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Pousada dos Prazeres - Parte 2
Conforme combinado, às 19 h certinhas todos se reuniram na Área de Recreação no 3º piso da Pousada. Era possível ver nas fisionomias um certo grau de apreensão e ao mesmo tempo um clima de excitação crescente. Com certeza todos haviam conversado no âmbito dos casais sobre os possíveis encontros que iriam acontecer naquela noite e cada um imaginava, no âmbito de seus pensamentos mais íntimos, o que poderia ocorrer com cada possibilidade de encontro. Isso era ao mesmo tempo excitante e preocupante. Como seria encarar uma relação antiga ou talvez até mais próxima no tempo? Haveria constrangimento? O negócio, pensava a maioria, era viver o encontro e tirar dele o máximo de prazeres.
Assumindo a palavra, Alex agradeceu a aceitação de todos em participar do jogo e o perfeito cumprimento do horário da reunião que ora começava.
– Faremos, agora, começou ele, a apresentação do como será feito o jogo das chaves. Pedimos a atenção de cada um para os detalhes e em caso de dúvidas tentaremos esclarecer e, inclusive, apelar para sugestões de vocês. Nossa intenção é que tudo transcorra sem qualquer problema.
– O objetivo do jogo, prosseguiu ele, como todos devem ter percebido, é que, nessa primeira vez, cada um de vocês possa se encontrar com alguém que não o cônjuge atual. Para isso, existem quatro regras básicas que vocês prometem aceitar e cumprir e uma que fica a critério de cada um ou do casal respeitar:
1ª – Fazer sexo seguro;
2ª – Consentimento mútuo do que vier a ser feito pelo casal no jogo;
3ª – Não fazer sexo com o parceiro de hoje fora do jogo das chaves;
4ª – Não envolvimento emocional no encontro, a fim de evitar problemas futuros;
5ª (critério pessoal ou do casal) – Não divulgar com quem esteve e nem particularidades do encontro.
– Assim, continuou Alex, imaginamos seguir a seguinte sequência de fatos:
1º – Terminada essa reunião inicial, as mulheres retornarão aos seus apartamentos, fecharão a porta e retirarão a chave da fechadura, para que não dificulte a tentativa de abertura da porta por outra chave;
2º – A partir daí vocês terão exatos trinta minutos para tomarem as providências que julgarem necessárias, tais como arrumar o apartamento, tomar banho, trocar de roupa etc.; depois aguardarão o homem que conseguir abrir a porta;
3º – Após a saída das mulheres, o primeiro homem, pela ordem de sorteio (de onde estarei fora para conduzir as ações), tirará uma chave do pote que contém quatro chaves não identificadas dos quatro apartamentos. Como entre elas estará a do próprio apartamento que está ocupando, ele deverá se dirigir de imediato a esse local e verificar se a chave que possui abre a porta. Caso positivo, deverá retornar para deixar a chave e retirar uma das três chaves que ficaram no pote, o que dará certeza que é de outro apartamento. A partir daí, testará a chave nos demais locais até encontrar a porta que abre. O segundo homem do sorteio adotará o mesmo procedimento, escolhendo entre as três chaves restantes do pote. O terceiro, da mesma forma, escolherá entre duas chaves. Finalmente, ficarei com a chave restante. É importante frisar que, assim que entrarem no Ap que a sua chave abriu, deve ser imediatamente ligada a luz vermelha externa, indicando para os outros que o Ap já está ocupado. Vamos ao sorteio. Assim, os homens retirarão as chaves na seguinte ordem: Daniel, Pedro, Lucas e Alex.
– Resta, agora, a definição de quando o jogo acaba. Temos três propostas: 24 h de hoje, 03 h ou 05 h de amanhã. O que vocês acham?
Após algum tempo de discussão, foi definido o final dos encontros para às 5 horas da manhã.
– Para terminar, disse Alex, exatamente naquele horário e para preservar o sigilo, eu começarei a ligar do Ap onde estiver, a cada 5 minutos e de forma aleatória, para as esposas, solicitando que os parceiros sejam liberados e se dirijam de imediato à Sala de Recreação. Os homens permanecerão lá por 20 min para fazerem um desjejum e para que as mulheres reorganizem seus apartamentos. Alguma dúvida?
– Finalmente, concluiu ele, as esposas poderão se retirar e pegar na porta de saída um “kit acompanhante”, contendo roupão, toalha de rosto , escova e pasta de dente descartáveis, um par de sandálias tipo havaiana e um pacote com seis preservativos. Sejam felizes!
Como primeiro na ordem, Daniel escolheu uma chave e, cumprindo a orientação do jogo, foi direto ao Ap A onde estava sua esposa e a chave nem entrou. Aproveitou que estava no 1º Piso e foi ao Ap B de Ana, sabendo que nunca tinha transado com ela e gostaria de confirmar se seria mesma tão fogosa como diziam. A chave entrou, mas não girou. Subiu ao 2º Piso, colocou a chave no Ap C onde estava seu primeiro amor. A chave abriu a porta e ele teve certeza de que seria muito bom voltar aos braços de Sônia, que continuava ostentando um belo corpo e uma bunda inesquecível. Terminou ficando contente.
