“Era só uma entrega, mas ela pagou ajoelhada”- Parte 1
PRIMEIRA PARTE
Ele parou o carro um pouco à frente da portaria do prédio dela, dentro do condomínio. Tinha acabado de encostar entre dois outros, mas precisava ser rápido — ainda tinha mais uma entrega e já eram quase 22h. Desligou o motor, deixou o som rolando baixinho e deu um toque no celular dela, só pra avisar que já tinha chegado. A pessoa do outro lado da linha encerrou a chamada antes de atender. Ela viu.
Enquanto esperava, ficou observando o lugar. Já tinha passado por perto algumas vezes, mas nunca tinha entrado. Era um conjunto de prédios com uma única entrada, que se dividia em cinco ruas internas. Qualquer um podia entrar — não era um condomínio fechado. Mesmo assim, parecia bem tranquilo. Silencioso, bem arborizado. Tinha um mirante ao fundo, com uma vista bonita. Parecia ser um lugar bom pra morar… e suave pra fumar 1, talvez.
A portaria se abriu logo atrás do carro, e o rangido cortou seus pensamentos. Instintivamente, olhou pelo retrovisor.
Deve ser ela. Puta que pariu… que gostosa do caralho.
Ela veio andando com um rebolado discreto, mas seguro. Alta, magra, posturada. Quando se aproximou da janela do carro, ele sentiu aquele frio na barriga — e a sensação desceu direto pro pau. Ficou até meio sem graça.
Ela tava com um shortinho desses de academia bem curtinho, marcando de leve a buceta. As pernas eram finas, mas torneadas e firmes. Por cima, uma blusinha curta, meio solta, sem sutiã. Os peitinhos empinados, com o biquinho marcando no tecido. Tinha a cintura fina, mas uma barriguinha discreta, charmosa. Na foto do WhatsApp, ela era só ok. Ao vivo, era sacanagem.
Sentiu o pau pulsar dentro da bermuda.
Nossa, que delícia. Do jeitinho que eu gosto.
Olhou fixo por alguns segundos pr’aquela carinha de boneca. Ela era linda, na real. A pele era boa, sem maquiagem. Parecia ter uns 27, 28. Tinha o cabelo escuro, curtinho, meio bagunçado. E aquele olhar… aquele olhar de quem sabia exatamente o efeito que causava.
Tinha rosto de anjo, mas ele percebeu na hora: era safada, parecia experiente. Ele sacava essas coisas. Era novo, tinha 21, mas não era bobo. Tinha vivido o bastante pra entender os sinais. Com a vida que levava, já tinha pegado muita mulher — e quando o olhar era daquele jeito, ele já sabia o que tinha por trás.
— Oi! Bianca, né? — ele perguntou, segurando o saquinho discreto na mão.
— Euzinha! — ela respondeu, abrindo um sorrisinho de canto. Tinha aquele brilho no olhar, meio doce, meio sacana.
Safada. Queria ver esse rostinho me olhando assim enquanto afunda a garganta no meu pau. Gostosa.
Ela esticou a mão para pegar o pacotinho com o chá, e as mãos dos dois se encostaram de leve. O toque da pele dela fez ele se arrepiar um pouco.
— Tô com um muito bom aqui, já tá bolado. Quer fumar? — a pergunta saiu antes que ele pudesse pensar.
Ele nem tinha planejado puxar papo. Era pra ser só mais uma entrega, mais uma cliente.
Mas, porra… como é que resistia?
Ela hesitou por alguns segundos, analisando ele. Seus olhos percorreram o corpo dele rápido, tentando disfarçar. — Mas ele percebeu.
E ele sabia o que ela tava vendo.
Ele sabia que era atraente. Não era padrão, mas era gato. Tinha presença, um sorrisão charmoso e aquele olhar penetrante.
A camiseta preta de tecido leve caía perfeitamente sobre o peito definido e as mangas marcavam bem os braços fortes. Não era grandão, mas era gostoso. A corrente de ouro brilhava contra a pele escura e bronzeada, dando um charme a mais. O cabelo recém-cortado, na régua, e a barba bem desenhada seguiam o contorno do maxilar largo, combinando com a expressão meio relaxada, meio convencidinho, safado.
