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Tesão nos meu genro (parte 2)
Alguns dias se passaram. A vida parecia ter voltado à normalidade… ao menos, na superfície. Porque, dentro de mim, aquele fogo absurdo… não se apagou. Apenas se escondeu. Ficou lá, quieto… feito brasa viva, esperando só um sopro, só uma faísca, pra incendiar tudo de novo.
E o sopro não demorou a chegar. Foi quando André surgiu com a ideia: — “O pessoal tá combinando um fim de semana no sítio… piscina, sossego, cervejinha… vamo?”
Tentei soar natural, segurar qualquer reação que pudesse me trair: — “Quem vai?” — perguntei, disfarçando a pontada no peito.
— “Ah, nós, Ale, Bella, Renata e o Roberto…”
Meu corpo inteiro reagiu só de ouvir o nome dele. Ale. Meu genro. Meu erro não cometido… ou talvez só adiado. E, agora, além dele, ainda tinha mais gente. Bella, minha filha, esposa dele. Renata, a caçula, cheia de energia, sempre radiante. E Roberto… o namorado dela. Negro, alto, magro, aqueles dreads longos, sorriso fácil… e aquele jeito largado, seguro, que mistura charme e perigo na medida certa.
A viagem até o sítio foi longa… mas muito mais longos foram os pensamentos que me atravessavam, me torturando o caminho inteiro. A tesão me tomava por inteira. Medo, desejo, curiosidade, excitação… tudo misturado. E a pergunta ecoando como um martelo na minha cabeça: “Será que… eu vou conseguir me controlar dessa vez?”
Quando chegamos, a cena era de paz, quase inocente. O sítio aconchegante, piscina azul, churrasqueira, redes balançando na varanda, natureza cercando tudo. Mas bastou um olhar pra ele… Ale estava na churrasqueira, sem camisa, mexendo nas carnes. Os braços tatuados, o peito largo, aquele corpo que não era trincado, mas… meu Deus… era tão másculo. Tão real. Tão absurdamente irresistível.
Quando ele virou, secou as mãos na bermuda e me lançou aquele sorriso torto, carregado de malícia disfarçada de brincadeira: — “E aí, sogrinha… tava com saudade?”
Naquele segundo, eu soube. A brasa acendeu. O fogo voltou. E voltou com fome.
Mas agora… não estávamos sozinhos. E, de algum jeito, isso tornava tudo ainda mais perigoso… e mais excitante.
No quarto, tentei me recompor. “É só um fim de semana em família, Elaine… controla esse fogo”, eu repetia pra mim mesma. Vesti meu biquíni branco — simples, básico, aquele que nunca tinha me causado problema antes. Só que eu não lembrava que, molhado… ele se tornava praticamente transparente. Peguei o short jeans, bem curtinho, só pra não ficar tão exposta, ajeitei os cabelos, respirei fundo, olhei no espelho… e fui.
André entrou no quarto sorrindo, cheio de energia: — “Bora pra piscina, mulher!” — e antes que eu respondesse qualquer coisa, me pegou no colo e, sem dó, me jogou direto na água.
O som do splash ecoou junto das risadas. A água gelada me arrancou dos pensamentos, e ri, jogando água nele: — “Seu maluco!” — falei, fingindo indignação.
Ele subiu, pegou uma toalha, e logo chamou Bella e Renata: — “Vamo buscar as carnes e umas bebidas. Ale, Roberto, cês ficam aí organizando as coisas.”
E foi aí… que percebi. Agora… éramos só nós três.
Quando subi da piscina, senti o shortinho colando no corpo, completamente encharcado. Desabotoei pra tirar… e foi aí que percebi o biquíni. Meu coração quase parou. A parte de cima, completamente molhada, tinha se transformado num pano transparente grudado nos meus seios. Meus bicos, duros, desenhados. O tecido não escondia absolutamente nada.
Olhei pra baixo, desesperada… e, no mesmo segundo, olhei pra frente. Ale, perto da churrasqueira, segurando uma faca, olhava… tentava disfarçar, mordia o lábio… mas os olhos dele não mentiam. E Roberto, encostado na mureta, braços cruzados, desviava… olhava… desviava de novo… e olhava mais uma vez.
O ar ficou denso. Quase palpável.
Tentei, desajeitada, puxar o tecido, cobrir, ajeitar… mas só parecia piorar. Meu rosto queimava. Mas… não era só vergonha. Era algo mais profundo. Mais proibido.