Pedro, pela ordem, sorteou uma chave, desejando que o encontro fosse com Ana, de quem tirou a virgindade e ensinou tudo sobre sexo. Como estaria ela agora, depois de mais dois casamentos? Por outro lado, também gostaria de abrir o Ap A de Laura, com quem nunca transara. Mas, cumprindo a orientação recebida, foi direto ao Ap C da esposa. Ao ver a luz vermelha acesa e ouvir vozes, viu que sua Sônia já estava acompanhada e, por saber que Daniel fora o único a descer antes dele, sentiu um certo mal-estar ao saber que ele iria transar com sua esposa. Mas, pensou, era do jogo. Foi ao Ap D, de Cora, ao lado, e a chave não funcionou. Faltavam os Ap do 1º Piso. Desceu, na certeza de que seria ótimo abrir qualquer um dos dois. Que viesse qualquer uma. E a chave abriu o Ap A. Ele conheceria a intimidade de Laura, a única mulher do grupo de amigos que ainda não tinha comido e isso lhe deu um enorme tesão. Por outro lado, Laura também tinha pensado nessa situação e gostaria muito de conhecer um novo homem na cama, particularmente depois que passou a controlar sua bipolaridade.
Agora, era a vez de Lucas. Desde que foi falado sobre o jogo das chaves, Lucas tinha uma ambição bem definida. Ter um encontro a sós com Ana e saber por que ela não aceitara o convite para se casarem, pois ela estava apenas no início de uma relação com Alex, o que, na imaginação de Lucas, facilitaria o rompimento e a decisão de Ana de voltar para ele. Era a chance de quem sabe, usando a mão do destino, voltar ao passado recente com Ana, modificando os relacionamentos atuais. E, lógico, também para recordar os bons tempos e, por que não, transar com ela, sempre especial na cama. Desceu para o 2º Piso e viu que a chave que sorteara não abria a porta do Ap da sua atual esposa e, como a luz vermelha estava apagada, deduziu que ela receberia Alex, último homem a sair.
A seguir, observou que a luz do Ap C estava acesa. Tinha, agora 50% de chance de chegar no Ap de Ana. Ao descer as escadas e olhar o corredor do 1º Piso e ver a luz vermelha no Ap A, seu coração disparou. Sim, em breve estaria abrindo a porta do Ap B para ver Ana olho no olho, ao seu alcance. Por parte dela, não tinha conseguido se fixar em ninguém especial para aquela noite, mas tinha um diabinho falando no seu ouvido que seria a grande chance de definir para sempre a situação com Lucas. Ao vê-lo entrar na sala, o filme da vida entre os dois passou rápido na sua cabeça. Sabia que seria complicado e que aquele encontro, se acontecesse, poderia afetar drasticamente sua vida.
Alex, o último, pegou a chave sobrante e não teve muito trabalho, ela abriu suavemente a porta do Ap D e viu Cora. Gostou, pois foi a primeira e única mulher que desvirginara na vida e gostaria de reproduzir a noite de lua-de-mel, sendo muito bom recordar a excelente vivência sexual com ela, conhecendo juntos os caminhos do sexo, pois ele tivera apenas uma única e rápida relação num prostíbulo para saber como era. Cora, desde o início do jogo, não se preocupara muito em saber quem seria seu parceiro. Cada ex-marido tinha coisas de que ela gostava e seria bom repetir qualquer que fosse ele. Gostou de ver Alex. Certamente recordariam da lua-de-mel.
Assim, para o bem ou para o mal, estavam formados os “casais do jogo”: Pedro/Sônia, Lucas/Ana; Daniel/Laura; Alex>
Os encontros
Pedro/Laura (Ap A)
Laura, depois de um eficiente tratamento dos problemas de bipolaridade, voltou a gostar imensamente de sexo e Daniel foi um parceiro perfeito na cama. Sem nunca ter traído os maridos, agora surgia uma oportunidade de voltar a transar com Lucas ou conhecer o comportamento sexual de Pedro ou Alex. Não tinha preferência. Ao ver Pedro entrar na sala, e sabendo da sua fama de “atleta sexual”, teve um arrepio de prazer.
Pedro também gostou. Seria uma nova experiência. Laura tinha um bonito corpo e um sorriso enigmático. Lembrou que nas reuniões com brincadeiras tipo “jogo na verdade sobre sexo”, ela dissera que uma das coisa que mais gostava era de um sexo sem pressa, para que pudesse atingir o orgasmo várias vezes. Olharam-se com certo constrangimento.
– É difícil encarar essa situação, não é, perguntou Laura. Que tal tomarmos uma bebida antes, para quebrarmos o gelo? Tem espumante bem no ponto na geladeira.
– Aceito, respondeu Pedro. Traga para eu abrir, dirigindo-se à mesa onde estavam as taças.
A rolha saiu sem fazer barulho, como manda o figurino, e ele encheu as taças.
– Vamos fazer um brinde, propôs Laura?
Levantaram as taças e cruzaram os braços.
– Que a noite seja cheia de surpresas e prazeres, brindou Pedro.
Com a aproximação dos rostos e pressentindo que o parceiro poderia tentar beijá-la, Laura antecipou-se e deixou claro que não permitiria. Sua boca era apenas do seu marido.
