Setembro 12, 2018

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Nova Era

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Acordar de manhã abrir a janela do meu quarto com um mega sorriso no rosto gritando: Bom Dia Mundo!!!- nunca foi minha vontade. Digamos que sou totalmente o oposto. Primeiramente acordar cedo para mim já é um Carma. Odeio o barulho do alarme, o frio da manhã me estressa, ter que me arrumar é quase um martírio, e o pior de tudo, ter que pegar um ônibus lotado em plena 6:00 da manhã, já me faz perder o último estoque de energia que me sobrava. Bom vocês devem estar se perguntando, quem é esse rabugento que vos fala: Muito prazer, meu nome é Luís Henrique Botelho, mais conhecido como Lú ð???. Voltando a minha entediante rotina. Nunca fui uma pessoa faceil de se lidar(como já devem ter percebido), os amigos que tenho digamos que são um número razoável para uma pessoa como eu. Entre esses se destacam minha melhor amiga Larissa, a pessoa que mais confio e me conhece, e também a que mais me enche o saco.

– Porra Lú! Vai ficar com essa cara amarrada até quando?

– Muito fácil falar quando não é você que tem acordar todos os dias pegar um inferno de um ônibus lotado, e ainda por cima chegar na faculdade e ver que esqueceu o trabalho mais importante do semestre.

– Amigo desculpa, eu sei que não ta sendo fácil essa sua rotina. Mais também vindo todas as manhãs com essa cara amarrada não vai te ajudar em nada, nem parece o mesmo Luís Henrique de anos atrás, alegre, simpático e enfim você sabe.

– É eu seu Lari, mais enfim depois daquilo que me ocorreu, acebei perdendo um pouco do meu espírito alegre que você disse, a mágoa ainda persiste em mim, e a única coisa que me agrada é a faculdade de jornalismo e meu trabalho na biblioteca.

– Olha meu lindo, não fica assim não, pois mágoa e rancir só vão te deixando mais para baixo, tenta esquecer isso okay? Bom agora eu tenho que ir pois o trabalho me espera, beijos.

– Tchau ð???. Logo após a saída da Lari fui direto para a casa me arrumar para o estágio na biblioteca. Como o trajeto até lá era curto, vou andando até o local. Nisso pego meu celular, coloco meu fones de ouvido e escolho uma música aleatória, e a escolhida foi: Piloto automático, da banda Supercombo, uma música que me definia muito bem.

” EU NUNCA FIZ QUESTÃO DE ESTAR AQUI MUITO MENOS PARTICIPAR, E AINDA ACHO QUE MEU COTIDIANO VAI ME LARGAR…”

Conforme vou concluindo meu trajeto, tento reparar as coisas e pessoas ao meu redor. Percorrendo meus olhos eis que me deparo com a imagem de um garoto de baixo de uma árvore na praça municipal, que recitava versos de poemas. Nisso acabo prestando atenção aos tais que versos que aquele garoto dizia com uma força de expressão sublime.

[…] Você é a sua criação mais valiosa Não olhe para trás Não olhe para os lados Olhe somente para dentro de você. E faça dali seu lugar de descanso, conforto e recomposição […]

Perdido nas palavras daquele versos, eis que nossos olhares se cruzam. Vejo o olhar amigável daquele garoto que logo em seguida me abre um beli sorriso, fico encabulado e logo em seguida saio dali e me dirijo à biblioteca, com a imagem daquele sorriso em minha memória…

Chegando á biblioteca, cumprimento meu colegas de trabalho, principalmente Juliano um de meus grandes amigos que relatei no começo.

-Boa tarde Ju! E aí como andam as coisas por aqui?

-Boa tarde seu Luís Henrique, por aqui vai tudo indo nos conformes, e graças as razões divina a Dona Graça faltou hoje, parece que foi para um congresso de bibliotecárias em BH.

– Pelo menos um alivio no meu dia –

E assim retornamos a nossa rotina de arrumar livros por ordem alfabética, tirar pó, atender telefonemas e demais afazeres. Entretido em minhas tarefas sou chamado por uma voz que soa de trás de mim: – Boa tarde, poderia me informar aonde eu devolvido esse livro?.

– minha surpresa não poderia ser maior ao me virar e me deparar com o garoto do sorriso estonteante, de algumas horas atrás. Nisso vejo em seus olhar o mesmo brilho de antes, talvez me reconhecendo.

– Oi, é você pode devolver aqui comigo mesmo, dirija-se por aqui por favor – Nisso o conduzo até a bancada de devolução dos livros, peço sua ficha cadastral, e vejo seu nome pela primeira vez: Thomas Vinícius Paz. E nem imagino como aquele garoto mudaria meu destino.

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  1. anônimo

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