Maio 14, 2025

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Me descobrindo bi! Conto Baseado Em Minha História Real parte 1

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Voltar pra minha cidade natal foi mais do que um reencontro com minhas raízes — foi, sem que eu esperasse, um reencontro comigo mesma. Eu tinha passado anos tentando ser alguém que os outros esperavam: a filha exemplar, a moça de igreja, a crente que não erra, que não sente. Só que, por dentro, algo sempre pulsou diferente… E eu nunca tive coragem de olhar de verdade pra isso.

Quando decidi passar uma temporada na casa da Lara, uma amiga dos tempos de escola, não imaginava o quanto isso mudaria tudo.

Ela me recebeu de braços abertos, com aquele sorriso leve que sempre me fez sentir segura. Desde o primeiro dia, percebi que a convivência com ela me deixava… inquieta. Era o jeito que ela andava de shorts pela casa, o cabelo solto molhado depois do banho, o jeito despreocupado de rir alto. Era ela. E era eu, percebendo isso.

Naquela quinta-feira à noite, depois de um dia qualquer, eu estava deitada na cama do quarto de hóspedes. Uma amiga da igreja tinha me falado, em uma conversa meio torta, sobre como era importante “se conhecer”. Eu ri nervosa na hora, mas fiquei com aquilo na cabeça.

Ali, debaixo do lençol, tentei me tocar. Mas a vergonha me travou. O quarto ao lado, a casa pequena, o medo de que ela ouvisse… Então abri um vídeo no celular, quase sem volume, falando sobre autoconhecimento feminino.

Foi aí que a porta se abriu devagar.

— O que você tá escutando? — ela perguntou com um sorriso curioso.

Eu gelei, mas ao mesmo tempo, senti meu rosto esquentar. Era vergonha… mas também era vontade.

— Tava vendo um vídeo… sobre como se tocar, sabe? Queria aprender — respondi, tentando parecer casual.

Ela riu de leve, com aquela naturalidade que me desmontava.

— Ah, eu faço sempre — disse, sentando na beirada da minha cama como se fosse a coisa mais comum do mundo. — Quer ver uma coisa?

Antes que eu respondesse, ela foi até o quarto dela e voltou com uma caixinha. Quando abriu, eu prendi a respiração: tinha de tudo lá dentro. Brinquedinhos coloridos, delicados, alguns que eu nem sabia o nome.

— Se quiser… eu posso te mostrar — ela disse, com os olhos fixos nos meus. — Mas só se você quiser.

Meu coração disparou. Eu queria. Muito. Mas fiz aquele joguinho besta, fingindo pensar, mordendo o lábio, virando o rosto. Ela riu e encostou de novo.

— Você tá sem calcinha, né? — sussurrou, já percebendo o vestido solto sobre meu corpo.

Só balancei a cabeça, sem coragem de falar. Ela se deitou ao meu lado e deixou os dedos percorrerem minha perna devagar. A cada toque, meu corpo reagia como se esperasse por aquilo há anos. O vestido foi subindo sozinho, levado pelas mãos dela e pela minha entrega.

Quando seus dedos chegaram à minha virilha, meu corpo inteiro já ardia de expectativa. Ela tocava com leveza, carinho, um cuidado quase sagrado. Quando finalmente passou os dedos entre meus lábios, minha respiração já era entrecortada.

— Parece que alguém tá molhadinha, fechada… — sussurrou, com um sorriso provocante.

Meu corpo respondeu antes da minha mente. Eu já não pensava mais em certo ou errado. Só sentia.

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