Meu namorado deixou eu foder os amigos dele
Faz um tempo, eu saí com um cara. Era o típico quieto, daqueles que sentam no fundo da sala e passam despercebidos. Pra mim, isso me atraiu no começo. Era tranquilo, não dava trabalho.
Uma noite, fomos a uma festa na casa de um amigo dele. Éramos um grupo de uns oito ou nove. A coisa começou normal, música, umas cervejas. Meu namorado, como sempre, falava pouco, mas dava pra ver que estava feliz do meu lado.
Como a noite foi se alongando e o álcool começou a fazer efeito, alguém teve a ideia de jogar verdade ou desafio. Os típicos desafios bobos no começo. Mas a cada rodada, as coisas iam ficando mais pesadas.
Os amigos, todos homens menos eu, começaram a me lançar olhares e comentários. “E você, o que gostaria que fizessem com você?”, disse um. Outro: “Com essa carinha, você deve ser uma santa na rua e uma diabinha na cama”. Coisas assim.
Eu me sentia um pouco exposta, mas também excitada. Era atenção, e a atenção sempre me ligou. Olhei pro meu namorado, procurando algo nele. Um gesto de posse, de “baixem a bola com a minha mina”. Nada. Só sorria timidamente.
Disse no ouvido dele: “Podemos ir embora se quiser, isso tá ficando chato”. Mas ele apertou minha mão. “Não, qual é, não quero estragar a noite. São brincadeiras, deixa eles”. Fiquei quieta. Por um lado, aliviada de não ter que ir embora. Por outro… estranhamente decepcionada.
A rodada continuou e chegou a vez de um desafio pra ele. Um dos mais faladores, o que tinha me comido com os olhos a noite toda, soltou a bomba entre risadas: “Seu desafio é… você tem que deixar sua namorada lamber o pau de cada um de nós aqui!”
Cascatas de risada geral. Era uma piada óbvia, pesada, de bêbados. Todos riram. Eu esperei. Esperei que meu namorado se levantasse, que dissesse “qual é o problema de vocês, para com isso”, que me tirasse dali. Algo.
Mas não. Ele ficou sentado. Corado, desconfortável, mas em silêncio. Nem um “não, isso não”. O silêncio dele pesou mais que todas as risadas. Meu sangue ferveu. Sério? Nem pra me defender?
O que propôs o desafio, vendo que meu namorado não falava nada, se atreveu mais. “Ei, como ele não fala nada, a gente assume que ele tá de acordo, né?”. Os olhares de todos se cravaram em mim. Havia um desafio ali. E um calor sujo começou a subir do meu estômago.
A decepção e a tesura se misturaram numa decisão instantânea. “Tá bom”, eu disse, com uma voz que não reconheci. Me levantei. Cheguei perto do falador, que agora não ria mais, mas me olhava com os olhos arregalados.
Me ajoelhei na frente dele, no meio do círculo. Sem quebrar o contato visual, desabotoei a calça dele e tirei o pau pra fora. Já estava meio duro. Peguei com a mão e, devagar, passei minha língua da base até a cabeça. Uma lambida longa, molhada, de propósito.
Fez-se um silêncio mortal. Só dava pra ouvir a música de fundo. Podia sentir a tensão no ar, e ver, pelo canto do olho, o rosto do meu namorado. Estava pálido, tremendo, mas os olhos não desviavam.
Não parei aí. Com a outra mão, acenei pro cara do lado, que já estava ajustando o volume na calça. Esfreguei por cima do tecido até que ele mesmo tirou pra fora. E aí já não foi só lamber.
Fui engolindo. Um por um. Cada vez que um se colocava na minha frente, eu abria a boca. Era uma mistura de sabores, de texturas. Sentia nojo e um poder enorme. Me sentia a puta mais foda do mundo, e naquele momento, amava isso.
Os detalhes do que veio depois são um borrão excitado. Lembro de cores, luzes baixas, e meu corpo virando um brinquedo. Num momento, minha calcinha estava de lado, jogada no chão. Me tinham aberta de pernas, com um dedo no cu, um pau me entrando pela frente e eu, com lágrimas nos olhos de tanta intensidade, tentando engolir mais um.
E no meio de todo aquele caos, de gemidos e grunhidos alheios, meu olhar procurava o dele. Meu namorado. Ali sentado, no mesmo lugar, olhando. Não com raiva. Não com tristeza. Com uma fascinação escura, hipnotizada. Percebi que a mão dele estava dentro da própria calça, se mexendo.
O que vem depois é um salto. Semanas depois, um dos caras daquela noite, com quem continuei saindo um tempo, me confessou rindo: “Sabe que seu ex gozou aquela noite? Tava lá sentado, te olhando como se você fosse um deus, e gozou dentro da calça”.
Essa foi a confirmação final. Meu namorado quieto não só me deixou foder outros. Ele gozou me vendo fazer isso.


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