Roberto pigarreou, fingiu olhar pro horizonte, passou a mão pelos dreads… e sorria, quase sem querer, no canto da boca. Ale me olhava de um jeito que… Deus… aquele olhar dizia tudo. Eu sabia. E ele sabia. Não tinha mais volta.
Foi então que ele soltou, daquele jeito todo malandro: — “Sogrinha… bora dar um rolê na trilha? Cê conhece pouco aqui, né?”
— “Bora… te mostramos umas cachoeiras, uns cantinhos legais…” — completou Roberto, sorrindo daquele jeito preguiçoso, que parecia convite pra tudo… menos pra dizer não.
Hesitei… talvez por vergonha. Ou talvez… porque sabia exatamente onde aquilo podia dar. Peguei meus óculos escuros — mais pra esconder meus olhos famintos do que do sol — ajeitei o short colado no corpo ainda molhado… e fui. Fui atrás deles.
O cheiro do mato, o som dos pássaros, a brisa fresca… tudo contrastava com o caos que era meu corpo por dentro. Ale, andando na frente, aquele jeito relaxado, os braços tatuados, o short meio frouxo, balançando… e, inevitavelmente, o volume. Aquilo parecia ter vida própria.
E Roberto… mais atrás, me acompanhando, aquele jeito largado, as mãos no bolso, os dreads balançando… e, claro, aquele volume absurdo, que o short não conseguia disfarçar nem se quisesse.
Foi aí que Ale, quase como quem não quer nada, tirou do bolso um baseado já meio pronto. Acendeu, tragou, passou pro Roberto. E então, Roberto olhou pra mim, me estendendo, com aquele sorriso safado: — “Relaxa, dona Elaine… isso fica só entre a gente. Segredinho nosso.”
— “É… só pra relaxar, sogrinha…” — completou Ale, piscando, daquele jeito que fazia minhas pernas quase falharem.
E eu aceitei. Nem sei como. Talvez porque… no fundo, eu não queria mais fingir controle nenhum. Traguei. Ri de mim mesma quando engasguei leve… e logo senti o corpo mais leve, a cabeça mais… solta. Tudo parecia mais colorido, mais bonito… mais… excitante.
E foi aí que percebi… o quanto o óculos escuro era meu aliado. Atrás dele… meus olhos podiam viajar. Podiam observar. E… Deus… como observaram.
Meu olhar corria sem controle. Descia pelos braços fortes de Ale, pelo peitoral largo, pelo abdômen que, mesmo sem ser trincado, era deliciosamente masculino. E, claro… pro volume no short dele. Pesado. Solto. Marcado.
Desviei… só pra dar de cara com Roberto, que agora andava ao meu lado. Alto. Esbelto. Aqueles dreads, aquele sorriso de canto… e aquele volume. Grosso. Longo. Pesado. Cada movimento dele parecia fazer aquilo balançar, se ajustar, denunciar o tamanho do perigo.
E, meu Deus… só de pensar, meu corpo inteiro respondeu. Um arrepio subiu pela espinha, enquanto lá embaixo… algo começou a pulsar. Latejar. Uma pressão deliciosa que só crescia.
O baseado passava… e junto com ele, minha vergonha sumia. A cada risada, a cada cruzar de olhares, a cada segundo perto dos dois… eu já não fazia ideia de quem, naquele momento… me deixava mais acesa.
O som do carro chegando quebrou aquele clima como um estalo seco. — “Vish… corre!” — ouvi a voz do Ale bem atrás de mim, junto do aperto repentino na minha cintura, firme, quente, que fez meu corpo inteiro arrepiar. — “Bora, bora!” — Roberto puxou minha mão, praticamente me arrastando de volta pela trilha. Eu tentava acompanhar, tropeçando nas próprias pernas, meio rindo, meio ofegante… com o corpo leve, quente… e a cabeça completamente flutuando entre a realidade e aquele desejo absurdo que parecia me dominar inteira.
Quando chegamos na área da piscina, parecia que tudo tinha mudado. De repente, era como se a trilha tivesse virado filme de sessão da tarde. Ale e Roberto, sem nenhuma cerimônia, arrancaram os shorts, ficando só de sunga… e meu Deus… meu Deus do céu… Aquilo marcava absolutamente tudo. Sem vergonha, sem filtro, sem um pingo de misericórdia.
