Relatos Inofensivos, Volume 13 - A Visão da Lua Cheia
Alguns dias após o término com Isadora, recebi uma mensagem de Manu, assim que o Facebook notificou o término, dizendo algo como “Espero que tenha sido feliz. Que pena que terminou”. A mensagem dela animou meu espírito. Sei que não tinha tanto tempo assim que nos vimos, estávamos agora em Julho. Respondi sua mensagem no Facebook e então começamos uma conversa para por o papo em dia. A conversa foi interrompida por uma ligação de Karina. Meu humor murchou de imediato. Pedi um tempo pra Manu e atendi.
— Olha só, não vou demorar. A gente precisa conversar. Você já me ignorou demais. — Karina começou a conversa de uma maneira não muito agradável.
— E o que você tem pra me falar?
— Preciso que você me perdoe.
— Tudo bem, Karina. Já foi. O que mais tem a ser feito?
— Eu queria ter tido outra chance. Não aguento ficar sem você.
— Engraçado, porque estaríamos juntos nesse exato momento se você não tivesse me traído. Eu falei, Karina, não tem volta. Tem mais alguma coisa pra falar?
— Não.
— Eu também não. Tchau, Karina.
— Tchau.
E desliguei. Meu humor voltou a ficar uma merda e alguns dias depois Vanessa veio me contar que Karina estava grávida e que o pai sumiu depois que soube. Juntei os pontos e entendi que ela se arrependeu, porque sabia que eu nunca faria isso. Infelizmente isso não era mais problema meu.
As semanas avançaram depressa e Helena voltou. Saimos novamente, depois de eu afastar mais uma menina em potencial. Como de costume, ela desapareceu, deixando rastros na minha mente.
Continuei conversando com Manu todos os dias, mas acho que tinha pisado feio na bola quando a ignorei e comecei a namorar Isadora. Apesar de a contar todo o relacionamento, ela parou de dar indiretas, me respondia apenas como amigo. Ela também mudava de assunto toda a vez que eu dava uma indireta, nunca respondendo ou fingindo não entender. Com o passar das semanas, parei de romantizar a amizade com Manu e coloquei o pé no chão, aceitando ser mantido como amigo.
Até que então, um dia, fui convidado para um luau pelo meu antigo grupo de baladas do final de semana. Tirei a cabeça dos estudos e resolvi ir. Convidei a Manu para ir, sem esperar nada além da amizade, e ela topou.
A busquei de carro e ela usava um vestido curto, realçando todas as suas exuberantes curvas. Era difícil de pensar na Manu e lembrar que seu corpo tinha se desenvolvido tanto, toda vez que a via era um novo choque de realidade. Ela entrou no carro e me deu um beijo no rosto.
— Quem vai hoje? — Foi a primeira pergunta dela depois de cumprimentar.
— Lembra das histórias com Karina, de um tal de Nicolas?
— Sei, o que fez a Karina desistir do sexo?
— Ele mesmo. Aquele grupo.
— O André não vai, né?
— Não. O luau vai ser pra receber umas intercambistas e reunir o grupo. Nada demais.
— Ta bem. — Ela disse, parecendo mais confortável com a confirmação de que André não estaria.
Durante o caminho, Manu escolheu a trilha sonora, mas meu pendrive não ajudava. Ela acabou achando uma banda chamada Yellowcard, e descobri que ela também gostava da banda. Seguimos cantando as músicas juntos até chegar à praia. Estacionei e desliguei o carro. Fiquei olhando Manu e ela me olhava de volta. Difícil de explicar, mas nós dois sabíamos o que aquele olhar significava: que pena que não foi diferente.
— Quanto tempo você vai ficar me olhando com esse ar de arrependimento? — Manu finalmente perguntou.
— Tava tão óbvio assim? — Perguntei desviando o olhar.
— Escuta, Luiz. Eu cansei de correr atrás de você. Achei que o dia da sua formatura tinha deixado bem claro meus sentimentos.
— Eu sei, Manu. Mas eu não consigo deixar todo o passado para trás. Quantas não foram as vezes em que pisei na bola com você para ir atrás de outras pessoas? Eu devia imaginar que o dia da formatura seria a gota d’água, mas não consigo parar de pensar no “e se?”.
— Luiz, eu não quero participar dessa brincadeira. Cansei de ser a segunda opção e acho que você é muito próximo de mim pra fingir que não entende o que eu tô falando.