Quando ela terminou a varredura, levantou os olhos e prendeu o olhar no dele. Ficaram assim por uns 2 segundos, como se estivessem se medindo. Então, ela deu de ombros, mordeu o canto do lábio e abriu um sorriso.
Nossa, que sorriso… assim eu apaixono.
— Você colocou muito tabaco? Porque me deixa meio tonta — ela falou meio sem jeito.
— Esse tem só flor e ice. Tá top.
— Então bora! — ela disse, com a voz firme, mas um sorriso bem largo no rosto.
— E é de boa fumar fumar por aqui?
— Aham. Dá pra fumar até ali no mirante — apontou com a cabeça, sem perder o sorriso. — É bem tranquilo por aqui, o pessoal não enche o saco.
— E no carro, é de boa também?
— Melhor ainda — ela mordeu de leve o lábio inferior, olhando direto pra ele.
Ele soltou um risinho curto e destravou a porta com um toque num botão.
— Então entra aí.
Ela abriu a porta e sentou no banco de couro. O cheiro ali dentro era delicioso. Perfume amadeirado, couro, ice e tabaco. Viciante.
E aí veio o cheiro dela também — mais suave, mas impossível de ignorar. Um aroma quente, doce e terroso ao mesmo tempo, com um toque sutil de canela. Não era forte, mas era provocante. O tipo de cheiro que fazia querer chegar mais perto.
Assim que ela se acomodou, ele fechou os vidros, escuros, deixando apenas uma fresta numa das janelas de trás. A noite tava fresca.
Aumentou um pouco o volume do som. Alguma música do TZ começou a preencher o ambiente — o tipo de som que já criava um clima sozinho. Algo um pouco sujo e que fazia o corpo vibrar.
Enquanto o beat grave pulsava, ele acendeu o beck e tragou fundo antes de passar pra ela. Bianca pegou com os dedos delicados e olhou pra frente, tranquila, como se não tivesse ninguém do lado.
Ele ficou só observando, hipnotizado.
A linha do maxilar bem marcada, o jeito como a luz batia no rosto dela, o movimento lento das mãos levando o beck até a boca… A forma como ela tragava, com calma, como se aproveitasse cada segundo. Ela estava saboreando o momento, como se o mundo tivesse desacelerado só pra ela. Depois soltou a fumaça devagar, os olhos meio fechados — e, no final, passou a língua pelos lábios, lenta, distraída.
Logo depois, ela deu outro trago, a cabeça inclinando para trás, prazer e relaxamento estampados no rosto, totalmente à vontade. Os olhos fechados, como se o corpo inteiro tivesse se livrado de uma tensão invisível.
E ele não conseguia parar de olhar. A blusinha curta colou no corpo dela quando ela inclinou a cabeça pra trás e se espreguiçou um pouco. O movimento fez o tecido subir mais do que devia, deixando a barriga toda à mostra e marcando com perfeição os peitinhos empinados, o biquinho duro…
Nossa, eu quero lamber essa filha da puta inteira. Gostosa.
O olhar dele foi descendo. O shortinho era curto demais. Tava tão colado que marcava a buceta com clareza. Ela tava com as pernas levemente abertas e dava pra ver até a dobrinha da virilha.
Tá provocando… Tá querendo, né, cachorra!? Vai pagar o beck na sentada, né, piranha?
O pau latejava forte, duro, inchado. Nem se ele quisesse dava pra disfarçar.
Ela então começou a abrir os olhos devagar, como quem volta de um transe gostoso. Ainda com a cabeça levemente inclinada pra trás, soltou um “nossa…”, num sussurro arrastado, que mais parecia um gemido.
Aquele som bateu nele como uma provocação direta. A safada sabia o que tava fazendo.
Ela virou o rosto lentamente e olhou direto pra ele. Os olhos meio pesados, vermelhos pelo beck, mas afiados. Um olhar que dizia tudo sem dizer porra nenhuma.
Ela não parecia ter receio nenhum, nem pressa. Não ligava se ele era do corre, se vendia. Tava ali, de boa, no banco do carro, fumando com ele como se já se conhecessem.
Carinha de santa, mas é bandida. Gosta do perigo.
Levou o beck de volta à boca, e dessa vez, tragou olhando pra ele.