Eles correram direto pra Bella e Renata, que riam, fingindo escapar, e começou aquela guerra de quem jogava quem na piscina. André descia do carro, rindo, completamente alheio — se ele soubesse… se ele imaginasse…
Aproveitei aquela distração pra tentar respirar, organizar meus pensamentos — ou fingir que sim, né… Fui direto pro banheiro, fechei a porta, me encarei no espelho… e quase não reconheci a mulher que me olhava de volta. Bochechas coradas, boca entreaberta, os olhos… Deus… os olhos denunciavam tudo.
— “Respira, Elaine… respira…” — murmurei pra mim mesma, ajeitando o cabelo, tentando acertar o biquíni que insistia em ficar torto, grudado no corpo. Mas a verdade? Nem adiantava muito. Meu rosto estava aceso… e meu corpo, mais ainda.
Quando finalmente abri a porta… quase trombei com Ale. Parado ali, encostado na parede, braços cruzados, aquele sorriso safado no canto da boca… e os olhos? Me despindo inteira. — “E aí, sogrinha… vai fugir da gente não, né?” — a voz dele veio baixa, rouca, carregada daquela malícia disfarçada de brincadeira.
Ele descruzou os braços, estendeu a mão e segurou meu pulso… de um jeito que parecia inofensivo, quase inocente… mas não era. Eu sabia que não era. — “Vem pra piscina… tá esperando o quê?” — sussurrou, apertando de leve meus dedos. E só esse toque… meu Deus… parecia que meu corpo inteiro reagia. Cada centímetro. Cada maldito centímetro.
Atrás dele, o som das risadas, da água, da brincadeira… mas ali, entre eu e ele, o silêncio era outro. Um silêncio pesado. Quente. Cheio de tesão, de desejo… daquele perigo gostoso, proibido, que me fazia esquecer até de quem eu era.
Desci pra piscina, tentando parecer normal. Tirei o short… e, no mesmo instante, senti. Senti os olhos do Roberto… cravados. Sem nem tentar disfarçar. Direto na parte da frente do meu biquíni. Por um segundo, pensei em puxar o short de volta… cobrir… me esconder… mas não. Deixei. Deixei ele olhar. Deixei ele imaginar. Talvez até… quisesse.
A brincadeira seguiu… empurra-empurra, vôlei na água, risadas, mergulhos… mas, pra mim, não era só isso. Cada olhar, cada sorriso torto, cada cruzar de olhos… era um jogo. Um jogo que eu não sabia mais se conseguia — ou queria — ganhar.
O sol, o álcool, a água… tudo parecia me deixar mais solta, mais entregue… mais exposta. Primeiro Renata subiu, dizendo que ia descansar. Depois, André apagou no sofá, largado, sem nem perceber. E, por fim, Bella… que, rindo, se jogou na espreguiçadeira e simplesmente… dormiu.
E então… percebi. Éramos só nós três. De novo. Eu, Ale… e Roberto. E, no mesmo segundo, meu coração disparou.
Ale foi o primeiro a sair da piscina. A água escorrendo por aquele corpo… a sunga, grudada, desenhando tudo. Tudo. E eu… eu nem tentei disfarçar. Meus olhos percorreram cada linha, cada curva… cada volume. Sem vergonha. Sem culpa. Sem filtro. Por que esconder? Pra quem?
Ele percebeu. Claro que percebeu. Sorriu de canto… aquele sorriso que dizia tudo, sem precisar falar nada. — “Roberto… bora acender outro…” — falou, passando a mão nos cabelos molhados, com aquele jeito largado, displicente… como se não tivesse acabado de me flagrar despindo ele com os olhos.
E eu… claro que fui atrás.
Subi da piscina, ajeitando o cabelo… e só percebi o que tinha acabado de fazer quando senti o vento bater no corpo. E, junto, aqueles dois pares de olhos. Arregalados. Escancarados. Me devorando.
Olhei pra baixo… e, meu Deus… meu Deus… Meu biquíni branco… completamente transparente. Molhado. Grudado. Como se nem existisse mais. Os seios ali… moldados, expostos, os bicos duros, empinados, saltando. E embaixo… A calcinha branca? Nem fazia mais sentido. Cada detalhe do meus lábios desenhado, visível, escancarado.
Não deu tempo nem de tentar ajeitar. Nem teria como.
Ale me lançou aquele olhar… aquele olhar de canto, mordendo o lábio, como quem saboreia uma cena que nunca vai esquecer. E Roberto… ah… Roberto não fez questão nenhuma de disfarçar.