— Não estou brincando agora, Manu. Se você ainda quiser um relacionamento comigo, eu estou disposto a tentar.
— Posso pensar? — Balancei com a cabeça que sim. Ela saiu do carro.
O luau estava a alguns minutos andando na areia. Colocaram algumas cadeiras de praia na areia e o grupo ficou sentada em círculo, com três violões e três coolers de bebidas. Peguei um refrigerante e entreguei uma cerveja para Manu. Ela sentou do meu lado e ficamos acompanhando o grupo nas músicas. Vez ou outra ela me olhava de um jeito estranho, mas não dei muita bola.
Nicolas era um dos que estavam tocando, ele tocava sem tirar os olhs de Manu, depois de perguntar se a gente estava junto e ela responder que não. A resposta dela me surpreendeu, mas não significava muito. Apesar de tudo, realmente não estávamos juntos.
Em contrapartida, uma das intercambistas não parava de olhar pra mim. As músicas que tocamos eram em sua maioria internacionais, então elas acompanhavam as músicas junto de todos. Era uma alemã, uma venezulana e uma francesa. A que me olhava era a francesa.
Lá pras tantas, o grupo se dispersou. Nicolas conversava com Manu enquanto eu conversava com dois outros amigos. Um desses dois foi quem me apresentou a banda que ouvia no carro com Manu. A francesa se aproximou do grupo e senti um frio na espinha. Olhei instintivamente para Manu e ela me olhava com fúria. Ela virou o rosto e passou a dar atenção completa para Nicolas.
O papo com a francesa era bem fluído, ela falava bem inglês e eu também. Eu pratiquei inglês indiretamente a vida toda através de jogos, filmes, músicas e séries. Aprendi sozinho aos 8 anos, jogando Tibia. Era preciso falar com os vendedores de loja em inglês, como saudações, nomes completos dos itens e tinha muito malandro se aproveitando das pessoas. O incentivo para aprender inglês mesmo foi de que se você falasse algo errado, como um insulto, a um guarda ou vendedor, eles se viram contra você e te matam. Se você encontrasse outro jogador e não soubesse desenrolar ele também te matava. O problema é que morrer no Tibia significa perder horas de progresso, porque você perde experiência que muitas vezes te dá prejuízo financeiro, além de perder itens que você está usando e toda sua mochila. Ou seja, prejuízo imensurável. Para via de fatos, eu estava level 180, alguns anos atrás (Tibiano nunca para, só dá um tempo) e morri por uma bobeira minha. Perdi três dias de jogo, coisa de 4 horas por dia. Perdi mais de quatrocentos mil de moeda em jogo (quando você mata um monstro mediano, a recompensa em ouro varia entre 50 e 120, em média. 400 mil é muito). Enfim, aprendi inglês jogando isso.
O papo fluiu e ela acabou confessando que escolheu vir para o Brasil porque os brasileiros tinham muita fama de serem bons de cama na Europa, e que ela era viciada em sexo, transava todos os dias. Fiquei meio sem saber como responder, porque não esperava que ela fosse me chamar para transar tão diretamente. Embora ela tivesse o ar da curiosidade, Manu estava ali e eu não podia botar tudo a perder por um sexo que eu sabia que seria apenas por essa noite. Me desvencilhei e me aproximei dos meus amigos.
Eles estavam falando de música, mostrando músicas e atualizações dos últimos álbuns e lançamentos. Nesse grupo estava Robson, que me mostrou a banda. Ele colocou uma música no celular para tocar e mostrou para o grupo. A melodia era bem familiar e quando a voz começou, não me segurei e precisei perguntar:
— Isso é Yellowcard? Que música é essa?
— Uma música do último CD.
— Nossa, que legal. Vou baixar depois. Qual o nome do CD?
— “When You’re Trough Thinking, Say Yes”.
A resposta dele me deu um calor na barriga. Tudo se encaixou na minha mente e me afastei. A tradução para o CD era como um “Quando cansar de pensar, diga sim”. Dei uma pesquisada rápida sobre o CD e só então me toquei que eu já tinha baixado ele, e já conhecia boa parte das músicas. Inclusive uma delas estava no CD que montei para Karina no dia dos namorados. Eu só não sabia o nome do CD e nem as músicas dele.
Quando eu baixo músicas, eu baixo a discografia completa. Mas ao fazer isso, todas as músicas são divididas em pastas com nomes dos CDs e numerações. Eu simplesmente jogo tudo para uma pasta só e tiro todas as numerações, porque não me importa a ordem das músicas ou os nomes dos CDs, apenas que todas as músicas da banda estejam em ordem alfabética. E esse conhecimento me faltou nesse momento.