Sentaram-se no sofá para conversar. Nesse ato, como estava de mini saia, metade das coxas apareceram. Laura notou que Pedro as olhava embevecido, imaginando como seria tocar naquelas pernas tão bem feitas. Ao terminarem a garrafa de espumante e sabendo que a parceira ficava logo de pilequinho, como era comum acontecer nas reuniões do grupo de casais, Pedro colocou a mão nos joelho de Laura, aguardando a reação. Como sinal de concordância, ela cruzou novamente as penas, permitindo que a saia subisse mais e mostrasse uma ponta das calcinhas vermelhas. Foi a vez de ele deslizar a mão do joelho para as coxas dela. A pele era macia e quente. Para igualar a situação, Pedro segurou a mão dela e a trouxe para cima do seu pênis, ainda dentro das calças, mas já bem duro. Laura sentiu o tesão subir e resolveu apressar as coisas, dizendo que iria para o quarto trocar de roupa e pediu que ele abrisse outra garrafa de espumante. Ela colocou uma camisola curta, preta e rendada, e uma calcinha “fio dental”. Sentou-se no meio da cama, encostada na guarda, e cruzou a pernas para deixar suas coxas à vista. Ao chegar no quarto, Pedro começou a comê-la pelos olhos. Entregou uma taça para ela e sentou-se ao seu lado, apoiando a mão nas coxas apetitosas. Fizeram novo brinde e a mão de Pedro subiu por entre as coxas, atingindo a vagina, já entreaberta e molhada. Como recompensa pelo prazer, Laura tirou as calcinhas, abriu o fecho das calças do parceiro e o pênis saltou para fora, já totalmente endurecido. Ela sentiu na mão o que em breve estaria dentro dela. Mais uns goles de bebida para ambos e o gelo inicial começou a se converter em brasa. Pedro debruçou-se sobre ela, levantou a camisola e começou a beijar os seios fartos da Laura. Daí baixou para o ventre. Deu um leve toque de língua no umbigo e foi baixando o carinho até atingir a vulva. Laura estremeceu. Será que ele iria fazer sexo oral? Ainda na dúvida se permitiria isso, sentiu a boca quente de Pedro tocar no seu clitóris e começar a sugá-lo. Ela não resistiu e pediu, quase implorando: – “Me chupa”. Foi atendida de imediato.
A língua dele passou a tocar rápida e sucessivamente nos lados do clitóris. Em ritmo cada vez mais acelerado. Laura não aguentou. O efeito da bebida começava a anular a chamada “polícia do cérebro” e a consequência era a perda de qualquer inibição. Ela pediu que ele virasse de posição para que tivesse acesso oral ao pênis. Os dois se despiram por completo e começou um “sessenta e nove” endiabrado entre os dois, até que Laura pediu para ser penetrada. Profundo conhecedor de como dar prazer às mulheres, Pedro se deitou em cima de Laura, fazendo ela levantar os joelhos e abrir as pernas. Passou a fazer massagens com a glande na porta da xota. Os gemidos dela mostravam o prazer que estava sentindo. Depois houve a penetração da cabeça do membro. Ela pediu que entrasse tudo. Ele deu uma rápida estocada como se fosse penetrar. Ela abriu mais as coxas, como que para facilitar, mas ele manteve apenas a cabecinha dentro. Laura não se conteve e elevou rápido os quadris, na tentativa de ser penetrada por completo. Pedro não deixou o cacete entrar. Era demais para ela. Pediu em voz angustiada: – “Por favor, me penetre com tudo!”. Ela estava no ponto. Vagarosamente ele foi enfiando o pênis, que foi sendo engolido pela vagina apertada. Apesar de ter um dote mediano, Pedro sentiu logo que a pressão que ela fazia sobre o pau e o prazer que isso lhe dava iriam apressar a sua gozada. Acelerou os movimentos. Laura suspirou fundo, gemeu de prazer e teve um longo e gostoso orgasmo.
Ele esperou o relaxamento dela e retornou com os movimentos de entrar e sair, para que ela voltasse a ficar excitada. Era a vez de Pedro. Não demorou para encher a camisinha de esperma. Como gostava de fazer com as mulheres, permaneceu com o membro dentro da xota para que Laura mantivesse a excitação, até o tico amolecer por completo. Sentiu que aquele tempo de espera tinha servido para a parceira relaxar bem o corpo. Então, levantou-se e foi ao banheiro para tirar o preservativo e fazer a higiene. Ao voltar agasalhado com o roupão, encontrou Laura vestida com a camisola e deitada de costas. Qual seria a razão daquela posição, pensou ele. Passou na sua cabeça, e gostaria muito que fosse verdade, que ela quisesse fazer sexo anal. Para recomeçar o contato corporal, Pedro deitou-se ao lado dela e iniciou um carinho com as mãos, subindo dos tornozelos para as coxas. Levantou suavemente a camisola na medida em que as mãos iam na direção dos ombros dela. Laura reagiu abrindo as coxas. Agora ele podia observar por completo o corpo dela nu. Tinhas formas bem definidas. A bunda não era grande, mas as nádegas eram arredondadas e lisinhas, com o rego bem visível. Ele se deitou sobre ela e encaixou o pênis, já bem endurecido, no meio da coxas, roçando entre as nádegas. Laura suspirou forte. Pedro falou bem baixinho no seu ouvido:
– Você gostaria de fazer sexo anal? Eu adoro, mas conforme prometemos fazer no jogo, sempre deve haver consentimento entre as partes, não é?
– Sim, eu curto um anal, disse Laura, desde que seja sem pressa e feito com calma, pois sempre sinto alguma dor no início da penetração.
– Deixa comigo, tranquilizou Pedro, eu sei muito bem como fazer e você não sentirá dor.
Para Laura se acostumar à posição, ele deu um abraço forte, para que ela sentisse o pau encostando no ânus. Ela reagiu assustada, pedindo que ele colocasse o preservativo e fosse devagar, conforme tinha pedido.
– Repito disse ele, que sei como fazer. Esta pequena estocada foi apenas para sentir a sua reação. Primeiro quero que você tome a posição de quatro, com a bundinha bem para cima. Depois farei alguns carinhos e quando você estiver bem preparada coloco a camisinha, lubrifico toda a área anal e aí começaremos para valer, sempre obedecendo como você achar melhor. Não tenho pressa nenhuma.
Laura tomou a posição de quatro e Pedro abraçou-a por trás, aproveitando para acariciar os seios e deixar o pênis entre as coxas, movimentando-o de cima para baixo para roçar no ânus, na xota e no clitóris. A sensação para os dois era muito gostosa. O tico estava cada vez mais duro, enquanto a racha umedecia mais. O carinho nos seios, os beijos na nuca e a língua dele nas orelhas de Laura arrepiavam seu corpo. O sem-vergonha, pensou ela, sabia transar. Estava na hora de iniciar a penetração anal. Laura gemeu baixinho e com voz suave disse isso ao parceiro. Pedro ajoelhou-se para colocar a camisinha e depois lubrificou bem a região do ânus, fazendo massagens com os dedos para distender bem o esfíncter anal, o que facilitaria a entrada. Com o pau agora em distensão máxima, ele posicionou a glande bem no meio do orifício anal e deu um ligeiro toque para a companheira sentir que a penetração ia começar, pedindo que ela relaxasse bem.
