Agosto 6, 2025

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Encontro ao acaso

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Já é noite, mas no hipermercado de uma área mais abastada da cidade, isso sequer é possível de se perceber. É proposital as únicas luzes do ambiente serem artificiais, pois assim os clientes esquecem do exterior e ficam presos nesse enorme labirinto consumista.

E é isso o que aconteceu com um jovem adulto, que após sair da SmartFit que fica um andar abaixo do hipermercado e ir para o Carrefour comprar alguns itens de sua dieta, agora está analisando os produtos da sessão fitness. Ele sequer precisava de algo nessa sessão, mas dentre tantos anúncios de ofertas e produtos inéditos, agora ele está olhando as variedades de sabores de uma marca de whey, que se diz ser gourmet.

— Sabor doce de leite argentino… — diz ele em voz alta, tentando imaginar o gosto daquilo.

A ansiedade de ter falado algo aleatório em público lhe pinica o estômago. Para acalmar o sentimento, ele olha em volta, para provar para si mesmo que ninguém o ouviu e está tudo bem. Exceto que alguém realmente estava por perto e o ouviu.

Por um instante, o olhar do rapaz se conecta com o de uma mulher, que o olhava pelo canto dos olhos. Ela estava analisando o corpo dele, mas foi pega no flagra e, então, desviou o olhar, fingindo que aquilo nunca havia acontecido e desde sempre ela esteve olhando para a prateleira.

A mulher é branca e seu cabelo moreno, com algumas luzes, está amarrados num rabo de cavalo. Ela usa uma folgada blusa que é comprida o bastante para tapar a sua bunda, mas cuja gola é larga o suficiente para expor uma parte do apertado top que usa por baixo. A calça que ela usa é uma legging rosa brilhante, que revela coxas torneadas e cuja cor combina com a meia e o tênis de corrida. O seu rosto é maduro, com algumas pintas e marcas de expressão, mas a sua beleza ainda é vibrante e, assim como o jovem imaginou, qualquer um pensaria que ela envelheceu como um bom vinho.

O rapaz passou a língua pelos lábios, preparando-se para falar.

— E você, tá procurando algum sabor peculiar? — diz ele em um tom firme, não deixando qualquer outro sentimento transparecer e dando um sorriso receptivo à mulher no fim.

Outra vez ela o olha pelo canto dos olhos, analisando o rapaz que sorri para ela, esperando uma resposta. A análise já tinha começado há muito tempo. Antes mesmo dele falar sobre o whey, ela tinha reparado na altura dele, que ela julgou ser de pelo menos 1,90. Também tinha notado que, mesmo por baixo da blusa que deveria ser mais folgada, a tonificação de seus músculos era visível. Não era um físico exagerado, mas um que estava sendo trabalhado para ser funcional, afinal, tanto os seus braços quanto suas pernas, visíveis por um short que não era tão curto, eram grossos e desempenhariam qualquer atividade física bem. Além disso, há alguns segundos, quando eles fizeram contato visual e a mulher desviou o olhar, ela reparou que o rosto do rapaz também era bonito. Mesmo que por um curto momento, reparou que o rosto dele era jovial, mas a maturidade também estava presente. Agora, olhando-o de frente e vendo o seu sorrido, ela percebeu que o rapaz tinha gabaritado.

— Não, só olhando — disse ela, voltando a olhar a prateleira.

Ela sentia o olhar do rapaz percorrer seu corpo. Sabia que não poderia reclamar, afinal, também tinha feito o mesmo com ele.

— Eu nunca te vi na SmartFit daqui. Você costuma a malhar nesse horário?

— Ah, talvez já tenha me visto sim, só não reparou — disse ela, parando de olhar os produtos para olhar nos olhos do rapaz.

— Não, tenho certeza que eu repararia. Você se veste muito bem pra passar batida desse jeito. E sem falar que é muito charmosa — e ao falar isso, ele reparou que a mulher deixou um tênue sorriso escapar — Mas eu te entendo. Conversar com um estranho no mercado é… Estranho. Vou parar de te incomodar.