Me aproximei da Manu, que parece ter ignorado que eu cheguei e continuava conversando com Nicolas. Eu toquei no ombro dele e falei que a francesa queria falar com ele. Ele se animou todo e foi, me dando espaço para sentar ao lado de Manu.
— Aff, fala a verdade. Você que deu um fora nela, Luiz. — Manu puxou papo se virando para mim. A olhei de volta, nós dois encostados com a cabeça nas cadeirinhas de praia.
— Não me interessei por ela.
— Então se você tivesse se interessado, ia ficar com ela? Na minha frente?
— Você parecia bem confortável com o Nicolas.
— Ele é bem nojento, tentou me beijar duas vezes.
— E por que não beijou?
— Não poderia fazer isso com você. Não na sua frente. Sei que tem história entre vocês e não quero cutucar onça com vara curta.
— Esse é exatamente o ponto, Manu. Eu não poderia fazer o mesmo com André ou com Karina. E seria bem pior no nosso caso.
— Se toca, Luiz, eles nem são seus amigos. Ou você já esqueceu o que o Ricardo fez? — A pergunta me pegou desprevenido.
— O que o Ricardo fez? — Perguntei em um tom de dúvida genuína. Manu desviou o olhar e se tocou que falou mais que devia, mas já era tarde. — Manu, olha pra mim. O que o Ricardo fez? — Perguntei novamente, em um tom bem mais sério.
— Vamos sair daqui, essa não é uma conversa para outros ouvirem. — Ela disse se levantando e batendo areia do vestido. Me levantei e a segui.
Voltamos para o carro e ela terminou a cerveja que estava bebendo e me olhou no olho.
— Você não sabe mesmo ou tá só jogando verde? — Ela perguntou.
— Não sei de nada. Me conta logo. — A ansiedade misturado com apreensão de que algo pesado vinha em frente tomava conta de mim e eu estava tremendo.
— A Karina está grávida.
— Isso eu sei, Vanessa me contou a algumas semanas. O que tem a ver com o Ricardo?
— Ele é o pai.
Meu mundo caiu. Soltei a mão do volante e murchei completamente. Ele não tinha falado nada. Karina muito menos. Acho que Vanessa me poupou dos fatos, mas não sei se ela sabia. Na hora me toquei. Se tinha chance da Vanessa não saber, como a Manu sabia, se já não falava com Karina a tempos?
— Como você sabe disso? — Eu teria elaborado uma pergunta melhor, mas na hora só isso saiu.
— André me contou.
Quando se tem a guarda baixa, o próximo soco dói bem mais. Ricardo traiu minha confiança. André também. E os dois sabiam disso a mais de dois meses, desde que Vanessa me contou. O pior de tudo, Ricardo abandonou Karina no momento mais complicado da vida dela. Uma amizade de décadas nunca se desfez tão rápido. Embora tivesse sido traído por Karina, ainda tinha carinho por ela e me preocupava com seu bem estar. E agora entendi porque ela engasgou para falar comigo no telefone.
Eu fiquei alguns minutos quieto, distante, imóvel. Manu ficou encostada no banco do carro, me olhando a todo momento.
— Desculpa. Não queria sair de leva e trás, e diretamente nem tem a ver com você, mas você está envolvido, de certa forma. — Balancei a cabeça que sim como resposta, ainda calado. — Quer que eu saia do carro pra você pensar?
— Quero. — Respondi e ela abriu a porta para sair. Abri a minha também e saí do carro. Dei a volta e ela ficou me olhando confusa. — Me da um abraço?
Ela me abraçou bem forte, e comecei a chorar em seu ombro, escondendo o rosto em seu ombro. Eu teria a mesma reação, independente de quem abraçasse, mas acho que por ser a Manu, que sabia de todos os pontos e tinha empatia de entender e me abraçar forte com seu calor humano, eu acabei por não me aguentar e liberei todas as frustrações acumuladas.
— Eu não aguento mais. Eu queria apagar tudo que vivi e começar do zero. — Falei, em meio à soluços, tentando parar de chorar.
— Que besteira, Luiz. Tudo que você viveu te trouxe até esse momento. Não tem como controlar o mundo à sua volta, e nem evitar momentos difíceis. Mas você têm pessoas que te apoiam e querem seu bem.