– Pode entrar, suspirou ela, mas bem devagar.
– Deixa comigo, respondeu ele. Sei que é esse o momento da dor, irei entrar aos poucos.
Uma pequena força e a cabeça do pau penetrou.
– Está doendo? Pedro perguntou preocupado. Avisa sempre que sentir algum incômodo.
– Não. Continua assim, bem devagarinho, respondeu ela. Acho que vou suportar bem.
Outro pequeno tranco e o tico avançou para dentro. Sempre esperando a reação da parceira, Pedro foi enfiando até sentir que estava tudo lá dentro e ficou contente porque Laura tinha sido penetrada por completo, sem nenhuma queixa. Agora era uma questão de começar a movimentar o pau, inicialmente em tacadas suaves, até ela se acostumar com o membro lá dentro. Foi o que fez. A sensação era de que tudo nela se alargava, favorecendo os movimentos. Usando sua experiência, Pedro sabia que poderia esperar que ela pedisse para ele entrar cada vez mais rápido até gozar, quando chegaria a vez dele. A surpresa é que ela teve um orgasmo muito rápido e depois mais um. Isso excitou tanto o parceiro que foi a vez de ele acelerar e descarregar mais uma boa porção de esperma. Pela experiência de sexo anal, Pedro sabia que deveria tirar logo o pau de dentro e ir direto para o banheiro. Foi o que fez.
Tomou uma bela ducha e se sentiu pronto para outra. Depois foi a vez de Laura ir para o banho e se recuperar do esforço feito. Sabendo que voltariam para a cama, mas trajados de roupão e de camisola, os dois foram se sentar no sofá da sala para abrirem mais uma garrafa de espumante e comerem os salgadinhos que ela havia preparado. Agora se sentiam completamente à vontade e desinibidos. A terceira transa aconteceu de forma mais tranquila, pois já se conheciam em detalhes e sabiam o que queriam. Pedro insistiu que ela voltasse a fazer um boquete, pois ela havia feito de um jeito especial, dando mamadas profundas. Com mais álcool no cérebro do que antes, Laura começou a chupar direto, sem camisinha, fazendo com que a cabeça do pau atingisse sua garganta, proporcionando a Pedro um prazer incrível. Ainda consciente de si, Pedro alertou-a que se ela continuasse mamando daquela forma, ele não poderia garantir que não fosse gozar dentro da boca. Laura parecia obcecada, querendo exatamente isso, aumentando a profundidade que o cacete entrava até sua garganta. E não deu outra, sem poder mais se segurar, Pedro lançou um jato de porra diretamente em cima da língua dela. Laura continuou chupando até a última gota, para delícia dele. De repente Laura pareceu acordar e ter noção do que tinha feito.
– Oh, meu Deus! O que fui fazer? Você me deixou louca. Não sei o que vai passar a pensar de mim, disse Laura envergonhada.
– Não, minha cara amiga. Continuarei tendo admiração por você, pois sei que foi levada a isso pelo tesão da situação que estamos vivendo no momento e pela bebida que tomamos que retirou os nossos freios. Pode ficar tranquila. Acho que foi gostoso para nós dois e, por mim, ninguém nunca saberá o que houve.
Agradecendo essas palavras, os dois sabiam que a relação sexual terminava ali. Tomaram banho, vestiram-se e esperaram o término do jogo, marcado para alguns minutos depois.
Lucas/Ana (Ap B)
Ao ver a porta abrindo e Lucas pedindo licença para entrar, Ana pediu que ele se sentasse no sofá da sala e iniciou um diálogo bastante difícil, pois trazia o passado de volta e a necessidade de não deixar mais assuntos por resolver.
– Puxa, então você conseguiu sortear logo a chave do meu apartamento?
– Pois é, era a única que me interessava para permitir a chance de conversarmos sobre fatos acontecidos há não muito tempo e resolvermos uma situação ainda pendente. Concorda?
– De uma certa forma, sim. Você sabe que estou casada e que amo meu marido, pessoa que admiro pela sua inteligência, pela sensação de proteção que me proporciona, pela forma carinhosa e amorosa com que me trata em todas as ocasiões e situações, nunca se recusando a estar comigo e a fazer tudo por mim. Bem diferente do que acontecia entre nós, alternando momentos de intensa felicidade com períodos de separação muito sofrida.
– Eu sei, mas acho que desde há algum tempo, quando tentei a nossa reaproximação, você usou esses argumentos como barreira para impedir que a nossa união voltasse a acontecer, mesmo tendo certeza de que o seu desejo também era o mesmo meu. Acreditava e continuo acreditando que o intenso amor que você dizia sentir por mim não poderia desaparecer em prazo tão curto e sem um motivo realmente forte.
– Então por que, desde a nossa separação você passou a viver com outra mulher, que você me disse ser sua companheira e sócia?
– Bem, era uma forma de, quem sabe, eu me vingar de você?
– Por que vingança? Que mal que fiz a você?
– Não sei. Talvez pela sua maneira impulsiva de ser, reagindo com decisões apressadas, sem aceitar diálogo e explicações. Por sentir muita saudade sua, com o passar do tempo descobri que você era a mulher da minha vida. Resolvi, então, mandar mensagem a você, incluindo uma música que dizia muito sobre nós, na tentativa de saber como você reagiria a uma proposta de reconciliação. Soube então que você estava começando um novo relacionamento e eu tinha que apressar o nosso reencontro.