E então, Ale estendeu a mão. E, num tom que era quase sério, mas carregado de uma tensão absurda, disse: — “Vem, sogrinha… bora dar aquele rolê na trilha… do jeitinho que a gente gosta…”
E eu… eu fui. Sem pensar. Sem resistir. Guiada pelo desejo, pelo calor, pela loucura deliciosa que tomava conta de mim.
Ale na frente, Roberto do lado… e eu… ali no meio. Sentindo cada célula do meu corpo pulsar, vibrar, gritar… sabendo exatamente o perigo que eu tava me enfiando… e, mesmo assim, querendo mais. Muito mais.
O caminho parecia outro agora. As folhas, o cheiro do mato, o som dos grilos, do vento… tudo misturado ao som mais alto de todos: meu próprio coração.
Chegamos numa clareira. Um espaço aberto, rodeado de árvores, com umas pedras grandes que pareciam feitas sob medida pra aquilo. Ale puxou do bolso um baseado já meio enrolado, olhou pro Roberto, que sacou o isqueiro, e comentou: — “Aqui tá perfeito…”
Sentei. Meio sem saber se ajeitava o biquíni… ou fingia que ajeitava, porque… pra ser sincera, não tinha mais nada pra ajeitar.
Eles acenderam, deram as primeiras tragadas… e logo o baseado veio pra mim. Peguei. Segurei. Levei até a boca… e traguei. Sem pensar. Sem freio. Sem culpa. Só sentindo aquele calor… aquele frio na barriga que já não era mais de nervoso. Era de pura, completa… excitação.
O gosto forte, meio adocicado, tomou minha boca, meu corpo, minha cabeça. E, junto dele, tudo parecia mais leve… e, ao mesmo tempo, mais pesado. Mais quente. Mais… carnal.
As risadas começaram tímidas… até que os olhares… ah, os olhares… começaram a mudar. Ficaram mais demorados. Mais escancarados.
Ale, largado numa pedra, pernas abertas, soltando a fumaça devagar… e, quando abaixava o olhar… me percorria inteira. Sem disfarçar. Sem freio. Roberto… mais calado, mas nem um pouco discreto. O volume na sunga dele denunciava… tudo.
E eu… eu fingia normalidade. Ou tentava. Cruzava as pernas. Descruzava. Ajeitava a parte de cima… puxava a de baixo. Sabendo, exatamente, o efeito de cada movimento. Sabendo que eles estavam olhando. Que estavam sentindo. Que estavam desejando.
Até que Ale soltou… — “Sogra… esse biquíni seu tá mais pra peça de decoração do que pra roupa de banho, hein…” — e riu, jogando o corpo pra frente, aquele sorriso torto, olhando direto pros meus seios.
Roberto segurou a risada, jogou os dreads pra trás e completou, com aquela voz arrastada, rouca… quase um gemido disfarçado de frase: — “Se quiser… eu guardo ele pra você. Assim cê fica mais… confortável…”
O silêncio que veio depois… não era mais silêncio. Era um grito. Um grito de desejo. De provocação. De algo que já não dava mais pra ignorar.
Ali, naquele momento… não existia mais certo ou errado. Não existia mais família. Só existia… nós três. E aquele desejo bruto, quente, pulsante… prestes a transbordar.
— “Me dá um gole desse vinho, Roberto…” — pedi, fingindo inocência, enquanto cruzava lentamente as pernas, ajeitando o cabelo pra trás, olhando de canto… e mordendo o lábio.
Roberto nem respondeu com palavras. Só sorriu, aquele sorriso safado, malicioso, que eu já conhecia bem. Pegou a taça, levou até minha boca… e segurou. Firme. Firme até demais. Como se aquilo fosse só um gesto simples… mas não era. Era provocação.
No exato segundo que inclinei os lábios pra tomar… ploft… o vinho escorreu. Desceu direto, certeiro, bem no meio do meu peito. Frio. Vermelho. Molhado. Se espalhou pelo tecido branco do biquíni… e escorreu, desenhando caminhos entre meus seios, deslizando pela pele, descendo devagar até o vale, até a barriga… deixando uma trilha indecente, provocante, inevitável.
— “Putz…” — murmurei, segurando o riso, passando as mãos, fingindo limpar… mas, no fundo, sabendo que aquilo não tinha sido um acidente. Não podia ter sido.
Ale arregalou os olhos, apertou a boca, segurando aquele sorriso de quem já tava imaginando mil coisas. Roberto mordeu o lábio, segurando a taça, olhando descaradamente, sem disfarçar nada.
