A senhora decente e o estranho no armazém - Parte 3 e final
O sorriso perverso do jovem mesário não era de medo, era de cumplicidade. Os passos do lado de fora pararam. A maçaneta da porta moveu-se. Helena fechou os olhos, um pânico gelado substituindo o fogo que ardia nela segundos antes. A ruína total estava a uma porta de distância.
Mas a porta não se abriu. Em vez disso, ouviram-se risadas baixas e obscenas do lado de fora.
“Ó Zé, olha só esta merda”, sussurrou uma voz mais velha e rouca. “O puto do Rui já está a arrebanhar uma das patroas.”
“Na despensa? Este cabrão não perde tempo”, respondeu outra voz, igualmente madura e carregada de malícia. “Abre a porta, deixa-nos ver o espetáculo.”
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O jovem, Rui, soltou um riso abafado contra o ombro de Helena. A sua mão saiu da boca dela. Ele já não precisava de silenciá-la. Ela estava paralisada pelo choque e por uma excitação doentia e renovada. A porta abriu-se lentamente, e dois homens entrou no armazém. Eram mais velhos, na casa dos quarenta, com rostos marcados e corpos robustos de quem trabalhava duro. Usavam o mesmo uniforme de serviço, mas as camisas estavam desabotoadas e as expressões eram de pura lascívia.
“Bem, bem, bem”, disse o primeiro, um homem careca com um bigode espesso, seus olhos percorrendo o corpo nu e marcado de Helena como se fosse um pedaço de carne. “Que temos nós aqui? A senhora finória a levar com o pau do novato.”
“E parece que ela está a gostar, olha para aquelas marcas, Zé Maria”, disse o segundo, mais baixo e corpulento, fechando a porta suavemente. “Está toda arrebentada.”
Rui finalmente retirou-se de dentro dela, deixando-a vazia e exposta. “A patroa estava com muita fome, homens. Acho que eu sozinho não vou conseguir saciá-la.”
O careca, Zé Maria, aproximou-se, passando a mão áspera pelas nádegas vermelhas de Helena. “Uma cadela no cio sempre precisa de mais de um macho para a domar.”
O pânico inicial de Helena dissolveu-se, consumido por uma onda avassaladora de luxúria perversa. A situação era grotesca, humilhante, a coisa mais errada que poderia imaginar. E cada fibra do seu corpo ansiou por isso. Ela gemeu, um som baixo e rouco de submissão total.
Foi o convite que eles esperavam. Zé Maria desabotoou as calças, libertando um pau grosso e curvado. O outro homem, o corpulento, já estava livre da sua roupa, um membro impressionante na mão. Rui voltou à sua posição, ready para reclamar o que era seu.
O que se seguiu foi um turbilhão de carne, suor e obscenidades. Helena perdeu a noção de quem estava onde. As mãos ásperas dos homens mais velhos percorriam o seu corpo, apertando os seus seios, puxando o seu cabelo, esbofeteando as suas nádegas já sensíveis. Riu-se enquanto lhe davam palmadas na cara com os seus paus erectos, manobrando-a como um brinquedo sexual. “Abre a boca, puta velha”, ordenou Zé Maria, e ela obedeceu, engolindo-o até engasgar enquanto o corpulento a penetrava por trás com uma força que a fazia gritar contra a carne na sua boca.
Foram mudando de posições, rodando-a, utilizando cada orifício com uma possessividade brutal. A música alta do salão de festas e a distância abafaram os seus gritos de prazer e agonia, transformando-os num eco abafado que só os seus quatro amantes podiam ouvir. Era uma cadela, uma coisa, possuída por três homens que riam e gozavam da sua degradação. E ela amou cada segundo sujo e proibido.
Quando finalmente terminaram, ela estava deitada no chão frio, entre sacos de linho, coberta com camadas de sémen de três homens diferentes. O seu corpo estava um mapa de magoas, arranhões e marcas de dentes. Os homens arrumaram-se rapidamente, saindo do armazém com palmadas nas costas e risadas abafadas, deixando-a ali, destruída e transfigurada.
Helena arrastou-se para um canto, encontrando um pano semi-limpo e um balde com água residual. Limpou-se como pôde, as mãos tremendo. O vestido estava rasgado, mas ela conseguiu colocá-lo, cobrindo as evidências da sua transgressão. Olhou para o relógio. Apenas quarenta minutos tinham passado. Para o seu marido, era o tempo de uma conversa aborrecida com um primo. Para ela, foram horas de um prazer que a redefine.
Ao regressar ao salão, Carlos nem sequer levantou os olhos. “Onde estiveste? O bolo já foi servido.”
“Estive… a tomar ar”, disse ela, a voz estranha para os seus próprios ouvidos.
Ele anuiu, distraído, absorto no seu mundo.
Nos dias que se seguiram, as marcas no seu corpo foram desvanecendo-se para tons verdes e amarelos. Carlos nunca as viu. Ele nunca via nada. E Helena carregava o seu segredo sujo e glorioso dentro de si, uma chama perversa que finalmente a fazia sentir-se viva. A mãe de família exemplar tinha morrido naquela noite. E a sua alma, finalmente livre, era agora de uma puta. E ela não teria de outra forma.
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