Agosto 11, 2022

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A Figurante - Parte 2/2

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Durante o intervalo da filmagem, Fernanda andava pelo set pouco povoado. A maioria das pessoas tinha ido almoçar. Poucos funcionários permaneciam na grande mansão artificial.

Não lembrava muito bem como havia chegado naquela parte do set, mas andava agora em corredores mal iluminados. Vestida normalmente, trajava sapatos grossos e uma calça jeans azul clara por cima de um body preto de girassóis.

Perambulando arbitrariamente, foi confrontada por Cássia que aparecera subitamente em uma curva do corredor.

“Você de novo! Sabe aonde é o banheiro?”

Fernanda olhou para os lados, cercada de portas fechadas.

“Já tentou alguma dessas? Acho que a maioria são quartos vazios”

Entediada, Fernanda decidiu procurar também. Nem se perguntou sobre a conveniência do acaso que a levou a encontrar sua colega novamente.

Seguiu Cássia, que agora usava um vestido preto de listras brancas em ziguezague e uma bolsa preta de mão no ombro.

Na segunda porta aberta, encontraram uma suíte, de cama de casal e um banheiro no canto.

Fernanda esperava do lado de fora quando Cássia a suplicou: “Pode vigiar de dentro do quarto? Não quero que alguém entre enquanto eu uso o banheirinho”

Fernanda achou atraente a privacidade do quarto, mas resolveu aceitar a emboscada.

Entraram juntas no quarto e fecharam a porta que deixaram para trás.

Como esperado, Cássia virou-se para a figurante. “Eu tava mentindo, cê sabe, né?”

“Sobre o que?”

“Eu não tava procurando o banheiro. Tava procurando você mesmo.”

O sorriso de Fernanda brilhou no quarto pouco iluminado.

“Ah é? Pra que?”

“Sei lá. Sei que isso é um filme, mas a cena… A cena mexeu comigo.”

Fernanda desabafou: “Também fiquei excitada…”

“Eu percebi quando você guiou minha cabeça pra perto de você”

Fernanda gelou.

“Eu fiz isso?” Fernanda não sabia dizer.

Cássia riu, divertida. “Não, mas eu queria que tivesse feito. Seu cheiro me deixou de água na boca.”

Fernanda já sentia seu interior pulsando em excitação.

Não pensou duas vezes: avançou em um lento e molhado beijo na nuca de sua colega, intoxicando-se com o perfume doce que emanava da pele negra da atriz.

Um leve gemido e Cássia tomava a mão na sua, direcionando-a para o meio de suas próprias pernas.

Com um sensual levantar do vestido, Fernanda percebeu que ela ainda usava a lingerie rendada da cena anterior.

Os lábios íntimos de Cassia salivavam de excitação, babando nos dedos de Fernanda.

A calcinha de renda só excitou ainda mais a figurante. Entregou-se: afastou os cachos do rosto de sua colega e a beijou enquanto seus dedos dedicavam a um cafuné no meio das pernas de Cássia. As duas gemiam no escuro enquanto Fernanda fodia Cássia com sua mão.

A outra mão, quase com ciúmes, buscava agradar a colega de outra forma, adentrando o vestido por cima e procurando acariciar os pequenos peitos de Cássia.

Entre gemidos, como se travando uma batalha imaginária com seu próprio desejo, ela afastou-se dos dedos de Fernanda, laçando mais um beijo no pescoço dela, e postou-se de costas, esfregando sua bunda de modo provocativo no colo de Fernanda.

A figurante agarrou seu quadril com uma pegada determinada, e ajudou sua colega a rebolar em seu colo ainda vestido com a lingerie rendada. Fernanda sentia o calor emanando entre as pernas de sua colega, calor este que energizava seu próprio desejo, cada vez mais pungente.

Mas Cássia tinha outros planos, e logo já estava mudando de posição novamente. Virou-se novamente e voltou a beijar a figurante, dessa vez em um beijo descuidado, quase bêbado de tesão.

Sua língua serpenteava por dentro e fora da boca de Fernanda que retribuía com leves chupadas e mordidas nos lábios de sua colega.

Em breve Cássia descia seus beijos, beijava por cima do body girassol, procurando sentir os mamilos enrijecidos da figurante, em uma longa parada a caminho de casa.

E em casa ela chegou, despindo a calça jeans de Fernanda, sentindo novamente seus pelos roçando em seus próprios cachos.