Ambos olhavam para os produtos na prateleira, mas analisavam o movimento que poderiam fazer a seguir e seus resultados, como se jogassem um jogo de xadrez.

A mulher respirou fundo, como se tomasse coragem para pular de um lugar alto, mas sem deixar que tal o rapaz notasse isso.

— Eu não te acho estranho — falava ela, voltando a olhar para o rapaz que agora estava de perfil, mas logo se virou para olhar nos olhos dela — Só estou um pouco cansada por causa da correria do dia e do treino. Hoje foi dia de perna, então já viu, né?

Ambos riram e o olhar do rapaz percorreu as pernas da mulher, que, para a sua própria surpresa, gostou de ser observada por ele.

— Pernas assim realmente demandam muito esforço para serem esculpidas — ele a galanteou, conquistando novamente um tímido sorriso — Ah, e você também tá nessa dieta chata de batata-doce e frango? — ele disse ao ver as mercadorias que estavam na cesta ao lado dela.

Ele se curvou e apanhou a cesta de compras que estava no chão, levantando-a para mostrar que na sua haviam quase os mesmos produtos presentes no carrinho da mulher. Ela, por sua vez, sequer reparou nos produtos da cesta, mas sim no braço do rapaz, cujas veias ficaram um pouco mais pronunciadas em resposta à contração dos músculos para erguer a pesada cesta e agora era até mesmo possível ver um pouco do contorno de seu forte peitoral.

Ela sentiu vontade de umedecer os lábios, mas sabia que aquilo seria acompanhado de uma mordiscada e, então, se conteve.

— É, e coloca chato nisso — ela disse, desgrudando os olhos do braço e peitoral do rapaz — Mas eu não tenho opção, já você, novinho assim, é sinal de disciplina e foco desde cedo no que é bom pra sua vida.

Ele deu outro sorriso para ela, como se a mulher tivesse dito algo engraçado.

— Mas por que você não tem opção?

— Ah, é porque… — revisando o que falaria a seguir, ela se sentiu um pouco de vergonha, mas, mesmo assim, continuou a falar, fazendo uma concha com a mão em volta da boca e falando como se sussurrasse um segredo — É porque eu já não tô tão nova assim.

Ele a olhou desconfiado, franzindo uma das sobrancelhas.

— E desde quando… — ele pausou, correndo o seu olho pelo cabelo, rosto e corpo da mulher, como se a avaliasse — E desde quando trinta e um é velha?

Agora era a vez dela franzir a sobrancelha, olhando-o desconfiada.

— E desde quando eu tenho trinta e um?

— Agora eu entendi porque me falaram pra não acreditar em estranhos… Eles costumam a mentir pra você — ele concluiu após uma pausa.

A mulher gargalhou.

— E é bom mesmo você continuar não acreditando. Tá muito novinho ainda.

Ambos riram enquanto se olhavam. O rapaz falou que queria saber um pouco mais sobre a idade da mulher, que não a revelou, mas disse que muito provavelmente já era uma adolescente ou talvez até mesmo adulta no dia em que ele nasceu. Não deixando o assunto morrer, ele continuou demonstrando interesse, perguntando-a coisas referentes aos seus hábitos alimentares e academia. A mulher, mais à vontade, também começou a perguntar algumas coisas a ele e até mesmo a falar espontaneamente sobre outras coisas. E assim, o tempo passou.

O hipermercado pode tentar enganar o consumidor quanto ao horário do mundo lá fora, mas em relação ao clima, isso é mais difícil. No momento em que as pesadas gotas começaram a bater no telhado metálico, o olhar do rapaz se desviou dos olhos da mulher, como se o transe entre eles tivesse se quebrado.

Ele puxou a barra de sua camisa para cima, o que fisgou o olhar da mulher, que conseguiu ver um pouco do abdômen definido do rapaz. Ele carregava o celular preso à cintura, no elástico da calça, e de lá o puxou para ver as horas.

— Puts, o tempo voou — ele disse com um tom preocupado — Vou ter que me apressar pra não perder o último metrô.

