Segredos da Academia
Cláudia estava dirigindo para casa. Seu chefe havia lhe dado a tarde de sexta-feira de folga. O projeto de arquitetura em que ela trabalhou por meses havia terminado e sido entregue.
Ela estacionou o carro e estava pensando em um banho de banheira bem relaxante e depois ir ao shopping.
Ao entrar no apartamento, que ela dividia com Débora, sua amiga inseparável de infância, ela ouviu barulhos e pensou em um roubo. Com mais atenção, viu que os gemidos vinham do quarto da Débora.
A porta estava entreaberta e ela viu sua amiga chupando o pau de uma cara moreno bem musculoso, enquanto outro a comia por trás.
Cláudia ficou estarrecida, um dos rapazes a viu e colocou o dedo na boca, pedindo silêncio.
Ela se afastou e foi para seu quarto, procurando não fazer barulho. Estava chocada, ela e Débora tinham uma amizade muito próxima, dividiam todos segredos, histórias dos namorados, os fetishes e desejos íntimos. Haviam prometido desde novas que jamais haveriam segredos entre elas.
Aquela imagem de Débora no threesome não sais de sua cabeça, os dois caras, os gemidos, a amiga nua…
Cláudia sentiu sua calcinha se encharcar. Os gritos e sussurros no quarto ao lado aumentavam, e se amplificavam na sua mente, ficaram ensurdecedores.
Cláudia não resistiu e começou a se masturbar, fechando os olhos e se imaginando no lugar da Débora, chupando aquele pau grande, um cara a apertando por trás e enchendo sua xoxota. Não demorou e Cláudia gozou,
Gozar não foi suficiente, apenas acentuou seus meses sem sexo, sem ser tocada, sem beijos, focando no trabalho. E a amiga ao seu lado com dois caras ao mesmo tempo! Ela sentiu raiva, inveja, ciúmes, traída.
Cláudia achou melhor sair, antes que aquela suruba acabasse, não aguentava mais.
Foi ao shopping, mas tudo que conseguia pensar era na amiga com os dois caras fortes. Cada homem que ela via lhe davam tesão, imaginava eles nus, a comendo, muitos ao mesmo tempo.
Resolveu ir ao cinema, queria chegar tarde no apartamento.
Quando voltou Débora estava fora. Foi dormir, mas antes assistiu alguns vídeos pornô, tentando esquecer o que havia visto, mas isso só agravou sua angústia.
No sábado de manhã ela e Débora iam na academia. Débora saiu do quarto, ela era do tipo mignon, pouco seios, um corpo esculpido por anos de academia e danças.
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“Você tá bem? Uma cara amarrada, aconteceu alguma coisa?”, perguntou Débora.
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“Nada, só um pouco de dor de cabeça. Vamos logo, estou pronta”, disse Cláudia rispidamente.
Nada havia mudado na academia, mas para Cláudia tudo estava diferente. Ela viu os dois caras que estavam com a amiga na tarde anterior. O que havia pedido silêncio a comprimentou com um sorriso sacana. Ela tremeu nas bases e sua xoxota encharcou.
Todos os caras que ela sempre detestou por cobiçarem seu corpo agora pareciam atraentes, o tesão era imenso.
“Se aquele tarado gordo de bigode chegasse agora, ela o levaria para a sauna e o devoraria, sugando aquele pau mole de velho até o cara gozar nos seus peitos”, pensou ela.
Melhor ir para a lanchonete. Tudo lhe lembrava sexo, até os nomes do sucos (“Libido enhancer”, “Prazer eterno”). Ela estava em um fogo inexplicável, prestes a fazer uma loucura.
Viu Débora se despedindo de três caras, pareciam todos muito íntimos.
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“Ué! Já acabou seu treino?”, falou Débora.
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“Sim, vamos para casa?”
Em silêncio foram até o estacionamento e entraram no carro.
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“Olha, tem uma coisa que quero te dizer. Nós prometemos não ter nenhum segredo entre nós, você lembra da nossa promessa?” disse Cláudia, mal controlando sua raiva.
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“Lógico, você é minha melhor amiga”
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“Pois é, né? Ontem eu cheguei em casa à tarde e vi você lá como uma …. puta! … entre dois caras. No nosso apartamento! Se quer ser piranha, por que não foi para um motel?”. Cláudia estava furiosa.
Débora empalideceu.
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“Desculpa. Me perdoa. Não sei o que dizer… aconteceu…”
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“Como assim, aconteceu? Foi a primeira vez? Um acidente?..”
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“Não, houveram outras vezes”, respondeu Débora, abaixando os olhos.
O tesão de Cláudia aumentou, vendo a boca de Débora, lhe deu vontade de beija-la, sentir talvez o gosto daquele pau que ela tinha chupado no véspera, ver melhor seus seios, sentir seu cheiro…
Débora percebeu o estado da amiga e, encostando no braço dela, disse:
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“Vou me abrir com você. Desde que começamos nessa academia eu tenho transado muito…”
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“Quantos caras, eu tenho o direito de saber!!!”
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“Não contei… talvez uns quinze, nunca contei”, disse Débora ficando vermelha de vergonha.
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“Quinze? Você levou quinze caras para nosso apartamento?”
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“Não, sempre vamos para a chácara do Doutor Gustavo passar o final de semana”
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“Doutor Gustavo. Aquele velho asqueroso do Mercedes conversível?”, perguntou Cláudia.
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“Ele próprio! São festinhas ótimas, turma super descontraída, nos divertimos demais…”
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“Você virou puta mesmo, nem gosto de dizer essa palavra. Mentiu dizendo que ia para a chácara da sua avó, mas ia pra sacanagem, né? E vai a academia toda nessas surubas?
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“Hmmm… nas festinhas vai todo mundo que conta mais amigos do Gu… “
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“Gu?… Você tá íntima mesmo”, disse Cláudia com cara de nojo.
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“Sabia que eles sempre perguntam por que você não vai também, te acham gostosa e sempre falam da sua bunda. Respondo que um desses dias…”, disse Débora, sacando o tesão enrustido de Cláudia.
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“Nunca! Não sou tipo vadia. Vamos embora agora”
Passaram-se alguns dias e elas pouco conversaram.
Mas Cláudia não era mais a mesma, nunca mais seria a mesma… algo havia mudado muito dentro dela, enfim, precisou apenas de uma conversa para que ela mudasse para sempre…
Na sexta-feira seguinte Cláudia pediu ao chefe para ir para casa mais cedo, alegando uma dor de cabeça.
Abriu a porta do apartamento e viu Débora, Felipe e Guga na sala. Eles a esperavam, sorrindo.
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“Gente, não preciso nem apresentar a Cláudia, que vocês já conhecem. Hoje ela vai se unir à nós, mas iremos para um hotel de luxo passar a noite e celebrar em estilo. Só lembrando, vamos com calma, temos que amaciar e iniciar ela aos poucos.”
Cláudia abaixou a cabeça e riu, trocaram beijinhos e saíram.
Agora ela sabia dos segredos da academia.
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