O plano era simples passar quinta e sexta com a família em Navegantes, SC, e depois me jogar em Balneário Camboriú com os amigos. Mas o que eu não esperava era que a verdadeira estrela desse final de semana não seria nenhuma mina do rolê ou uma desconhecida, e sim alguém mais próxima…

Na viagem estavam meus pais, um casal de tios e minha tia Marcela. E foi justamente ela quem acabou se tornando a verdadeira estrela do final de semana.

Marcela tem 43 anos e é simplesmente deslumbrante. Sempre me disseram que ela lembrava Helena Reinaldi, e agora entendo perfeitamente o motivo. Olhar envolvente que mistura doçura e mistério. Sorriso sutil, mas sempre com um toque de provocação.

Impossível não reparar no conjunto todo. Pele bem cuidada, curvas perfeitamente proporcionais, mulher extremamente sexy!

O sobrado que alugamos para o final de semana era espaçoso e bem distribuído, perfeito para acomodar todos. No andar principal ficaram meus pais em uma suíte, enquanto meus tios ocuparam outro quarto ao lado. Mas a melhor parte da casa ficava nos fundos, próxima à piscina onde havia outro quarto que era simples, mas funcional kkkk três camas de solteiro dispostas lado a lado, ventilador, janela voltada para a piscina com muita privacidade.

“Vale ressaltar que eu e Tia Marcela sempre fomos muito próximos devido a dinâmica da família. Relação marcada pelo entendimento e pela leveza das brincadeiras”

Assim que chegamos ao quarto, começamos a nos organizar, ela não perdeu tempo e já tinha uma lata de Beats na mão. A vaca iluminava o ambiente totalmente à vontade e sem cerimônias.

Na nossa conversa inicial, durante a organização das malas, tia Marcela não perdeu a oportunidade de reafirmar sua filosofia sobre o carnaval. Enquanto dobrava algumas roupas.

-Você sabe, né? O carnaval é a melhor época do ano, onde tudo é possível, vale tudo.

Enquanto terminávamos de arrumar as malas, ela começou a contar uma história do passado que fingi estar totalmente interessado, acenando com a cabeça e dando a impressão de estar prestando atenção. Mas, na verdade, meus pensamentos estavam longe. Eu só queria beber algo gelado, curtir a energia da viagem e, claro, dar um pulo na piscina para refrescar. Porém, à medida que ela falava, comecei a perceber que a ideia de “vale tudo” parecia não ser apenas uma metáfora para o carnaval.

Enquanto Marcela continuava a falar sobre o carnaval e suas lembranças, algo começou a me incomodar, a porra do calor. O quarto estava abafado, e a piscina lá fora parecia a solução perfeita. Tive que, interromper a história.

-Tá muito quente aqui Tia. Vamos dar um pulo na piscina?

Ela foi até o guarda-roupa, puxou um biquíni laranja e com um sorriso virou-se para mim. Me olhou nos olhos por um momento, e comentou:

-Fecha os olhos, vai. Ou, se preferir, fica aí me secando, mas aí já sabe, né?”

Decidi brincar com a situação, tentando descontrair o clima soltando uma pérola:

-Ah, vai, não tem nada demais nisso, né? Já vi muito pior!”

Ela me lançou um olhar, como se não estivesse esperando por aquela resposta e logo soltou uma gargalhada.

-Ah, muleque, agora tá com resposta na ponta da língua, né? Quero ver segurar esse papo todo depois de um dia inteiro de carnaval.”

Cruzei os braços e sorri, tentando não demonstrar muito, mas sentindo o calor do momento.

CONTINUA….