Nunca imaginei que um dia terminaria gemendo como uma louca debaixo de um homem quase 30 anos mais velho. Mas lá estava eu, com suas mãos fortes, ásperas, cheias de cicatrizes, abrindo minha blusa como se tivesse todo o tempo do mundo.

Tudo começou na loja de ferragens. Eu, completamente perdida tentando consertar uma torneira que não parava de pingar. Carlos me atendeu com uma calma que me deixou doida. Enquanto explicava sobre registros e vedação, eu não conseguia parar de olhar para seus antebraços, aqueles músculos que tensionavam a cada movimento. Ele me convidou para um café para me mostrar um vídeo do conserto, e uma coisa levou à outra.

Quando ele me beijou pela primeira vez, no elevador do prédio dele, soube que estava perdida. Sua barba arranhou meu rosto e seu cheiro, de limpo e madeira, me deixou tonta. Não havia pressa. Em seu quarto, a luz da tarde entrava pelas persianas. Ele me despiu devagar, beijando cada centímetro de pele que descobria. Quando seus lábios encontraram meus mamilos, já estava encharcada. Que boca! Ele chupava, mordiscava e sugava como se eu fosse sua última refeição.

Mas o melhor veio depois. Quando finalmente me penetrou, não foi aquela enfiada desesperada de menino novo. Foi lento, profundo, uma posse total. Ele me preencheu de um jeito que eu nem sabia ser possível, alcançando lugares que nem conhecia. Cada investida era calculada, um vai e vem perfeito que me levava à beira do delírio. «Relaxa, gata», ele sussurrou no meu ouvido com sua voz rouca, enquanto uma das suas mãos dava palmadas precisas na minha bunda e a outra segurava meu quadril para entrar mais fundo.

Gritei como nunca, gozei uma, duas, três vezes… perdi a conta.

Ele aguentou como um titã, me virando de quatro, com minhas pernas sobre seus ombros até que soltou um grunhido animal e senti seu sêmen quente inundando minha dentro.

Foi a foda mais animal e ao mesmo tempo mais técnica da minha vida. Ele não só me comeu; me fez amor com a experiência de quem conhece cada segredo do corpo de uma mulher.