Sem pressa. Sem disfarçar.
Os lábios se fechando no cigarro, o olhar fixo no dele.
Essa boquinha é sacanagem. Nossa, eu quero ela me mamando, escorregando toda molhada no meu pau…
Ele tentou manter a expressão neutra, como se estivesse tranquilo, no controle. Porque se fosse só pela vontade dele, já teria agarrado ela assim que ela entrou no carro — mas se segurou.
Ela soltou a fumaça com a mesma calma, os olhos ainda cravados nos dele. Depois, lambeu os lábios de novo, mordiscando no final, como se estivesse saboreando alguma coisa que ele ainda não podia ter. Ela tava deixando ele louco.
Puta que pariu, eu vou macetar essa piranha tão forte que ela vai até esquecer o nome.
A respiração dele começava a ficar mais forte e ele se mexeu no banco para se ajeitar, já sentindo o peso dentro da bermuda incomodar. Ela percebeu, claro que percebeu, e olhou bem rápido pro volume marcando ali embaixo. Quando encarou ele de volta, o olhar dela tinha aquela falsa inocência, que só deixava ele mais excitado. Ele então virou o rosto pra frente por um instante, tentando recuperar o controle da própria respiração, da própria sanidade. Mas era impossível.
Quando se virou de volta pra ela, os olhos dele estavam carregados de desejo.
— Tá curtindo? — ele perguntou, a voz mais grave do que pretendia.
— O beck ou a companhia?
Caralho, a desgraçada nem pisca.
Ele riu, passou a língua pelos lábios secos e jogou a cabeça contra o banco.
— Os dois.
Ela não respondeu. Só soltou uma risadinha baixa, de canto, aquele sorriso safado que já era uma resposta. Depois esticou a mão e passou o beck de volta pra ele, os dedos roçando nos dele devagar, atiçando.
Ele pegou, deu um trago fundo, tentando disfarçar o nervosismo que tava crescendo no corpo.
— Você sempre faz as entregas pessoalmente? — ela perguntou, como quem joga a isca sem pressa.
Ele deu de ombros, soltando a fumaça devagar.
— Depende do cliente.
— E eu sou especial?
Ele soltou uma risada pelo nariz.
Se for me deixar te foder bem forte, vai ficar especial rapidinho.
— Tá começando a ficar — ele sorriu com um olhar direto e provocante, dando outro trago.
Ele apoiou o braço na lateral do assento do banco do carona, o olhar deslizando pelo corpo dela, agora sem disfarçar.
Então, sem pressa, ele encostou a mão na perna dela.
De leve.
Sem apertar, sem pedir nada. Só um toque, testando.
Bianca não afastou.
Pelo contrário.
Ela ajeitou o corpo, movendo a coxa sutilmente para mais perto. Não precisava dizer nada. O corpo dela falava por si.
Ele deslizou a palma da mão pela pele quente, subindo devagar.
Quando apertou firme firme a coxa, ela soltou um suspiro, um gemido leve — e isso deixou ele ainda mais louco.
— Safada… — Ele murmurou olhando nos olhos dela, sentindo o tesão subir com força.
O olhar dela caiu para os lábios dele e depois voltou pros olhos, mostrando que sabia exatamente o que iria acontecer.
Ele inclinou o rosto, chegando perto devagar. Esperou que ela fizesse o mesmo.
E fez.
O beijo começou lento.
Explorador.
A boca dela era macia e bem quente. O gosto de maconha boa misturado com o sabor doce do gloss…
Ela gemeu baixinho contra os lábios dele, e ele foi puxando ela mais pra perto, apertando firme a cintura, aprofundando o beijo, as línguas se enroscando, famintas.
Que boca deliciosa…
— Nossa… que beijo gostoso, hein!? — ele murmurou no canto da boca dela, arfando, sentindo tudo latejar.
Ela deslizou uma das mãos pela nuca dele, agarrando com força. A outra desceu devagar pelo peito, depois pelo abdômen, sentindo o contorno dos músculos sob o tecido da camiseta, até alcançar o começo da bermuda. Parou ali, acariciando de leve a barriga, provocando, curtindo a reação dele, os espasmos involuntários, o jeito como ele já tava ficando louco só com aquilo.
(Continua…)
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