Dezembro 30, 2024

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A vizinha do andar debaixo

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Tudo aconteceu quando eu tinha 25 anos. Estava no último semestre da faculdade e já trabalhava. Morava com meus pais e, como eles eram aposentados, usava o carro deles para ir para a aula e para o trabalho. Nessa época, eu tinha uma rotina bastante pesada: saía às 8h de casa e voltava somente à noite, por volta das 21h ou 22h. Mesmo assim, com a energia dos 20 e poucos anos, acordava cedo para ir à academia e saía para festas até durante a semana. Foi uma época muito boa da minha vida.

Um dia, não tive aula e acabei voltando mais cedo para casa, por volta das 19h. Estacionei o carro e, como moro em um prédio pequeno (apenas 20 apartamentos), notei que outro carro estava estacionando na garagem. Era da minha vizinha de baixo, Bruna (nome fictício).

Bruna era casada e tinha dois filhos. Diversas vezes, entramos em conflito. Ela reclamava do barulho da música alta quando eu tocava violão, dos pré-nights que fazíamos no meu apartamento, de caminhar fazendo muito barulho tarde da noite e até das vezes em que levei alguém para casa e transamos de madrugada. Algumas vezes, ela chegou a reclamar mesmo quando não estávamos em casa e até deixou um bilhete enquanto estávamos viajando.

Apesar de ser muito chata, ela era uma mulher incrível. Bruna tinha ascendência asiática: cabelos pretos, pele clara, seios redondos e uma bunda empinada e grande. Realmente impressionante. Além disso, era linda de rosto e cuidava do corpo com academia e alimentação saudável. Mesmo após ter filhos, mantinha a forma.

Ela era casada com um homem mais velho. Bruna tinha 35 anos e ele, provavelmente, 40. Além disso, ele era gordo e fisicamente muito aquém dessa mulher incrível. Apesar de ela ser tão chata comigo, eu não conseguia evitar desejos por ela. Era irresistível.

Saí do carro e vi as crianças dela correndo pela garagem, enquanto Bruna, com o porta-malas aberto, tentava descarregar as compras do mercado. Ela dizia:

– Venham aqui ajudar a mãe!

As crianças não a ouviam, estavam entretidas brincando. Percebi que eram muitas compras e, apesar das nossas desavenças, resolvi ajudar:

– Oi, Bruna. Deixa eu te ajudar.

– Que isso, não precisa.

– Faço questão.

– Obrigada.

Descarregamos rapidamente o carro e colocamos tudo no carrinho. Levamos para o elevador enquanto conversávamos:

– Desculpa por ligar reclamando várias vezes. Meu ex-marido era muito chato.

– Sem problemas. Acontece.

– Obrigada por ajudar mais uma vez. Como posso retribuir?

Fiquei surpreso com o convite e levemente nervoso:

– Não precisa.

– Capaz. Eu quero. Quem sabe você vem aqui hoje tocar violão para as crianças? Faço algo para você jantar.

Meu coração disparou:

– Não precisa mesmo.

– Por favor, eu vou me sentir em dívida.

– Tá bem, então. Que horas?

– Pode ser agora mesmo. Só preciso organizar as compras.

– Tá bem. Vou em casa largar minhas coisas e já volto.

– Te espero.

Tudo aconteceu muito rápido. Eu morava um andar acima, e essa conversa se passou em 15 segundos. Escondi o nervosismo no momento, mas depois não consegui. Cheguei em casa sem acreditar. Tomei banho, coloquei um short de academia e havaianas, e fui até a casa dela.

– Brrrrr (campainha)

– Oi, Bru, quanto tempo.

Ela havia trocado de roupa e vestia um vestido caseiro bem decotado.

– Oi, Gu.

Olhei para o rosto dela, mas imediatamente meus olhos desceram para os seios. Ela era mais baixa do que eu, cerca de 1,55 m, e sem salto, ficou evidente que eu estava olhando fixamente. Fiquei hipnotizado.

– Vai entrar?

– Opa, desculpa. Estou cansado da faculdade e do trabalho. Rotina pesada.

– Vamos nos divertir hoje. Entra, senta ali no sofá.

Passei pela sala/cozinha e percebi que ela estava preparando panquecas na mesa.

– Panquecas?

– Você gosta?

– Claro.

– Que bom.

Eu havia levado o violão e sentei no sofá.

– Adoro ouvir você tocar. Meu marido reclamava porque era um chato.