– Sim, lembro disso. Não entendi bem o significado da música, pois não lembrava de nada que a relacionasse a nós. Realmente, estava no início do relacionamento com o Alex, sem ter ainda completa certeza do que iria acontecer.
– Eu percebi isso e resolvi falar por telefone para ouvir sua voz e transmitir minha proposta de reconciliação. Lembra que disse a você que já havia comprado até os móveis para nos casarmos efetivamente e vivermos juntos, evitando para sempre aquela forma de constantes separações? O fato é que estava decidido a ficar com você para sempre e encerrar o caso com aquela mulher. A sua negativa foi um momento muito triste e a minha reação, pela qual peço desculpas, foi de destratar você e o nosso passado, o que tornou difícil qualquer reaproximação. Por isso, estou fazendo a minha última tentativa.
– Verdade. Após eu não aceitar a reaproximação, você disse coisas que me magoaram muito e cortaram qualquer chance de voltarmos ao antigo relacionamento. Além disso, só intenções não apagariam o quanto sofri com suas ausências constantes e com a forma grosseira com que você muitas vezes se dirigiu a mim, como se quisesse diminuir o meu valor e desprezasse minha luta quase sozinha para realizar meus sonhos.
– Então, entre nós não há a menor chance de unirmos as nossas vidas para sempre, nos separando dos atuais parceiros?
– Decididamente, não!
Esse diálogo inicial foi duro e pesado. As feridas estavam abertas e sangravam. Mas Lucas achava que ainda tinha uma arma na mão. Uma coisa que os dois sempre tinham curtido em grande escala, nas mais variadas situações e nas formas mais diferentes e até engraçadas e desafiadoras, a qualquer hora do dia ou da noite, era o sexo. Como ela e o marido tinham proposto o “jogo das chaves”, Ana não poderia fugir do objetivo do jogo e deveria transar com ele. Quem sabe ela voltaria atrás na sua decisão? O diálogo prosseguiu.
– Bem, Ana, você sabe qual a regra do jogo do qual estamos participando e que todos os casais aceitaram participar?
– Sim, e sabia que também corria o risco do parceiro ser você. Mas uma das regras do jogo que aceitamos foi que para o sexo sempre deveria haver consentimento entre as partes.
– Concordo, mas entendi que haveria o sexo e o consentimento seria apenas quanto às formas e detalhes do relacionamento sexual a ser feito. Portanto, gostaria imensamente que, mesmo que pela última vez, você fosse novamente minha, do jeito que você quiser.
Surpreendida pelas palavras do ex-marido, Ana tinha que concordar que Lucas tinha razão. Se ela havia inventado o jogo, devia ter previsto o que estava acontecendo. Como fazer? Por ser mulher de palavra, devia aceitar o sexo. Mas como encarar seu marido Alex depois? Além disso, por não dominar as reações instintivas de seu corpo diante da possibilidade de fazer sexo, sentiu uma das narinas se fechando, como sempre acontecia em ocasiões como essa. E, pior, veio na sua lembrança como era bom o sexo com Lucas, sempre criativo e surpreendente, bem diferente do sexo com Alex, gostoso, mas sem muita criatividade.
– Tudo bem, Lucas. Concordo que devemos fazer sexo. Acredito, no entanto, que não conseguirei ser a Ana que você conheceu. Por isso, gostaria de beber o licor que você sabe que sempre tenho aqui em casa e que me libera a cabeça rapidamente. Aceita?
– Claro, Ana. Traga a licoreira e os copos aqui para a sala e vamos beber e recordar os bons momento que vivemos.
Ainda dominando os seus sentimentos, Ana sabia que Lucas iria usar tal estratégia para tocar em suas emoções e usaria de toda a sua argúcia em busca do seu intento inicial. Começaram a beber, com ele levantando um brinde em homenagem a tudo de bom que acontecera entre eles num passado não muito distante. Falaram sobre seus filhos. Recordaram situações engraçadas de que participaram. Discutiram conflitos mal resolvidos. Relembraram como o sexo entre eles era excelente. Enfim, à medida que o licor fazia efeito e o passado era recordado, o tom antes agressivo dos diálogos passou a ser mais suave e mais propício ao que Lucas desejava, isto é, tocar nos sentimentos afetivos de Ana.
O êxito dessa estratégia foi grande. Com os pensamentos meio embaraçados pelo efeito do álcool e sentindo no corpo sinais claros de que desejava fazer sexo, chegou o momento em que Ana levantou ainda meio zonza e foi direto ao quarto para se deitar.
– Estou indo dormir, disse ela. Se quiser, faça do jeito que você sempre fez, mas não esqueça de usar preservativo, pois não sei quais são suas malandragens com outras mulheres.