— Até o metrô são uns 2 quilômetros. E sem falar que eu tenho metade da culpa em ter te atrasado, então que tal eu te dar uma carona? — ela disse com um sorriso no rosto, mas sentindo um frio na barriga, como se após aquele salto de uma grande altura, tivesse caído em um buraco ainda maior.

— Olha, você me ajudaria muito. Vamos passar as compras, então?

Cada um passou em um caixa e logo eles estavam com as sacolas na mão, indo em direção aos elevadores que vão para o estacionamento.

— Só tem um problema — disse a mulher — Eu deixei lá fora, na rua… Acho mais rápido do que parar aqui dentro.

— Realmente é — ele respondeu, com um sorriso — Só vamos molhar um pouquinho.

Eles desceram até o térreo e caminharam em direção à marquise, por onde se via o forte temporal que caía na rua.

— É aquele cinza — ela apontou para um SUV do ano, cujos faróis piscaram em resposta ao botão que a mulher havia pressionado em sua chave — Está aberto. Agora é só encarar esse banho.

— No três?

A mulher sorriu e acenou com a cabeça, ao que o rapaz fez a contagem regressiva e os dois correram pela chuva. Em poucos segundos, já estavam ensopados, mas conforme cada um abria a sua respectiva porta e pulava no interior do veículo, o desconforto diminuía.

— Ahhhh — suspirou a mulher, enquanto passava a mão no rosto para remover o excesso de água.

O rapaz também puxava a água de seu rosto, levando-a para trás e penteando o cabelo, mas olhava fixamente para a mulher.

A roupa de academia estava ainda mais colada em seu corpo. As pernas eram tão grossas quanto ele imaginava, mas ele se surpreendeu com seus seios, que devido à camisa molhada, ficaram impossíveis de se esconder e eram de tamanho mediano, mas pareciam firmes. A água escorria pelo pescoço da mulher, passando por sua clavícula e aquilo, estranhamente, provocava algo no rapaz.

Mesmo com o corpo da mulher se evidenciando devido ao tecido molhado, a curiosidade do rapaz só aumentava. O pensamento de “as sardas no rosto dela são linda. Será que no resto do corpo também têm pintinhas?” invadia a sua mente. Pelo canto do olho a mulher observava o jovem lhe devorando com o olhar.

Ela mordiscou os carnudos lábios. Estava adorando aquilo. Sentia que, mesmo após fugir da chuva, estava ficando um pouco mais molhada. Puxou a barra da camisa, expondo a barriga e a base dos seios, que eram pressionados pelo top, e a torceu, retirando o excesso de água. O rapaz não desgrudava os olhos da mulher e teve a resposta que procurava, pois ela tinha duas sutis pintas na barriga e um inesperado piercing no umbigo, que o encheu de tesão.

Ela abaixou a camisa, que continuava ensopada, e então parou de olhar para ele, fixando-se no para-brisa do carro.

— Vamos indo?

O rapaz ajeitou a postura e puxou com a mão esquerda o cinto, mas para isso girou o tronco um pouco para a direita. A mulher outra vez correu o seu olhar pelo corpo dele, notando a desenvolvida musculatura de suas costas.

Ela sentia que a sua calcinha estava encharcada, mas já estava assim muito antes de se molhar na chuva. Agora, porém, estava em uma situação deplorável e a cada vez que reparava no corpo ou no sorriso do rapaz, a sua buceta ficava mais melada.

— Vamos — disse ele, olhando para os seios da mulher que agora tinham até mesmo os biquinhos aparentes — Você não costuma a usar o cinto?

Ela olhou no fundo dos olhos dele. Estava morrendo e tesão e sabia que ele, também. Era visível a maldade na pergunta dele, que só queria ver o cinto partindo os seus seios e os marcando ainda mais.

“O carro tem o isufilme mais escuro do mercado. Arranca a minha roupa e faz o que quiser comigo!”, ela berrava em sua cabeça.

— Ah, verdade — ela disse.