Eu costumava tocar em bares. Durante a faculdade, conciliava o estágio com apresentações em festas, o que acabou virando uma profissão por um tempo. Era uma forma de ganhar dinheiro, beber de graça e, às vezes, atrair algumas maria-palhetas.

– Quero que os meninos aprendam a tocar quando forem mais velhos – olhando para os filhos de 3 e 5 anos que corriam pela sala.

– Toca uma música para nós.

Comecei a tocar MPB e músicas de bar em geral. Entre uma música e outra, conversávamos sobre amenidades. Ela sempre fazia questão de mencionar que não estava mais casada. Apesar de todos esse sinais, eu insistia em não acreditar que ela estava a fim. Era um instinto auto protetivo que criei para não me magoar. Ela era visivelmente como dizemos em ingles: from another league.

– Você trabalha com o quê e estuda o quê, Gu?

– Engenharia. Mas trabalho no mercado financeiro.

– E você?

– Eu era dona do meu próprio negócio com meu ex. Agora estou mudando de profissão. Tá com fome? As panquecas estão prontas.

– Honestamente, um pouco.

Estava com muita fome, mas não de panquecas. Quanto mais ela se movia, mais eu prestava atenção nela. Nas curvas, no cabelo, nos peitos, no rosto, na voz…

– Venham, crianças, a comida está pronta.

– Fica aí, Gu. Eu levo para você.

Não sentamos à mesa. Ela trouxe um prato para mim no sofá e ficou em pé perto da mesa, conversando comigo enquanto cuidava das crianças e comia também.

– Então, como está a vida de solteira?

– Olha, honestamente está bem ruim. Só fico em casa por causa das crianças. Elas são tudo para mim. Ainda estou digerindo o divórcio.

– Entendo. Deve ser difícil.

– É, mas vai passar.

Eu não conseguia tirar os olhos dela. Estava vestida toda de preto e, claramente, sem sutiã e calcinha. Provavelmente, era um vestido confortável para ficar em casa. Já não me preocupava em disfarçar; era impossível não reparar. Eu tentava dizer para meu cérebro a cada 5 minutos: ela só está confortável em casa, ela não quer nada contigo.

Depois de comer, as crianças também comeram e começaram a sentir sono. Deitaram no sofá e adormeceram.

– Acho melhor eu ir. Não quero acordá-los. Já são 10h.

– Vou levá-los para o quarto e depois te acompanho até a porta.

Quando voltou, levantei-me do sofá e fui em direção à porta. Ela me abraçou e me deu um beijo na bochecha.

– Obrigada pela companhia.

Olhei para o rosto dela, desci os olhos novamente para os peitos e, sem pensar muito, tasquei um beijo nela. Comecei a apertar os peitos ao mesmo tempo. Ela não recuou e me beijou com força também. Levantei ela pela bunda com as duas mãos e nos deitamos no sofá.

Baixei o decote e comecei a beijar seus peitos.

– Ai, que delícia… – ela gemeu.

Continuei, mas logo voltei e comecei a beijar a boca dela novamente. Deslizei a mão por baixo do vestido e, como havia notado, ela estava sem calcinha. A umidade me surpreendeu.

– Ai… Gu… – gemia.

– Tu tá ensopada, Bru

– Ai… – mais gemidos.

Eu não acreditava no que estava acontecendo. Meu corpo inteiro estava tomado de desejo, mas, de repente, ouvi:

– Para.

Achei que fosse brincadeira e continuei.

– Para, para, para.

Ela me afastou.

Levantei o corpo no sofá. Meu pau estava saltando pra fora do shorts. Ela olhou para mim, visivelmente notou o volume no shorts, ajeitou os seios, levantou e saiu debaixo de mim.

– Gu, eu recém me divorciei. Você é o primeiro homem que eu beijei desde então. Você é lindo, gato, gostoso, legal… Mas eu quero ir com calma.

– Tá bem. No seu tempo. Posso ter seu número?

– Eu sei como te encontrar.

Fomos até a porta. Ainda com muito desejo, tentei beijá-la novamente, mas ela desviou.

– Tchau. Boa noite. Obrigada pela companhia mais uma vez.

– Boa noite.

Voltei para casa. Não acreditava no que havia acontecido. Era um misto de tesão, ansiedade e medo. Tesão por aquela mulher incrível, ansiedade para saber quando iríamos transar de fato, e medo, pois será que ela vai me procurar de novo?

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