– Tudo bem, respondeu Lucas. Vou tomar banho e esperarei você dormir. Então…
Ele fez tudo bem devagar. Ao chegar próximo à cama, ouviu o ressonar dela e teve certeza de que Ana, como bem conhecia, já estava dormindo. Cheio de tesão por saber que dentro em pouco estaria possuindo a mulher que amava, sentou-se cuidadosamente e colocou o preservativo no pênis já bem ereto. Sabia que Ana tinha uma capacidade incrível de se auto lubrificar, sem precisar de nenhum produto. Como ela estava de costas, ele se deitou por trás, apertou-a e sentiu o corpo quente dela encostar-se ao seu. Deu uma roçada com a boca no pescoço de Ana. Queria que ela sentisse a presença dele, mas sem despertar por completo. Acariciou-a pelo corpo todo até chegar à bunda e esperar que ela abrisse ligeiramente as coxas, deixando um espaço para o tico entrar. Sabia que ela adorava ser penetrada “de ladinho” como costumava dizer. Ana, ainda que meio inconsciente, assim procedeu. Lucas, agora com o pau totalmente duro, colocou-o entre as pernas dela e forçou um pouquinho até atingir os grandes lábios da vagina, lubrificados e prontos para a penetração. Ana continuava a mesma. Uma rápida estocada, e o pênis entrou por completo. Ela acordou de vez, sentindo a pele arrepiada e uma sensação de prazer enorme. Como nos velhos tempos. Agora ela não queria pensar mais em nada, nem na estranheza da situação. O sexo assumiu todo o seu ser. Queria mais. Bastou que Lucas fizesse uns rápidos movimentos e ela teve seu primeiro e gostoso orgasmo. E ele sabia como conduzi-la. Tirou o tico de dentro e deitou-se de costas. De imediato ela se sentou no pênis até senti-lo enterrado por completo e começou a cavalgar. Gemendo e dizendo palavras sem nexo, de novo gozou uma, duas vezes. Sem dar fôlego ao parceiro, tomou a posição de quatro e foi comida por trás. Gozou mais uma, duas, três vezes. O casal sabia que a última posição, para ele “viajar”, como Ana definia a gozada dele, era a entrada pela frente. Ela se deitou de costas, levantou os joelhos e abriu as pernas. Ao ser penetrada e sentir que estava a ponto de ter um orgasmo, Ana começou a dizer palavras carinhosas e indecentes para que Lucas finalmente gozasse. O que não custou a acontecer. Cansados, os dois deitaram lado a lado. Começava a volta à realidade.
Assim que o corpo esfriou, a mente de Ana retornou ao normal. Tinha feito sexo da melhor maneira. Gozara várias vezes e dera prazer ao parceiro. Achou que tinha ido longe demais. Pediu, então, que Lucas fosse ao banheiro fazer a higiene e depois que ficasse na sala até ser chamado por término do jogo, enquanto ela retornaria ao quarto após o banho. Pediu também que ele esquecesse aquela transa e que nunca mais tocasse no assunto de reaproximação dos dois. Lucas obedeceu. Ana voltou a dormir, de certa forma contente pelo sexo que fizera e muito feliz pelo término de sua história com Lucas.
Daniel/Sônia (Ap C)
Enquanto aguardava o homem que iria encontrá-la, Sônia começou a pensar em quem seria seu preferido. Gostaria muito que fosse Daniel, afinal ele acreditara nela e a tirara da prostituição, sendo seu primeiro marido e pai de seu único filho. Por outro lado, se fosse Alex, seu segundo marido, ela também gostaria, por ser pessoa séria e discreta. E que tal se fosse Lucas, com quem simpatizava muito e nunca transara. Como seria ele na cama?
A chave girou e a porta se abriu. Era Daniel. O sorriso foi duplo, mostrando que os dois haviam gostado da sorte. Deram-se um demorado abraço. Sônia continuava uma mulher bonita e com um belo corpo.
Diferente das reuniões normais entre os casais, quando o papo era mais voltado para o dia a dia, agora eles poderiam falar abertamente sobre a vida que tiveram juntos e dos problemas que os levaram à separação.
– Pois é, disse Daniel, lembro-me perfeitamente bem do dia que estava sentindo uma solidão tão grande que resolvi procurar a página de acompanhantes de um jornal e escolhi no acaso uma mulher para fazer um programa. Marquei para o dia seguinte e foi assim que conheci você. Muito mais do que uma prostituta para uma transa rápida, encontrei um ser humano. Que ouviu minha mágoas, contou os seus problemas pessoais e, mesmo sem me conhecer, abriu seu coração. Não foi assim?
– Também me lembro muito bem. Diferente dos clientes normais, vi sua angústia e ouvi seus problemas. Aquilo me enterneceu e senti que também poderia me abrir e contar os dramas que estava vivendo. As inúmeras vezes que você voltou fez nascer entre nós, mais do que o atendimento às suas necessidades sexuais, uma amizade e a confiança para conversarmos sobre qualquer assunto.
– Isso! Foi assim que decidi que poderíamos viver juntos. No início foi difícil para mim superar os preconceitos contra as prostitutas e aquele desconforto de pensar que você já tinha pertencido a tantos homens. Mas você ajudou muito, mostrando ser uma mulher totalmente confiável. O problema é que não consegui superar a época da gravidez, quando o seu apego por mim diminui muito. Piorando depois do parto, quando você passou a dar atenção quase absoluta ao nosso filho.
– Acho que passei um pouco dos limites, mas você também levou mais a sério do que devia.
– Bem, chega de recordações. Como você acha que devemos proceder nessa situação tão diferente? Você continua linda de corpo, mas a perfeição da sua bunda, só olhando.
– De fato envelheci e não sou exatamente aquela mocinha que você conheceu. Agora, cabe a você avaliar o que o tempo fez comigo. Que tal um espumante bem geladinho como aqueles que costumávamos beber para aquecer o sexo? Serviria para quebrar o constrangimento de voltarmos por algumas horas ao passado e esquecer um pouco dos nossos parceiros atuais. Aceita?
– Sim, vamos brindar ao que tivemos e vivemos de bom no passado.
Daniel e Sônia sempre foram muito fracos para o álcool. Assim, depois de algumas taças os dois foram se aproximando no sofá, houve um abraço muito apertado e as mãos dele voltaram a tocar naquelas coxas deliciosas e a passear para cima, até chegar na gruta do amor. Azar do presente. O passado começava a tomar conta do casal. Como costumavam fazer, Sônia encheu a boca de espumante e Daniel foi beber nos seus lábios. Mesmo sabendo que ela não gostava de beijar, ele tentou aproveitar o toque dos lábios para roubar um beijo. Ela não permitiu. Tudo bem, sempre fora assim mesmo. Os dois estavam excitados pelo contato dos corpos, pela ação da bebida e pela certeza de que iriam transar.
