Só pra dar uma contextualizada, eu tinha dezoito anos. A verdade é que eu sempre fui bem safada, mesmo sendo tímida, eu ainda era daquelas que tem a mente suja o tempo todo, mas nunca tive coragem de fazer nada de verdade até fazer 18. Eu sabia o que era sexo, claro, a gente zoava sobre isso na rodinha e eu via umas coisas na internet, mas na prática tudo parecia distante.

Naquela vez, num final de semana de sol estourando, a galera do meu condomínio resolveu descer pra área da piscina. Eu cresci com esse pessoal, então tinha muita gente ali, meninos e meninas da minha idade, todo mundo numa resenha. A gente tava comendo uns petiscos nas mesas, mas o calor tava insuportável. Resolvi pular na água pra refrescar e fiquei ali encostada na borda, na parte rasa, ainda trocando ideia com o pessoal que tava sentado nas espreguiçadeiras. Eu tenho uma mania estranha de precisar ficar mexendo em alguma coisa com as mãos enquanto converso kkkkk. Então comecei a brincar com aquele jato forte de retorno da piscina, sabe? Aquele que empurra a mão. A sensação era gostosa e comecei a me divertir mexendo o corpo na frente do jato. A água batia na minha barriga, nos braços, fazendo uma massagem.

Aí, sem querer, o jato acabou pegando na parte de baixo do meu biquíni, passando raspando no meu clitóris… No começo só pensei: “Nossa, que delícia, vou ficar mais um pouco.” Sentei de novo na frente do jato e fui ajeitando o quadril aos poucos, até a água bater direto no meu clitóris. Achei muito gostoso. Mas, de novo, pra mim não era nada sexual ainda, era só prazeroso, e decidi ficar ali curtindo. Enquanto eu conversava e ria com meus amigos, fingindo normalidade, eu tava lá, deixando o jato massagear meu grelo. Depois de uns minutos, senti uma coisa nova crescendo, um calor subiu da minha xereca e espalhou pelo corpo todo. Foi tão inédito pra mim que tive que me afastar na hora pra respirar. Parei de rir e fiquei meio aérea na conversa. Toquei meu clitóris por baixo do biquíni e senti que ele tava inchadinho. Fiquei meio assustada, mas a sensação começou a passar e eu queria mais. Voltei pra frente do jato, segurei firme na borda da piscina e abri as pernas pra aquela pressão maravilhosa. Enquanto a galera falava comigo, vendo só meu tronco pra cima, eu sorria educada; embaixo d’água, eu arqueava as costas pra água pegar certinho na minha buceta.

Acho que fiquei nessa, deixando o jato me masturbar por uns bons dez minutos no meio da conversa. Eu me afastava quando ficava forte demais, mas voltava logo em seguida. Eu já tava ofegante, o papo dos meus amigos parecia um zumbido longe, e eu tendo que segurar o gemido na garganta. Meu coração batia forte e minha xereca pulsava sozinha.

Não aguentei mais.

A sensação tomou conta, parei de prestar atenção em qualquer coisa, só conseguia pensar em me masturbar com aquela água. E aí fui longe demais…Tentei sair, mas foi tarde. Fui atingida por um orgasmo absurdo, tive que tapar a boca com a mão e fingir que tava tossindo ou limpando o rosto pra esconder minha cara de prazer. Minha bunda e minhas coxas tremiam tanto que, se eu não estivesse boiando, minhas pernas tinham falhado ali mesmo 😳. E eu ali, na cara dos meus amigos de infância e vizinhos, perdendo a noção de tudo enquanto tinha esse orgasmo gigante.

Por algum milagre, ninguém percebeu ou acharam que eu só tava boiando quieta. Consegui respirar fundo por uns minutos, baixar a adrenalina e sair da piscina como se nada tivesse acontecido.

Aquele primeiro orgasmo abriu minha mente e foi o pontapé inicial pra minha vida sexual. Foi depois desse dia no condomínio que comecei a me masturbar direto e criei coragem pra procurar pessoas para me satisfazer.