— Porra, Manu. Como querem meu bem? Amizade de mais de década e o maluco me dá uma dessa. Eu teria me afastado só de saber que ele abandonou o filho, independente de quem fosse.
— Eu estou aqui, Luiz. Pode contar comigo sempre.
Ficamos ali, abraçados e encostados no carro até eu me acalmar. Falei “Vamos sair daqui” e entrei de volta no carro e Manu também entrou. Liguei o carro e comecei a dirigir lentamente, com o pendrive tocando Yellowcard, mas sem nossas vozes dessa vez. Seria um passeio silencioso, se não pela música de fundo. Dirigi para um bairro afastado, onde tinha uma praia de moradores, bem pequena. Era um point conhecido de maconheiros, pela vista linda e o silêncio de um bairro rico, e demos sorte de não ter ninguém lá a essa hora. Me sentei na areia e Manu se sentou do lado. Ficamos olhando a lua cheia, que iluminava todo o ambiente, e o reflexo dela na água. A paisagem era mar de perder de vista, mas parecia uma pintura.
— Sabia que se não tivesse Lua, não teria ondas na Terra? — Perguntei finalmente.
— Do nada mesmo? — Ela perguntou rindo.
— Sei lá, eu fico pensando que às vezes a gente da tanta importância para relações humanas, mas na verdade a gente é apenas um grão de areia em frente ao universo. Você diria que a areia que a gente está sentado tem inveja da areia banhada pelo mar?
— Eu diria que a areia molhada pelo mar que teria inveja da areia que estamos sentados. Não vale a pena estar sendo banhada constantemente se as pessoas vão te usar apenas quando for conveniente.
— Profundo.
— E também não adianta nada estar sempre molhado se não tem ninguém pra sentar em você.
— Poético. — Respondi em meio a risadas. Manu riu também.
— Escuta, Luiz. — Me virei para ela. — Se você não tivesse vivido tudo que viveu, nós não estaríamos aqui agora.
— Tem razão. Sabe… Eu sinto muito por não ter tido mais momentos como esse com você antes.
— Que nada, bobinho. Se você não me afastar de novo, vamos ter vários.
— Isso significa que você já pensou na minha proposta?
— Significa que ainda estou pensando, mas não é um não.
— Você sabe o nome do álbum novo do Yellowcard?
— Nossa, Luiz. Seja mais sutil para trocar o assunto.
— Quem disse que troquei de assunto? — Ela me olhou confusa. Olhei de volta.
— Não sei, qual é?
Peguei meu celular e digitei a pesquisa do álbum no Google, entreguei meu celular para ela. Manu leu e travou a tela. A Lua voltou a iluminar seu rosto. Ela ficou pensativa e depois me entregou o celular. Finalmente, ela balançou a cabeça que sim.
Me aproximei dela e ela levantou o rosto para me olhar, sem movimento algum para se afastar. Me aproximei mais e ela finalizou o meu movimento vindo até a mim, me beijando de volta. O beijo tinha cargas e logo estávamos nos abraçando durante uma queda na areia, ficando deitados um ao lado do outro, bem aninhados. Não tinha pressa, eu conhecia o corpo dela e ela conhecia o meu. Não tinha antecipação, sabíamos exatamente onde aquele beijo ia parar e fizemos tudo com fluidez. Muito diferente da tensão sexual do dia em que perdemos a virgindade juntos.
Levei minha mão para suas costas e a puxei contra meu corpo, ela passou uma perna por entre as minhas, com ainda mais área de contato. Levei a mão para seu peito e desfiz os dois botões que cobriam seu decote. Ela me jogou para a areia, me fazendo deitar completamente e montou em cima do meu quadril, me olhando. Alisei suas pernas e comecei a subir pela suas coxas, levantando o vestido lentamente. A perna dela arrepiou com meu toque. Quando toquei sua calcinha no quadril, ela puxou o vestido para cima, retirando completamente. Ela jogou o vestido na areia e ele caiu em câmera lenta, balançando com o vento gelado. Continuei subindo a mão pelo seu corpo e ela desfez o sutiã antes de chegar a seu peito, recebendo minhas mãos com o corpo. Apertei seu peito e depois me sentei, fazendo seu corpo ficar numa posição bem colada ao meu. Me estiquei e dei um selinho nela, e então abaixei o rosto e comecei a chupar seu mamilo. Ela colocou suas mãos nas minhas costas e apertou, para então começar a tirar minha camisa.