Sônia levantou do sofá e pediu que ele esperasse um pouco que ela iria para o quarto colocar uma lingerie e esperá-lo na cama. Nem precisou ela chamar e Daniel foi matar a curiosidade de como ela estaria na intimidade. Abraçou-a para sentir seu corpo. Tinha engordado um pouco, mas mantinha as linhas bem definidas e as coxas totalmente à mostra eram um convite ao prazer. Seu pênis, de bom tamanho e totalmente duro, encostou no ventre de Sônia. Ela abriu um pouco as coxas e deixou que o membro deslizasse para baixo e ficasse aninhado entre suas pernas. Começaram as massagens manuais ao longo dos corpos, como se quisessem recordar das partes mais sensíveis do outro. O tesão foi aumentando. Um leve empurrão em Sônia e os dois se deitaram. Daniel tinha saudades dos seios dela. De mamar como se fosse um bezerrinho. Levantou a lingerie e passou a sugar cada seio, sentindo a maciez dos peitos, tendo vontade que vertesse leitinho. Depois, foi baixando a língua até atingir a vagina. Apesar do pedido de Sônia para não fazer aquilo, Daniel não resistiu e caiu de boca para voltar a sentir o cheiro e o gosto de uma xota que já fora sua. Ela deixou. Continuava tudo como ele conhecera. Pediu, então, que ela fizesse sexo oral. Sônia respondeu que poderia, desde que ele colocasse preservativo. Ele brincou, dizendo que ela é que era perita em colocar camisinha. Enquanto ela abria o pacote de preservativo, ele aproveitou e foi buscar mais uma garrafa de espumante para manter a excitação a pleno. Graças à prática como garota de programa, Sônia colocou a camisinha em Daniel em poucos segundos. Ele se deitou em cima dela com o corpo em sentido inverso. Agora era só posicionarem a boca no órgão genital do outro e começarem a mamar, num movimento que deixava Daniel em estado de puro tesão, fazendo força para não gozar. E ela sabia como chupar e masturbar simultaneamente, pois um dos primeiros segredos que aprendera como prostituta era de usar o boquete para deixar o cliente pronto para penetrar e gozar rapidamente, liberando-a para novos programas. E assim foi. Agora frente a frente, houve a penetração e a gozada dele foi quase imediata. Para descansarem, ficaram um bom tempo conversando sobre o passado. Depois, fizeram o que sempre acontecia antes. Ele foi fazer a higiene no banheiro e depois foi a vez de Sônia tomar um banho quentíssimo, sabendo o que viria em seguida. Ele já a esperava na cama com o preservativo colocado. Daniel adorava comê-la por trás e sentir o calor que emanava da sua bunda. A segunda trepada aconteceu. Como sempre acontecia, bem demorada. A gozada foi incrível.
Terminado o encontro sexual, os dois retornaram à sala para aguardarem o final do jogo.
Alex/Cora (Ap D)
Por estar no primeiro apartamento em que os homens tentariam abrir a porta, Cora imaginou a ordem em que eles fariam as tentativas. Como Daniel era o primeiro, poderia ser ele o parceiro daquela noite. Seria interessante, pois não o conhecia na cama. Mas ele tentou e a porta não abriu. Seguiu-se Pedro, seu segundo marido e terrível na cama. Até que gostaria que fosse ele. Mas, de novo, ouviu a chave entrar na fechadura e a porta não abriu. O terceiro era Lucas, seu marido atual, sabendo que se a porta abrisse ele deveria voltar para sortear outra chave. Foi o que aconteceu. Então restava Alex, seu primeiro marido. Quando ele girou a chave os dois sabiam que formariam o casal do jogo. Ao cruzarem o olhar, pareceu que o tempo voltava muitos anos atrás, sem haver constrangimento entre ambos.
– Que bom, Cora, disse ele. Vamos tentar relembrar a nossa já distante noite de núpcias, quando estávamos cheios de dúvidas sobre como as coisas iriam acontecer, não foi?
– Também gostei que fosse você. Aprendemos juntos a fazer sexo e a conviver da melhor maneira na cama. Não terei remorsos diante do meu marido de me entregar a você.
Deram-se um grande e afetuoso abraço. Sentaram-se no sofá e começaram a recordar da longa viagem que fizeram para a cidade da lua de mel. Até então, pelo rigor da família, eles nunca haviam passado dos carinhos como dar as mãos e beijar. No ônibus, numa viagem noturna, pela primeira vez sozinhos, começaram a desvendar partes desconhecidas de seus corpos, como seios, coxas, pênis, vagina e manipulação dos órgãos sexuais. Ao chegarem ao hotel, no final da manhã, estavam tão empolgados que largaram as malas e foram direto para o sofá da sala de estar.
– Lembra, perguntou Alex, que eu estava com tanto tesão que tentei ir “direto ao assunto”?
– Claro, disse Cora. Eu não sabia nem o que deveria fazer e nem como facilitar as coisas para você. Lembro que, muito envergonhada, tirei as calcinhas, achando que resolveria. Senti o seu tico duro no meio das minhas coxas e a força que você fazia para empurrá-lo para dentro de mim.
– Isso. E ele não entrou. Fiz outras tentativas, mas não deram resultado. Você continuava virgem. Aí lembrei que deveríamos tomar banho depois da longa viagem e permitir que você colocasse a tradicional “camisola do dia” e eu o não menos tradicional pijama.
– A sua ideia foi ótima. Lembro-me que tomei o banho pensando em como seria a sequência. Relaxei bem e senti que todo o meu corpo queria ser teu. Fui para a cama esperar que você voltasse do banho. Tudo era curiosidade.
