela sabia dominar-me. E estava a gostar disso.
– Vou tirar-te o copo da mão e vais virar-te para mim.
Fiz o que ela queria. Após pousar os copos, voltou para perto de mim. Tinha aberto mais alguns botões da camisa, de forma a que os olhos dela se fixassem no meu decote.
– Vais continuar a negar?
Peguei-lhe na mão esquerda e levei-a para dentro da camisa. Tinha o mamilo duro, a fazer pressão contra a mão dela.
– Vou! – disse, desafiando-a.
Puxei-lhe a cabeça para mim e beijei-a. Lentamente. Abri o resto da camisa e empurrei-lhe a cabeça até à outra mama.
– Afinal és tu quem está calada… A fazer o que EU quero.
Foi má ideia dizê-lo tendo a boca dela na minha mama. Aquela mordidela doeu! Mas não posso negar que foi bom.
Num movimento rápido, virou-me de costas para ela e dobrou-me sobre o muro.
– Nega novamente que estás cheia de tesão. – disse, enquanto me dava um apertão forte na mama e começava a descer a outra mão pela minha barriga.
Não respondi.
Despiu-me os calções e as cuecas de uma só vez.
– Abre as pernas.
Não abri. Senti a mão dela no meu rabo, a passar o dedo…
– Nem penses! É uma porta fechada! – disse-lhe, assustada.
– Então abre as pernas e assume que queres que te foda.
Não abri as pernas.
– Tens strap-on? – perguntei.
Não esperava aquela pergunta, pelo que demorou um pouco para responder.
– Tenho. – respondeu.
– Vou querê-lo. Vou foder-te em cima da mota. – disse-lhe, no mesmo tom em que ela me tinha dito tudo o resto.
– Isso é a admissão?
Aproveitei que ela tinha diminuído um pouco a força com que me encostava ao muro e virei-me. Com a boca muito perto do ouvido dela, disse-lhe:
– Não. Só estou a dizer que te quero comer em cima da mota. Mas se queres saber se me deixas com tesão… ajoelha-te. – disse, enquanto abria as pernas e a convidava a provar-me.
Ajoelhou-se.
– A mota é minha. Sou eu quem vai ter o strap-on. – disse, antes de encostar a língua à minha boceta.
Veremos, pensei eu. A forma como a língua me tocava, sabendo os pontos onde tocar para me dar mais prazer, levaram-me ao orgasmo rapidamente. Desta vez, não contive os gemidos, não controlei a respiração nem as expressões faciais.
Levantou-se e beijou-me, com o meu gosto na boca. Sem me deixar recuperar, a forma como me tocava o clítoris era dolorosa de tão sensível que ainda estava. Já não conseguia estar em pé, mas ela segurava-me, não me deixando cair.
– Marta… quero os teus dedos dentro de mim.
– Se alguma vez me dissessem que iria estar aqui contigo, que me irias estar a pedir para te foder… – disse, enquanto fazia o que havia pedido.
Voltei a vir-me com os dedos dela dentro de mim, já sentada no chão.
– Não fiques convencida… Mas és capaz de entrar para o ranking das melhores quecas da minha vida.
Rimo-nos muito, tendo ficado deitadas no chão do alpendre durante algum tempo, a trocar beijos e amassos.
De repente, levantou-se e puxou-me.
– Vamos tomar banho e comer. Ainda não terminámos…

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Uma resposta

  1. anônimo

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