Ela jogou minha camisa para junto do vestido. Durante a chupada em seus peitos, levei a mão à bermuda e desfiz o cinto e o botão. O zíper cedeu quase que de imediato. Ela afastou o corpo um pouco, sem tirar seu peito do alcance de minha boca, e apertou meu pau junto da cueca. Ela logo puxou a cueca para baixo e continuou seu toque em minha carne. Ela tocou a cabeça com o dedão e espalhou meu líquido com um movimento circular. Eu estava bem melado, todo o momento foi bem mais lento que no conto, então já estávamos no estímulo a um tempo. Depois de espalhar bastante, ela abaixou meu pau e começou a esfregar em sua buceta, ainda escondida pela calcinha. Ela se afastou gentilmente e se levantou, tirando a calcinha e jogando perto das roupas. Fiz o mesmo e joguei minha bermuda, a cueca e o chinelo. Voltei a deitar e ela sentou em meu quadril, empurrando meu pau contra meu colo e arrastando seus lábios em meu comprimento. Durante esse movimento, ela se apoiava em minhas mãos, com nossos dedos entrelaçados.
— Eu quero te chupar. — Ela diz, controlando a respiração.
— Só se eu te chupar também. — Respondi e ela balançou a cabeça que sim.
Ela se virou e jogou o quadril para meu rosto, repousando sua buceta em minha boca. Enfiei a língua e então levei mais abaixo, para seu clitóris. Vez ou outra eu repetia esse movimento, dando atenção mais uma vez a seu clitóris. Ela levou sua boca ao meu pau e fez tudo que sabia, deixando bem babado e usando bastante língua em volta da cabeça, catando todo o líquido que ela tinha espalhado com o dedo. Eu a chupava com as mãos recusadas em sua bunda, a abrindo para facilitar o movimento. Durante a alternada do movimento para enfiar a língua em sua buceta acabei indo mais acima e lambi seu cu, deixando bem lambuzado. Ela não disse nada, e voltei a chupar seu clitóris. Com um dedo, levei a seu cu e pressionava suas pregas. Com um movimento rápido, Manu jogou seu quadril para trás e fez meu dedo penetrar seu cu. Ela nem reagiu. Continuei chupando sua buceta e enfiando o dedo em seu cu, e ela parecia estar me chupando com mais desejo. Enfiei um segundo dedo em seu cu e ela respirou fundo, mas nem pestanejou.
Continuamos nessa brincadeira por mais um tempo, até enfiar o terceiro dedo em seu cu. Ela soltou meu pau de sua boca e deu um gemido. Mas não era um gemido de dor. Me surpreendi na hora e parei. Ela virou o tronco e me olhou.
— Eu falei que ia praticar. — Ela disse com um sorrisinho.
— Você praticou com quantos caras?
— E por que te interessa?
— Porque você disse que eu iria tirar sua virgindade anal.
— Sei. E o que você fez depois disso?
— Já entendi, Manu. Perdi a chance.
— Não. A última vez que transei foi com você. Eu só pratiquei muito mesmo. — Joguei o corpo dela para frente e ela caiu rindo, de barriga para cima.
— Você é uma idiota, Manu.
— Idiota mesmo, devia ter dado o cu pra paus menores antes de ter você aí dentro. — Ela disse com mais uma risadinha.
— Nossa, Manu. Se você continuar com essas piadinhas eu vou ficar bravo.
— Ah tá. Aí você vai fazer o que? Enfiar o pau no meu cu? Seja bem-vindo. — Ela riu novamente.
Me encaixei em seu quadril e enfiei meu pau em sua buceta. Ela estava bem melada e quente. Da forma que eu amava. Continuei metendo, segurando suas pernas, até que tirei meu pau de dentro e levei a seu cu, lambuzando ela com a cabeça.
— Pode meter, estou pronta. — Ela disse ajudando a segurar as pernas e mordendo os lábios.
Comecei a enfiar meu pau no seu cu e teve pouca resistência, mas ainda era bem apertado. Ela deu um gemido de dor, mas logo se tornou uma risada histérica conforme meu pau entrava mais fundo. Quando entrou tudo, parei e deixei ela se acostumar. Ela abriu os olhos e esticou a cabeça.
— Ué? Já acabou? Se eu soubesse que ia ser bom assim teria dado antes. — Ela disse rindo. — Ah, é. Esqueci. Você quem não quis comer antes. — Ela disse se deitando novamente.