Aquele cheiro atiçava a colega, como uma fruta exótica, madura, pronta para ser devorada.

Com um leve puxar ao lado do fim do body, Cássia comia o fruto proibido, como se fosse a primeira e última fruta que ela provaria.

Fernanda consumava seu desejo de outrora: puxava ela pelos cachos por entre suas coxas, como se Cássia pudesse entrar totalmente em seu ventre. Gemia enquanto lambuzava os lábios de Cássia com seus próprios lábios molhados.

As duas não saberiam dizer quanto tempo ficaram nesse estupor, em um escuro povoado apenas por breves e sutis gemidos, conversando em uma língua ainda não conhecida pelos homens.

Fernanda, que gostava de gozar gritando, teve que se segurar quando seu clímax a invadiu, raptado sua consciência de dentro do quarto escuro para longe, muito longe.

Ao cair-se novamente em si, Cássia ainda beijava suavemente suas coxas, sentindo os leves espaços musculares passeando pelos membros de Fernanda.

As duas lentamente se recompuseram: Fernanda subiu sua calça jeans, Cássia reajustou sua calcinha e vestido.

No escuro, sorriram como duas garotas travessas que acabaram de tocar uma campainha de uma professora maldosa.

Cássia pediu um minuto de repouso e se dirigiu ao banheirinho. Fernanda deitou-se, devastada em prazer, e relaxou no escuro da cama de casal.

Acordou pouco (ou muito?) tempo depois, assustada, desperta por um sinal da produção que clamava sonoramente pelo retorno dos atores e atrizes.

Não encontrou Cássia no banheirinho. Frustrada, alcançou seu jeans, mas percebeu que alguém já abotoara sua calça. De qualquer forma, agradeceu mentalmente por ninguém a encontrar dormindo no meio do trabalho.

Ao sair do quarto, percebeu que as pessoas voltavam de seus intervalos de almoço, e em breve o trabalho iria ser retomado.

A assistente de direção a alcançou novamente, afobada como sempre, procurando reuni-la com os outros figurantes eróticos.

Foi quando avistou Cássia novamente. Estranhamente, agora usava uma lingerie vermelha de cinta-liga em volta de suas torneadas coxas. Não sabia porque a colega havia mudado de roupa, mas decidiu não perguntar sobre.

Percebeu que ainda estava excitada ao relembrar o recente momento, mas um pouco decepcionada por ter sido deixada para trás no quarto.

“Por que você não me acordou?” Perguntou a figurante.

“O que quer dizer? Você dormiu?” Cássia parecia não saber do que se tratava.

Antes que pudesse continuar com a investigação, foram abordadas por um fotógrafo dos bastidores.

Cássia, sempre divertida, pediu uma foto com sua nova conhecida. A figurante sorriu e concordou.

Ambas inclinaram, de joelhos semi-flexionados e, apoiando-se em suas coxas com o quadril levemente empinado, imortalizaram o momento com uma foto, na qual podia-se ver um singelo beijo que selaria as memórias de ambas.

Após a foto, o turbilhão das gravações voltou com tudo. Câmeras, gritos de direção, assistentes aparentemente perdidas andavam de um lado para o outro. Cássia e Fernanda não chegaram a contracenar novamente, e quando tudo havia acabado, a colega de Fernanda não se encontrava em lugar algum.

A cena completa nunca chegou às telas de televisão. A emissora tomou como “explícito demais” para a família brasileira.

A (dupla) cena de Cássia entre as pernas de Fernanda, jamais seria vista novamente, apenas na memória das duas, ou de alguma pessoa que por relance observara a química quase que palpável entre as figurantes.

Fernanda havia entrado em contato com o fotógrafo para pegar a imagem, mas não conseguiu a mesma sorte em encontrar o motivo de seus pensamentos eróticos.

Fernanda não conseguia deixar de sentir seu corpo aquecendo ao ver a foto, e imagina se Cássia teria sentimentos próximos se visse a imagem de ambas. Gostava de imaginar que Cássia sentiria um leve aguar em sua boca, como quem relembra de uma fruta de aroma inesquecível.

Rotineiramente se masturbava olhando a foto, relembrando seus momentos de gozo. Sua memória, vagante e sem dona, confundia-se cada vez mais com as cenas da série. Afinal, havia sido uma aventura sexual digna das maiores fantasias eróticas. Talvez, boa demais para ser verdade.

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