Agosto 1, 2022

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Um luau em uma praia qualquer

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O sexto dia chegou da lua de mel chegou, era o último dia em que Ana passaria conosco antes dela voltar pra casa. Júlia é minha esposa e Ana nossa melhor amiga e amante. Estávamos curtindo uma semana juntos na Bahia, depois eu e Julia iríamos para Europa enquanto Ana voltava para casa.

Acordamos cedo para tomar café da manhã e aproveitar bem, já estávamos em um clima de despedida. Só iriamos ficar longe por 3 semanas, não tinha por que ficar triste, mas a presença de Ana conosco era muito divertida e agradável.

Nossa programação do dia era visitar algumas praias e dunas ali na região e assim fizemos. Um dos pontos altos desse passeio, foi no final da manhã, visitamos uma praia maravilhosa. Estávamos caminhando na areia quando Júlia e Ana, cada uma foi para um lado meu e seguramos as mãos. Já tínhamos feito isso algumas vezes, mas ali, tinha bastante pessoas nos observando, na praia e nos barzinhos ao redor. E a sensação de estar caminhando de mão dadas com duas gostosas enquanto os homens encaravam a gente e as mulheres comentavam coisas baixinho era muito divertido. As duas estavam de biquíni, mas cobertas com uma saída de banho branca.

Já era perto do meio dia quando resolvemos parar em um bar/restaurante que tinha numa outra praia que passamos, estávamos ficando com fome. Sentamos em uma mesa alta com banquinhos também altos, pedimos umas porções de comida e cerveja, eu acabei não bebendo porque estava dirigindo. Na minha cidade do interior eu nunca tinha visto uma blitz policial se quer, com bafômetro, mas teria que voltar para o hotel em Salvador, era uma região metropolitana e eu fiquei com medo de arriscar.

Fomos aperitivando nossas porções, elas bebendo cerveja e eu na coca. Tinha música ao vivo ali, estavam tocando Wesley Safadão que tinha estourado com a música ‘Aquele 1%’. Estava um clima gostoso, apesar do sol forte o vento estava fresco e o cheiro da maresia se misturava com o cheiro de fritura das comidas. Nós estávamos leves e aproveitando a companhia um do outro.

Em algum momento, eu e Júlia estávamos com as mãos em cima da mesa mostrando as alianças e falando alguma coisa qualquer para Ana, quando um moço alto, bem arrumado, meio bombado, cabelo curto pro lado, sorridente com os dentes brilhando de tão branco, parou ao lado de Ana. Era um cara que na beleza eu não conseguia competir.

– Posso me sentar com vocês – ele disse sorrindo para a gente, mas com os dois olhos fixados em Ana. Demorei um pouco para entender o que estava acontecendo, ele tinha achado que eu e Júlia éramos um casal e Ana era nossa amiga que estava apenas segurando vela. Olhei para Ana então, deixando ela responder, já que era ela que estava sendo trovada ali.

– Eu estou junto com eles – disse Ana tentando dar um ‘fora’ sem ser grossa.

– Tudo bem, se eles não se importarem é claro – ele disse, ainda sem entender.

– Não não, tu não entendeu, sou a amante – essa foi a resposta sincera de Ana, ela tinha bebido um shot de cachaça antes e estava com a língua solta.

Eu e Júlia começamos a rir bastante. O cara abriu a boca e franziu os olhos com um semblante pensativo. Ele olhou pra mim com a cara de quem estava pensando ainda, até que a ficha caiu.

– Meu deus, como assim? – ele disse assustado vindo para o meu lado, percebi que ele tinha bebido um pouco de cachaça também quando me abraçou com um braço, deu pra sentir no seu hálito

Eu falei um pouco da situação e fui conversando com o cara, o nome dele era Luiz, e fizemos até uma certa amizade ali, ele era gente boa. Adorou nossa história e nos pagou uma rodada de cachaça, dessa vez eu bebi também, estava divertido.

– Vocês deviam ficar aí de noite, vai ter um Luau aqui no bar – Luiz nos convidou, achei boa a ideia, a gente tinha programado de ir em mais umas duas praias, mas ali estava legal suficiente e aceitamos o convite.

A tarde veio e fizemos mais amizade com as pessoas ali, ficamos bebendo a tarde toda. Luiz nos apresentou a dupla que estava tocando violão ali de meio dia, conversei com eles sobre música e afins. Já era noite quando percebi, e o luau iria começar em pouco tempo.

– Beto, tu deveria tocar umas música no luau – Júlia disse para mim enquanto eu conversava com o músico.

– Ô meu rei, fica a vontade, pode pegar o violão e fazer seu show – o músico falou no sotaque baiano mais carregado possível, ele estava me zoando, ele zombava meu sotaque gaúcho e eu o sotaque baiano dele, tudo na brincadeira.

Ali do lado do bar tinha uma pousada, eu pensei “que se foda nosso hotel caro” e fui alugar um quarto para pernoitar ali. Eu já não estava em condições de dirigir, as duas mulheres ali comigo eram mães de minhas filhas e eu não quis arriscar pegar um carro. Voltei para o bar e o luau estava começando. Teria algumas comidas especiais e músicas do estilo. O bar era todo de madeira e já tinha a temática certa, na areia da praia eles puxaram algumas mesas e lâmpadas…

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