E eu… eu, sentindo aquele fogo acender de um jeito que não dava mais pra controlar, respirei fundo, olhei pros dois, e soltei, com a voz rouca, arrastada, carregada de intenção: — “Agora não tem jeito… vou ter que tirar isso…”
Puxei uma alcinha devagar… depois a outra… deslizando o tecido molhado pelo ombro, pela pele… até que o biquíni caiu, escorregando, revelando tudo. Meus seios, expostos, úmidos, marcados pelo contraste do vinho, da lua, da minha própria respiração descompassada. O bico duro, empinado, latejando.
Por um segundo, tudo ficou em silêncio. Um silêncio pesado, carregado de tensão, de desejo, de pura malícia. Eles se olharam. E, no segundo seguinte… vieram.
As bocas deles estavam em mim. Ao mesmo tempo. Sem pedir, sem perguntar, sem pensar. Ale, de um lado, abocanhando meu seio esquerdo, sugando forte, passando a língua em círculos, mordendo, apertando com uma fome, uma vontade, que me fez soltar um gemido alto, sem controle. Roberto, do outro, lambendo o direito, sugando, mordiscando, puxando, deixando a boca quente, molhada, deslizando, traçando cada curva, cada pedaço da minha pele.
As mãos deles me seguravam, apertavam minha cintura, subiam, desciam, exploravam, puxavam pra mais perto, como se quisessem me devorar inteira ali, naquele exato momento.
E eu? Eu tava completamente entregue. Joguei a cabeça pra trás, arqueei as costas, gemi alto, sem vergonha, sem pudor, segurando a cabeça de cada um, apertando, guiando, pedindo mais. Mais. Mais. O som dos beijos, das línguas lambendo, sugando… da respiração pesada, dos gemidos abafados contra minha pele… era simplesmente música. Música suja, quente, indecente… exatamente do jeito que eu queria.
O vinho? Nem teve chance. Foi lambido, sugado, degustado… diretamente de mim. Como se meu corpo fosse a própria taça.
Eu já não sabia mais se era o vinho… se era o baseado… ou simplesmente aquele desejo absurdo, acumulado, que já não cabia mais dentro de mim. Mas, naquele instante, não dava mais pra segurar. Eu não queria segurar. Eu queria mais. Tudo.
Desci devagar, de joelhos, bem no meio deles, olhando primeiro pro Ale, depois pro Roberto e, mordendo o lábio, com a voz rouca, trêmula, cravei: — “Mostrem pra mim… agora.”
O olhar dos dois se cruzou por meio segundo… e, sem nenhuma palavra, só com aquele entendimento mudo, cheio de cumplicidade e tesão, Ale puxou a sunga pra baixo. E, meu Deus… o que pulou dali… grosso, pesado, latejante, com a cabeça brilhando, molhada, vibrando só de me ver assim, de joelhos, olhando pra ele com fome nos olhos.
Roberto não ficou atrás. Puxou a dele pra baixo… e, céus… aquele contraste era simplesmente perfeito. Alto, magro, negro, com aquele membro longo, grosso, imponente… tão diferente, tão convidativo, tão delicioso, que meu corpo inteiro reagiu.
Lambi os lábios, respirei fundo, segurei um em cada mão. A pele quente, viva, pulsando, dura, firme… senti o peso, senti a textura, senti o poder. E levei a boca primeiro no Ale. A ponta da língua passando devagar, circulando a cabeça, lambendo, sentindo o gosto, a textura… antes de abocanhar, sugando, entrando devagar, depois mais fundo… ouvindo ele soltar aquele gemido rouco, grave, que parecia um aviso.
A mão não parava no do Roberto. Subia, descia, apertava, massageava, deixando ele duro, pesado, latejante, tão pronto quanto o Ale.
Então troquei. Levei a boca no Roberto… e a sensação foi outro choque de prazer. A pele macia, quente, esticada… aquele volume preenchendo minha boca, deslizando, enquanto a língua contornava, apertava, sugava… e a mão no Ale não parava, trabalhava firme, mantendo ele no mesmo nível.
Me revezava. Lambia um… chupava o outro… olhando pra cima, vendo eles perdendo o controle, as mãos apertando meu cabelo, guiando, segurando, puxando… o corpo deles tremendo, as pernas ficando tensas, os gemidos ficando mais altos, mais roucos, mais desesperados.
A ponta da língua descia pela base… subia de novo… e a boca fazia pressão, sugava forte, entrava até onde dava, saía gemendo, babando, mordendo, querendo mais… completamente entregue, completamente no meu auge, completamente deles.
Vou postar a parte 3
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