A mulher girou o tronco mais do que o necessário para pegar o cinto, para esconder o seu rosto do rapaz. Enquanto tateava à procura do cinto, ela mordia os lábios com força e fechava os olhos em um aperto, tentando expulsar todos os pensamentos e vontades que estava tendo.

Com um puxão, esticou o cinto e o encaixou.

— Agora sim. Não quero te atrasar mais.

Durante o breve percurso, ela teve que ligar o ar-condicionado para desembaçar o vidro e estava muito frio. O seu olho a todo momento era atraído como um ímã pelo rapaz. Olhava o seu corpo, o seu rosto e o seu sorriso. A cada momento que ele alinhava o cabelo molhado, levantando o braço para isso, a mulher jurava que ele contraía os músculos do braço, peitoral e costas, para lhe provocar, e toda vez que ele fazia isso, ela caía e sentia comichões em várias partes de seu corpo.

Na cabeça do rapaz, o pensamento de que a mulher o provocava também existia. Se ela não quisesse que os bicos de seus seios marcassem através da blusa, era só desligar o ar. Se ela não quisesse mostrar o tentador vinco que a sua buceta fazia na legging rosa, era só tapar com a blusa.

“Já que é pra jogar sujo…”, pensou o rapaz, que puxou a blusa que cobria o seu quadril, agora revelando o seu pau duro e cuja saliência era ainda mais visível pois a bermuda estava molhada.

No mesmo instante a mulher olhou. Com um inaudível suspiro, o ar escapou de seu pulmão e a sua buceta ficou ainda mais molhada, coisa que parecia ser impossível. O seu clitóris parecia pulsar, como que se implorasse por atenção, e até mesmo o seu canal vaginal lhe incomodava. O único jeito daquele incomodo passar seria introduzindo aquela grande e grossa vara com muita violência nele. “E de quatro, me enchendo de tapas, de preferência”, pensou ela, já sem nenhum pudor.

A mulher estava com a cabeça virada para a frente, fingindo que olhava para a rua, mas na verdade, a sua atenção estava fixada no rapaz, que por sua vez, disfarçadamente, comia-a com os olhos.

Ele ajeitava o seu ereto pênis, de forma que até a cabeça do pau se ressaltava por baixo do short. A mulher, também sem nenhum pudor, fingia passar a mão na coxa, mas o indicador pressionava o seu clitóris, fazendo uma deliciosa sensação de prazer percorrer seu corpo.

A tensão sexual dentro do carro estava tão pesada que era quase tangível, mas por sorte ou azar, eles haviam chegado à estação.

Com o carro parado em um lugar mais discreto, vários segundos se passaram antes que um dos dois falasse ou fizesse algo. Outra vez, analisavam seus movimentos e possíveis resultado.

— Muito obrigado pela carona — disse o rapaz, tirando o cinto.

Ele se virou e olhou para o rosto da mulher, cujo olhar estava em sua vara, dura e que até mesmo pulsava por baixo da bermuda.

Ele passou o braço esquerdo em volta do tronco da mulher, para abraçá-la, mas nesse gesto a sua mão esbarrou no bico do peito dela e fez um choque inesperado correr pelo seu corpo. Um suspiro escapuliu de seu pulmão e seus olhos se fecharam. O que quer que ele fizesse com ela, não apenas seria aceito, como muito bem-vindo pela mulher, que estava morrendo de tesão.

Apenas um beijo na bochecha. A mulher se mantinha de olhos fechados, esperando mais.

O braço dele a soltou e pelo som da poltrona de couro, ela percebeu que ele havia se afastado. Inúmeros pensamentos depravados invadiam a mente da mulher e o frio em sua barriga era mais intenso do que nunca. “Tira a bermuda e enfia essa vara na minha garganta”, ela pensava, ainda de olhos fechados e mordendo os lábios, mas então o som da porta se abrindo faz com que ela também abrisse os olhos, vendo o sorriso do rapaz uma última vez, antes dele fechar com uma batida e correr com as suas sacolas em direção à estação de metrô.

— Sério? — ela resmungou, decepcionada.

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