Sou um garoto transexual, me chamo Simon, essa história aconteceu quando estava me descobrindo, na verdade eu já tinha me assumido trans, mas em questão de sexo não tinha nem uma experiência. Muito mesmo sabia do que gostava.

Então um pouco da minha história, tenho como família só minha mãe, mulher solteira. Meu pai nos abandonou a muito tempo, nunca tive algum contato com ele. Quando me assumi a minha mãe, ela aceitou de boa, pois nesse meio tempo ela tinha descobrido que ela era bissexual, ela aproveitou minha situação e se assumiu junto comigo. Nossa família e meio preconceituosa, então eles não acaitou isso muito bem. Eu tinha uns 15 anos na época, quando me assumi, depois de um tempo, um ano depois, minha mãe falou que tinha uma notícia para dar. Ela falou” Então filho,…eu tenho uma boa notícia! Estou namorando!”. Não foi exatamente nessas palavras, mas resumindo , ela disse que tinha um novo namorado.

Fiquei surpreso, então apenas parabenizar ela pelo namoro. Ela falou que ele era um ano mais velho que ela, era alto, de cabelos escuros e que era engraçado e divertido. Minha mãe estava muito feliz, logo falou que queria apresentar ele para mim e para a família. Mas uma coisa que me deixou chocado e um pouco bravo, foi que “ele” tinha um filha! Nossa eu não queria dividir minha mãe ou minhas coisas com uma criança. Mas eu fingir que gostei da notícia que iria ter alguém para “conversar”.

Se passou 3 meses dês dessa notícia, então chegou o dia de conhecer o namorado da minha mãe e sua filha. Ela comentou que ele tinha vindo de Florença, uma cidade da Itália. Ou seja, o cara tinha um dinheiro, ou simplesmente nasceu lá e veio parar aqui. Minha mãe falou: “por favor seja educado e vai se arrumar e passar boa impressão!”. Obviamente fiquei com cara de tédio, mas criei coragem, tomei banho e vesti uma boa roupa, usava uma blusa preta um pouco larga, uma saia azul escuro, uma meia calça cinza e um par de tênis branco. Meus cabelos era um pouco grande e ondulados, sou um pouco baixo e meu corpo e bem afeminado, pele branca e macia. Parecia uma bonequinha mesmo. Já minha mãe ela usa um vestido, não lembro a cor direito, acho que era vermelho.

Quando ouvi a campainha tocar, eu gelei, meu coração batia rápido, não sei por que estava tão nervoso. Eu não era de conhecer muitas pessoas, sou anti-social, deve ser por isso meu nervosismo. Minha mãe abriu a porta, eu fiquei na sala, ouvi as lvozes do casal, mas nada de criança. Na minha cabeça, o homem tinha uma filhinha, uma criança mimada. Eu só ouvia o casal se cumprimentando.

—Oi meu amor que saudades!! Essa e sua filha, ela e linda! Prazer querida!

Ela os deixou entra, logo eles vieram até a sala,e meu Deus! Que garota mais gata! Na minha cabeça era uma criança mimada, mas não era uma garota, quase da minha idade certeza. Ela era alta, de cabelos meio ondulados e claros, com mechas roxas, ela usava uma blusa azul, por cima uma blusa de frio vermelho, calças pretas e um par de tênis preto e branco. Seu pai usava uma camiseta cinza social e calça social, ele era exatamente o que minha mãe falou. Nós apresentamos, ele era bem piadista.

—Essa e minha filha, Luna!—deu um abraço de lado na garota.

Ela me olhou de cima a baixo deu um sorriso e falou um “Oi” curto e meio grosso, Luna parecia que não queria estar alí. Logo minha mãe puxou o homem, que se chamava Pietro, levou para apresentar a casa, ouvi ela dizer:”Vamos deixar eles se conhecerem!”. Deixando eu e Luna sozinhos. Ela ficou quieta, tentei puxar papo, mas ela sempre cortava o papo. Mas ela sempre olhava pra mim de canto de olho, então pensei que ela era preconceituosa que nem minha família. Então eu mandei:

—Se você tem algum tipo de “preconceito” comigo fala logo! Não fica me olhando assim!

Ela parecia supresa, mas ela deu uma risadinha e disse:

—Desculpa, eu não tenho… preconceito, só não sou de falar e meio que meu pai me avisou de última hora que irá conhecer sua namorada.

Ela disse com um sorriso no rosto, logo revirou os olhos na parte namorada. Então pensei que ela ficou que nem eu supresa e com raiva? Era difícil dizer. Depois de um tempo, puxar um papo com ela estava mais fácil. Descobri que ela gosta de jogos, alguns eu também jogava, logo estávamos em um longo papo. O que foi muito bom.

Continua!…