– E ali estávamos nós, relembrou Alex, em cima da cama, corpos muito próximos, respiração acelerada. Nos abraçamos e nos acariciamos como nunca tínhamos feito.
– Verdade. De repente, ficamos nus, pela primeira vez vendo o corpo do outro por inteiro. Fomos nos tocando. Segurei seu pênis duro como madeira — e entendi então por que o membro era chamado de pau — e fiquei imaginando como aquilo tudo entraria em mim.
– Vamos reproduzir aquele momento? Pediu Alex.
Como resposta Cora se levantou do sofá, segurou a mão dele e se dirigiram para o quarto.
Abraçaram-se e foram se despindo. Ela mantinha o corpo muito bem feito, apesar de mais gordo, e seios pequenos e durinhos que ele tinha mamado durante tantos anos. Agora nus, foram acariciando o corpo um do outro. Alex começou a sugar um peito enquanto acariciava o outro com a mão. Cora desceu os carinhos até chegar no pênis, que continuava grosso como antes. Assim, ficaram curtindo as lembranças por um bom tempo. Até que ele a convidou para se deitar. Tinha chegado a hora de ela lembrar o inesquecível momento em que perdera a virgindade.
– Você recorda, disse Alex, que nem pensamos em fazer sexo oral?
– Sim, respondeu Cora, até porque nem saberia como proceder. Levamos algum tempo até aprendermos juntos o bê-á-bá do sexo.
– E, lembrou Alex, naquele momento o fundamental era transformar você em mulher.
Ao dizer isso, ele já estava deitado em cima dela, pênis direcionado para a xota. Ela abriu um pouco as coxas e houve a penetração suave e direta. Cora sentiu como se sua vagina estivesse totalmente preenchida. Alex lembrou, brincando, que ela continuava “agasalhando o pinto” de forma maravilhosa. Como os dois eram calmos para o sexo, ficaram um largo tempo sentindo o contato entre seus órgãos genitais. Cora continuava sem fazer escândalo verbal e apenas suspirava profundamente mostrando seus orgasmos. Até que a gozada dos dois se realizou por completo. Interessante que nenhum dos dois lembrou que Alex esquecera de colocar o preservativo e o contato sexual se dera por completo. Foi Cora que, ao sentir o pênis saindo de dentro dela, verificou que a transa tinha sido ao vivo e em cores. Por conhecer Alex, não se preocupou muito. Ele era fiel e sério. Podia confiar. Cansados, foram para o banheiro e tomaram banho juntos.
Voltaram para a cama. Em termos de sexo, havia uma coisa que eles gostavam muito de fazer de vez em quando e eles sabiam disso. Seguiram a sequência das ações sem precisar combinar nada. Ela deitou e ele começou a beijar os seus pés, subindo com os carinhos até chegar na xota. Cora sentiu um arrepio quando a língua dele tocou sua xota. Foi como se tivesse levado um choque. Adorava um sexo oral e ele sabia como fazer. Depois foi sua vez de retribuir. Alex se deitou e ela matou a saudade daquele membro robusto dentro da boca. A próxima etapa foi ele colocar o preservativo e ela se deitar de barriga para baixo, bundinha levantada. Em plena sintonia dos corpos, ele começou a beijar a nuca de Cora, depois foi dando lambidas ao longo da coluna até chegar às nádegas. Ela deu uma leve rebolada, que era o antigo código dela para dizer que estava pronto para o sexo anal. A pontaria de Alex continuava perfeita. Sem muita força, a glande entrou ânus adentro. Ela deu um suspiro de prazer por começar a matar a saudade do que gostava tanto, à medida que o membro grande e grosso de Alex lhe penetrava. Ele sabia como fazer. Ora eram movimentos rápidos. Depois deixava lá dentro para que Cora apertasse bem o nervo anal, prendendo o pau. Seguia-se estocadas que a faziam gemer alto. E o ciclo voltava a se repetir. Com outros homens ela não conseguia o mesmo prazer.
Levaram um bom tempo nesse jogo até que, como nos velhos tempos, gozaram juntos.
Como Alex tinha que se deslocar para a Área de Recreação para informar os homens sobre o término do jogo e a ordem de retorno, ele tomou um banho rápido.
Game Over
Como Alex era muito pontual em tudo que fazia, despediu-se de Cora, agradecendo os momentos maravilhosos que ele tinha passado com ela, e foi para a Área de Recreação. Exatamente às cinco horas da manhã ligou para Laura, informando que o jogo terminara e que o parceiro deveria se deslocar para a Área de Recreação. O mesmo aconteceu com as demais mulheres a cada 5 minutos. Quando juntos, foi servido o desjejum. Enquanto consumiam, os quatro homens permaneceram sem trocar palavras, como que constrangidos por terem acabado de transar com a mulher de um dos amigos. Mas, dois deles, sabiam com quem a esposa transara. Pedro sabia que o parceiro de Sônia tinha sido Daniel, pois ele fora o primeiro homem a descer e quando foi a vez dele, viu que o Ap de Sônia já estava com a luz vermelha acesa. O outro foi Lucas, pois quando desceu o Ap dele estava com a luz vermelha apagada e só faltava Alex para descer. Mas na cabeça dos demais havia apenas dúvidas. Teriam coragem de comentar com as esposas com quem tinham passado as últimas horas e o que havia acontecido? E de perguntar a elas com quem tinham transado e o que tinham feito? Certamente, as próximas noites seriam bastante complicadas para os casais. Teria havido apenas um mero jogo?
No correr do domingo os casais foram deixando a Pousada dos Prazeres, com Alex e Ana agradecendo a estada de todos e deixando no ar a possibilidade de outro encontro. Aconteceria?
Uma resposta
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