Me Diga O Que Fazer - Parte 2
Durante o próximo mês compartilhávamos mais histórias de putaria. Seguia algumas contas no Instagram e te mandei uma promoção de sex shop que apareceu em meu feed. Era um kit que se intitulava “BDSM” mas que claramente focava mais na parte de dominação e um leve masoquismo. O kit incluía vendas, uma algema rudimentar, uma gargantilha e uma espécie de palmatória.
Você me incentivou a comprar, oferecendo pagar metade do valor do kit. Achei desnecessário, não aceitei sua ajuda, mas encomendei o kit, pagando o valor total.
Ao fim da espera, a encomenda chegou. Abri a caixa de papelão misteriosa e te mostrei com fotos os adquiridos: a venda preta e amaciada, a algema peluda rosa com um chaveiro de pequenas chaves ao lado, a gargantilha de couro que lembrava uma coleira, com um aro preso e uma fina corrente ao lado, e a tábua de madeira envernizada, com uma divertida mensagem: “Spank me”, me bata.
Você queria que eu estreasse meus novos instrumentos de prazer, e me incentivou a usar a experimentar. Estava de pijama, botei a coleira, passei a corrente pelo aro conjunto e te mostrei em foto no espelho. Você me elogiou, dizendo como eu era excitante. Adorava ser elogiada, te incentivei com mais fotos.
Você sugeriu que eu me tocasse usando a coleira. Achei a proposta interessante. Deitei na cama, tirei meu shortinho de dormir e peguei meu vibrador na cabeceira. Senti que já estava molhada, só de usar a coleira, ao passar o meu toy ainda desligado em meus lábios. Espalhei minha humidade com o vibrador silencioso. Mandei para você meu primeiro nude naquele dia, uma foto mostrando minha buceta molhada, com a corrente da coleira na parte da frente do meu corpo, por cima dos meus peitos e coxas.
Você sugeriu que eu passasse a corrente pela minha buceta. Achei curiosa a sugestão, e lentamente senti cada argola estimulando meus lábios enquanto eu passava a corrente pelo meu órgão.
Você perguntou se eu queria fotos também, e respondi que sim. Esfregava meu clitóris, gemendo para mim mesma, enquanto via seu corpo nu na tela do meu celular. Imaginei aquele pau endurecido, com suas veias percorrendo sua extensão, enquanto me tocava, e claro que te falei.
Nosso primeiro orgasmo junto, embora virtual, trouxe uma nova conexão. Estava provado que você podia me dar prazer, e eu me entregaria de novas formas, ainda não exploradas por mim.
Os dias se passaram com novas instruções. Você se inseria cada vez mais em minha vida. Sugeria o que eu deveria usar para o trabalho, me incentivava a ir a praia, a comer bem, a me exercitar. De noite, trocávamos fantasias e gozos. E nos fins de semana você dizia coisas que eu deveria fazer quando transasse.
Gemi pedindo tapa na bunda e na cara, gozei por cima e embaixo de homens, chupei deitada na cama enquanto fodiam minha boca, e melei a barba de vários enquanto me chupavam. Boas experiências, como sempre. Quase um a três imaginário, eu brincava, lembrando de você enquanto performava na cama suas sugestões com outra pessoa. Você até tinha me incentivado a realizar de fato um menáge, pedindo ao boy que trouxesse um amigo, mas ele se mostrou inseguro, não topou realizar esta fantasia.
De outro estado, você também não parecia interessado em se encontrar. Parecia suficiente nossa relação de dominação a distância, e eu também não me incomodava.
Conheci um novo boy. Alto, de corpo definido, meio padrão, mas tinha aquele olhar de quem fode bem. Não postava muitas fotos nem mostrava muito de seu corpo, o que me intrigava. Na primeira vez que fudemos pude ver o quão bonito era seu corpo de fato. Te falei como seus braços me apertavam com determinação, como sua língua me fazia gozar tão facilmente, como seu pau me enlouquecia.
A pedidos, comecei a inserir dinâmicas de dominação nas transas com esse novo boy. Você me pedia para pedir. Eu dizia para ele me comer de quatro, puxar meu cabelo, bater na minha raba enquanto metia fundo. Lentamente fomos se entregando cada vez mais. Ele também parecia curtir e conhecer o universo do BDSM.
Começou a controlar cada vez mais a transa, me movendo com seus grandes braços e me encaixando em seu quadril. Sempre que transávamos, ele se preocupava mais em me fazer gozar do que ele e, graças à deusa, ele sabia como fazer.
Nossos encontros (e fodas) e tornaram cada vez mais frequentes. Nos encontrávamos dia sim dia não, e ele percebia como eu sutilmente pedia sua presença em minha vida. Te contei como ele me incentivava a me tocar, como flertavamos online quando estávamos longe, e como gozávamos juntos quando perto.
Claro que, enquanto um relacionamento se intensificava, você acabava mais distante. As ordens de o que vestir e incentivos de comer bem passaram para ele, e eu ficava cada vez menos no celular.
Não nego que você me trouxe muito prazer, gozei muito com você em pensamento, mas agora tenho um novo boy para mim. Eu adoro como ele me diz como gozar. Nossa química é devastadora, como fogo consumindo oxigênio. Sinto que estou em um relacionamento saudável.
Espero que fique bem. Agradeço todo o prazer que você me trouxe, mas agora eu vou me afastar de você. Por quê? Ele bate na minha cara e goza no meu peito, e depois ficamos de conchinha e ele fala que me ama. E eu acho que amo ele de volta.
Deixe um comentário
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.