Comecei a me movimentar, finalmente comendo seu cu. Toda vez que ia até o fundo, nossos quadris se chocavam e fazia um estalo. Ela começou a gemer cada vez mais alto, e precisei tapar sua boca para não atrapalhar a vizinhança. Ela segurava as próprias pernas enquanto me recebia, me deixando livre para tapar sua boca com uma mão. Levei a mão desocupada para sua buceta e enfiei três dedos de vez. Ela gemeu mordendo minha palma e rebolava o quadril nos dedos e no meu pau. Ficamos ali por um tempo, até ela anunciar que ia gozar, mas já enquanto tremia e se contraia. Acelerei os dedos e ela gozou, deixando todo o creme esvaziar sua buceta e cobrir meu pau em seu cu. Tentei continuar metendo mas fazia muito barulho, resolvi parar. Ela sr levantou e foi para a água, me chamando para ir junto. Na água, tentamos transar mais uma vez, depois de ela limpar sua buceta com a água, mas a água do mar fez ela ficar desconfortável, dizendo que estava ficando assada. Resolvemos ficar abraçados nus, dentro da água, sem falar muito, só sentindo o calor do outro, com ela no meu colo, encaixando seu quadril no meu.
Depois de algumas horas, voltamos para o carro e comecei a fazer o caminho da casa dela.
— Onde você está indo? — Ela me perguntou.
— Te levar em casa? — Respondi.
— Achei que a gente ia dormir juntinho hoje.
— Eu achava que você não dormia fora de casa.
— Não durmo porque não tenho motivo. Mas eu tenho que me acostumar a dormir na casa do meu namorado, né?
— Verdade. — Falei sorrindo de volta.
Fiz o contorno e fiz o caminho para voltar para casa. Antes de subir, fumei um cigarro e Manu pediu um. Não me importei, já tinha visto ela fumar antes. Depois do cigarro, subimos e tomamos um banho para tirar a areia. Quando ela chegou no quarto a cama já estava pronta para deitar, eu estava deitado mexendo no celular. Ela deixou a toalha que cobria o corpo cair, mostrando seu corpo nu.
— Desculpa, não tinha roupa extra. — Ela falou rindo.
— Tá tudo bem. Deita aqui. — Falei tocando o lado dela da cama.
Ela se deitou e eu levantei para fechar a porta e desligar a luz. Ao levantar, sai de baixo da coberta e ela viu que eu estava pelado. Me voltei para a cama e ela se virou para mim. Estiquei o braço e ela se deitou no meu braço, vindo se aconchegar no meu corpo.
— Você não tem dúvidas, né? — Ela perguntou.
— Não mais. Não tem mais vínculos me segurando. Tudo parece ter se esfarelado.
— Os vínculos sempre vão estar lá, Luiz. Acho que se tudo fosse diferente, a gente não estaria aqui hoje, prontos para entrar nesse relacionamento.
— Tem razão. Mas não consigo parar de pensar na Karina. Não consigo imaginar o que ela tá passando.
— Liga pra ela.
— Agora?
— É. Mas coloca no viva voz pra eu escutar, se não vou ficar com ciúme. — Dei uma risadinha e peguei o celular.
Disquei o número e Karina atendeu quase que instantaneamente.
— Oi? — Ela perguntou confusa.
— Por que você está acordada a essa hora?
— Ah, desculpa. Não achei que te devesse satisfação.
— Não deve a mim, deve a seu filho.
— Foi pra isso que você me ligou? Pra jogar na cara? Quem te contou?
— Não importa, Karina. Como você está?
— To me sentindo um lixo. Não consigo dormir direito. Todo dia é uma crise diferente.
— Antes de continuar essa conversa, quem é o pai? — Um silêncio absurdo.
— O Ricardo.
— E você ia me contar?
— Provavelmente não, você deixou bem claro que não temos nada.
— Olha, Karina. Eu não tenho nada com você. Mas se você precisar de alguma coisa, pode contar comigo que vou fazer o máximo pra te ajudar.
— Tudo bem. Mas não tem nada a ser feito. Vou desligar. — Ela falou com uma voz trêmula de choro.
— Ta bem, boa noite.
— Tchau. — E desligou.
Manu me olhava séria, tinha me esquecido que ela estava lá por um momento.
— Eu acho que a gente vai casar, sabia? — Ela disse sorrindo.
Dormimos abraçados, sem sexo. Teríamos todo o tempo do mundo, ou foi isso que pensávamos.


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